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19.12.2021

As Promessas de Jesus

  • Pr. Leandro B. Peixoto
  • Série: Evangelho de João
  • Livro: João

[João 16.1-33] 1“Eu lhes digo estas coisas para que não desanimem da fé. 2Pois vocês serão expulsos das sinagogas, e virá o tempo em que aqueles que os matarem pensarão que estão prestando um serviço sagrado a Deus. 3Farão isso porque nunca conheceram nem o Pai nem a mim. 4Sim, eu lhes digo estas coisas agora para que, quando elas acontecerem, vocês se lembrem de que os avisei. Eu não lhes disse antes porque ainda estaria com vocês mais um pouco.” 5“Agora, porém, vou para aquele que me enviou, e nenhum de vocês me pergunta para onde vou. 6Em vez disso, entristecem-se por causa do que eu lhes disse. 7Mas, na verdade, é melhor para vocês que eu vá, pois, se eu não for, o Encorajador não virá. Se eu for, eu o enviarei a vocês. 8Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. 9Do pecado, porque o mundo se recusou a crer em mim; 10da justiça, porque eu voltarei para o Pai e não me verão mais; 11do juízo, porque o governante deste mundo já foi condenado. 12“Há tanta coisa que ainda quero lhes dizer, mas vocês não podem suportar agora. 13Quando vier o Espírito da verdade, ele os conduzirá a toda a verdade. Não falará por si mesmo, mas lhes dirá o que ouviu e lhes anunciará o que ainda está para acontecer. 14Ele me glorificará porque lhes contará tudo que receber de mim. 15Tudo que pertence ao Pai é meu; por isso eu disse: ‘O Espírito lhes contará tudo que receber de mim’.” 16“Mais um pouco e vocês não me verão mais; algum tempo depois, me verão novamente.” 17Alguns dos discípulos perguntaram entre si: “O que ele quer dizer com ‘Mais um pouco e vocês não me verão’ e ‘algum tempo depois, me verão novamente’ e ‘vou para o Pai’? 18E o que ele quer dizer com ‘mais um pouco’? Não entendemos”. 19Jesus, percebendo que desejavam lhe perguntar sobre essas coisas, disse: “Vocês perguntam entre si o que eu quis dizer quando falei: ‘Mais um pouco e vocês não me verão; algum tempo depois, me verão novamente’? 20Eu lhes digo a verdade: vocês chorarão e se lamentarão pelo que acontecerá comigo, mas o mundo se alegrará. Ficarão tristes, mas sua tristeza se transformará em alegria. 21No trabalho de parto, a mulher sente dores, mas, quando o bebê nasce, sua angústia dá lugar à alegria, pois ela trouxe ao mundo uma criança. 22Da mesma forma, agora vocês estão tristes, mas eu os verei novamente; então se alegrarão e ninguém lhes poderá tirar essa alegria. 23Naquele dia, não terão necessidade de me perguntar coisa alguma. Eu lhes digo a verdade: vocês pedirão diretamente ao Pai e ele atenderá, porque pediram em meu nome. 24Vocês nunca pediram desse modo. Peçam em meu nome e receberão, e terão alegria completa. 25“Eu lhes falei destas coisas de maneira figurativa, mas em breve deixarei de usar esse tipo de linguagem e lhes falarei claramente a respeito do Pai. 26Então vocês pedirão em meu nome. Não digo que pedirei ao Pai em seu favor, 27pois o próprio Pai os ama, porque vocês me amam e creem que eu vim de Deus. 28Sim, eu vim do Pai e entrei no mundo, e agora deixo o mundo e volto para o Pai”. 29Então os discípulos disseram: “Enfim o senhor fala claramente, e não de maneira figurativa. 30Agora entendemos que o senhor sabe todas as coisas e não há necessidade de lhe fazer perguntas. Por isso cremos que o senhor veio de Deus”. 31Jesus disse: “Enfim vocês creem? 32Mas se aproxima o tempo, e de fato já chegou, em que vocês serão espalhados; cada um seguirá seu caminho e me deixará sozinho. Mas não ficarei sozinho, porque o Pai está comigo. 33Eu lhes falei tudo isso para que tenham paz em mim. Aqui no mundo vocês terão aflições, mas animem-se, pois eu venci o mundo”.

O GRANDE PERIGO

Considerando todas as situações pelas quais você passou ao longo da vida até aqui, QUAL FOI O MAIOR PERIGO QUE VOCÊ JÁ ENFRENTOU? Já teve que encarar, por exemplo, uma onça pintada à sua frente? Que perigo você já enfrentou? Lembre-se de que perigo, segundo o dicionário, é uma “situação em que se encontra, sob ameaça, a existência ou a integridade de uma pessoa, um animal, um objeto etc.”, perigo é um “risco” que se corre. Portanto, qual foi o maior perigo que você já enfrentou?

Você já teve a vida por um triz? Já encarou a morte cara a cara, mas sobreviveu?

Seria a morte o maior de todos os perigos?

Seria a perda de algum órgão não vital ou um membro do corpo… seria uma paralisia física ou ter que viver com alguma necessidade especial… o maior de todos os perigos? Indago porque já ouvi pessoas dizerem que prefeririam a morte a ter que viver com alguma deformação, limitação física ou sequela de algum trauma ou doença.

Qual foi o maior perigo que você já enfrentou?

Qual é o maior risco que você tem à sua frente?

O texto bíblico que nós acabamos de ler traz um diálogo de Jesus com seus discípulos na última noite antes de Cristo cair nas garras dos soldados romanos – é o discurso de despedida do SENHOR, antes de ele orar (Jo 17) e seguir para a cruz (Jo 18ss.). Nesta parte final do discurso (Jo 16), Cristo deixa bem claro que o maior perigo que qualquer pessoa pode enfrentar está relacionado não à morte, alguma deformidade ou limitação física, nem à perda de saúde ou de liberdade. O maior perigo que qualquer pessoa pode enfrentar está relacionado à fé – à perda da fé, à apostasia. Você percebeu isso no texto? João 16.1: “Eu lhes digo estas coisas para que não desanimem da fé.”

O verbo desanimar, empregado pela NVT, tem no original grego a palavra σκανδαλιζω – skandalizo, de onde vem a nossa palavra escândalo. No grego, skandalizo carrega também a ideia de abandonar. Jesus estava dizendo estas coisas para que os discípulos não abandonassem o caminho da fé. Lá no final deste mesmo capítulo, o Senhor complementou, dizendo, em João 16.33: “Eu lhes falei tudo isso para que tenham paz em mim. Aqui no mundo vocês terão aflições, mas animem-se, pois eu venci o mundo.” Ora, o que se conclui dessas palavras? Jesus não queria que seus apóstolos desanimassem em face das aflições; não queria que eles perdessem o ânimo ou a fé.

Portanto, para Jesus, o maior perigo no caminho dos apóstolos não era o mundo em si, os problemas, as perseguições ou mesmo a própria morte. O GRANDE PERIGO ERA A APOSTASIA. Jesus não queria perder qualquer daqueles que o pai lhe dera – é tanto que, adiante, ele orará nestes termos:

João 17.11-12 11Agora deixo este mundo; eles ficam aqui, mas eu vou para tua presença. Pai santo, tu me deste teu nome; agora protege-os com o poder do teu nome para que eles estejam unidos, assim como nós estamos. 12Durante meu tempo aqui com eles, eu os protegi com o poder do nome que me deste. Eu os guardei de modo que nenhum deles se perdeu, exceto aquele que estava a caminho da destruição, como as Escrituras haviam predito.

O Senhor Jesus não queria perder seus discípulos para o maior de todos os perigos que qualquer um de nós enfrenta – e o maior perigo não é a morte, não são perdas amorosas, físicas ou materiais, não é a perseguição, a perda de liberdade ou qualquer outra coisa dessa natureza – , o grande perigo de todos é perder o ânimo, desanimar na caminhada cristã, abandonar a fé – assim como tinha acontecido com Judas Iscariotes.

Meu povo, tome consciência disto: o grande perigo de todos nós está relacionado à fé – [1.] não ter fé, [2.] ter fé na coisa errada, ou [3.] perder a fé. Para o cristão, o grande perigo é a apostasia – perder a fé. Paulo, vendo o fim da vida chegar para ele, pôde com orgulho santo exclamar:

2Timóteo 4.6-8 6Quanto a mim, minha vida já foi derramada como oferta para Deus. O tempo de minha morte se aproxima. 7Lutei o bom combate, terminei a corrida e permaneci fiel. 8Agora o prêmio me espera, a coroa de justiça que o Senhor, o justo Juiz, me dará no dia de sua volta. E o prêmio não será só para mim, mas para todos que, com grande expectativa, aguardam a sua vinda.

Qual foi o maior perigo que você já enfrentou?

Qual é o maior risco que você tem na estrada à sua frente?

Não foi nem será perder a vida, a saúde, algum bem material ou pessoa amada; o maior perigo que eu e você enfrentamos é o de perder a fé; ou de não ter fé; ou de ter fé na coisa errada. Então, como ter e manter a fé?

Em João 16, finalizando seu discurso de despedida, Jesus faz cinco promessas aos discípulos, com o intuito de ajudá-los a manter a fé e o ânimo, sem se escandalizarem e, por fim, abandonarem o caminho da verdade, o caminho da cruz. CINCO PROMESSAS para eu e você prosseguirmos com fé, esperança e amor.

Quais são as promessas de Jesus?

Jesus prometeu: [1.] aflição, [2.] ajuda, [3.] alegria, [4.] acesso ao Pai e [5.] ânimo.

1. A PROMESSA DE AFLIÇÃO (VS. 1-4)

A primeira promessa de Jesus é realista: vocês serão perseguidos; vocês serão afligidos pela perseguição – e eu digo isto para que vocês não se escandalizem, não abandonem o barco, não apostatem da fé. Versículo 1: “Eu lhes digo estas coisas para que não desanimem da fé.” Quais coisas? De que modo será a perseguição?

A maneira

2Pois vocês serão expulsos das sinagogas, e virá o tempo em que aqueles que os matarem pensarão que estão prestando um serviço sagrado [λατρεια = culto] a Deus.

A motivação

3Farão isso porque nunca conheceram nem o Pai nem a mim.

A mensagem

4Sim, eu lhes digo estas coisas agora para que, quando elas acontecerem, vocês se lembrem de que os avisei. Eu não lhes disse antes porque ainda estaria com vocês mais um pouco.”

Não deveria ser uma surpresa para o cristão o fato de que no mundo nós seremos afligidos pela perseguição. Aliás, na longa história da Bíblia, não é nada novo que o povo de Deus seja perseguido. É da natureza do pecado se opor a Deus. Pecado é oposição a Deus. Pode-se até dizer que o pecado é uma perseguição a Deus. É agir contra Deus. 

Por exemplo: Caim teve ciúme de seu irmão Abel, e ele o perseguiu. Ele o matou. E sempre foi assim. Desde Abraão como um refugiado errante, passando pelos israelitas escravizados no Egito, até àquelas nações vizinhas que recorrentemente cercaram e atacaram os israelitas, culminando com os babilônios e assírios que os devastaram. Todos em Israel sempre foram perseguidos, do homem de família piedoso ao profeta de Deus. Sempre foi assim. Um resumo desta história do Antigo Testamento está neste texto:

Hebreus 11.35-38 35[…] Outros, porém, foram torturados, recusando-se a ser libertos, e depositaram sua esperança na ressurreição para uma vida melhor. 36Alguns foram alvo de zombaria e açoites, e outros, acorrentados em prisões. 37Alguns morreram apedrejados, outros foram serrados ao meio, e outros ainda, mortos à espada. Alguns andavam vestidos com peles de ovelhas e cabras, necessitados, afligidos e maltratados. 38Este mundo não era digno deles. Vagaram por desertos e montes, escondendo-se em cavernas e buracos na terra.

Jesus, portanto, estava notificando seus discípulos (Jo 16.1-4) a respeito de que ele próprio seguiria naquela direção e se eles o seguissem eles deveriam tomar seu lugar na enorme linhagem daqueles que são perseguidos por causa da justiça. Você se lembra do que Jesus já os havia ensinado tão claramente lá no Sermão do Monte?

Mateus 5.10-12 10Felizes os perseguidos por causa da justiça, pois o reino dos céus lhes pertence. 11“Felizes são vocês quando, por minha causa, sofrerem zombaria e perseguição, e quando outros, mentindo, disserem todo tipo de maldade a seu respeito. 12Alegrem-se e exultem, porque uma grande recompensa os espera no céu. E lembrem-se de que os antigos profetas foram perseguidos da mesma forma.”

Quando esses tempos difíceis chegassem, e chegariam depressa, os discípulos deveriam se lembrar DA PROMESSA DE JESUS – AFLIÇÃO:

João 16.1-4 1“Eu lhes digo estas coisas para que não desanimem da fé. 2Pois vocês serão expulsos das sinagogas, e virá o tempo em que aqueles que os matarem pensarão que estão prestando um serviço sagrado a Deus. 3Farão isso porque nunca conheceram nem o Pai nem a mim. 4Sim, eu lhes digo estas coisas agora para que, quando elas acontecerem, vocês se lembrem de que os avisei. Eu não lhes disse antes porque ainda estaria com vocês mais um pouco.”

Como é importante saber disso antes da aflição da perseguição se abater sobre nós! Por quê? Por que é importante saber de antemão?

Ora, sem essa sinalização de Jesus, seria como dirigir em uma rua escura com quebra-molas gigantescos adiante do caminho, sem qualquer sinalização. Você já passou correndo em algum quebra-molas? É horrível, não é verdade?

É muito bom que tenhamos sinalização nas ruas e estradas. Se a placa do quebra-molas não estiver lá no local apropriado, sinalizando, o que vai acontecer? Você vai se assustar com o quebra-molas. Você vai levar aquela pancada horrível. Você poderá achar que está caindo em algum precipício. Temerá algo pior à frente. Mas se temos aquela placa sinalizando, no local apropriado, de antemão, sabemos o que nos aguarda pela frente. Então, reduzimos a marcha, pisamos no freio, diminuímos a velocidade, preparamo-nos para o obstáculo, passamos por cima numa boa, bem devagar – com prudência.

Bem, é isto o que Jesus está fazendo: ele está alertando seus discípulos sobre as aflições que virão – CUIDADO! PERSEGUIÇÃO À FRENTE. – , para que não sejamos surpreendidos pela perseguição. E quando a perseguição chegar, não fiquemos assustados, tampouco escandalizados e assim nos desanimemos ou abandonemos à fé.

Sim, é verdade que alguns são perseguidos por alguma culpa pessoal. Foi por isso que o apóstolo Pedro nos advertiu, dizendo, 1Pedro 3.17: “Lembrem-se de que é melhor sofrer por fazer o bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal.” Ademais, continuou Pedro, o que se deve esperar na vida cristã piedosa é sofrer perseguição:

1Pedro 4.12-16 12Amados, não se surpreendam com as provações de fogo ardente pelas quais estão passando, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. 13Pelo contrário, alegrem-se muito, pois essas provações os tornam participantes dos sofrimentos de Cristo, a fim de que tenham a maravilhosa alegria de ver sua glória quando ela for revelada. 14Se vocês forem insultados por causa do nome de Cristo, abençoados serão, pois o glorioso Espírito de Deus repousa sobre vocês. 15Se sofrerem, porém, que não seja por matar, roubar, causar confusão ou intrometer-se em assuntos alheios. 16Mas, se sofrerem por ser cristãos, não se envergonhem; louvem a Deus por serem chamados por esse nome!

A promessa de Jesus é que nós seremos afligidos pela perseguição – tanto lá no campo missionário como também aqui no contexto doméstico. Seremos expulsos e até mortos. Farão isso achando que estão cultuando a Deus ou servindo a alguma causa mais evoluída, civilizada. Mas na verdade farão isso porque nunca conheceram o Pai nem o Filho. Faremos, pois, muito bem em lembrar dessa promessa de Jesus. Não seja pego de surpresa nem ache que algo estranho esteja lhe acontecendo. Não desanime ou abandone a fé por causa da aflição. Paulo acrescentaria:

2Timóteo 3.12-14 12Sim, e todos que desejam ter uma vida de devoção em Cristo Jesus sofrerão perseguições. 13Mas os perversos e os impostores irão de mal a pior. Enganarão outros e eles próprios serão enganados. 14Você, porém, deve permanecer fiel àquilo que lhe foi ensinado. […]

2. A PROMESSA DE AJUDA (VS. 5-15)

Jesus prometeu sim aflição, mas ele também prometeu ajuda – de fato, ele prometeu um Ajudador, o Espírito Santo. Entretanto, para que o Ajudador viesse, era necessário que o Filho fosse para o Pai:

João 16.5-7 5“Agora, porém, vou para aquele que me enviou, e nenhum de vocês me pergunta para onde vou. 6Em vez disso, entristecem-se por causa do que eu lhes disse. 7Mas, na verdade, é melhor para vocês que eu vá, pois, se eu não for, o Encorajador não virá. Se eu for, eu o enviarei a vocês.

A bem da verdade, tanto Pedro como Tomé já haviam perguntado, anteriormente, à respeito do destino de Jesus – para onde ele iria (13.36; 14.5), mas neste momento eles estavam tão absorvidos pela própria tristeza e confusão dos fatos que perderam o interesse em saber para onde Jesus estava indo. Aparentemente, estavam consumidos com o que poderia acontecer com eles (v. 6).

Mas Jesus disse a eles que estava voltando para o Pai. Desse modo, e apenas assim, o Pai e o Filho enviariam o Espírito Santo (15.26-27; 16.7).

O Espírito Santo é a fonte da vida espiritual

João 7.37-39 37No último dia, o mais importante da festa, Jesus se levantou e disse em alta voz: “Quem tem sede, venha a mim e beba! 38Pois as Escrituras declaram: ‘Rios de água viva brotarão do interior de quem crer em mim’”. 39Quando ele falou de “água viva”, estava se referindo ao Espírito que seria dado mais tarde a todos que nele cressem. Naquela ocasião o Espírito ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não havia sido glorificado.

O Espírito Santo é a presença de Cristo no cristão

João 14.16-18 16E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Encorajador, que nunca os deixará. 17É o Espírito da verdade. O mundo não o pode receber, pois não o vê e não o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele habita com vocês agora e depois estará em vocês. 18Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.

O Espírito Santo é o autor das Escrituras

João 14.26 Mas quando o Pai enviar o Encorajador, o Espírito Santo, como meu representante, ele lhes ensinará todas as coisas e os fará lembrar tudo que eu lhes disse.

O Espírito Santo é quem capacita para o testemunho cristão

João 15.26-27 26“Mas eu enviarei a vocês o Encorajador, o Espírito da verdade. Ele virá do Pai e testemunhará a meu respeito. 27E vocês também devem testemunhar a meu respeito, porque estão comigo desde o início.”

O Espirito Santo é quem promove a conversão do pecador (o nosso texto)

João 16.8-11 8Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. 9Do *pecado, porque o mundo se recusou a crer em mim; 10da **justiça, porque eu voltarei para o Pai e não me verão mais; 11do ***juízo, porque o governante deste mundo já foi condenado.

*Pecado: incredulidade – não crer em Jesus como o Messias Salvador.

**Justiça: Cristo – não a superficialidade do farisaísmo e da religiosidade.

***Juízo: condenação – o diabo e seus seguidores serão condenados.

O Espírito Santo é quem guia e dá sabedoria ao cristão na verdade

João 16.12-13 12“Há tanta coisa que ainda quero lhes dizer, mas vocês não podem suportar agora. 13Quando vier o Espírito da verdade, ele os conduzirá a toda a verdade. Não falará por si mesmo, mas lhes dirá o que ouviu e lhes anunciará o que ainda está para acontecer.

O Espírito Santo glorifica Jesus Cristo (ele é “cristocêntrico”)

João 16.14-15 14Ele me glorificará porque lhes contará tudo que receber de mim. 15Tudo que pertence ao Pai é meu; por isso eu disse: ‘O Espírito lhes contará tudo que receber de mim’.”

Somos sim afligidos pela perseguição neste mundo, mas nós temos ajuda, temos um Ajudador, o Espírito Santo da parte de Deus Pai e Deus Filho.

3. A PROMESSA DE ALEGRIA (VS. 16-23A)

Jesus prometeu aflição, prometeu ajuda e prometeu também alegria. Observe:

A confusão dos discípulos em face da revelação de Jesus

João 16.16-18 16“Mais um pouco e vocês não me verão mais; algum tempo depois, me verão novamente.” 17Alguns dos discípulos perguntaram entre si: “O que ele quer dizer com ‘Mais um pouco e vocês não me verão’ [sepultamento] e ‘algum tempo depois, me verão novamente’ [ressurreição] e ‘vou para o Pai’ [ascensão]? 18E o que ele quer dizer com ‘mais um pouco’ [aparições antes da ascensão]? Não entendemos”.

Jesus estava falando do breve período entre a crucificação e à ressurreição, e das aparições após a ressurreição. Mas eles não entenderam. Jesus os explicou.

A explicação de Jesus aos discípulos confusos

João 16.19-23a 19Jesus, percebendo que desejavam lhe perguntar sobre essas coisas, disse: “Vocês perguntam entre si o que eu quis dizer quando falei: ‘Mais um pouco e vocês não me verão; algum tempo depois, me verão novamente’? 20Eu lhes digo a verdade: vocês chorarão e se lamentarão pelo que acontecerá comigo, mas o mundo se alegrará. Ficarão tristes, mas sua tristeza se transformará em alegria. 21No trabalho de parto, a mulher sente dores, mas, quando o bebê nasce, sua angústia dá lugar à alegria, pois ela trouxe ao mundo uma criança. 22Da mesma forma, agora vocês estão tristes, mas eu os verei novamente; então se alegrarão e ninguém lhes poderá tirar essa alegria. 23Naquele dia, não terão necessidade de me perguntar coisa alguma. […]

Importa-nos notar algumas coisas nesta passagem:

  1. A limitação do nosso conhecimento, inda mais por ele estar corrompido pelo pecado, impede-nos de compreender as coisas do Espírito e, desse modo, regozijar. Jesus já havia falado sobre ir para o Pai e voltar para eles, mas eles não entenderam – ou se recusaram a entender (Jo 14.28-29). O que parece “loucura” ou sem sentido para nós tem sua explicação última em Cristo para o bem.
  2. As coisas que fazem o mundo se regozijar são as que deveriam nos fazer chorar. O mundo se alegrou pela morte de Jesus. Seus discípulos choraram e lamentaram. Mas Jesus ressuscitou, seus discípulos puderam se regozijar e o mundo voltou a lamentar. Durou pouco a alegria do mundo. O choro durou só “uma noite” para os discípulos, e a alegria veio logo pela manhã.
  3. As dores sofridas pela verdade do evangelho devem ser encaradas como um mal necessário para a alegria que nos está proposta.

João 16.22-23a 22Da mesma forma, agora vocês estão tristes, mas eu os verei novamente; então se alegrarão e ninguém lhes poderá tirar essa alegria. 23Naquele dia, não terão necessidade de me perguntar coisa alguma. […]

Jesus prometeu alegria duradoura, sólida e irremovível. Saber quem somos e o que temos em Cristo nos fornece alegria insuperável, imperdível.

Romanos 8.31-35, 38-39 31Que podemos dizer diante de coisas tão maravilhosas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? 32Se ele não poupou nem mesmo seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, acaso não nos dará todas as outras coisas? 33Quem se atreve a acusar os escolhidos de Deus? Ninguém, pois o próprio Deus nos declara justos diante dele. 34Quem nos condenará, então? Ninguém, pois Cristo Jesus morreu e ressuscitou e está sentado no lugar de honra, à direita de Deus, intercedendo por nós. 35O que nos separará do amor de Cristo? Serão aflições ou calamidades, perseguições ou fome, miséria, perigo ou ameaças de morte? […] 38E estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o que existe hoje nem o que virá no futuro, nem poderes, 39nem altura nem profundidade, nada, em toda a criação, jamais poderá nos separar do amor de Deus revelado em Cristo Jesus, nosso Senhor.

4. A PROMESSA DE ACESSO AO PAI (VS. 23B-28)

A alegria duradoura, sólida e irremovível que Jesus nos promete está relacionada ao acesso que, em Cristo e pelo poder do Espírito Santo, nós temos ao Pai. Veja, João 16:

23Naquele dia, não terão necessidade de me perguntar coisa alguma. Eu lhes digo a verdade: vocês pedirão diretamente ao Pai e ele atenderá, porque pediram em meu nome. 24Vocês nunca pediram desse modo. Peçam em meu nome e receberão, e terão alegria completa. 25“Eu lhes falei destas coisas de maneira figurativa, mas em breve deixarei de usar esse tipo de linguagem e lhes falarei claramente a respeito do Pai. 26Então vocês pedirão em meu nome. Não digo que pedirei ao Pai em seu favor, 27pois o próprio Pai os ama, porque vocês me amam e creem que eu vim de Deus. 28Sim, eu vim do Pai e entrei no mundo, e agora deixo o mundo e volto para o Pai”.

Jesus promete que, pelo novo e vivo caminho que ele próprio abriu para nós até à presença do Pai (Hb 10.20), nós temos acosso direto ao trono da graça (Hb 4.16) para pedirmos o que precisarmos para a nossa compreensão plena de Deus e das realidades últimas do universo (Jo 16.23), bem como para nossa satisfação plena e alegria duradoura em Jesus Cristo – o maior bem do universo. 

Quando Jesus diz: “Peçam em meu nome e receberão, e terão alegria completa”(Jo 16.24), ele está dizendo que nós pediremos ao Pai as coisas que ansiamos, porque queremos toda a alegria que ele nos oferece. E não pediremos coisas triviais ou carnais, porque sabemos o que diz o apóstolo Tiago (4.3): “quando pedem, não recebem, pois seus motivos são errados; pedem apenas o que lhes dará prazer [sem Deus].” Não queremos ser adúlteros espirituais (Tg 4.4), por isso nossas orações consistirão de pedidos por maior fé, amor, santidade, sabedoria, discernimento, experiência da graça de Deus, ousadia e alegria em Deus, enquanto oramos por menos satisfação com as coisas desta vida passageira tingida pelo pecado.

Jesus nos promete acesso direto ao Pai para nos regozijarmos nele, a fonte de toda alegria e prazer; nosso acesso ao Pai não é para recebermos dele e gastarmos com nossos amantes do pecado – e desse modo nos tornarmos inimigos de Deus (Tg 4.4). Jesus promete acesso direto ao Pai – para nos regozijarmos em Deus.

5. A PROMESSA DE ÂNIMO (VS. 29-33)

Tendo prometido aflição, ajuda, alegria e acesso ao Pai, Jesus faz sua última promessa: ele promete ânimo para se vencer este mundo tenebroso.

Os discípulos se admiraram de que o Senhor fora capaz de ler seus pensamentos e de responder de alguma forma afirmativa para eles – João 16.27-28: “o próprio Pai os ama, porque vocês me amam e creem que eu vim de Deus. Sim, eu vim do Pai e entrei no mundo, e agora deixo o mundo e volto para o Pai”. Eis A REAÇÃO DOS APÓSTOLOS:

João 16.29-30 29Então os discípulos disseram: “Enfim o senhor fala claramente, e não de maneira figurativa. 30Agora entendemos que o senhor sabe todas as coisas e não há necessidade de lhe fazer perguntas. Por isso cremos que o senhor veio de Deus”.

JESUS OS EXORTOU. O Senhor lhes disse que sabe tanto de todas as coisas, que sabe até que eles iriam abandoná-lo:

João 16.31-32 31Jesus disse: “Enfim vocês creem? 32Mas se aproxima o tempo, e de fato já chegou, em que vocês serão espalhados; cada um seguirá seu caminho e me deixará sozinho. Mas não ficarei sozinho, porque o Pai está comigo.

JESUS OS ENCORAJOU. O Senhor voltou à preocupação original dele em relação aos apóstolos, expressa lá em João 16.1: Cristo não queria que seus discípulos apostatassem, abandonassem a fé. Então, prometeu-lhes ânimo:

João 16.33 Eu lhes falei tudo isso para que tenham paz em mim. Aqui no mundo vocês terão aflições, mas animem-se, pois eu venci o mundo.

Observe:

A Palavra é fonte de ânimo – “Eu lhes falei tudo isso para que tenham…”

A Palavra aponta para Jesus – “paz em mim.”

A Palavra destrói nossa esperança terrena – “Aqui no mundo vocês terão aflições,”

A Palavra aponta para a graça futura – “mas animem-se, pois eu venci o mundo”.

Jesus promete ânimo.

AS PROMESSAS DE JESUS

Qual é o seu maior temor? Qual é o maior perigo que você enfrenta ou teme enfrentar?

Para Jesus, nosso maior perigo se relaciona à fé: [1.] não ter fé, [2.] ter fé na coisa errada ou ter a fé errada e [3.] perder a fé. De fato, é impossível que não se tenha fé. Todo mundo tem fé, fé em alguma coisa, fé em alguma pessoa, ideia, filosofia ou teoria. 

Em quê você deposita sua fé? Ela é sustentável? É salvadora?

No nosso texto, tudo apontou para Jesus:

[1.] A OBRA DE JESUS – morrer pelo pecador, ressuscitar vitorioso, voltar para o Pai e enviar o Espírito Santo como Ajudador; — você já tomou para si, pela fé, a obra de Jesus Cristo?

[2.] A PREOCUPAÇÃO DE JESUS – seus discípulos perderem a fé, desanimarem e serem engolidos pelo mundo; — como você tem nutrido sua fé para não ser tragado pelo mundo?

[3] AS PROMESSA DE JESUS – ele prometeu aflição, ajuda, alegria, acesso ao Pai e ânimo: tudo isso por causa da Palavra (a aflição) e pela Palavra iluminada e aplicada ao coração pelo Espírito como resposta de oração; — você se apropria das promessas de Jesus?

De modo prático:

ORE. Ore por você, pela igreja e pelos outros. O Espírito é quem convence do pecado, da justiça e do juízo. O Espírito ilumina e guia na verdade.

LEIA. Leia a Bíblia. Leia bons livros que te dêem olhos para a Bíblia.

PERSEVERE. Aborreça o mundo. Converta-se a Cristo. Professe fé pelo batismo. Desfrute da comunhão da igreja. Una-se a um PGM. Faça discípulos.

S.D.G. L.B.Peixoto

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As Promessas de Jesus

Pr. Leandro B. Peixoto

SIB GOIÂNIA

LEANDRO B. PEIXOTO

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