10.03.2019
O SALMO DO TRIUNFO
Salmo 68
[Ao regente do coral: cântico; salmo de Davi.]18Quando subiste às alturas, levaste muitos prisioneiros; recebeste dádivas do povo, até mesmo dos que se rebelaram contra ti. Agora o SENHOR Deus viverá ali, em nosso meio. 19Louvado seja o Senhor; louvado seja Deus, nosso salvador! A cada dia ele nos carrega em seus braços. Interlúdio 20O nosso Deus é Deus que salva! O SENHOR Soberano nos livra da morte. […] 35Deus é temível em seu santuário; o Deus de Israel dá poder e força a seu povo.
O ARCO DO TRIUNFO
Desde a antiguidade, é costume dos povos celebrar suas conquistas nas batalhas. Os romanos, por exemplo, enaltecendo a força do imperador soberano e suas tropas poderosas, erigiam arcos de triunfo, esculpidos, geralmente, em madeira ou em pedras maciças gigantescas. Um Arco do Triunfo era um monumento utilizado como símbolo da vitória em uma determinada batalha. Cada Arco do Triunfo romano, portanto, remete-se a uma batalha e a um imperador específicos na história romana; assim, a sua memória era celebrada através daquela construção.
Infelizmente, nem todos os arcos do triunfo da Antiguidade sobreviveram. Restam apenas cinco na cidade de Roma, e representam os triunfos de Druso, Tito, Sétimo Severo, Galliano e Constantino. Os arcos mais conhecidos são os de Tito e de Constantino.
No Arco de Tito, erigido em 81 d.C., estão representadas cenas da conquista de Jerusalém pelo imperador Tito, em 79 d.C. A conquista de Jerusalém, naquela ocasião, resultou na destruição do Templo de Salomão, restando apenas os alicerces, conhecidos hoje como o famoso Muro das Lamentações. Outra consequência daquela conquista foi a Diáspora dos Judeus, momento em que a nação judaica se espalhou pelo Ocidente e perdeu definitivamente o poder sobre a Terra Santa, até a criação do Estado de Israel, em 1948.
Copiando os romanos, os franceses também construíram o seu Arco do Triunfo.
O Arco do Triunfo francês foi originalmente construído para enaltecer a grande vitória do imperador Napoleão na Batalha de Austerlitz (um local na Morávia, na República Checa), em dezembro de 1805. Empolgado com sua vitória triunfal e decisiva, Napoleão prometeu aos seus comandados:
Daqui em diante, vocês voltarão caminhando sob arco triunfal.
Pouco depois, ao regressar à França em 1806, Napoleão ordenou a construção do Arco do Triunfo. A obra, no entanto, só foi finalizada 1836 (trinta anos mais tarde), devido à derrota de Napoleão em 1815, na Batalha de Waterloo (na atual Bélgica).
O SALMO DO TRIUNFO
Os cristãos também possuem seus monumentos de triunfo. O Salmo 68 é um deles: O Salmo do Triunfo. De fato, o Salmo 68 é um “cântico” (como o próprio título indica — Ao regente do coral: cântico; salmo de Davi.), um cântico de triunfo militar. Serviu, por exemplo, de hino de batalha dos huguenotes franceses.
Conta a história que Henrique de Navarra (Henrique VI da França, rei de Navarra) foi um campeão protestante. Em uma ocasião, ele e seus exércitos foram confinados na cidade fortificada de Dieppe, ameaçada de destruição pelos exércitos da Liga Católica, sob o comando do duque de Mayenne. O nevoeiro havia tomado conta do local onde estavam as tropas, o que impedia que a artilharia do rei Henrique mirasse no inimigo. Reforços militares falharam. A coragem dos soldados tinha sido feita em pedaços pela força esmagadora do inimigo. Até que, “Venham”, gritou o rei, “Cantemos o salmo. A hora é chegada!”. Foi quando, elevando-se acima do estrondo dos exércitos em conflito, surgiu a forte melodia do Salmo 68, com base nos três primeiros versículos:
1Levanta-te, ó Deus, e dispersa teus inimigos; fujam de ti todos que te odeiam. 2Sopra-os para longe como fumaça e derrete-os como cera no fogo. Que os perversos sejam destruídos na presença de Deus. 3Que os justos, porém, se alegrem; exultem na presença de Deus e sejam cheios de alegria.
Os soldados de Henrique de Navarra marcharam em frente, ao som do Salmo 68. O nevoeiro foi clareando, enquanto os canhões do rei disparavam contra as fileiras de soldados oponentes. O som dos disparos marcavam a cadência do salmo que prosseguia sendo entoado. A Liga Católica se dispersou. Henrique e seus soldados prevaleceram.
Entre os Protestantes era comum que se entoasse o Salmo 68, enquanto lutavam para sobreviver aos ataques dos exércitos católicos nas batalhas. Oliver Cromwell (militar e líder político inglês — 1599-1658), por exemplo, adorava cantar o Salmo 68.
De igual forma, Carlos Magno, primeiro imperador do Sacro Império Romano, de 800 d.C. até sua morte, amava cantar o Salmo 68 em suas batalhas.
O Salmo 68 é sim um Salmo de Triunfo. Não o triunfo militar, mas o espiritual: o triunfo de Cristo, tomando para si a Igreja. Tanto é que, interpretando o v. 18, que diz (Sl 68.18):
18Quando subiste às alturas, levaste muitos prisioneiros; recebeste dádivas do povo, até mesmo dos que se rebelaram contra ti. Agora o SENHOR Deus viverá ali, em nosso meio.
Paulo escreveu assim (Ef 4.8):
Por isso as Escrituras [Sl 68.18] dizem: “Quando ele subiu às alturas, levou muitos prisioneiros e concedeu dádivas ao povo”.
A nota da Bíblia de Estudos NAA (Nova Almeida Atualizada) comenta:
Por isso diz.Paulo cita o Sl 68.18, onde quem ascende é o triunfante Senhor Deus. Paulo vê isso como se referindo a Jesus Cristo em sua ressurreição como o cabeça da igreja. Dons.No Sl 68.18, o vencedor divino é visto “recebendo homens por dádivas”, mas Paulo adapta a passagem a seus propósitos (como os autores do NT às vezes fazem, citando o AT) para mostrar que Cristo concedeu, de seus despojos de vitória, dons a seu povo (Curiosamente, as antigas traduções siríaca e aramaica de Salmo 68.18 também leem “concedeste” [e não recebeste]. Os “dons” dados por Cristo acabam sendo os líderes da igreja descritos em Ef 4.11 [apóstolos, profetas, evangelistas, pastores-mestres]. Os cativossobre quem Cristo triunfou são, muito provavelmente, os demônios.
Timothy Keller escreveu que Paulo vê a ascensão simbólica de Deus ao trono (Sl 68.18),
quando a Arca da Aliança foi colocada dentro do tabernáculo no monte Sião (2Sm 6.12, 17). Paulo viu esse episódio como a imagem de uma ascensão maior — a ascensão de Cristo (At 1.9), em que Cristo nos liberta do pecado e da morte e então compartilha conosco os dons do Espírito (Ef 4.7-16; At 2.33). Ativamos esses dons usando a Bíblia como arma em nossa guerra contra a tentação e a dúvida e o sofrimento causados pelo diabo (Ef 6.10-20). Se o fizermos, [se usarmos a Palavra e a oração no Espírito] descobriremos que Deus ainda peleja por nós.
O Salmo do Triunfo, portanto, canta a vitória do povo de Deus, recebendo e repartindo o evangelho da glória e da graça de Deus aos quatro cantos da Terra. A nossa luta “não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais” (Ef 6.12, NAA), contra os quais, “porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8.37, NAA).
A HISTÓRIA DO TRIUNFO
Pois bem, veremos agora o propósito do salmo, a sua estrutura, caminharemos por ele, trecho a trecho e, no final, extrairemos algumas aplicações pessoais e para a igreja. A história do triunfo narrada por Davi aqui nesse salmo servirá de ensino, exortação e estímulo para nós, o povo de Deus na jornada triunfante até a nossa morada celestial.
O salmo é um cântico que celebra a marcha triunfal do Deus de Israel, do Monte Sinai ao Monte Sião. Foi originalmente composto para ser cantando quando a Arca da Aliança foi colocada dentro do tabernáculo em Sião, nos dias de Davi (2Sm 6.16-23).
É um hino de ação de graças que evoca as grandezas da história do povo de Deus, tomando-as como uma procissão triunfante do SENHOR, desde a saída do Egito, passando pela marcha através do deserto, as vitórias da época dos juízes (Débora, Gedeão) e a instalação em Sião (Davi). Em outras palavras, faz um retrospecto da ação de Deus na vida de seu povo e mostra sua salvação para todo o mundo, assegurando que Deus seguirá triunfante até que todo o seu povo seja resgatado e guardado, e todos os reinos da terra tragam tributos e cantem os louvores do Deus de Israel.
Caminhemos pelo salmo e vejamos seu ensino para nós.
1 O POVO SE PÕE A MARCHAR — DO EGITO AO SINAI (vs. 1-6)
Com as palavras dos dois primeiros versos, a arca é erguida e o povo começa a marchar; não há o que temer; agindo Deus, quem o impedirá (Is 43.13). Ouça (vs. 1-2):
1Levanta-te, ó Deus, e dispersa teus inimigos; fujam de ti todos que te odeiam. 2Sopra-os para longe como fumaça e derrete-os como cera no fogo. Que os perversos sejam destruídos na presença de Deus.
Nos versos seguintes, os justos são chamados a entoar suas canções alegres, e argumentos são apresentados para alimentar a alegria deles em Deus. Ouça (vs. 3-6):
3Que os justos, porém, se alegrem; exultem na presença de Deus e sejam cheios de alegria. 4Cantem louvores a Deus e a seu nome, exaltem aquele que cavalga sobre as nuvens [Êx 13.21-22]. Seu nome é SENHOR; alegrem-se em sua presença! 5Pai dos órfãos, defensor das viúvas, esse é Deus, cuja habitação é santa. 6Deus dá uma família aos que vivem sós; liberta os presos e os faz prosperar. Os rebeldes, porém, ele faz morar em terra árida.
O povo de Deus se põe a marchar. Não há o que temer. “Levante-se, toma teu leito e anda”. Siga o SENHOR. O povo de Deus se alegra quando ele se põe em marcha (vs. 3-4), enquanto os ímpios temem (vs. 1-2). Para os seus, Deus é cuidador. Cuida dos órfãos, das viúvas, dos solitários e dos presos (vs. 5-6). Esses presos eram os escravos, pois os criminosos, em boa parte, eram executados. Deus olha pelos desfavorecidos.
2 O POVO PROSSEGUE MARCHANDO — DO SINAI A CANAÃ (vs. 7-10)
O salmo agora nos mostra o povo marchando pelo deserto do Sinai, quando eles receberam a Lei, até Canaã. Deus prosseguia com eles (vs. 7-10):
7Ó Deus, quando conduziste teu povo, quando marchaste através do deserto, Interlúdio 8a terra tremeu [Êx 19.18], e o céu derramou chuva [Jz 5.4; Êx 19.16], diante de ti, o Deus do Sinai, diante de ti, o Deus de Israel. 9Enviaste muitas chuvas, ó Deus, para refrescar a terra exausta. 10Ali teu povo se estabeleceu, e com farta colheita, ó Deus, proveste aos necessitados [Jz 5.11-12].
O povo de Deus marcha também através do deserto. Porém, nada lhes falta. Deus é com eles. Provê chuva pelo caminho. E também na terra prometida. Alimenta o povo durante o deserto, de uma forma milagrosa: maná e codornizes. Em Canaã, estabelece o povo e lhes dá fartura de chuva e colheita. Deus é o provedor do seu povo.
3 O POVO NAS BATALHAS — CONTRA OS REIS DE CANAÃ (vs. 11-14)
Essa parte do salmo relembra a vitória do povo sobre os reis de Canaã (vs. 11-14):
11O Senhor dá a ordem, e um grande exército [de mulheres] traz boas notícias. 12Reis inimigos e seus exércitos fogem, enquanto as mulheres repartem em casa os despojos. 13Mesmo os que viviam entre os currais de ovelhas encontraram pombas com asas de prata e penas de ouro. 14O Todo-poderoso dispersou os reis, como uma tempestade de neve sobre o monte Zalmom [Jz 9.48].
v. 11 Deus declarou de antemão que ele seria vitorioso sobre os reis cananeus (ver Êx 23.22-23, 27-28, 31; Dt 7.10-24; 11.23-25; Js 1.2-6). Mulheres comemoravam as vitórias de Deus (ver Êx 15.1-21; 1Sa 18.6-7; 2Cr 20.26-28).
v. 13 Mesmo os covardes, os que dormiam entre as ovelhas quentinhas no curral, indecisos e amedrontados (Jz 5.16), receberam dos despojos de guerra.
Deus peleja pelo seu povo nas batalhas.
4 O POVO MARCHA EM SIÃO — O MONTE SANTO À VISTA (vs. 15-18)
Agora o povo se aproxima de Sião. O monte santo está à vista. Ouça (vs. 15-18):
15Os montes de Basã [Hermom, à nordeste do mar da Galileia] são majestosos, com cumes altos que chegam até o céu [mas não se comparam à Sião!].16[Portanto,] Ó montes elevados, por que olham com inveja para o monte Sião, onde Deus escolheu habitar, onde o SENHOR habitará para sempre? 17Cercado de milhares e milhares de carruagens [2Rs 6.17; Hc 3.8 e 15], o Senhor veio do monte Sinai para seu santuário [em Sião]. 18Quando subiste às alturas [entronizado em Sião; ver Sl 47.5-6], levaste muitos prisioneiros; recebeste dádivas do povo, até mesmo dos que se rebelaram contra ti. Agora o SENHOR Deus viverá ali, em nosso meio.
Deus habita com seu povo. A morada de Deus, a Igreja de Cristo é lugar glorioso.
5 O POVO E O SEU REI VITORIOSO — O EVANGELHO ATÉ OS CONFINS DA TERRA, SÓ ENTÃO VIRÁ O FIM (vs. 19-32)
A parte final do Salmo 68 se subdivide em quatro imagens.
Primeira, a certeza da vitória do povo de Deus — ele salva, sustenta e vinga pelo seu povo (vs. 19-23):
19Louvado seja o Senhor; louvado seja Deus, nosso salvador! A cada dia ele nos carrega em seus braços. Interlúdio20O nosso Deus é Deus que salva! O SENHOR Soberano nos livra da morte. 21Deus esmagará a cabeça de seus inimigos, esmagará o crânio dos que insistem em pecar. 22O Senhor diz: “De Basã farei descer meus inimigos; das profundezas do mar os farei subir. 23Você, meu povo, lavará os pés no sangue deles, e até seus cães terão sua porção!”.
Segunda, a marcha triunfal do povo de Deus — representado pelas tribos de Israel (vs. 24-27):
24Já se vê teu cortejo, ó Deus, o cortejo de meu Deus e Rei, entrando no santuário. 25À frente vão os cantores, atrás vêm os músicos, no meio vêm as moças tocando tamborins. 26Louvem a Deus, todos vocês, louvem o SENHOR, a fonte de vida de Israel. 27Vejam, à frente vai a pequena tribo de Benjamim; logo atrás vem a grande multidão de governantes de Judá e todos os governantes de Zebulom e Naftali.
Terceira, a oração do povo pela vitória de seu Rei — sobre toda nação ou povo que se levante contra Deus e seu povo (vs. 24-31):
28Manifesta tua força, ó Deus, mostra teu poder divino por nós, como fizeste no passado. 29Os reis levam tributos ao teu templo, em Jerusalém. 30Repreende-os, esses animais selvagens à espreita entre os juncos, essa manada de touros no meio de bezerros fracos. Faze-os trazer barras de prata como humilde tributo, dispersa as nações que têm prazer em guerrear. 31Que o Egito venha com dádivas de metais preciosos, que a Etiópia traga tributos a Deus.
Quarta, o Rei entronizado para sempre (vs. 32-35). É o clímax da marcha triunfal: uma chamada para todos os reinos da Terra saudarem com louvor o Deus de Israel como o Deus que reina no céu e estabeleceu o seu trono terrestre no templo em Jerusalém:
32Cantem a Deus, reinos da terra, cantem louvores ao Senhor! Interlúdio33Cantem àquele que cavalga pelos céus antigos, cuja voz poderosa troveja dos céus. 34Anunciem a todos o poder de Deus; sua majestade está sobre Israel, sua força é poderosa nos céus. 35Deus é temível em seu santuário; o Deus de Israel dá poder e força a seu povo. Louvado seja Deus!
O SALMO DO TRIUNFO
Salmo 68 é o Salmo do Triunfo. Não do triunfo miliar. O triunfo é espiritual.
O salmo celebra o triunfo de Deus na salvação de seu povo:
arranca o pecador do cativeiro do pecado (Egito);
entrega-lhe a Palavra para reger sua vida e formar seu caráter (Sinai);
reveste-o com armadura (Ef 6.13-18) para que possa vencer no dia mal (os reis da terra) — o cinto da verdade, a couraça da justiça, as sandálias da paz das boas-novas, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, fazendo-o orar no Espírito em todos os momentos e ocasiões;
coloca nos seus lábios um hino de louvor ao nosso Deus (a marcha em Sião);
Permanece com seu povo todos os dias, até a consumação dos tempos, de forma que o evangelho seja pregado em todas as nações, e somente então virá o fim, o estabelecimento do reino Eterno com Cristo reinando para sempre e sempre. Amém.
O triunfo do povo de Deus não é sobre nações da terra ou religiões e ideologias que a nós se opõem ou nos perseguem. É uma pena o que a história da igreja nos revela em termos de má-interpretação desse salmo e outros textos da Bíblia. Nossa luta é contra principados e potestades que cegam as pessoas, impedindo-as de verem a glória de Deus na face de Cristo. A igreja não marcha para matar, mas para, se preciso for, morrer, cantando a última estrofe desse salmo, que diz (vs. 32-35):
32Cantem a Deus, reinos da terra, cantem louvores ao Senhor! Interlúdio33Cantem àquele que cavalga pelos céus antigos, cuja voz poderosa troveja dos céus. 34Anunciem a todos o poder de Deus; sua majestade está sobre Israel, sua força é poderosa nos céus. 35Deus é temível em seu santuário; o Deus de Israel dá poder e força a seu povo. Louvado seja Deus!
Nosso desejo é que todos, ao nosso redor e até os confins da terra, cantem ao Senhor Jesus. Queremos que as nações se alegrem no Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Para isso entregamos nossa vida.
O Salmo também ensina que enquanto prosseguimos e marchamos com o evangelho da glória e da graça de Deus, o Senhor mesmo cuida de nós: órfãos, viúvas, pobres e fracos (vs. 5-6)… todos são por Deus protegidos e guardados. A todos nós, o seu povo, ele, a cada dia, carrega nos braços, salva e livra da morte eterna (vs. 19-20).
O Salmo do Triunfo é um salmo de encorajamento para o povo de Deus, em tempos como os nossos, quando tudo e todos escarnecem de Cristo e da Igreja, perseguem os cristãos, calam os cristãos e até matam os cristão. O salmo nos lembra que o SENHOR reina e reinará para sempre. As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja.
Três aplicações
Arrependa-se e creia no evangelho de Cristo. Esse salmo é sobre a história da salvação que o evangelho nos traz. Deus nos arranca do Egito do pecado e nos coloca no Novo Céu e na Nova Terra. Até lá, faz-nos andar pelo deserto: santificando-nos.
Mateus 10.28 |“Não tenham medo dos que querem matar o corpo; eles não podem tocar na alma. Temam somente a Deus, que pode destruir no inferno tanto a alma como o corpo.” Fortaleça-se e encoraje-se na graça de Deus, expressa no evangelho de Cristo. Prossigamos a marcha, anunciando Jesus. Ele prometeu estar conosco (Mt 28.18-20).
Hebreus 10.25 | “E não deixemos de nos reunir [congregar], como fazem alguns, mas encorajemo-nos mutuamente, sobretudo agora que o dia está próximo.” O SENHOR habita em Sião: sua Igreja gloriosa. O Arco do Triunfo de Cristo é a sua Igreja gloriosa (Ef 5.27).
S.D.G. L.B.Peixoto
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