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22.11.2017

Salmo 39 – A Brevidade da Vida

  • Pr. Leandro B. Peixoto
  • Série: Os Salmos
  • Livro: Salmos

A BREVIDADE DA VIDA

Salmo 39

Para Jedutum, regente do coral: salmo de Davi. 1Disse comigo: “Tomarei cuidado com o que faço e não pecarei no que digo. Ficarei calado enquanto o perverso estiver por perto”. 2Mas, enquanto eu estava em silêncio, sem falar sequer de coisas boas, a angústia cresceu dentro de mim. 3Quanto mais eu pensava, mais ardia meu coração; então, decidi falar: 4“Mostra-me, SENHOR, como é breve meu tempo na terra; mostra-me que meus dias estão contados e que minha vida é passageira. 5A vida que me deste não é mais longa que alguns palmos, e diante de ti toda a minha existência não passa de um momento; na verdade, o ser humano não passa de um sopro”. [Interlúdio] 6Somos apenas sombras que se movem, e nossas inquietações não dão em nada. Acumulamos riquezas sem saber quem as gastará. 7Agora, Senhor, o que devo esperar? És minha única esperança. 8Livra-me de minha rebeldia e não permitas que os tolos zombem de mim. 9Estou calado; não direi uma só palavra, pois minha punição vem de ti. 10Mas, por favor, para de me castigar; os golpes de tua mão me reduzem a nada! 11Quando nos disciplinas por nossos pecados, consomes como a traça o que nos é mais precioso; o ser humano não passa de um sopro. [Interlúdio] 12Ouve minha oração, SENHOR! Escuta meus clamores por socorro! Não ignores minhas lágrimas, pois sou como estrangeiro diante de ti, um viajante que está só de passagem, como eram meus antepassados. 13Desvia de mim o olhar, para que eu volte a sorrir, antes que eu me vá e deixe de existir.    

O tempo voa
Final de ano chegando e a gente sempre diz a mesma coisa: “O tempo voou!”. Como muito bem colocou Eduardo Aquino, colunista de jornal:

Pois é, [o tempo] anda passando rápido, e ninguém o vê. Afinal, está todo mundo sem tempo. E queixando-se das marcas do tempo. Saudosos dos bons tempos. Até porque, já faz tanto tempo, não é mesmo?

Realmente, o tempo voa e nós estamos com os dias contados. Davi tanto tinha consciência da rapidez com que os dias e o anos passam que pediu para Deus ajudá-lo a viver consciente desta inescapável realidade (v. 4); disse ele: “Mostra-me, SENHOR, como é breve meu tempo na terra; mostra-me que meus dias estão contados e que minha vida é passageira”.
A gente não costuma pensar
O Salmo 39, contrastando a mentalidade vigente, nos convida a refletir sobre a brevidade da vida. O problema é que o mundo e as pessoas, geralmente, não gostam de pensar e ponto, especialmente sobre questões do tipo: vida, morte e eternidade. Pensar sobre essas coisas estraga a diversão e nos torna mais difíceis de sermos manipulados.
A natureza humana, por si só, é incapaz de refletir sobre questões eternas, pelo menos no nível espiritual. Além de lhe faltar o desejo por essas coisas, ela não consegue compreender essas realidades. Observe como Paulo se expressou a este respeito:

1Co 2.14 | Mas o homem natural não aceita as verdades do Espírito de Deus. Elas lhe parecem loucura, e ele não consegue entendê-las, pois apenas quem é espiritual consegue avaliar corretamente o que diz o Espírito.

Em verdade, nós temos: a falta de vontade de pensar e a incapacidade da natureza humana de apreender as coisas do Espírito. Adicione-se a isto que o diabo odeia nos ver pensando sobre o sentido da vida, especialmente no fato de que todos, invariavelmente, passarão a eternidade após a morte com Deus no céu ou sem ele no inferno. Assim, portanto, o mundo, a carne e o diabo conspiram para nos manterem ocupados demais ou entretidos e divertidos o bastante para não termos que pensar.
A genialidade imaginativa e espiritual de C. S. Lewis o levou a escrever (1941) uma obra de fantasia de valor incalculável: Cartas de um diabo a seu aprendiz (ed. Martins Fontes); ela é dedicada a seu amigo J. R. R. Tolkien (autor de O Hobbit e da trilogia O Senhor dos Anéis). Vermebile é o sobrinho aprendiz, e Fitafuso é o tio mentor. O objetivo é instruir o aluno a agir de forma a manter alguém bem longe do “inimigo” — i.e., Deus; o que ele faz através de 31 cartas que compõem o livro. Você precisa ler esta obra. É genial!
Já na primeira carta, note bem!, a tática daquele diabo é fazer confundir o intelecto ou o raciocínio do “paciente”. De que forma? Não permitindo que ele aprenda, mas confundindo-o; fazendo-o valorizar jargões, e não argumentações — argumentação é coisa de Deus, explica aquele diabo, argumentação desperta a razão, e a razão, uma vez despertada, poderá levar o “paciente” a descobrir a verdade (e a verdade liberta!). Outra coisa: o “paciente” deve ser levado a desprezar o pensamento e o raciocínio nas coisas universais. Por quê? Para que ele se concentre no “fluxo de experiências sensoriais e imediatas”; ele precisa acreditar que essas “experiências” sejam, de fato, a “vida real”.
Em suma: Lewis coloca que a argumentação ou a reflexão em busca da verdade é coisa de Deus. O diabo, por sua vez, vai sempre pela banalidade, pelo entretenimento e pela diversão; ele vai pelo “fluxo de experiências sensoriais e imediatas”.
O significado de “divertir” é bastante curioso. Vem do latim “divertere” e significa “virar em direção diferente” ou “virar para o lado”. A ideia é de se desviar de um foco, voltando-se para outra direção; voltar-se para um lado diferente do das preocupações. Isso é bom, mas pode ser eternamente fatal. Afinal, quantos não são os que passam pela existência terrena sem parar para pensar sobre a brevidade da vida e a realidade da eternidade após a morte com Deus no céu ou sem ele no inferno? Infelizmente, é a maioria das pessoas!
Pense sobre a brevidade da vida
Aqui é que entra o texto que temos para hoje. O Salmo 39 é uma advertência séria contra a loucura de viver sem pensar; de existir divertindo-se até a morte chegar.
Davi, como sempre, é um mestre. Ele escreve para Jedutum conduzir a congregação em louvor e adoração. Jedutum era um músico que Davi mesmo nomeou para dirigir os cultos em Israel. (1Cr 16.41). Este salmo, portanto, foi composto para ser cantado.
O salmo tem um tom, à princípio, deprimente. Destaca a fugacidade ou brevidade da vida. Duas vezes aparece a expressão Selá ou Interlúdio. Trata-se de uma pausa musical. Os instrumentos cessavam de tocar e o auditório refletia na última estrofe cantada. Observe que há duas pausas ou Selás: vv. 5 e 11. Ambas se seguem à mesma expressão: “o ser humano não passa de um sopro”. Esta ideia, conforme já dissemos, está bem forte no salmo, cuja tônica é: “pare e pense na brevidade da vida”.
“Sopro” é hebel no hebraico, de onde vem o nome “Abel”, “breve”. É a palavra traduzida por “vaidade”, em Eclesiastes. O sentido é de algo passageiro como um sopro. Esta é a nossa vida: ligeira, fugaz. Por isso a questão levantada por Davi: como viver face à brevidade da vida? Ele mesmo responde: cuidado com as palavras (vv. 1-3); considere a brevidade da vida (vv. 4-6); confie no Senhor (vv. 7-11); e coloque os olhos no céu (vv. 12-13).
1. Cuidado com as palavras (vv. 1-3)
Os três primeiros versículos compõem o prefácio do salmo; eles explicam qual era a circunstância do salmista. Verificamos neles o quanto Davi estava dando duro para se aquietar e não explodir com palavras sobre aquilo que lhe estava causando tanta dor e sofrimento. O que atormentava Davi virá nos versículos seguintes, pois aqui nos vv. 1 a 3 ele está nos dizendo porque ele tomava tanto cuidado com as suas palavras.
Os “perversos” o cercavam e, como ele sabia bem o quanto as pessoas distorcem o que fazemos e o que dizemos, conforme lhes for conveniente, Davi mantinha-se calado. Ele não desejava jamais que os “perversos” interpretassem suas palavras como sendo críticas à pessoa ou aos planos de Deus. Mesmo ao ponto de explodir por dentro, Davi escolheu não abrir a boca na presença dos “perversos”. Quando ele, finalmente, falou, ele falou com Deus em oração e não para os homens em desabafo. Observe (vv. 1-4):

1Disse comigo: “Tomarei cuidado com o que faço e não pecarei no que digo. Ficarei calado enquanto o perverso estiver por perto”. 2Mas, enquanto eu estava em silêncio, sem falar sequer de coisas boas, a angústia cresceu dentro de mim. 3Quanto mais eu pensava, mais ardia meu coração; então, decidi falar: 4“Mostra-me, SENHOR, […]

Quanta sabedoria na postura e nas palavras de Davi! O que podemos aprender?

  • O que dizemos é sempre de vital importância; podemos pecar tanto nas posturas como nas palavras; a língua pode ser um instrumento mortal.
  • É melhor ficarmos em silêncio do que dizermos coisas das quais possamos nos arrepender, pois os ímpios poderão usá-las contra Deus.
  • Não devemos nos apressar em compartilhar nossas angústias, mesmo com pessoas piedosas. Tantas vezes o que precisamos fazer é esperar.
  • Devemos sempre levar a Deus, em oração, tanto as nossas alegrias como as nossas angústias. Foi essa a atitude de Davi.

Sobre este quesito, seguindo o exemplo de Davi, agiremos conforme Paulo orientou a igreja dos Filipenses, e receberemos, também, as bênçãos correspondentes àqueles que sabem cuidar de suas palavras:

Fl 4.6-7 | 6Não vivam preocupados com coisa alguma; em vez disso, orem a Deus pedindo aquilo de que precisam e agradecendo-lhe por tudo que ele já fez. 7Então vocês experimentarão a paz de Deus, que excede todo entendimento e que guardará seu coração e sua mente em Cristo Jesus.

Povo de Deus, cuidado com as palavras! Afinal, estamos sempre diante do velho problema: por que os maus se dão bem e os bons sofrem tanto?
Diante deste impasse, Davi resolveu vigiar seu caminho. Impôs-se controle próprio. Até que não deu. O v. 3 mostra que não aguentou e falou, mas falou com Deus. Há questões que, realmente, não devem ser engolidas. Mas, como?
O ato de calar (“Por mordaça na boca” — v. 1, NVI) indica que Davi não queria pecar por palavras impensadas. Em vez de se queixar como Jó ou Asafe (Sl 73), ele pediu que Deus o ensinasse: v. 4. Pedir ensino é melhor que revolta. Aprender em vez de se queixar é sempre o caminho devido ao cristão. Reprimir-se não resolve. Falar com Deus e aprender de Deus é a solução.

1Disse comigo: “Tomarei cuidado com o que faço e não pecarei no que digo. Ficarei calado enquanto o perverso estiver por perto”. 2Mas, enquanto eu estava em silêncio, sem falar sequer de coisas boas, a angústia cresceu dentro de mim. 3Quanto mais eu pensava, mais ardia meu coração; então, decidi falar: 4“Mostra-me, SENHOR, […]

Cuidado com as palavras.
2. Considere a brevidade da vida (vv. 4-6)
O cuidado com as palavras fez Davi orar a Deus, em vez de se desabafar com os homens e correr o risco de ter suas palavras distorcidas e mal usadas.
O diálogo de Davi com Deus é muito edificante. Note que as emoções são contrastantes. De um lado, o reconhecimento de que a vida é passageira, e o mal tem fim. Haverá justiça. De outro, a frustração por si próprio. Sua vida é breve. O v. 5 é reconhecedor desta breve realidade: “Alguns palmos” ! Pare e pense: a duração da vida pode ser medida em centímetros! Trata-se de uma figura poética para descrever quão curta é a vida. Obviamente que tudo que é por nós ajuntado ficará aqui: v. 6. Leiam comigo:

4“Mostra-me, SENHOR, como é breve meu tempo na terra; mostra-me que meus dias estão contados e que minha vida é passageira. 5A vida que me deste não é mais longa que alguns palmos, e diante de ti toda a minha existência não passa de um momento; na verdade, o ser humano não passa de um sopro”. [Interlúdio] 6Somos apenas sombras que se movem, e nossas inquietações não dão em nada. Acumulamos riquezas sem saber quem as gastará.

Esta passagem do salmo me fez lembrar de uma advertência de Jesus, quando ele contou a parábola do rico insensato (Lc 12.15-20):

15Em seguida, disse: “Cuidado! Guardem-se de todo tipo de ganância. A vida de uma pessoa não é definida pela quantidade de seus bens”. 16Então lhes contou uma parábola: “Um homem rico tinha uma propriedade fértil que produziu boas colheitas. 17Pensou consigo: ‘O que devo fazer? Não tenho espaço para toda a minha colheita’. 18Por fim, disse: ‘Já sei! Vou derrubar os celeiros e construir outros maiores. Assim terei espaço suficiente para todo o meu trigo e meus outros bens. 19Então direi a mim mesmo: Amigo, você guardou o suficiente para muitos anos. Agora descanse! Coma, beba e alegre-se!’. 20“Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Você morrerá esta noite. E, então, quem ficará com o fruto do seu trabalho?’. 21“Sim, é loucura acumular riquezas terrenas e não ser rico para com Deus”.

É loucura presumir que a vida aqui é tudo o que há; é insensatez viver apenas para o aqui e o agora sem ter a eternidade em perspectiva; é falta de sabedoria não considerar a brevidade da vida e o estado de nossas almas diante de Deus.
Davi, ao considerar a brevidade da vida, aprendeu pelo menos duas lições que o ajudaram a prosseguir sem se desesperar:

  • O tempo que temos para viver, por mais breve que seja, não é fruto de acaso ou acidente, mas nos foi dado pelo próprio Deus (v. 5). Logo, haverá tempo o bastante para vivermos o que Deus tem para cada um de nós viver; ninguém parte fora do tempo; ninguém morre muito cedo nem muito tarde; todos partem a seu tempo, e a Deus deveremos prestar contas do tempo que nos é dado; devemos, pois, vivê-lo para a sua glória.
  • Curto que é o tempo que temos para viver nesta vida terrena, cada instante desta existência deverá ser dedicado para o nosso relacionamento com Deus. Afinal, a eternidade com Deus é a realidade mais definitiva de todas as coisas. Assim foi que Davi pôde chegar à seguinte conclusão (Sl 39.6-7):

6Somos apenas sombras que se movem, e nossas inquietações não dão em nada. Acumulamos riquezas sem saber quem as gastará. 7Agora, Senhor, o que devo esperar? És minha única esperança.

Considere a brevidade da vida e faça do Senhor Jesus Cristo sua única esperança; seu tesouro; sua alegria; sua salvação.
3. Confie no Senhor (vv. 7-11)
Os que tomam cuidado com as palavras e aprendem a usá-las com Deus (vv. 1-3); aqueles que consideram a brevidade da vida e colocam no Senhor a sua esperança (vv. 4-7), confiam no Senhor e aprendem a fazer sentido de todas as coisas boas e ruins desta vida tão breve.
Face à brevidade da vida, Davi aprendeu que só lhe restava esperar em Deus (v. 7). Por isso ele pede que seja libertado de suas transgressões (v. 8) para não errar e ser objeto de zombaria dos outros. Para tanto, Deus tapou sua boca (v. 9). Era hora de aprender. Deus o disciplinou, de modo que não nos é dito (v. 10) — talvez tenha sido a enfermidade da qual falamos no estudo do Salmo 38, anterior a este; Davi vê isto como lição, disciplina divina (v. 11). As coisas que amamos, Deus as dissipa. Pode ser que amemos mais a coisas do que a ele. Cuidado. Ele não aceita segundo lugar. Ele disciplina. Quer o primeiro lugar, e quer obediência e aceitação. Não contestação.

7Agora, Senhor, o que devo esperar? És minha única esperança. 8Livra-me de minha rebeldia e não permitas que os tolos zombem de mim. 9Estou calado; não direi uma só palavra, pois minha punição vem de ti. 10Mas, por favor, para de me castigar; os golpes de tua mão me reduzem a nada! 11Quando nos disciplinas por nossos pecados, consomes como a traça o que nos é mais precioso; o ser humano não passa de um sopro. [Interlúdio]

Confie no Senhor. A obra em sua vida ainda não está terminada.
4. Coloque os olhos no céu (vv. 12-13)
Quem confia no Senhor aprende a colocar os olhos no céu.

12Ouve minha oração, SENHOR! Escuta meus clamores por socorro! Não ignores minhas lágrimas, pois sou como estrangeiro diante de ti, um viajante que está só de passagem, como eram meus antepassados. 13Desvia de mim o olhar, para que eu volte a sorrir, antes que eu me vá e deixe de existir.

Sua oração é um grito de socorro (v. 12). Há orações que são “enrolação”. Nada se diz. A oração que move Deus é de grito de desespero. “Sou como estrangeiro”. Na Bíblia de Jerusalém se lê assim: “Sou inquilino como todos os meus pais”. A casa não é nossa. É dele.
O fim do salmo pode soar melancólico. Davi pede que Deus cesse de puni-lo antes que morra. Em vez de contestar ou queixar, pede misericórdia. Davi quer logo o céu. Paulo também queria (Fl 1.21-24):

21Pois, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. 22Mas, se continuar vivo, posso trabalhar e produzir fruto para Cristo. Na verdade, não sei o que escolher. 23Estou dividido entre os dois desejos: quero partir e estar com Cristo, o que me seria muitíssimo melhor. 24Contudo, por causa de vocês, é mais importante que eu continue a viver.

Coloque os olhos no céu e invista sua vida nos outros. Esta é a forma bíblica de viver.
A brevidade da vida
Final de ano se aproxima. O tempo voou! Realmente, verificamos, de novo, que a vida é breve. Como, então, viveremos? Cuide de suas palavras, considere a brevidade da vida, confie no Senhor e coloque seus olhos no céu.
Agora, para muita gente, nem sempre as coisas se encaixam tão perfeitamente assim. Davi, mais uma vez, servirá de auxílio para os desesperados, para aqueles que não sabem o que fazer com tanto sofrimento.
Depois você leia cuidadosamente este salmo. Gaste mais um tempo meditando nele. Verifique que há uma diversidade de pedidos. Davi começou frustrado por ver a prosperidade dos maus e a piora de seu estado físico e emocional. Piorou porque viu que ele não estava bem. Para piorar ainda mais, era Deus quem o punia. Ele queria que Deus o ouvisse, cessasse de puni-lo. Mas a nota fundamental é o versículo 7.

Agora, Senhor, o que devo esperar? És minha única esperança.

Na confusão de emoções e de pensamentos, Davi almejava que Deus o socorresse. Em qualquer momento de crise, Deus é a única esperança. Coloque em Jesus a sua esperança. A vida é muito breve. O Senhor é a nossa única certeza.

S.D.G. L.B.Peixoto

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Salmo 39 – A Brevidade da Vida

Pr. Leandro B. Peixoto

SIB GOIÂNIA

LEANDRO B. PEIXOTO

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