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09.10.2016

A Igreja Em Ação

  • Pr. Leandro B. Peixoto
  • Série: Atos dos Apóstolos
  • Livro: Atos

A IGREJA EM AÇÃO

Atos 3.1-10

1 Certo dia Pedro e João estavam subindo ao templo na hora da oração, às três horas da tarde. 2 Estava sendo levado para a porta do templo chamada Formosa um aleijado de nascença, que ali era colocado todos os dias para pedir esmolas aos que entravam no templo. 3 Vendo que Pedro e João iam entrar no pátio do templo, pediu-lhes esmola. 4 Pedro e João olharam bem para ele e, então, Pedro disse: “Olhe para nós!” 5 O homem olhou para eles com atenção, esperando receber deles alguma coisa. 6 Disse Pedro: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande”. 7 Segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e imediatamente os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes. 8 E de um salto pôs-se em pé e começou a andar. Depois entrou com eles no pátio do templo, andando, saltando e louvando a Deus. 9 Quando todo o povo o viu andando e louvando a Deus, 10 reconheceu que era ele o mesmo homem que costumava mendigar sentado à porta do templo chamada Formosa. Todos ficaram perplexos e muito admirados com o que lhe tinha acontecido.

A arte de Lucas
Além de médico, Lucas era pintor. Claro que estou falando metaforicamente. Tanto no Evangelho como em Atos, esse companheiro de Paulo nos legou quadros maravilhosos da vida e do ministério de Jesus, seguido dos apóstolos.
No capítulo dois do livro de Atos, Lucas pintou uma imagem cativante da primeira igreja cristã em Jerusalém: a igreja modelo. Cheios do Espírito Santo, seus membros priorizavam ensino, comunhão, adoração e evangelização. Dessa forma foi que eles reverberaram o poder de Deus, reproduziram o seu amor, receberam cura e repartiram o evangelho. Tudo era doce e belo.
A tela seguinte do “médico amado” e amigo de Paulo, Atos capítulo três, expande aquela realidade com traços e cores de maior realismo. Lucas nos agracia com um quadro da igreja da tela anterior, da igreja modelo em ação. Aqui nós temos um retrato de como Deus operava milagres, fazia a igreja cair na graça do povo e diariamente acrescentava os que iam sendo salvos (At 2.42-47). A arte de Lucas é fascinante.
O que nós enxergamos nesta tela da igreja em ação?
1. A rotina dos crentes

At 3.1 | Certo dia Pedro e João estavam subindo ao templo na hora da oração, às três horas da tarde.

Pedro e João estão subindo ao templo para orar. O relógio marcava três horas da tarde. Era o segundo período de oração. O primeiro havia sido às nove da manhã (At 2.15) e o terceiro seria no final do dia judaico.
Observamos aqui que a rotina dos crentes, da igreja representada nas pessoas de Pedro e João: seguia o relógio de Deus, era definida pelas disciplinas espirituais – Palavra e oração.
Sem a rotina disciplinada em torno de encontros regulares com Deus a igreja perde a força, o crente definha, desnutre-se e se desidrata. A vida se esvai, flores e folhas murcham e caem, desaparecem-se os frutos.
Não deixe de notar que Pedro e João frutificaram no caminho para a hora da oração. Essa rotina de espiritualidade é indispensável para crentes e igrejas: hora de orar, hora de ler e estudar a Palavra, hora de adorar e nutrir comunhão, hora de evangelizar e discipular. Sem disciplinas espirituais não há vida e muito menos ação na igreja de Cristo.
Agito é diferente de ação.
Muitas pessoas e igrejas vivem de agitos, mas não de ações. Veja, por exemplo, o caso de Marta e Maria (Lc 10.38-42). Marta se agitava de um lado para o outro, pensando que estava agindo para servir, quando na verdade estava agitando-se para se esconder. Maria agia, quedando-se aos pés de Jesus.  Após o que, ela se levantaria para servir. Agitação e ação não são a mesma coisa.
A rotina da igreja precisa ser definida em torno das disciplinas espirituais, individual e coletivamente: Palavra, oração, comunhão/cuidado, adoração e evangelização. Nesta mesma ordem de prioridades.
2. A ruína do mundo
Além da rotina dos crentes, Lucas pinta para nós a ruína do mundo, representada na pessoa de um aleijado de nascença. Veja:

1 Certo dia Pedro e João estavam subindo ao templo na hora da oração, às três horas da tarde. 2 Estava sendo levado para a porta do templo chamada Formosa um aleijado de nascença, que ali era colocado todos os dias para pedir esmolas aos que entravam no templo. 3 Vendo que Pedro e João iam entrar no pátio do templo, pediu-lhes esmola.

O que se observa nesta cena sobre o mundo arruinado?

  • A congenialidade do pecado. Diante de Pedro e de João estava “um aleijado de nascença”. Assim nasce a humanidade: em pecado. A enfermidade representa aqui a condição de pecador do ser humano. Esse diagnóstico é fundamental para o tratamento. Afinal, a necessidade do pecador é de perdão e não de prosperidade; é de santificação e não de entretenimento.
  • As consequências do pecado. O homem não andava; ele era levado pelos outros; vivia das migalhas das pessoas; ficava na porta, pois era impedido de entrar no templo; arrastava-se naquele estado havia mais de 40 anos (At 4.22). Em outras palavras, ele não conseguia se ajudar e não conseguia ajuda definitiva com ninguém, nem mesmo com a religião que, com a obrigação que tinha de não permitir a pobreza (Dt 15.1-11), não curava nem cuidava. O estado deplorável deste homem revela bem o que o pecado faz com o ser humano: separa-nos de Deus, rouba de nós a dignidade, a vida plena, torna-nos impotentes, mendicantes e sem esperança no mundo.
  • A crueldade do pecado. O pecado nos manipula (o homem achava que precisava só de dinheiro) e nos torna manipuladores (o homem estava na porta Formosa – 22 metros de altura, revestida de bronze polido de Corinto – parecia ouro, fazendo pressão psicológica).

Eis o estado de ruína do mundo: homens e mulheres atolados no pecado, sofrendo os piores tipos de consequências; manipulados e manipulando; carregando uns aos outros e dando esmolas aos miseráveis, na tentativa de aplacar a consciência. No fundo, ninguém ajuda ninguém.
3. O recurso da igreja
O último toque de Lucas revela o recurso da igreja diante da ruína do mundo.

At 3.6 | Disse Pedro: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande”.

Existe um ditado popular que diz mais ou menos assim: “Cada um só pode dar aquilo que tem a oferecer”. Esta verdade está estampada na cena que temos. A igreja não tinha prata nem ouro, mas tinha Jesus Cristo.
Conta-se a história do encontro entre um papa da ICR e Tomás de Aquino na cidade de Jerusalém, quando o pontífice teria dito ao teólogo:

Veja você, Tomás, a igreja não pode mais dizer “Não tenho prata nem ouro”.

Aquino teria respondido:

É verdade, santo padre! Mas a igreja também não pode mais dizer: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande.”!

O recurso da igreja é Jesus Cristo. Ela não pode se envergonhar em dizer que tudo o que ela tem para oferecer é o evangelho de Jesus Cristo, nada mais e nada menos. Cristo é tudo o que temos. Graças a Deus por isso, pois é de Cristo que nós e o mundo precisamos, nada mais e nada menos. Nele convergem todas as coisas, tanto as do céu como as da terra (Ef 1.10).
De que forma a igreja reparte o seu recurso?
Mantendo o olhar compassivo

3 Vendo que Pedro e João iam entrar no pátio do templo, pediu-lhes esmola. 4 Pedro e João olharam bem para ele […]

Pregando com graça e com verdade

4 […] e, então, Pedro disse: “Olhe para nós!” 5 O homem olhou para eles com atenção, esperando receber deles alguma coisa. 6 Disse Pedro: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande”.

Discipulando através de relacionamentos

7 Segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e imediatamente os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes. 8 E de um salto pôs-se em pé e começou a andar. Depois entrou com eles no pátio do templo, andando, saltando e louvando a Deus.

O que o recurso da igreja leva para as pessoas?
Salvação, cura, alegria, louvor e encantamento. Veja os versos 9 e 10.

9 Quando todo o povo o viu andando e louvando a Deus, 10 reconheceu que era ele o mesmo homem que costumava mendigar sentado à porta do templo chamada Formosa. Todos ficaram perplexos e muito admirados com o que lhe tinha acontecido.

Ah! se nos déssemos conta do que realmente temos a oferecer para as pessoas! Se mantivéssemos compaixão no olhar, pregássemos com graça e com verdade, e discipulássemos através de relacionamentos… o mundo seria, “imediatamente”, transformado pelo poder do nome de Jesus Cristo.
A igreja em ação
Lucas pinta a igreja em ação com as cores da rotina dos crentes, da ruína do mundo e do recurso da igreja. Diante deste quadro, permitam-me concluir com três aplicações.

  1. Empenhe-se em praticar as disciplinas espirituais: Palavra, oração, comunhão, adoração, evangelização, etc. A rotina da vida do crente deve girar em torno desses pilares de sustentação.
  2. Enxergue o mundo da forma como ele é realmente: miserável em seus pecados, carente de graça e salvação, necessitados de Jesus Cristo.

Envolva-se de forma intencionalmente discipuladora na vida de outras pessoas: ore por alguns, ore com eles, compartilhe mensagens e caminhe regularmente ao lado deles, com hora marcada, discipulando.

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