01.07.2018
O TEATRO DA GLÓRIA DE DEUS
João 5.1-15
1Depois disso, Jesus voltou a Jerusalém para uma das festas religiosas dos judeus. 2Dentro da cidade, junto à porta das Ovelhas, ficava o tanque de Betesda, com cinco pátios cobertos. 3Ficavam ali cegos, mancos e paralíticos, uma multidão de enfermos, [esperando um movimento da água, 4pois um anjo do Senhor descia de vez em quando e agitava a água. O primeiro que entrava no tanque após a água ser agitada era curado de qualquer enfermidade que tivesse.] 5Um dos homens ali estava doente havia 38 anos. 6Quando Jesus o viu e soube que estava enfermo por tanto tempo, perguntou-lhe: “Você gostaria de ser curado?”. 7O homem respondeu: “Não consigo, senhor, pois não tenho quem me coloque no tanque quando a água se agita. Alguém sempre chega antes de mim”. 8Jesus lhe disse: “Levante-se, pegue sua maca e ande!”. 9No mesmo instante, o homem ficou curado. Ele pegou sua maca e começou a andar. Uma vez que esse milagre aconteceu no sábado, 10os líderes judeus disseram ao homem que havia sido curado: “Hoje é sábado! A lei não permite que você carregue essa maca!”. 11Mas ele respondeu: “O homem que me curou disse: ‘Pegue sua maca e ande’”. 12“Quem foi que lhe disse uma coisa dessas?”, perguntaram eles. 13O homem não sabia, pois Jesus havia desaparecido no meio da multidão. 14Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: “Agora você está curado; deixe de pecar, para que nada pior lhe aconteça”. 15O homem foi até os líderes judeus e lhes disse que tinha sido Jesus quem o havia curado.
Fomos criados para louvar e adorar glória e majestade
Os brasileiros gastam bilhões de reais por ano com cinema. Para se ter uma ideia, a indústria cinematográfica injeta, na economia brasileira, mais de R$ 19 bilhões todo ano, com um faturamento bruto anual de R$ 42,8 bilhões, e ainda com potencial de crescimento (O Globoem 09/09/2014).
Os números revelam o óbvio: todo mundo está em busca de glória e majestade para encantar a mente e o coração. E se há algo que a indústria cinematográfica faz, a cada novo filme que lança, é evoluir, além do roteiro, também as megaproduções de efeitos sonoros e visuais que encantam o público aficcionado pelo espetáculo na grande tela.
De fato, as pessoas buscam glória e majestade em tudo o que fazem. Por exemplo, observe o vocabulário do futebol. Para os brasileiros, o Pelé é “o reido futebol” (Ah! Temos também “o rei Roberto Carlos”, só que na música!). Para os botafoguenses, o Botafogo é o “Glorioso” entre os clubes de futebol. O Estádio Moisés Lucarelli, da Ponte Preta, recebeu o apelido de “Majestoso” pela torcida alvinegra campineira, no interior de São Paulo. O centroavante Luiz Fabiano foi apelidado de “Fabuloso”, enquanto Ronaldo é o “Fenômeno”. Fala-se, no meio futebolístico, de “tempos de glóriado futebol”, “templodo futebol”, “féno futebol”, “carreira gloriosa”, “jogadas espetaculares”, etc.
O que esses substantivos, adjetivos e superlativos revelam?
Primeiro, revelam a necessidade intrínseca que temos de contemplar glória e majestade (com todos os sentidos que possuímos — visão, audição, olfato, tato e paladar). Afinal, a vida seria sem graça sem suas belezas gloriosas, majestosase fabulosas; viver sem poder desfrutar de imagens, sons, cheiros, sensações e sabores divinos, celestiais,maravilhosos, fabulosos, espetaculares, majestosose gloriososdisponíveis neste mundo de Deus seria muito sem graça; seria, aliás, desgraçadamente deprimente. Tanto que, por exemplo, em países onde, na maior parte do ano, o céu é nublado e cinzento, pessoas são mais propensas à depressão. Fomos criados para contemplar glória e majestade.
Segundo, os substantivos, superlativos e adjetivos que usamos para descrever algo que nos encanta, daquilo que de alguma forma experimentamos, revelam que nossa alegria, face à glória e à majestade experimentadas, só se completam quando nós nos expressamos com um “grito de louvor”. Por exemplo: “Que lindo!”; “Maravilhoso!”; “Fabuloso!”; “Majestoso!”; “Glorioso!”; “Espetacular!”; “Delicioso!”; “Goool” (golvem do inglês goal, meta) etc. Fomos criados para contemplar e expressar louvar e adoração face a glória e a majestade contempladas.
A troca que fizemos
O problema do ser humano não é que ele não louva nem adora (aliás, como ele louva e adora!). O problema da humanidade é que ela trocou o louvor e a adoração da grandeza da glória e da majestade de Deus pelo louvor e a adoração das imagens gloriosas e majestosas das coisas criadas (Rm 1.23-25). E como o ser humano sempre se transforma na imagem daquilo que adora (2Co 3.18), o resultado da troca que fizemos da glória e majestade de Deus por outras mortais e mentirosas, foi desastrosa (Rm 1.28-32):
28Uma vez que consideraram que conhecer a Deus era algo inútil, o próprio Deus os entregou a um inútil modo de pensar, deixando que fizessem coisas que jamais deveriam ser feitas. 29A vida deles se encheu de toda espécie de perversidade, pecado, ganância, ódio, inveja, homicídio, discórdia, engano, malícia e fofocas. 30Espalham calúnias, odeiam a Deus, são insolentes, orgulhosos e arrogantes. Inventam novas maneiras de pecar e desobedecem a seus pais. 31Não têm entendimento, quebram suas promessas, não mostram afeição nem misericórdia. 32Sabem que, de acordo com a justiça de Deus, quem pratica essas coisas merece morrer, mas ainda assim continuam a praticá-las. E, o que é pior, incentivam outros a também fazê-lo.
Como pudemos constatar, ao trocarmos a glória e a majestade de Deus por glória e majestade de coisas mortais e mentirosas, nós nos destruímos. Por isso que, desesperados, vivemos hoje atrás da algum tipo de glória e majestade que possa nos saciar e que nos faça cantar e louvar de alguma maneira: dinheiro, sexo, poder, fama, saúde, corpo sarado, festas, realizações, comida, bebida, relacionamentos, casamento, filhos, etc.
O teatro da condição humana
O texto de hoje nos mostra, primeiramente, o teatro da condição humana. Vimos isto na última mensagem em João, alguns domingo atrás (03/06/18). Aprendemos que, entregues a nós mesmos, estamos todos entretidos (escravisados, na verdade) com o pecado — vivemos para contemplar e louvar glória e majestade de um mundo de mentiras; não conseguimos (mesmo que desejássemos!) largar o pecado por nada nem ninguém. A glória e a majestade do pecado não apenas nos encantam; a glória e a majestade do pecado também nos escravizam.
Vimos isto neste texto, lá no começo de junho, ou seja: o pecado marginalizou o ser humano (vv. 1-3); adoeceu a raça humana, pois está cega, manca e paralítica (v. 3); o pecado tornou supersticiosas as pessoas (v. 3-4); agora, elas desperdiçam a vida consigo mesmas no pecado (v. 5); e, pior de tudo, o pecado bloqueou nosso coração para a graça de Jesus (vv. 6-7). Em outras palavras, vivemos encantados com glória e majestade de um mundo de mortalidade e mentiras, incapazes de contemplar a glória de Jesus, cheia de graça e de verdade, conforme João nos revela neste seu Evangelho.
Esse é o teatro da condição humana.
O teatro da glória de Deus
Hoje, nós olharemos para o teatro da glória de Deus. O palco é o tanque de Betesda. O Evangelho de João, aliás, do início ao fim, foi escrito para revelar a divindade majestosa e gloriosa de Cristo em todas as coisas. João e os apóstolos viramsua glória, “a glória do Filho único do Pai” (Jo 1.14), encantaram-se com ela; muitos dos que a viram, não resistiram, prostraram-se e o adoraram — p.ex., o cego de nascença curado por Jesus (Jo 9.38). Outros não; como é o caso do paralítico de nosso texto (Jo 5.15).
Para João, a forma como Deus Pai atrai o pecador para o Filho Jesus Cristo é manifestando ao pecador graça e glória; e a maneira disto acontecer é observando os milagres realizados por Jesus. Para João, milagres são sinais, sinais que apontam, que nos fazemver“a glória do Filho único do Pai”(Jo 1.14). Observe (Jo 20.30-31):
30Os discípulos viramJesus fazer muitos outros sinaisalém dos que se encontram registrados neste livro. 31Estes, porém, estão registrados para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo nele, tenham vida pelo poder do seu nome.
Assim foi que os discípulos viram glória e creram nele: quando Jesus transformou água em vinho, no primeiro sinal registrado neste Evangelho (Jo 2.11); quando Jesus curou o filho do oficial de Cafarnaum, no segundo sinal deste Evangelho — lá, o oficial e todos de sua casa viram glória e majestade e creram em Jesus Cristo (Jo 4.53-54).
Agora, neste terceiro sinal do Evangelho de João, nós somos, mais uma vez, expostos à glória e à majestade do Filho de Deus. O Senhor deseja que, ao sermos levados ao teatro da glória de Deus, todos possamos crer para a salvação e sejamos fortalecidos em fé para prosseguirmos na vida que recebemos pelo poder do nome de Jesus Cristo.
O que nos revela o teatro da glória de Deus?
O que estamos prestes a ver é infinitamente glorioso e majestoso, infinitamente mais glorioso e majestoso que qualquer jogada espetacular de um craque, cena de cinema, acorde musical, aroma ou sabor que apreciamos. O problema é que, assim como o homem curado por Jesus no tanque de Betesda, nós não temos, em nós mesmos, olhos para ver e coração para maravilhar com tanta glória e majestade (vv. 6-7). Precisamos de um milagre da graça, da ação do Espírito Santo de Deus abrindo os olhos do nosso coração para enxergarmos e exultarmos na glória do Filho de Deus aqui revelada. Que assim seja aqui hoje à noite: abra o Senhor os olhos do nosso coração para vermos a glória de Jesus; haja entre nós visão, salvação e satisfação.
Então, o que nos revela o teatro da glória de Deus?
1. A graça soberana de Jesus Cristo
Ninguém ao redor daquele tanque estava clamando pela manifestação de Deus; nenhum deles esperava pela chegada de Jesus. Estavam todos fisgados pela superstição, queriam apenas uma cura fácil para prosseguirem desperdiçando a vida em seus prazeres sem Deus no mundo (vv. 3-7):
3Ficavam ali cegos, mancos e paralíticos, uma multidão de enfermos, [esperando um movimento da água, 4pois um anjo do Senhor descia de vez em quando e agitava a água. O primeiro que entrava no tanque após a água ser agitada era curado de qualquer enfermidade que tivesse.] 5Um dos homens ali estava doente havia 38 anos. 6Quando Jesus o viu e soube que estava enfermo por tanto tempo, perguntou-lhe: “Você gostaria de ser curado?”. 7O homem respondeu: “Não consigo, senhor, pois não tenho quem me coloque no tanque quando a água se agita. Alguém sempre chega antes de mim”.
Não fosse pela iniciativa soberana de Deus, enviando Jesus a eles; se dependesse apenas deles quererem e clamarem pela graça de Deus, Cristo nunca teria chegado àquele lugar. A resposta do homem revela no que eles depositavam suas esperanças (v. 4 e 7):
Não é assim a humanidade?
Vivem todos centrados em si mesmos; mesmo na igreja “evangélica”, onde se crê que Deus faz os ímpios fracassarem para os “justos” prosperarem não proporção da fé que têm, deixando assim o ímpio para trás! Nada, porém, poderia estar mais longe da verdade. Essa mentalidade é pagã, não é cristã.
O texto é claro:o Senhor é quem sempre toma a iniciativa de vir a nós, mesmo quando não chamamos por ele, mesmo quando estamos com o coração longe dele. Mais do que isso: ele cura mesmo quando não dizemos que queremos ser curados.
De fato, veja que esse homem não demonstrou a menor fé (nem mesmo do tamanho de um grão de mostarda, cf.Mt 17.20) para que fosse curado. Aliás, em resposta à pergunta de Jesus (v. 6), como já vimos, ele apenas lamentou e lamentou e lamentou (v. 7). Foi Jesus que graciosa e soberanamente agiu e o curou (vv. 8-9):
8Jesus lhe disse: “Levante-se, pegue sua maca e ande!”. 9No mesmo instante, o homem ficou curado. Ele pegou sua maca e começou a andar. […]
Não depende de mim nem de você, mas apenas de Jesus querer. Esse milagre está aqui para destacar que a graça soberana de Jesus Cristo é livre para agir segundo a vontade soberana de Deus. Note, aliás, que ninguém mais foi curado. Apenas esse homem ingrato (ingrato porque depois de curado, depois de saber que quem o curou foi Jesus, ele foi lá e entregou Jesus às autoridades dos judeus — vv. 9-15).
Deus cura quem ele quer, quando ele quer e como ele quer. Ele cura para consagrarmos nossa vida a ele; e não para vivermos pra nós mesmos (v. 14). A mesma coisa se aplica à salvação: Cristo salva quem ele quer, quando ele quer e como ele quer. João já tinha deixado isso claro, lá no início do Evangelho (1.10-12):
10Veio ao mundo que ele criou, mas o mundo não o reconheceu. 11Veio a seu próprio povo, e eles o rejeitaram. 12Mas, a todos que creram nele e o aceitaram, ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. 13Estes não nasceram segundo a ordem natural, nem como resultado da paixão ou da vontade humana, mas nasceram de Deus.
Esse milagre revela a graça soberana de Jesus Cristo. Não depende de nós. É dom de Deus.
2. A onisciência de Jesus Cristo
Outro aspecto da glória de Jesus que João nos revela neste texto é a sua onisciência; ou seja: sua capacidade de conhecer a fundo todas as coisas. Veja os versos 5 e 6:
5Um dos homens ali estava doente havia 38 anos. 6Quando Jesus o viu e soube que estava enfermo por tanto tempo, […]
Jesus conhecia a situação daquele homem sem que ninguém o tivesse contado: 38 anos paralisado e incapaz de andar, arrastando-se de um lado para o outro e depois para o tanque de Betesda, sempre esperando por algum tipo de milagre. Ninguém se importava com ele, mas Jesus conhecia a situação daquele pobre miserável.
Quando você contempla Jesus, esse é o tipo de pessoa que você contempla. Uma pessoa que conhece você perfeita e profundamente — sabe tudo sobre você, por dentro e por fora; conhece tudo o que você já sentiu, pensou ou fez. Davi escreveu (Sl 139.2-6):
2Sabes quando me sento e quando me levanto; mesmo de longe, conheces meus pensamentos. 3Tu me vês quando viajo e quando descanso; sabes tudo que faço. 4Antes mesmo de eu falar, SENHOR, sabes o que vou dizer. […] 6Esse conhecimento é maravilhoso demais para mim; é grande demais para eu compreender!
Jesus conhece você. Ele conhece profundamente cada um de nós — nosso passado, presente e futuro. Não tem como nos esconder desse Deus. Ele nos conhece e sempre toma a iniciativa de vir ao nosso socorro, mesmo quando não estamos nem pensando nele, mesmo quando não estamos chamando por ele… Por quê? Isso nos leva a seguir…
3. A compaixão de Jesus Cristo
Jesus escolheu ir ao tanque de Betesda. Ninguém o chamou. Ninguém o esperava com fé. Ele escolheu ir. Por quê?Compaixão! Veja o texto, mais uma vez (vv. 5-9):
5Um dos homens ali estava doente havia 38 anos. 6Quando Jesus o viu e soube que estava enfermo por tanto tempo, perguntou-lhe: “Você gostaria de ser curado?”. 7O homem respondeu: “Não consigo, senhor, pois não tenho quem me coloque no tanque quando a água se agita. Alguém sempre chega antes de mim”. 8Jesus lhe disse: “Levante-se, pegue sua maca e ande!”. 9No mesmo instante, o homem ficou curado. Ele pegou sua maca e começou a andar. […]
Nada de expectativa por parte desse homem, nada de fé, nada de clamor. O que vemos é lamento e mais lamento e mais lamento. O que, então, teria movido Jesus a curar esse miserável falastrão? Compaixão! Pura compaixão da parte de Jesus Cristo.
Se você buscar nos Evangelhos, descobrirá que pelo menos nove vezes se lê que Jesus ficou comovido de compaixão ou de piedade. Ou seja: Jesus não apenas nos conhece perfeita e profundamente, mas ele também é facilmente movido pela miséria em que nos encontramos por causa do pecado. Ele não é sem coração, mas compassivo. Temos nele um Sumo Sacerdote que se compadece de nossas fraquezas (Hb 4.15).
4. A onipotência de Jesus Cristo
A graçade Jesus é soberana, pois não depende de quem somos ou fazemos; seu conhecimentode nós todos é profundo e completo, pois não há escuridão que possa nos esconder do seu Espírito (Sl 139.11-12); sua compaixãopor nós não pode ser descrita por palavras, pois ninguém jamais conseguiu amar assim; mas tem mais… seu poderé instantâneo e inquestionável (vv. 8-10):
8Jesus lhe disse: “Levante-se, pegue sua maca e ande!”. 9No mesmo instante, o homem ficou curado. Ele pegou sua maca e começou a andar. Uma vez que esse milagre aconteceu no sábado, 10os líderes judeus disseram ao homem que havia sido curado: “Hoje é sábado! A lei não permite que você carregue essa maca!”.
A palavra de Jesus cura imediatamente e de forma inquestionável, pois todos podem ver o resultado, assim como os fariseus viram o homem andando com a maca sob o braço.
O teatro da glória de Deus
Nesta passagem, João nos levou ao teatro da glória de Deus. O apóstolo sabe que o ser humano foi criado para glória e majestade; ele sabe que nossa alegria só se completa quando nós expressamos louvor e adoramos glória e majestade — a glória e a majestade de Deus reveladas na face de Cristo, o qual é a imagem de Deus (2Co 4.4).
João nos escreveu para que pudéssemos vera glória de Deus em Jesus, para que pudéssemos contemplarglória e majestade em Jesus, e dessa forma pudéssemos crerpara a salvação e para a manutenção de nossa fé em Jesus Cristo. João nos escreveu para que tivéssemos completa alegria no conhecimento de Jesus Cristo. Ouça o que ele disse no cabeçalho de sua primeira carta (1Jo 1.1-4):
1Proclamamos a vocês aquele que existia desde o princípio, aquele que ouvimos e vimos com nossos próprios olhos e tocamos com nossas próprias mãos. Ele é a Palavra da vida. 2Aquele que é a vida nos foi revelado, e nós o vimos. Agora, testemunhamos e lhes proclamamos que ele é a vida eterna. Ele estava com o Pai e nos foi revelado. 3Anunciamos-lhes aquilo que nós mesmos vimos e ouvimos, para que tenham comunhão conosco. E nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 4Escrevemos estas coisas para que vocês participem plenamente de nossa alegria [para que a nossa alegria seja completa].
Alegria plena, alegria completa é resultado de se ver, de se ouvir, de se conhecer, de se receberJesus Cristo pela fé. No texto de hoje, João nos mostrou glória e majestade em Jesus para que possamos crer, e assim receber e manter vida em seu nome poderoso. Como este texto é relevante nesta era aficcionada pela imagem em que vivemos!
Bilhões e bilhões são gastos todos os anos na produção e no consumo de cinema, no Brasil e no mundo; afinal, as pessoas estão sedentas de glória e majestade. Glória e majestade, porém, estão disponíveis gratuitamente no teatro da glória de Deus, em Jesus Cristo. Olhe para Jesus. Receba Jesus. Mantenha comunhão com Jesus na Bíblia. Fale com Jesus em oração. Você será salvo e sua alegria será completa (na comunhão com Jesus e ao compartilhar de Jesus).
S.D.G. L.B.Peixoto
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