02.06.2024
Salmo 113 (NVT)
1Louvado seja o SENHOR!
Sim, louvem, ó servos do SENHOR,
louvem o nome do SENHOR!
2Bendito seja o nome do SENHOR,
agora e para sempre.
3Em todo lugar, do Oriente ao Ocidente,
louvem o nome do SENHOR.
4Pois o SENHOR é engrandecido acima das nações;
sua glória está acima dos céus.
5Quem se compara ao SENHOR, nosso Deus,
entronizado nas alturas?
6Ele se inclina para ver
o que acontece nos céus e na terra.
7Levanta do pó o necessitado
e ergue do lixo o pobre.
8Coloca-os entre príncipes,
entre os príncipes de seu povo.
6Dá uma família à mulher estéril
e a torna uma mãe feliz.
Louvado seja o SENHOR!
QUAL É PROPÓSITO DA VIDA? Essa é talvez uma das mais profundas e complexas questões a serem colocadas para uma pessoa. PENSE BEM: Qual é o propósito da vida? Veja, eu não perguntei qual é o propósito da sua vida, mas da vida, o propósito da existência. Geralmente, para responder a esse tipo de pergunta – uma pergunta metafísica, uma pergunta que remete ao significado último da existência, ao propósito transcendente ou o propósito divino para a vida, que remete à relação entre a vida, o Criador e o cosmos em um sentido mais amplo… geralmente, para responder a esse tipo de pergunta, – as pessoas olham para dentro de si mesmas, para os seus propósitos, planos ou desejos individuais; elas levam em conta, principalmente, a combinação de experiências familiares, relacionamentos existentes, oportunidades e inclinações pessoais e contribuição que elas, individualmente, pensam que poderão fazer para o mundo. MAS a pergunta não foi esta: Qual é o propósito da sua vida? A pergunta foi: Qual é o propósito da vida?
Para saber responder qual é o propósito da sua vida, individualmente, vocês terá de, primeiramente, OLHAR PARA FORA DE SI, olhar para cima, para além de si mesmo e entender para o quê tudo isso aqui existe, inclusive você, individualmente. Uma vez entendido o propósito da vida, você viverá para viver a sua vida, individualmente, à luz desse propósito supremo. DE FATO, SEMPRE FOI ASSIM QUE AS PESSOAS BUSCARAM VIVER: olhando para o propósito supremo, fora delas mesmas e, uma vez cientes do propósito maior (uma vez cônscias do propósito do SENHOR Deus ou do deus qualquer ou dos deuses em geral), as pessoas procuravam se submeter a esse propósito divino ou transcendente da melhor maneira possível. Isso é verdade no paganismo (o destino dado pelos deuses ou entidades ao seres humanos), judaísmo (YAHWEH e o Tanakh, contendo a Lei, os Profetas e os Escrito, o Antigo Testamento), cristianismo (Deus Trino e a Bíblia Sagrada), islamismo (Allah e o Alcorão)… e é verdade até nas filosofias orientais. Pegue, por exemplo, o hinduísmo e o budismo. No hinduísmo, o propósito da vida é alcançar iluminação espiritual, que é a libertação do ciclo de renascimentos e a união com o divino. No budismo, o objetivo é alcançar o nirvana, um estado de libertação do sofrimento e do ciclo de renascimentos, através do caminho óctuplo e da prática da meditação. Ou seja, tudo fora de si mesmo, com o propósito de se libertar e se unir a algo fora daqui.
Só mais recentemente, principalmente à partir do século XIX, com a popularização da teoria evolucionista das espécies, proposta por Charles Darwin, foi que mudou essa maneira transcendente de se buscar o sentido da vida. É o que se passou a chamar de “perspectiva científica” para o sentido da vida. Do ponto de vista da biologia evolucionista, o propósito da vida é tão a sobrevivência e a reprodução. Os organismos são vistos como entidades que buscam perpetuar seus genes através da reprodução. Só isso.
Nesse ambiente nasce o utilitarismo, uma teoria ética que foi desenvolvida principalmente por filósofos como Jeremy Bentham e John Stuart Mill. O utilitarismo defende que as ações devem ser julgadas com base na maximização da felicidade ou do bem-estar geral. Em outras palavras, uma ação é considerada moralmente correta se produzir a maior quantidade possível de felicidade para o maior número de pessoas.
— Segue a história. — Chega-se às duas guerras mundiais e suas consequências devastadoras que criaram, dentre outros, um ambiente de desilusão e questionamento existencial em todo o mundo. O sofrimento, a destruição e a perda de fé nas religiões e ideologias tradicionais contribuíram para o surgimento e a popularidade do existencialismo. Filósofos existencialistas, como Kierkegaard, Nietzsche, Heidegger, Sartre, Simone de Beauvoir, Albert Camus, Karl Jaspers e Gabriel Marcel argumentaram que a vida não tem um propósito intrínseco e que, movidos pela coragem, é responsabilidade de cada indivíduo criar o seu próprio significado e propósito através de suas ações e escolhas pessoais. Nessa esteira foi que nasceram, sucessivamente, as revoluções feminista, sexual e, mais recentemente, as revoluções gay, transsexual e o transhumanismo.
Em face desse brevíssimo PANORAMA DA HISTÓRIA DO PENSAMENTO, não fica difícil concluir porque hoje é tão comum o que se chamam de humanismo secular, que defende que o propósito da vida é viver de maneira ética (seja lá qual for a ética; você escolhe a sua ética e não se manifesta contrário à de ninguém… viver de maneira ética…), contribuir para o bem-estar da humanidade, buscar a realização pessoal e a felicidade, sem a necessidade de crenças religiosas. Foi assim que se chegou ao estado atual, ao individualismo. Hoje, quando perguntado a respeito do propósito da vida, quase todo mundo responderá dizendo que é uma questão de definição ou escolha pessoal.
ORA, EU NÃO PRECISO TOMAR O SEU TEMPO PARA PROVAR QUE ISSO não está dando certo; não está dando certo no campo político-social e não está dando certo no campo individual. Há uma crise instaurada em todas as sociedades, ao ponto de se estarem dizendo que a democracia do Ocidente, tão recentemente conquistada!, corre sérios perigos – os perigos impostos pelos direitos individuais e de minorias colocados acima do que é bom, belo e verdadeiro, os quais são revelados pelo próprio Criador. E há também uma crise instaurada na alma humana, a qual, sem saber para o que ela existe em última instância (sem saber a quem e ao que se buscar amoldar), adoecem as pessoas de transtornos psiquiátricos de todos os tipos e desde já em idade infantil.
Portanto, retomo a questão do início: QUAL É O PROPÓSITO DA VIDA?
O cristianismo protestante, reformado, do qual descendem os batistas, há séculos apresenta que “O fim supremo e principal do homem e glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.” Essa é a resposta número um de um dos documentos mais fundamentais da teologia reformada (datado de 1648): o Catecismo Maior de Westminster. João Calvino, explicando qual é o fim principal da razão humana, escreveu o seguinte em As Institutas:
Se a felicidade humana, cuja perfeição é estar unida a Deus, fosse escondida do homem, ele seria de fato privado do uso principal do seu entendimento. Assim, também a principal atividade da alma é aspirar ir mais além. Portanto, quanto mais alguém se esforça para se aproximar de Deus, tanto mais se mostrará dotada de razão.
Agostinho (354 d.C. a 430 d.C), teólogo da Igreja, de grande renome pela sua real importância, escreveu que “O principal trabalho do homem é o louvor a Deus.” De fato, foi para a glória de Deus que nós fomos criados e, portanto, o propósito da vida é a glória de Deus. — Isaías 43.7 (NVT): “Tragam todos que me reconhecem como seu Deus, pois eu os criei para minha glória; fui eu quem os formou”. 1Coríntios 10.31 (NVT): “Portanto, quer vocês comam, quer bebam, quer façam qualquer outra coisa, façam para a glória de Deus.” — E a forma de se viver para a glória de Deus consiste, essencialmente, em crer e, pela graça, por meio da fé, praticar o que a Bíblia ensina. Isto é: “As Escrituras ensinam que o homem deve crer acerca de Deus e o dever que Deus requer do homem.” (Catecismo Maior de Westminster, resposta à pergunta cinco).
Sendo a glória de Deus o propósito da vida, não seria de se estranhar que a fé cristã se dedique essencialmente, principalmente, abrangentemente – para muitos, talvez, exageradamente – ao louvor da gloriosa graça de Deus revelada na pessoa e obra de Cristo.
Deus se revelou gloriosamente gracioso, primeiramente, por ter nos CRIADO de modo tão assombrosamente maravilhoso; segundo, por ter se REVELADO a nós de maneiras tão claras (na criação; na nossa própria consciência; na história; na Bíblia; e em Cristo, conforme a revelação bíblica); por fim, Deus se mostrou gloriosamente gracioso por ter REDIMIDO um povo, por ter se proposto a salvar um povo da justa condenação, salvar suas ovelhas de sua própria ira, que é perfeitamente justificável, uma vez que, por livre escolha, caímos no pecado e viramos as costas para o Criador. Mas Deus, em Cristo – somente pela graça, somente pela fé em Cristo somente, conforme revela as Escrituras somente… Mas Deus, em Cristo – decidiu salvar para si mesmo um povo para a sua glória e o gozo deles somente nele: O DEUS INCOMPARAVELMENTE GLORIOSO.
Portanto, a ocupação primária e a principal preocupação de todos os santos em Cristo deveria ser renderem-se a Deus com fé e louvor; conhecer a Deus e gozá-lo para sempre. Esse deve ser o foco abrangente de todo crente nesta vida. Será certamente a sua principal vocação na eternidade vindoura. O povo de Deus foi redimido para se alegrar nele – agora e para sempre. ESTE É O OBJETIVO PRINCIPAL DO HOMEM: magnificar o nome incomparável de Deus. Não importa o que rodeia a vida de uma pessoa – sejam tempos de alegria ou épocas de tristeza; sejam tempos de riqueza ou de longas épocas de pobreza; sejam tempos de saúde ou negras épocas de doença; não importam as estações, é sempre dever e deleite do crente louvar o seu Senhor e Salvador. Este é o seu propósito mais elevado: A GLÓRIA DE DEUS AO GOZÁ-LO DE VERDADE.
Para isso existem Salmos, o livro de louvor do povo de Deus, inspirado pelo próprio Espírito de Deus. E dentro de Salmos há pelo menos três coleções separadas de salmos de louvor (louvor ou aleluia = Hallel): o “Hallel Egípcio” (Salmos 113–118), o “Grande Hallel” (Salmos 120–136) e os “Salmos Finais de Hallel” do Saltério (Salmos 146–150). Esses salmos tiveram um papel significativo no louvor (hallel) do Senhor.
[1.] O HALLEL EGÍPCIO (113–118) celebra a grande libertação dos hebreus que viveram como escravos no Egito. Portanto, receberam um lugar especial na liturgia da Páscoa, pois os Salmos 113–114 eram recitados ou cantados antes da refeição pascal e Salmos 115–118 depois dela; Jesus e os discípulos cantaram os salmos de Hallel Egípcio na última ceia. Mateus 26.30 (NVT): “Então cantaram um hino e saíram para o monte das Oliveiras.” (cf. Mc 14.26). [2.] O GRANDE HALLEL (a maioria dos quais são canções ou salmos de peregrinação: 120–134) eram cantados durante as festas anuais (Lv 23; Nm 10.10). E [3.] OS SALMOS FINAIS DE HALLEL (146–150) foram incorporados às orações diárias da sinagoga após a destruição do templo de Jerusalém (em 70 d.C.).
Nosso foco neste ponto do estudo de Salmos são os salmos do Hallel Egípcio (113–118), os quais celebram a grande salvação dos hebreus, conforme já pontuamos. Poderíamos, portanto, denominá-los A CANTATA DA SALVAÇÃO, com seis hinos dedicados a descrever o Deus Salvador e sua obra de salvação, neste molde:
Observe que o tom das notas de louvor dos filhos de Deus é o próprio Deus: quem ele é em si mesmo (i.e., incomparável, tremendo, glorioso, salvador, fiel e misericordioso) e o que ele faz pelo seu povo (i.e., excita suas afeições, provoca neles admiração, extrai deles louvor, salva-os da morte e do pecado, permanece fiel à sua aliança e age sempre com misericórdia e compaixão). É nisto, portanto, que consiste o nosso louvor: quem Deus é em si mesmo e o que ele – em Cristo – fez, faz e fará pelo seu povo.
O Salmo 113, que é o nosso em tela, descreverá, por exemplo, que o SENHOR Deus é INCOMPARÁVEL, posto que ele está exaltado acima de toda a criação (vs. 4-6) e, ao mesmo tempo, se importa com ela, está perto dela (vs. 7-9). É por isso que Deus deve ser louvado, é por isso que o salmista convoca o louvor (vs. 1-3). RESUMINDO: No Salmo 113, o salmista convoca o povo de Deus a louvar o SENHOR, que é infinitamente exaltado e ainda assim se abaixa para exaltar os humildes. POIS BEM: Caminharemos pelo Salmo 113 fazendo estas três paradas: Vs. 1-3. O chamado para se louvar a Deus. Vs. 4-9b. As causas para se louvar a Deus. Vs. 9c. O crescendo de louvor a Deus.
Analisemos o salmo.
Os primeiros três versículos deste salmo dão respostas a três perguntas elementares no quesito adoração: quem deve louvar? a quem se deve louvar? quando se deve louvar?
No versículo 1, aprendemos que o salmista e os servos do SENHOR devem louvar; e eles devem louvar o nome do SENHOR. Nos versículos 2 e 3, somos informados de que o louvor ao SENHOR, praticado pelos servos do SENHOR, deve ser em todo o tempo, em todos os lugares e por todos os povos.
Salmo 113.1-3 (NVT)
1Louvado seja o SENHOR!
Sim, louvem, ó servos do SENHOR,
louvem o nome do SENHOR!
2Bendito seja o nome do SENHOR,
agora e para sempre.
3Em todo lugar, do Oriente ao Ocidente,
louvem o nome do SENHOR.
Algumas implicações:
1. VOCÊ DEVE LOUVAR A DEUS INDIVIDUALMENTE. “Louvado seja o Senhor!”; “Aleluia!” (v. 1a). Há um chamado individual ao louvor.
2. VOCÊ DEVE LOUVAR A DEUS NA CONGREGAÇÃO DOS SANTOS. “Sim, louvem, ó servos do SENHOR” (v. 1b). Há um chamado para o louvor congregacional. O termo “servos do Senhor” veio a ser uma descrição-padrão de toda a comunidade adoradora no período pós-cativeiro babilônico (Ed 5.11; Ne 1.10).
3. VOCÊ DEVE LOUVAR A DEUS NA TOTALIDADE DE SEUS TRIBUTOS DIVINOS. “Louvem o nome do SENHOR!” (v. 1c). Justiça e graça. Santidade e amor. Transcendência e imanência. Todas as qualidades de Deus somadas e mantidas em equilíbrio – em seu “nome”.
4. VOCÊ DEVE LOUVAR A DEUS EM TODO TEMPO E LUGAR. Na igreja e fora da igreja. Em todos as horas do dia e da sua vida, enquanto fôlego de vida tiver. Sobretudo, deve louvar a Deus na congregação dos santos, no domingo.
2Bendito seja o nome do SENHOR,
agora e para sempre.
3Em todo lugar, do Oriente ao Ocidente,
louvem o nome do SENHOR.
5. VOCÊ DEVE LOUVAR A DEUS COM SEU SERVIÇO, LEVANDO SEU NOME ÀS NAÇÕES. Os servos louvam o nome do SENHOR. Charles Spurgeon disse assim: “Louvam melhor a Deus aqueles que o servem melhor, verdadeiramente; o serviço é louvor”. — Esse é o chamado para se louvar a Deus.
Os versículos finais do Salmo 113 se dividem em duas partes principais, ambas nos apresentando as causas para se louvar a Deus. Os versículos 4 a 6 destacam o quanto Deus é incomparável, por ser exaltado, glorioso e disposto a nos observar. E os versículos 7 a 9 – tomando uma estrofe do Cântico de Ana, mãe de Samuel (1Sm 2.8) – descrevem o quanto Deus é gracioso. Desse modo, de 4 a 6 nós temos uma descrição do trono de glória (a transcendência – superioridade – de Deus) e de 7 a 9 nós temos uma descrição do trono da graça do SENHOR (a imanência – envolvimento – de Deus).
O Trono de Glória do SENHOR
Salmo 113.1, 4-6 (NVT)
1Louvado seja o SENHOR!
[…]
4Pois o SENHOR é engrandecido acima das nações;
sua glória está acima dos céus.
5Quem se compara ao SENHOR, nosso Deus,
entronizado nas alturas?
6Ele se inclina para ver
o que acontece nos céus e na terra.
O Trono de Graça do SENHOR
Salmo 113.7-9b (NVT)
7Levanta do pó o necessitado
e ergue do lixo o pobre.
8Coloca-os entre príncipes,
entre os príncipes de seu povo.
6Dá uma família à mulher estéril
e a torna uma mãe feliz.
O Deus glorioso é também gracioso, e isto o torna incomparável. Geralmente, gente grande trata os outos com desprezo; até gente pequena trata os outros com desprezo. Mas Deus, ainda que glorioso, age sempre com graça. Deus levanta do pó o caído e abandonado; ele ergue do lixo o desprezado; ele exalta seus filhos com bençãos espirituais nas regiões celestiais. E os torna frutíferos e felizes, não mais estéreis e tristes.
O chamado para se louvar a Deus… As causas para se louvar a Deus… e
O Salmo 113 nos traz ao crescendo final. — O crescendo, na música sacra, assim como em outras formas de música, é uma ferramenta dinâmica poderosa usada para aumentar gradualmente a intensidade e o volume do som, adicionando profundidade emocional e enfatizando passagens importantes. — Neste salmo, este é o crescendo final: “Louvado seja o Senhor!” ou “Aleluia!” (v. 9c).
Spurgeon apontou que este salmo concluiu com o seu tom principal. O salmo é um círculo, terminando onde começou, isto é, louvando o Senhor desde a sua primeira sílaba até a última. E complementou o Príncipe dos Pregadores: “Que o salmo da nossa vida tenha a mesma característica e que jamais conheça uma pausa ou uma conclusão. Aleluia! Louvado seja o SENHOR!” Afinal, não há momento para se deixar de louvar.
O que aconteceria se a sua vida fosse vivida à sombra do fim principal para o qual Deus te criou – isto é, a glória de Deus? Talvez você não sofresse tanto pelas escolhas e práticas pecaminosas que você, certamente, evitaria por viver dedicado(a) à glória de Deus. Mesmo assim, a vida continuaria sendo dura, dolorosa e desproporcional como ela se nos apresenta tantas vezes. Mas faria toda a diferença viver crendo que Deus é incomparável, exatamente como este salmo nos revelou que Deus é.
Crendo que Deus transcende este mundo, elevando-se em santidade sobre todos os povos, nações, eventos e circunstâncias, colocaria no seu coração uma nota de louvor. Sim, Deus está muito acima dos problemas, elevando-se acima das circunstâncias da vida, ordenando tudo de acordo com o seu plano eterno. Ninguém está acima de Deus. Deus mesmo controla e usa tudo para a sua própria glória. Como resultado, você jamais se esqueceria de louvar ao Senhor, mesmo em tempos difíceis.
Crendo que Deus é glorioso e gracioso, você começaria a parar de se concentrar nas tempestades da vida, excluindo delas a soberania de Deus. Pense bem. Muitas vezes, você perde de vista o Senhor no meio de suas provações. Eu também! Mas se você voltar os olhos da fé para o trono de glória e de graça do SENHOR, nos tempos difíceis, quando as provações forem maiores, a nota de louvor será mais alta.
Portanto, nesta noite, eu convido você a confiar no SENHOR, desviando o foco de si mesmo(a), dos seus problemas e das circunstâncias, colocando-os diretamente no SENHOR. Ao fazer isso, pela fé no Deus incomparável, seu coração será afinado às notas de louvor a Deus. Para ajudá-lo, vou terminar te contando COMO DEUS SE REVELOU MAIS INCOMPARÁVEL: EM JESUS CRISTO.
Filipenses 2.5-8 (NVT)
5Tenham a mesma atitude demonstrada por Cristo Jesus.
6Embora sendo Deus,
não considerou que ser igual a Deus
fosse algo a que devesse se apegar.
7Em vez disso, esvaziou a si mesmo;
assumiu a posição de escravo
e nasceu como ser humano.
Quando veio em forma humana,
8humilhou-se e foi obediente
até a morte, e morte de cruz.
O Deus exaltado e glorioso se fez carne e se humilhou entre nós; Deus se inclinou para nos salvar; Deus se inclinou para nos servir, salvar e santificar – assim o fez em Jesus Cristo. Deus é Incomparável! Tanto mais incomparável Deus se torna para nós quanto nos damos conta de que Jesus Cristo, sendo “igual a Deus”, demonstrou maior graça quando morreu por nós na cruz. Jesus pode erguer os pecadores do monturo, do pó e da cinza do pecado e colocá-los no trono como príncipes:
Efésios 2.4-7 (NVT)
4 Mas Deus é tão rico em misericórdia e nos amou tanto 5que, embora estivéssemos mortos por causa de nossos pecados, ele nos deu vida juntamente com Cristo. É pela graça que vocês são salvos! 6Pois ele nos ressuscitou com Cristo e nos fez sentar com ele nos domínios celestiais, porque agora estamos em Cristo Jesus. 7Portanto, nas eras futuras, Deus poderá apontar-nos como exemplos da riqueza insuperável de sua graça, revelada na bondade que ele demonstrou por nós em Cristo Jesus.
Deus é Incomparável!
S.D.G. L.B.Peixoto
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