23.04.2023
[Atos 19.1-7] 1Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo viajou pelas regiões do interior até chegar a Éfeso, no litoral, onde encontrou alguns discípulos. 2Ele lhes perguntou: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?”. “Não”, responderam eles. “Nem sequer ouvimos que existe o Espírito Santo.” 3“Então que batismo vocês receberam?”, perguntou ele. “O batismo de João”, responderam. 4Paulo disse: “João batizava com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois, isto é, em Jesus”. 5Assim que ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6Paulo lhes impôs as mãos e o Espírito Santo veio sobre eles, e falaram em línguas e profetizaram. 7Eram ao todo uns doze homens.
A ECLESIOLOGIA é o ramo da teologia sistemática que estuda a doutrina da Igreja: origem, características, marcas, função, organização, forma de governo, disciplina, confessionalidade, relacionamento com outras igrejas, contextualização cultural, relacionamento com o mundo, papel social etc. Analogicamente, assim como a genética se dedica, dentre tantas outras coisas, ao estudo do DNA de células em busca de vínculo genético ou parental, a eclesiologia se dedica, também dentre outros, ao estudo do DNA de igrejas em busca de vínculo parental entre determinada igreja local e a igreja do Novo Testamento. Se não houver a mesma genética, ainda que pareça igreja, não poderá se estabelecer vínculo genético ou, no nosso caso, vínculo bíblico. Logo, não será igreja, biblicamente.
Quando o DNA da igreja é isolado e então é procedido o mapeamento genético, chega-se à seguinte definição (conforme está bem sintetizado em nossa Declaração Doutrinária ou Confissão de Fé de New Hampshire): Artigo 13, De Uma Igreja Evangélica —
Cremos que uma Igreja visível de Cristo [uma igreja local de Cristo] é uma congregação de crentes batizados, associados pelo pacto na fé e comunhão do evangelho; observando as ordenanças de Cristo; governados por suas Leis, e exercitando os dons, direitos, e privilégios investidos neles pela sua Palavra; […]
Nesta “síntese genética” o que se vê na essência, no gene da igreja local em tela – para que ela possa realmente dizer que é uma igreja bíblica, para que ela possa traçar sua ancestralidade até à igreja primitiva – são os seguintes:
PORTANTO, O QUE É UMA IGREJA? O que deve estar na genética da igreja para que haja vínculo parental ou bíblico? Mark Dever resume assim: uma igreja “é um corpo de cristãos que estão em comunhão regular e responsável, onde a Palavra é pregada corretamente, e o batismo e a ceia do Senhor são administrados corretamente.”
Por que esses “componentes genéticos” importam – isto é, por que importa a congregação reunida em um local, por que importa a pregação do evangelho e por que importam as ordenanças bíblicas: batismo e ceia?
PRIMEIRO, uma igreja é a reunião, o ajuntamento do povo salvo por Jesus “na igreja” ou “como igreja” (1Co 11.18); a igreja é a reunião dos crentes em assembleia solene e alegre diante de Deus; a congregação dos filhos (Hb 12.23); essa reunião local – ekklesia – espelha a realidade celestial:
Apocalipse 7.9-10 9Depois disso, vi uma imensa multidão, grande demais para ser contada, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro. Usavam vestes brancas e seguravam ramos de palmeiras. 10E gritavam com grande estrondo: “A salvação vem de nosso Deus, que está sentado no trono, e do Cordeiro!”.
Ora, para que possa espelhar na terra essa realidade celestial e eterna, uma igreja terá que necessariamente se ajuntar em um local. Sim, a igreja não é o local, mas ela precisa de um local para se reunir em assembleia, fisicamente. Ora, gente, até Jesus, na última ceia com os discípulos, valeu-se de um local, um espaço físico: o cenáculo mobiliado, pronto e preparado para a reunião e a celebração da ceia (Mc 14.12-16).
SEGUNDO, uma igreja é a reunião de um povo em um lugar onde a palavra de Deus é pregada corretamente. Afinal, somos salvos pela pregação da palavra de Deus. Deus cria o seu povo por meio da sua palavra santa: Romanos 10.17 “Portanto, a fé vem por ouvir, isto é, por ouvir as boas-novas [a palavra] a respeito de Cristo. A palavra pregada, corretamente pregada é essencial para uma igreja local: 1Coríntios 15.2 “São essas boas-novas [pregadas] que os salvam, se continuarem a crer na mensagem como lhes anunciei; do contrário, sua fé é inútil.”
TERCEIRO, uma igreja é um lugar onde as ordenanças – batismo e ceia – são corretamente praticadas. Afinal, as ordenanças distinguem uma igreja. As ordenanças não salvam. Elas são sinais do evangelho e aquilo que usamos para confirmar uns aos outros como pertencentes ao evangelho. Elas são a forma como a comunhão da igreja exerce a sua responsabilidade uns com os outros. O batismo assinala quem entrou. A ceia assinala quais são os que fazem parte.
PORTANTO, PARA SE DIZER QUE UMA IGREJA TEM VÍNCULO parental com a igreja que Jesus Cristo edificou (Mt 16.18), no DNA da igreja haverá “um corpo de cristãos que estão em comunhão regular e responsável, onde a Palavra é pregada corretamente, e o batismo e a ceia do Senhor são administrados corretamente.” Isto é: o povo, os crentes, os membros da igreja se reunem (eles congregam com regularidade) sob a pregação da palavra do evangelho de Deus e para a administração das ordenanças nessa reunião; é isso o que a torna uma igreja em contraste com qualquer outra reunião de cristãos. A Palavra nos cria como povo de Cristo, e as ordenanças nos distinguem.
Se você acha que não, pense de novo. Olhe para a Grande Comissão de Jesus – ou você negaria também a Grande Comissão de Jesus? –; olhe para a Grande Comissão de Jesus e observe se já não se vê ali o DNA de uma igreja local. Afinal, de que modo seria possível cumprir – de uma ponta à outra, de fio a pavio, do começo ao fim – a Grande Comissão de Jesus sem a organização de igrejas locais? Leia comigo o texto e identifique o DNA de uma igreja local já bem aqui na grande comissão:
Mateus 28.19-20 19Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 20Ensinem esses novos discípulos a obedecerem a todas as ordens que eu lhes dei. E lembrem-se disto: estou sempre com vocês, até o fim dos tempos”.
Quais são os quatro comandos de Jesus nesta passagem? [1.] vão (v. 19); [2.] façam discípulos (v. 19); [3.] batizem (v. 19); e [4.] ensinem (v. 20). Ora, quem faz tudo isso? Quem envia os cristãos que farão discípulos? A igreja local. E quem os nomeia como discípulos de Cristo ao batizá-los e, então, os ajuda a crescer ao ensiná-los? De novo, a igreja local. A igreja local é o meio normal que Deus nos deu para o cumprimento da Grande Comissão. Essa é a mensagem do livro de Atos dos Apóstolos.
Os apóstolos, cumprindo a Grande Comissão, organizaram igrejas locais. As igrejas organizadas pelos apóstolos mantiveram a Grande Comissão; e os frutos delas todas foram mais igrejas organizadas e assim sucessivamente. Mas mais do que isto: no DNA de uma igreja local está exatamente os elementos estabelecidos pelo próprio Cristo na Grande Comissão (a Grande Comissão é o modo como Cristo edifica igrejas):
No DNA de uma igreja bíblica, portanto, está as marcas da Grande Comissão: reunião regular (fisicamente, presencialmente) para se pregar (ouvir) o evangelho e se ensinar (aprender) o evangelho e, de igual modo, praticar as ordenanças do SENHOR: batismo e ceia. Essa é uma igreja bíblica, com o DNA da Grande Comissão de Jesus.
QUANDO PAULO CHEGOU A ÉFESO, ele estava cumprindo a Grande Comissão de Jesus; como resultado, ele – com o auxílio de Áquila e Priscila – plantou e cultivou uma igreja com DNA bíblico, com o DNA da Grande Comissão de Jesus.
Quando se fala de Grande Comissão, o que quase unicamente se destaca é evangelização e missões. Enfatiza-se o que nós, como cristãos, fazemos individualmente. Realmente!, a Grande Comissão não poderá ser cumprida sem que os indivíduos vão, compartilhem o evangelho e o ensinem a outros, tanto aos de perto como aos de longe. Agora, pense um pouco: isso realmente é tudo o que há em relação à Grande Comissão: cristãos individuais segurando, em uma mão, a passagem aérea para embarcar para longe ou para o estrangeiro e, noutra mão, folhetos sobre o evangelho para compartilhar? Será que as palavras de Jesus na Grande Comissão não implicam algo mais do que “ir”?
Isso nos traz, nesta jornada através do livro de ATOS DOS APÓSTOLOS, mais uma vez à prática de Paulo em suas viagens missionárias: o cumprimento da Grande Comissão através do plantio e do cultivo de igrejas locais. Mark Dever escreveu assim:
As igrejas cumprem a Grande Comissão por meio do plantio de mais igrejas. Assim, a Grande Comissão envolve você, o cristão individual. Mas a Grande Comissão também envolve você através de sua igreja local. Essa é a maneira normal que Deus intenciona para que possamos ir, fazer discípulos, batizar e ensinar.
Pois bem, de que modo Paulo plantou e cultivou a igreja em Éfeso? O que a SIB em Goiânia, e você individualmente, pode aprender da prática de Paulo? Será que ao olharmos para a igreja que Paulo plantou em Éfeso nós encontraremos o DNA da Grande Comissão de Jesus? O que é necessário para se manter membros e igreja local saudáveis? O que se aprende de Paulo em Éfeso? Veja: plantio e cultivo de igreja envolvem três coisas, pelo menos: [1.] a pregação do evangelho; [2.] a presença do Espírito; [3.] a preparação para o serviço.
Para que haja a pregação do evangelho é necessário que haja, antes de tudo, contato com pessoas; e foi isto o que Paulo fez: contactou gente, sobretudo pessoas abertas para algum diálogo com o evangelho: Atos 19.1 “Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo viajou pelas regiões do interior até chegar a Éfeso, no litoral, onde encontrou alguns discípulos.” Aliás, o primeiro contato de Paulo com os efésios não foi este, foi anterior a este, foi logo que ele saiu de Corinto e chegou à Éfeso:
Atos 18.18-21 18[…] Em seguida, partiu de navio para a Síria, levando consigo Priscila e Áquila. 19Chegaram ao porto de Éfeso, onde Paulo os deixou. Enquanto estava ali, foi à sinagoga para debater com os judeus. 20Eles pediram que ficasse mais tempo, mas ele recusou. 21Ao despedir-se, Paulo disse: “Voltarei depois, se Deus quiser”. Então zarpou de Éfeso.
De volta a Éfeso, Paulo encontra esses “discípulos” (At 19.1), “eram ao todo uns doze homens” (At 19.7). Como Paulo não se impressionava apenas com profissões de fé, ele passa a investigar a genuinidade da conversão desses homens:
Atos 19.2-3 2Ele lhes perguntou: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?”. “Não”, responderam eles. “Nem sequer ouvimos que existe o Espírito Santo.” 3“Então que batismo vocês receberam?”, perguntou ele. “O batismo de João”, responderam.
Percebeu?
Paulo não se impressionava apenas com profissões de fé; para Paulo, fruto, o fruto do Espírito é o grande sinal de verdadeira conversão. É tanto que ele escreveu assim para toda a igreja de Corinto: 2Coríntios 13.5 (NAA) “Examinem-se para ver se realmente estão na fé; provem a si mesmos. Ou não reconhecem que Jesus Cristo está em vocês? A não ser que já tenham sido reprovados.”
De que modo Paulo checava conversões?
PRIMEIRO, Paulo buscava pela evidência do fruto do Espírito: Atos 19.2-3 “Ele lhes perguntou: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?”. Para Paulo, fé, a fé professada deverá estar diretamente conectada com o Espírito. — Por quê? — Porque [1.] a fé salvadora é dom do Espírito (Ef 2.8-9), é pelo Espírito que nós recebemos a graça de crer em Jesus para a salvação (Fl 1.29). Mas tem mais: [2.] a fé salvadora, além de ser um dom de Deus, produz evidências espirituais, produz o fruto do espírito, faz o crente crucificar as paixões e os desejos de sua natureza humana, faz o crente seguir a direção do Espírito em todas as áreas de sua vida, impede o crente de ser orgulhoso, provocativo, invejoso… carnal ou escravo da natureza humana (Gl 2.19-26).
Pode ser que Paulo não tivesse notada fé salvadora ou fruto do Espírito nesses “discípulos” de Éfeso, por mais que eles professassem fé; pode ser apenas que Paulo quisesse garantir que fosse fé genuína e salvadora; em todo caso, Paulo nos demonstra que conversão é obra do Espírito: Espírito que da fé ao crente e que produz frutos espirituais na vida deles. Mas tem mais.
SEGUNDO, checando ou examinando conversões, Paulo também investigava quando ou em nome de quem havia sido praticado o batismo:
Atos 19.2-3 2Ele lhes perguntou: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?”. “Não”, responderam eles. “Nem sequer ouvimos que existe o Espírito Santo.” 3“Então que batismo vocês receberam?”, perguntou ele. “O batismo de João”, responderam.
O que Paulo estava fazendo quando levantou essas perguntas?
O apóstolo estava conectando a fé e o batismo à obra e à pessoa do Espírito Santo. Isto é, quem crê, crê porque recebeu o Espírito (e portanto deverá viver em novidade de vida); e quem foi batizado, foi batizado porque creu em Cristo pela obra do Espírito (e portanto professa sua fé e a nova vida no Espírito pelo batismo). John Stott emenda: “Ambas as suas perguntas [de Paulo] — [1.] “Vocês receberam o Espírito? e [2.] “Que batismo vocês receberam?” — implicam que ter crido e sido batizado e não ter recebido o Espírito constitui uma anomalia extraordinária.” É por isso que nós batistas batizamos apenas crentes com evidência de conversão, não batizamos infantes ou crianças.
POIS BEM: tendo detectado a ausência do Espírito, Paulo pregou o evangelho:
Atos 19.4-5 4Paulo disse: “João batizava com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois, isto é, em Jesus”. 5Assim que ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus.
A mensagem de Paulo era, na essência, a vida e a obra de Jesus Cristo. A mensagem de Paulo era o evangelho. Paulo pregava o evangelho [i.e., 1Coríntios 15.3-4: Cristo morreu pelos pecados, foi sepultado e ressuscitou segundo as Escrituras]. E mais: Paulo pegava o evangelho conectando a promessa messiânica de João Batista com a pessoa histórica de Jesus Cristo. Foi por isso que Paulo os batizou “em nome do Senhor Jesus” (v. 5). IMPORTANTE: o evangelho que Paulo pregava fazia eco com o evangelho de Pedro: Atos 4.12 “Não há salvação em nenhum outro! Não há nenhum outro nome debaixo do céu, em toda a humanidade, por meio do qual devamos ser salvos”.
Está aqui, portanto, o DNA da Grande Comissão na igreja que Paulo plantou em Éfeso: Paulo pegou o evangelho; Paulo praticou a ordenança do batismo; Paulo passou a ensinar esses novos discípulos no evangelho e pelo evangelho.
Na próxima mensagem, Deus permitindo, falaremos da presença do Espírito (abordaremos a manifestação do Espírito: línguas e profecias) e falaremos da preparação para o serviço. Agora, por ora, apenas algumas aplicações importantes, antes de concluirmos:
IGREJA LOCAL. A vida do cristão é para ser vivida na igreja local. É isso o que está implícito na Grande Comissão de Jesus: ouvir a pregação do evangelho, crer em Cristo, ser batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ser ensinado/discipulado, celebrar a ceia memorial de Jesus, prestar contas ou garantir que se está guardando todas as coisas que Jesus nos ordenou… Ora, essas coisas somente serão possíveis se praticadas no contexto de uma igreja local. É tão verdade que, quando Paulo chegou a Éfeso e plantou uma igreja foi isto que ele fez: igreja, presbíteros e membresia. PRESTE ATENÇÃO ao que Paulo disse, face a face, aos presbíteros de Éfeso, quando estava se despedindo deles em Mileto:
Atos 20.25-31 25“Agora sei que nenhum de vocês, a quem anunciei o reino, me verá outra vez. 26Por isso, declaro hoje que, se alguém se perder, não será por minha culpa, 27pois não deixei de anunciar tudo que Deus quer que vocês saibam. 28“Portanto, cuidem de si mesmos e do rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, a fim de pastorearem sua igreja, comprada com seu próprio sangue. 29Sei que depois de minha partida surgirão em seu meio falsos mestres, lobos ferozes que não pouparão o rebanho. 30Até mesmo entre vocês se levantarão homens que distorcerão a verdade a fim de conquistar seguidores. 31Portanto, vigiem! Lembrem-se dos três anos que estive com vocês, de como dia e noite nunca deixei de aconselhar com lágrimas cada um de vocês.
CRENTES PRECISAM DE IGREJA, precisam de igreja local; esse foi o comando de Jesus na Grande Comisso e foi também a prática dos apóstolos ao cumprirem a Grande Comissão. Você precisa da igreja local para: [1.] ser pastorado(a) pelos presbíteros/pastores/bispos (v. 28); [2.] ser protegido dos falsos mestres e da distorção da verdade (vs. 29-30); [3.] não se perder, pois está sendo alimentado em “todo o desígnio [toda a palavra] de Deus” (v. 27); e [4.] ser aconselhado (v. 31). Você precisa da igreja local.
EVIDÊNCIA DE CONVERSÃO. Você aprendeu hoje o quanto Paulo fazia questão de certificar que quem professa fé deve apresentar evidências espirituais; quem professa fé deve ter o Espírito, pois [1.] é o Espírito que dá a fé salvadora e [2.] é o Espírito que produz o fruto do Espírito. Para Paulo, fé e batismo estão vinculados à obra do Espírito. Aquele ou aquela que crê em Jesus para a salvação e demonstra evidência de conversão (obras do Espírito), essa pessoa será batizada em profissão pública de fé. E se integrará a igreja; foi isto que Paulo escreveu, mais tarde, aos efésios: Cristo nos reconciliou com Deus em um só corpo por meio de sua morte na cruz (Ef 2.16).
A SIB EM GOIÂNIA. O chamado da SIB é para manter vínculo parental com a Grande Comissão de Jesus e a igreja dos apóstolos no Novo Testamento. Isto é: ser “um corpo de cristãos que estão em comunhão regular e responsável, onde a Palavra é pregada corretamente, e o batismo e a ceia do Senhor são administrados corretamente.” Não poderemos aderir aos modismos: igreja virtual ou digital, por exemplo. Temos que manter em mente que a reunião de cultos da igreja não é tudo o que significa viver como igreja ou ser igreja, mas não é menos do que isto: nossas reuniões regulares. Portanto, não deixe de congregar como é costume de alguns. Assim:
S.D.G. L.B.Peixoto
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Pr. Leandro B. Peixoto