10.07.2022
[Atos 17.1-9] 1Então Paulo e Silas passaram pelas cidades de Anfípolis e Apolônia e chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga judaica. 2Como era seu costume, Paulo foi à sinagoga e, durante três sábados seguidos, discutiu as Escrituras com o povo. 3Explicou as profecias e provou que era necessário o Cristo sofrer e ressuscitar dos mortos. “Esse Jesus de que lhes falo é o Cristo”, disse ele. 4Alguns dos judeus que o ouviam foram convencidos e se uniram a Paulo e Silas, bem como muitos gregos tementes a Deus e várias mulheres de alta posição. 5Alguns judeus, porém, ficaram com inveja, reuniram alguns desordeiros e desocupados e, com a multidão, começaram um tumulto. Invadiram a casa de Jasom em busca de Paulo e Silas para entregá-los ao conselho da cidade, 6mas, como não os encontraram, arrastaram para fora Jasom e alguns outros irmãos e os levaram diante do conselho. Gritavam: “Aqueles que têm causado transtornos no mundo todo agora estão aqui, perturbando nossa cidade, 7e Jasom os recebeu em sua casa! São todos culpados de traição contra César, pois afirmam que existe um outro rei, um tal de Jesus”. 8Ao ouvir isso, o povo da cidade e o conselho se agitaram. 9Então os oficiais obrigaram Jasom e os outros irmãos a pagarem fiança, e depois os soltaram.
Nosso estudo no Livro de Atos dos Apóstolos tem esclarecido muitas coisas; uma delas é que a pregação dos apóstolos nunca foi de diversidade ou de linguagem neutra, não era de auto-afirmação ou potencialização de competências pessoais, também não foi de libertação das minorias sociais; talvez por isso, onde quer que chegasse a mensagem cristã, as pessoas se alvoroçavam. Foi assim desde Jerusalém, quando a mensagem da cruz de Cristo confrontou o status quo do judaísmo; quando Jesus afirmou coisas do tipo: “O Pai e eu somos um” (Jo 10.30) ou “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode vir ao Pai senão por mim. Se vocês realmente me conhecessem, saberiam quem é meu Pai. Mas, de agora em diante, vão conhecer e ver o Pai [em mim]” (Jo 14.6-7). Palavras como essas deixaram os judeus sobressaltados; elas levaram Jesus à cruz.
Desde então, sempre que o cristianismo – com a mensagem exclusivista do evangelho – aterrissa em algum lugar, confrontando interesses pessoais e pecados de estimação, sempre que se ouve o chamado exclusivista da mensagem de Jesus (mensagem não-inclusiva, do tipo, “Deus te ama assim mesmo!”; mensagem não-inclusiva, mas exclusivista) resumida muito bem em Marcos 8.34-35 — “Se alguém quer ser meu seguidor, negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Se tentar se apegar à sua vida, a perderá. Mas, se abrir mão de sua vida por minha causa e por causa das boas-novas, a salvará.” — ; sempre que se prega com fidelidade e se ouve e se avalia com cuidado as implicações da pregação cristã, o mundo fica transtornado.
Paulo, na segunda viagem missionária, quando cruzou o oceano, partindo da Ásia Menor e aportando na Europa, quando ele pregou o evangelho de Cristo na primeira cidade europeia: Filipos, eis o que ele ouviu e teve de enfrentar:
Atos 16.20-21 20“Estes judeus estão tumultuando a cidade!”, gritaram para os magistrados. 21“Eles ensinam costumes que nós, romanos, não podemos seguir, pois contrariam nossas leis!”
Terminada a primeira fase de seu ministério em Filipos — o estabelecimento da igreja na casa de Lídia, cf. At 16.40; saiba: Paulo voltará à Filipos na terceira viagem missionária, cf. At 20.5) — [terminado em Filipos,] o apóstolo e equipe prosseguiram viagem, chegando à capital da província romana da Macedônia: a cidade de Tessalônica (atual Salônica na Grécia, localizada cerca de 150 km a sudoeste de Filipos). O apóstolo fez o que era de costume: pregar o evangelho. Resultado, Atos 17.5-7:
5Alguns judeus, porém, ficaram com inveja, reuniram alguns desordeiros e desocupados e, com a multidão, começaram um tumulto. Invadiram a casa de Jasom em busca de Paulo e Silas para entregá-los ao conselho da cidade, 6mas, como não os encontraram, arrastaram para fora Jasom e alguns outros irmãos e os levaram diante do conselho. Gritavam: “Aqueles que têm causado transtornos no mundo todo agora estão aqui, perturbando nossa cidade, 7e Jasom os recebeu em sua casa! São todos culpados de traição contra César, pois afirmam que existe um outro rei, um tal de Jesus”. 8Ao ouvir isso, o povo da cidade e o conselho se agitaram. 9Então os oficiais obrigaram Jasom e os outros irmãos a pagarem fiança, e depois os soltaram.
Onde chega, o cristianismo causa “transtorno”, alvoroça os pecadores, deixa sobressaltados os ânimos daqueles de “espírito livre”. Foi assim em Jerusalém, Judeia, Samaria e, agora, estava sendo assim nos confins da terra: na Europa.
A coisa não mudou de lá para cá; ao contrário, parece ter piorado.
Você já ouviu a palavra antes: secularismo.
Thomas Brewer pontuou muito bem que a preocupação com o secularismo, na verdadeira acepção da palavra, tem crescido somente nos últimos anos; e essa preocupação tem crescido por várias razões, incluindo [1.] a revolução sexual dos anos 1960 e 1970 que marcou uma rebelião contra a ética sexual cristã, [2.] as decisões de poucas décadas para cá por parte de Supremas Cortes dadas às ideologias seculares em diversos países, [3.] a secularização gritante dos sistemas de ensino em todo o mundo, [4.] as mudanças rapidíssimas nas opiniões dos jovens cada vez mais secularizados e [5.] as transformações galopantes na cultura pop. Essas e outras razões têm chamado a atenção das pessoas para a secularização. — Mas que é isso?
Brewer escreveu que SECULARISMO É uma ideologia que promove a ausência de qualquer obrigação relacionada à autoridade ou crença em Deus. É uma forma de ver o mundo onde se reconhece apenas o aqui e o agora; e se o mundo espiritual existe, isso não é uma preocupação para o secularismo, e assim pode-se viver como se esse mundo espiritual não existisse (ou Deus não existisse). OUTRA QUESTÃO RELEVANTE é que, em contraste com o ateísmo berrante de certas ideologias – como o novo ateísmo ou o comunismo – , o secularismo é uma forma mais sutil de ateísmo, nem sempre exigindo que declaremos “não há Deus”. Isso implica em que, simplesmente, Deus não é relevante para a discussão – nunca.
Em suas linhas ainda mais perniciosas, O SECULARISMO IMPLICA EM QUE Deus seria, na realidade, destrutivo para a sociedade. Exatamente como se ouviu de alguns tessalonicenses, quando em contato com a mensagem do evangelho pregada por Paulo: Atos 17.6-7 — “Gritavam: ‘Aqueles que têm causado transtornos no mundo todo agora estão aqui, perturbando nossa cidade, e Jasom os recebeu em sua casa! São todos culpados de traição contra César, pois afirmam que existe um outro rei, um tal de Jesus’.”
ESTE É O PROBLEMA DO SECULARISMO: Jesus não é ou não pode ser soberano sobre nada nem ninguém, sob pena de se destruir a sociedade ou seus “avanços”. O tempo não nos permite pontuar aqui algumas das expressões do secularismo; para tanto, você pode acessar o excelente artigo introdutório de Thomas Brewer no site do Ministério Fiel, sob o título: Secularismo em todos os lugares. Vale a pena sua leitura.
Pois bem, em um mundo no qual não se aceita o Criador Deus e o Rei Jesus, senão César, senão o prazer, o dinheiro, o sexo, o poder ou qualquer ídolo que atenda aos interesses pessoais, em uma cultura assim, onde a mensagem da cruz não passa de perturbação e de ameaça à “civilidade”, de que modo a palavra de Deus prosperará?
Olhe comigo para o ministério da Palavra exercido por Paulo em Tessalônica (usaremos Tessalônica, mas uma caminhada pelos Atos dos Apóstolos deixará claro que esse era o padrão do apóstolo em todos os lugares). Há no ministério de Paulo em Tessalônica um padrão que caracterizava sua obra missionária e que poderá nos servir de modelo para o ministério da Palavra em qualquer época, lugar ou cultura.
O PADRÃO A SER OBSERVADO É O SEGUINTE:
[1.] a estratégia do ministério da Palavra (vs. 1-2);
[2.] o exercício do ministério da Palavra (vs. 2-3); e
[3.] a expectativa que se deve cultivar no ministério da Palavra (vs. 4-9).
Ficará claro que em face do secularismo ou de quaisquer outros “ismos” perseguidores ou perversores do cristianismo, o ministério da Palavra se mantém como está modelado por Paulo: jamais se muda a estratégia do ministério da Palavra, tampouco o exercício do ministério da Palavra nem a expectativa que se deve cultivar no ministério da Palavra.
1. A ESTRATÉGIA DO MINISTÉRIO DA PALAVRA (vs. 1-2)
Atos 17.1-2 1Então [depois de partirem de Filipos] Paulo e Silas passaram pelas cidades de Anfípolis e Apolônia e chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga judaica. 2Como era seu costume, Paulo foi à sinagoga […]
Há três elementos na estratégia de Paulo no ministério da Palavra em Tessalônica que devemos destacar, e um mais amplo noutros contextos de Atos dos Apóstolos.
[1.] PRIMEIRO, PAULO RARAMENTE TRABALHAVA SOZINHO. Pela forma como Lucas escreveu no versículo 1 (na terceira pessoa do plural; destacando “eles”, Paulo e Silas), sabemos que Timóteo e Lucas estavam noutro lugar, talvez em Filipos. Paulo e Silas viajaram sem os outros dois (Timóteo voltará a se encontrar com Paulo em Bereia, cf. At 17.14; E Paulo voltará a se encontrar com Lucas em Filipos, na terceira viagem missionária, cf. At 20.5). De qualquer forma, note que o apóstolo sempre procurava se fazer acompanhar de cooperadores, como Silas, o qual foi com ele à Tessalônica. Quando, por uma razão ou outra, Paulo teve que ficar sozinho, como aconteceu quando chegou a Atenas, ele se demonstrou ansioso para novamente ter seus companheiros consigo:
Atos 17.13-16 13Mas, quando os judeus de Tessalônica souberam que Paulo estava pregando a palavra de Deus em Bereia, foram até lá e criaram um alvoroço. 14Os irmãos agiram de imediato e enviaram Paulo para o litoral, enquanto Silas e Timóteo permaneceram na cidade. 15Os que acompanharam Paulo o levaram até Atenas e, depois, voltaram a Bereia com instruções para Silas e Timóteo irem ao encontro dele o mais depressa possível. 16Enquanto Paulo esperava por eles em Atenas, ficou muito indignado ao ver ídolos por toda a cidade.
Paulo raramente trabalhava sozinho.
[2.] SEGUNDO, EM GERAL, PAULO PROCURAVA AS CIDADES MAIS IMPORTANTES DAS REGIÕES POR ONDE PASSAVA. Por exemplo: Antioquia da Pisídia (Ásia Menos), Tessalônica (Europa), Éfeso (Ásia Menor), Corinto e Atenas (Europa). Lucas encerra o relato da obra missionária de Paulo com ele na capital do Império Romano, anunciando o evangelho em cadeias na cidade de Roma – Europa (At 28.30-31).
Claro que Paulo também pregava o evangelho em cidades menores, por onde passava a caminho dos centros maiores ou levado por conexões de parentesco ou pessoas-chave. Entretanto, Paulo parece ter tido consciência de que, estabelecendo igrejas nos centros maiores, naturalmente o evangelho alcançaria cidades menores e vilas que gravitavam nas imediações desses centros urbanos mais importantes. Tessalônica, por exemplo, como capital da província romana da Macedônia, contando cerca de 200 mil habitantes à época, situada em uma das principais estradas romanas (a Via Egnatia) e tendo um porto comercialmente robusto, destacava-se como local mais do que estratégico, à partir do qual se poderia espalhar o evangelho de Cristo. De fato, ouça:
1Tessalonicenses 1.7-8 7Com isso [com a receptividade à palavra pregada a eles], tornaram-se exemplo para todos os irmãos na Grécia, tanto na Macedônia como na Acaia. 8Agora, partindo de vocês, a palavra do Senhor tem se espalhado por toda parte, até mesmo além da Macedônia e da Acaia, pois sua fé em Deus se tornou conhecida em todo lugar. Não precisamos sequer mencioná-la,
Portanto, [1.] Paulo raramente viajava sozinho e, [2.] em geral, ele procurava as cidades mais importantes das regiões por onde passava; mas tem mais…
[3.] SEMPRE QUE AS CIDADES AONDE O APÓSTOLO CHEGAVA POSSUÍA POPULAÇÃO JUDAICA SUFICIENTE PARA TER UMA SINAGOGA, ELE COMEÇAVA O SEU TRABALHO EVANGELÍSTICO NESSE LOCAL. Dessa maneira, Paulo podia aproveitar o conhecimento que os judeus, prosélitos e pessoas tementes a Deus que se congregavam nas sinagogas possuíam, para anunciar Jesus como o Messias prometido ao povo de Israel. Se não houvesse uma sinagoga na cidade, como parece ter sido o caso em Filipos, ele procurava um local onde os poucos judeus ou prosélitos do Judaísmo moradores da cidade se reunissem para orar.
Evidentemente, Paulo não limitava o seu trabalho a esses grupos de pessoas. Ele anunciava o evangelho também aos gentios, nas praças, nos mercados, etc., onde quer que tivesse oportunidade. Contudo, sempre que possível, ele aproveitava o conhecimento de Deus e a expectativa do reino de Deus que os frequentadores das sinagogas possuíam para iniciar as suas atividades missionárias nas cidades por onde passava. — POR TRÁS DESSA ESTRATÉGIA DE PAULO havia também um princípio teológico: a promessa do Messias era primeiramente para os judeus, as ovelhas da casa de Israel (cf. Mt 10.6 e 15.24; At 2.37-39; Rm 1.16-17).
Finalmente, [4.] O APÓSTOLO PROCURAVA SEMPRE DAR CONTINUIDADE AO SEU TRABALHO evangelístico nas comunidades por onde passava. Nesses lugares, Paulo preparava e promovia eleições de lideranças locais para pastorear essas congregações, deixava ou enviava auxiliares a elas e demorava nelas ou voltava a visitá-las sempre que possível (o mesmo padrão nas três viagens missionárias que fez):
Atos 14.23 Paulo e Barnabé também escolheram presbíteros em cada igreja e, com orações e jejuns, os entregaram aos cuidados do Senhor, em quem haviam crido.
Atos 15.36 Algum tempo depois, Paulo disse a Barnabé: “Voltemos para visitar cada uma das cidades onde pregamos a palavra do Senhor, para ver como os irmãos estão indo”.
Atos 15.40-41 40Paulo escolheu Silas e partiu, e os irmãos o entregaram ao cuidado gracioso do Senhor. 41Então ele viajou por toda a Síria e Cilícia, fortalecendo as igrejas de lá.
Atos 19.21-22 21Depois disso, Paulo se sentiu impelido pelo Espírito a passar pela Macedônia e a Acaia antes de ir a Jerusalém. “E, de lá, devo prosseguir para Roma!”, disse ele. 22Então, enviou adiante dele à Macedônia dois assistentes, Timóteo e Erasto, e permaneceu um pouco mais na província da Ásia.
1Coríntios 4.17 Por isso enviei Timóteo, meu filho amado e fiel no Senhor. Ele os lembrará de como sigo Cristo Jesus, de acordo com o que ensino em todas as igrejas, em qualquer lugar aonde vou.
2Coríntios 8.23 Se alguém lhes perguntar a respeito de Tito, digam que ele é meu colaborador, que trabalha comigo para ajudar vocês. Quanto aos irmãos que o acompanham, foram enviados pelas igrejas e trazem honra a Cristo.
1Tessalonicenses 3.1-3 1Por isso, quando não pudemos mais suportar, resolvemos ficar sozinhos em Atenas 2e enviamos Timóteo para visitá-los. Ele é nosso irmão e colaborador de Deus na proclamação das boas-novas de Cristo. Nós o enviamos para fortalecê-los e animá-los na fé, 3para que as dificuldades não os abalem. Mas vocês sabem que estamos destinados a passar por elas.
Tito 1.5 Deixei-o na ilha de Creta para que você completasse o trabalho e nomeasse presbíteros em cada cidade, conforme o instruí.
Frequentemente, Paulo só deixava uma cidade quando era obrigado, por causa de perseguições. Apesar de Lucas mencionar que Paulo anunciou o evangelho na sinagoga por três sábados, o apóstolo deve ter permanecido em Tessalônica por alguns meses, como se pode inferir de suas palavras em
1Tessalonicenses 2.9 Não se lembram, irmãos, de como trabalhamos arduamente entre vocês? Noite e dia nos esforçamos para obter sustento, a fim de não sermos um peso para ninguém enquanto lhes anunciávamos as boas-novas de Deus.
Filipenses 4.16 Até quando eu estava em Tessalônica, vocês enviaram ajuda em mais de uma ocasião.
Nesse tempo todo, Paulo deve ter se concentrando também no trabalho evangelístico entre os gentios, como se lê em 1Tessalonicenses 1.9 — “pois as pessoas têm comentado sobre como vocês nos acolheram e como deixaram os ídolos a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro.” Ora, quem eram esses senão os gentios convertidos a Cristo?
Aprende-se da estratégia de Paulo que ele não somente evangelizava, como também ensinava e doutrinava (direta ou indiretamente) as igrejas recém-estabelecidas. O apóstolo discipulava, visando a maturidade cristã de seus membros. Sua meta, como ele escreveu aos Efésios, não era apenas a conversão dos perdidos, e, sim, o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do serviço e a edificação da igreja em amor pelo próprio corpo, sem que sejam levados por qualquer vento de doutrina (Ef 4.12-16).
PORTANTO, A ESTRATÉGIA DO MINISTÉRIO DA PALAVRA É ESTA: [1.] não trabalhar sozinho, [2.] concentrar esforços e recursos em pessoas e locais estratégicos, [3.] buscar pontos de contato e [4.] gastar tempo investindo em discipulado e formação de liderança para que os crentes sejam aperfeiçoados, desempenhem seu ministério e assim edifiquem a igreja em amor.
Continua na parte II.
S.D.G. L.B.Peixoto
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