A vida de todo cristão deve ser centrada no Evangelho. Contudo, muitas vezes, nós nos distraímos com o cotidiano, por tentarmos viver à parte desse Evangelho. Assim, vemos nosso coração se esfriar e se tornar insensível à glória de Deus. No salmo 103, vemos o salmista pregando para a própria alma, relembrando as riquezas do Evangelho e conclamando-a a se alegrar em Deus.
João não escreveu este evangelho com propósitos acadêmicos nem puramente artísticos ou literários, mas com intenção evangelística e pastoral. Ele quer que o leitor, diante de sua história encantadora, face ao Deus que se fez carne em Jesus e que está aqui revelado, inflamado pelo Espírito Santo, creia e cresça na fé — um tipo de fé que tem Jesus Cristo, o filho de Deus, como conteúdo e vida eterna e abundante como resultado.
É provável que os Salmos sejam o livro mais amado da Bíblia. Por gerações, eles têm sido um dos grandes tesouros do povo de Deus. São importantes para nós, pois com eles aprendemos a cantar, adorar, agir, viver, orar e também ouvir a Deus, seja na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza. Faremos, pois, sempre muito bem se lermos, compreendermos, meditarmos, cantarmos e orarmos os Salmos tendo Jesus e a história da redenção em vistas.
Jó talvez seja o livro mais antigo da Bíblia. Conta a história de um homem que perdeu tudo – riqueza, família, saúde – e que debate com a pergunta: “Por quê?”. A saga começa com um debate celestial entre Deus e Satanás, passa por três ciclos de debates na terra entre Jó e seus amigos (da onça!) e conclui com um dramático “diagnóstico divino” do sofrimento de Jó. No final, Jó reconhece a sabedoria e se submete à soberania de Deus em sua vida, e recebe de volta o dobro do que perdeu. Nós precisamos de Jó, do exemplo de Jó, um “exemplo de paciência [firmeza, constância] diante do sofrimento.” Minha oração é que esta série de mensagens auxilie você a tomar com fé o caminho do sofrimento como a estrada que te levará a ver a glória de Deus na face de Cristo.