19.05.2019
O SENTIDO DE SOFRER
João 9.1-5
1Enquanto caminhava, Jesus viu um homem cego de nascença. 2Seus discípulos perguntaram: “Rabi, por que este homem nasceu cego? Foi por causa de seus próprios pecados ou dos pecados de seus pais?”. 3Jesus respondeu: “Nem uma coisa nem outra. Isso aconteceu para que o poder de Deus se manifestasse nele. 4Devemos cumprir logo as tarefas que nos foram dadas por aquele que me enviou. A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar. 5Mas, enquanto estou aqui no mundo, eu sou a luz do mundo”.
O SOFRIMENTO É PARA O BEM
Qual é o sentido do sofrimento? Por que nascem pessoas deficientes ou com alguma doença crônica? Por que eu vivo me arrastando pela vida com essa enfermidade? Por que eu tenho essa limitação? Por que dói tanto? Meu Deus, que sentido há em sofrer?
Estamos em busca dessas respostas. Para tanto, nas duas última mensagens desta série, concentramo-nos em João 9.1-5. E hoje, faremos isto mais uma vez.
O texto que lemos mostra que Jesus vê um homem cego de nascença. Seus discípulos perguntam sobre a causa da cegueira. Cristo inverte a questão e diz que as causas humanas — algum pecado horrivelmente particular — não são decisivas para explicar a razão do sofrimento. Os propósitos divinos é que são decisivos. Verso 3:
Jesus respondeu: “Nem uma coisa[pecados previamente cometidos pelo cego] nem outra [pecados previamente cometidos pelos pais]. Isso aconteceu para que o poder de Deus se manifestasse nele[decisivo não era a causa, mas o propósito de Deus para aquela deficiência].
A razão pela qual as causas de alguma coisa não são a explicação final para a coisa em si é que Deus não é, em última análise, alguém que planeja uma coisa, a coisa sai errada e ele, então, precisa correr atrás do prejuízo para poder consertar. Nada disso. Deus é soberano, o que significa dizer que seu planos contemplam todas as coisas. Em outras palavras, quando permite ou ordena que algo aconteça, Deus não está, no fundo, respondendo à causas humanas. Ele está, com efeito, executando um plano bom, agradável e perfeito. O exemplo mais claro disto está no que fizeram com Jesus. Ouça:
At 4.27-28 |27“De fato, isso aconteceu aqui, nesta cidade, pois Herodes Antipas, o governador Pôncio Pilatos, os gentios e o povo de Israel se uniram contra Jesus, teu santo Servo, a quem ungiste. 28Tudo que fizeram, porém, havia sido decidido de antemão pela tua vontade.
A implicação disso — o soberano propósito de Deus — para a sua vida é profunda.
Não importa em que situação você esteja ou em que sofrimento você se encontra nem o tamanho da dor que você esteja sentido, pois as causasdesse caos não são decisivas para explicá-lo. O que é decisivo para explicar todas as coisas que nos acontecem, boas ou ruins, é o propósitosoberano de Deus.
Sim, existem causas para o sofrimento (At 4.27). Alguns delas, talvez seja mesmo culpa sua (consequência de erros e escolhas), enquanto outra não. Mas essas causas não são decisivas para determinar o significado de sua dor ou de seu sofrimento, pois Deus as poderia ter impedido (At 4.28). O que é absolutamente decisivo em todas as coisas é o propósitosoberano de Deus (Jo 9.3): “Isso aconteceu para que o poder de Deus se manifestasse”.
Isto significa que quando confessamos os nossos pecados e recebemos Jesus com arrependimento e fé — como nosso redentor, nossa rocha, refúgio e riqueza, o propósito de Deus para nossa dor e sofrimento se torna bom, agradável e perfeito. No final, valerá à pena tudo que devemos suportar. Sabemos que é verdade porque Deus disse que “faz todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que o amam e que são chamados de acordo com seu propósito” (Rm 8.28).
SEU MAIOR TESOURO
É claro que nada disso fará sentido ou será útil para você se o próprio Deus e a glória de suas obras poderosas através de Jesus Cristo não forem seu maior tesouro. Afinal, quando diz que o propósito da cegueira do cego de nascença é que as obras poderosas de Deus possam ser exibidas no cego e através do cego (Jo 9.3), Jesus está afirmando que a manifestação das obras de Deus tem um valor que supera anos e anos de cegueira, tanto para o homem como para seus pais e todos os demais envolvidos.
Para se abraçar esse propósito de Deus para o sofrimento — i.e., a glória das obras do Filho de Deus — temos que valorizar a glória de Deus mais do que valorizamos enxergar, por exemplo. Na verdade, mais do que valorizamos a própria vida. O Salmo 63.3 diz o seguinte: “A tua graçaé melhor do que a vida”. Na mesma linha, Jesus declarou aos cristão perseguidos em Esmirna o que se lê (Ap 2.9-10):
9Conheço suas aflições e sua pobreza, mas você é rico. Sei da blasfêmia dos que se opõem a você. Eles se dizem judeus, mas não são, pois a sinagoga deles pertence a Satanás. 10Não tenha medo do que está prestes a sofrer. O diabo lançará alguns de vocês na prisão a fim de prová-los, e terão aflições por dez dias. Mas, se você permanecer fiel mesmo diante da morte, eu lhe darei a coroa da vida.
Trocando em miúdos: ser amado por Deus e estar com Deus para sempre é melhor do que ter olhos, melhor do que não sofrer e permanecer vivo neste mundo sem Deus. Agora, se não cremos nisso, então dizer que Deus tem bons e sábios propósitos em todas as nossas perdas, deficiências, enfermidades, dores ou sofrimento não será muito reconfortante. Muito pelo contrário, será revoltante. Mas se cremos nisso— i.e., que a graça e a glória de Deus em Jesus Cristo são melhores que a vida, não apenas os propósitos de Deus nos consolarão e fortalecerão, mas nos tornarão capazes de, paciente e gentilmente, ajudar outros através de seus momentos de dor e escuridão.
Saiba, portanto, que João 9.3 não traz apenas a verdade por trás do sofrimento: “para que o poder [as obras] de Deus se manifeste”; essa verdade — o propósito de Deus para o sofrimento — é secundária. A verdade principal contida aqui, e que dissemos na semana passada, é a que diz que o sofrimento só pode ter um significado último ou sentido absoluto, quando visto em relação a Deus, em relação à glória de Deus.
Lembre-se (e desculpe por ser repetitivo, mas isto é muito importante!): Jesus diz que o propósito da cegueira é colocar a obra de Deus em exibição. Isto significa que para o nosso sofrimento ter um significado último, um sentido absoluto, Deus deve ser extremamente valioso para nós. Mais valioso do que saúde e vida. Isso mesmo, sem exageros, pois muitas coisas na Bíblia (e na vida) só farão sentido quando Deus se tornar para nós o que há de mais valioso na existência. Do contrário, quando o sofrimento vier nos roubar nossos tesouros (sonhos, saúde, pai, mãe, filho, liberdade, dinheiro, reputação, etc.), viver se transformará em angústia e amargura e revolta e resmungo, e morrer será um desespero ainda mais insuportável.
Sentido absoluto para o sofrimento, portanto, está somente em Deus, em abrir mão de tudo, da própria vida, e entregá-la para Deus (Mt 13.44):
O reino dos céus [Cristo] é como um tesouro escondido que um homem descobriu num campo. Em seu entusiasmo [em sua alegria], ele o escondeu novamente, vendeu tudo que tinha e, com o dinheiro da venda, comprou aquele campo.
Gente assim, que deposita em Jesus toda sua vida e alegria, consegue viver como Paulo se expressou (Fl 1.20-21):
20Minha grande expectativa e esperança é que eu jamais seja envergonhado, mas que continue a trabalhar corajosamente, como sempre fiz, de modo que Cristo seja honrado por meu intermédio, quer eu viva, quer eu morra.21Pois, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.
A vida, seja na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza, só fará sentido se for vivida em Cristo Jesus; se Cristo for nosso tesouro; se Cristo for nosso maior bem e valor, mais do que saúde e vida e filhos e bens e seja lá o que for. O sofrimento não fará qualquer sentido se Cristo for tirado da equação.
Por quê?
O sofrimento nos faz curvar humildades e submissos, pois nos revela impotência e pecado (o pecado de termos nos separado de Deus); leva-nos a Cristo com arrependimento e fé, pois nos prova não haver outro caminho; mantem-nos alegres e contentesna presença de Jesus, pois quem dele prova, contenta-se com ele.
Paulo, mais uma vez, nos dá a grande lição (Fl 4.12-13):
12Sei viver na necessidade e também na fartura. Aprendi o segredo de viver em qualquer situação, de estômago cheio ou vazio, com pouco ou muito [poderíamos acrescentar: sadio ou doente]. 13Posso todas as coisas por meio de Cristo, que me dá forças.
Sentido absoluto para o sofrimento há somente em Deus, em Cristo Jesus; quando Cristo e sua glória se tornam o nosso maior tesouro, nossa satisfação e contentamento.
Mas, de volta ao nosso texto.
PARA A GLÓRIA DE DEUS — TANTO NA CURA COMO NÃO-CURA
Para Jesus, a cegueira desde o nascimento é suficientemente explicada assim: Deus pretende mostrar um pouco de sua glória através dessa cegueira.
Neste caso em particular, aconteceu, como estudaremos na sequência das mensagens, que este homem foi curado — a glória do poder de Deus para curar foi manifestada na vida desse deficiente visual.
Mas não há nada que diga que todas as doenças, síndromes ou deficiências serão agora ou nesta vida curadas. Aliás, quando Paulo clamou três vezes por seu espinho na carne, pedindo que fosse aliviado, Jesus simplesmente lhe disse (2Co 12.9a, ARA): “A minha graçate basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”; ou ainda, conforme diz a NVT: “Minha graçaé tudo de que você precisa. Meu poder opera melhor na fraqueza”.
Em outras palavras: “Paulo, manifestarei minha obra e poder na sua vida, mas não curando você; antes, meu poder será manifestado sustentando você na sua fraqueza!”. Tanto que o apóstolo, na sequência do mesmo versículo, escreveu (2Co 12.9b, NVT):
Portanto, agora fico feliz de me orgulhar de minhas fraquezas [ou substitua por: enfermidade, síndrome, deficiência], para que o poder de Deus opere por meu intermédio.
O quê podemos aprender?
A curaexibe a obra poderosa de Deus em João 9, e a graça sustentadoraexibe a obra poderosa de Deus em 2Coríntios 12. E o que é comum nos dois casos é o valor supremo da graça gloriosa de Deus. A cegueira é para a glória de Deus. O espinho na carne é para a glória de Deus. A cura é para a sua glória, e a não-cura é também para a sua glória, pois que ambos fluem da mesma graça, ora curadora ora sustentadora.
Lembre-se: O sofrimento só pode ter um significado absoluto em relação a Deus, em relação à glória de Deus e a sua manifestação graciosa na nossa vida — curando-nos e ou sustentando-nos.
DA CURA À CRUZ
Outra observação. João 9.4:
Devemos cumprir logo as tarefas que nos foram dadas por aquele que me enviou. A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar.
Esse verso significa duas coisas. Umaé que as obras de Deus mencionadas no versículo 3 serão realizadas pelas mãos de Jesus; ou seja: Jesus vai curar a cegueira deste homem que nasceu cego. As obras de Deus serão as obras de Jesus.
A outracoisa é que Jesus deve realizá-la rapidamente, pois a noite está chegando e seu trabalho findará. Jesus passará do ministério de cura para o ministério de cruz. Ele abandonará o trabalho diurno de aliviar o sofrimento físico e fará o trabalho noturno de sofrer ele mesmo no lugar do pecador para curá-lo do pecado. Cristo finalmente se submeterá totalmente ao plano de seu Pai: o Filho será engolido pelo pecado e o sofrimento do mundo para salvar o perdido que se arrepende e crê.
OLHOS PARA VER
Agora… Suponhamos que você caia na dos discípulos e pergunte: Quem pecou para que Cristo sofresse como ele sofreu e morresse na cruz? A resposta certamente seria: não foi ele, não foi Jesus quem pecou. Nós pecamos. A causado sofrimento e morte de Cristo foi o nossopecado. Mas essa ainda nãoé a explicação decisiva.
A explicação decisiva para a morte de Cristo na cruz nãoestá na causa — o nosso pecado. A explicação decisiva para a morte de Cristo estáno seu propósito— a glória de Deus na nossa salvação (Rm 15.8-9); ou seja: Jesus Cristo sofreu e morreu para que a glória das obras poderosas de Deus fossem exibidas nele e através dele. Mas, quais?
As obras de tomar sobre si a ira de Deus que nós merecíamos por causa do nosso pecado, a obra de remover a maldição do nosso pecado que pesava sobre nós, a obra de tomar sobre si a culpa pelo nosso pecado, a obra de nos prover a justiça de Deus, derrotar o poder da morte e do pecado e nos dar vida plena e eterna; e, no final, a obra de aniquilar todo o nosso sofrimento. O profeta Isaías não poderia ter sido mais claro (Is 53.3-6):
3[…] Demos as costas para ele e desviamos o olhar; ele foi desprezado, e não nos importamos. 4Apesar disso, foram as nossas enfermidades que ele tomou sobre si, e foram as nossas doenças que pesaram sobre ele. Pensamos que seu sofrimento era castigo de Deus, castigo por sua culpa. 5Mas ele foi ferido por causa de nossa rebeldia e esmagado por causa de nossos pecados. Sofreu o castigo para que fôssemos restaurados e recebeu açoites para que fôssemos curados. 6Todos nós nos desviamos como ovelhas; deixamos os caminhos de Deus para seguir os nossos caminhos. E, no entanto, o SENHOR fez cair sobre ele os pecados de todos nós.
A obra de Jesus comparou para nós cura e consolo eternos (Ap 21.4):
Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. Todas essas coisas passaram para sempre.
E ainda (2Co 4.17-18):
17Pois estas aflições pequenas e momentâneas que agora enfrentamos produzem para nós uma glória que pesa mais que todas as angústias e durará para sempre. 18Portanto, não olhamos para aquilo que agora podemos ver; em vez disso, fixamos o olhar naquilo que não se pode ver. Pois as coisas que agora vemos logo passarão, mas as que não podemos ver durarão para sempre.
Pois bem, minha oração é
1 que Deus lhe dê olhos para ver que o propósito dele para o sofrimento em geralé a exibição das obras poderosas de Deus no sofrimento e na morte de Jesus Cristo, com o intuito de nos salvar e nos santificar para a sua glória;
2 que Deus lhe dê olhos para ver que o propósito dele para o seu sofrimento pessoale ou o sofrimento de seu filho ou de alguém que você ama é expressar nesse sofrimento e através dele o poder e o amor redentor, salvador e santificar do nosso Pai que está nos céus, levando-o para a cruz.
Sendo assim
1 ore pela cura; lute com Deus em oração e peça um milagre; O SENHOR é o mesmo ontem, hoje e será para sempre o mesmo; ele curou o cego de nascença (Jo 9.1-7) e ainda hoje ele pode curar; e a parábola da viúva persistente (Lc 18.1-8) foi contada por Jesus aos discípulos “para mostrar-lhes que deviam orar sempre e nunca desanimar”; e no final da parábola, disse assim o nosso SENHOR (Lc 18.7-8):
7Acaso Deus não fará justiça a seus escolhidos que clamam a ele dia e noite? Continuará a adiar sua resposta? 8Eu afirmo que ele lhes fará justiça, e rápido! Mas, quando o Filho do Homem voltar, quantas pessoas com fé ele encontrará na terra?”.
ore pela cura, lute em oração com fé, pois pode ser que “isso aconteceu para que o poder de Deus se manifestasse” curando você ou seu filho (Jo 9.3-7).
2 mas saiba também aceitar com fé e gratidão a não-cura; pois nem todos serão curados nesta vida; mas o mesmo poder curador é também sustentador quando Deus não remove de nós os espinhos; sendo assim, a não-cura também pode acontecer “para que o poder de Deus se manifeste” (Jo 9.3) saciador, sustentador e santificador na sua vida em Jesus.
Lembre-se: Seja curando você do sofrimento, seja sustendo você através do sofrimento (sem curá-lo!), enquanto travamos nossas lutas em oração, uma coisa que o SENHOR espera produzir em todos nós é fé que não se esvai, que não queima como fogo de palha — daí que, após contar a parábola da viúva persistente, ele afirmou em Lucas 18.8: “Quando o Filho do Homem voltar, quantas pessoas com fé ele encontrará na terra?”.
Vaneetha Rendall Risner escreveu um artigo (Agarre-se a Deus: a importância da luta em oração) para o site desiringgod.org, do qual extraio o trecho valioso da conclusão:
A luta com Deus em oração não significa que não devemos descansar nele. Quando entregamos nossos fardos a Jesus, ele nos dá descanso. Podemos parar de nos esforçar e encontrar descanso para a nossa alma (Mt 11.28-29). Podemos encontrar paz e contentamento quando estamos plenamente satisfeitos nele, confiando em seu cuidado (Is 26.3).
No entanto, às vezes, o descanso pode ser uma capa para a resignação, pois perdemos a esperança. Às vezes, dizer que estamos confiando é uma maneira de nos proteger da decepção. Às vezes, não pedir é um sinal de se afastar de Deus, sem vontade de envolvê-lo ativamente. Precisamos entender de onde vem o nosso descanso.
Descanso começa com luta. Então, ore ousadamente, ore arrojadamente. Espere que Deus se mova. Fale com o Senhor constantemente. Peça, procure e bata. E quando sua luta acabar, você encontrará uma intimidade mais doce do que jamais provou. E essa luta te levará ao verdadeiro descanso naquele que é digno de toda a nossa adoração e louvor.
De novo, o SENHOR quer produzir em nós fé salvadora, sustentadora e perseverante em Jesus Cristo, um tipo de fé que nos faz descansar em Deus, confiantes em Deus, satisfeitos em Deus, seja na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza.
Termino clamando, por mim e por você:
Dá-nos olhos para ver o sentido de sofrer, SENHOR! Dá-nos olhos para ver a obra do Salvador. Faça-nos ir com fé ao SENHOR em oração e em tua presença encontrar descanso para o coração. Faça-nos ver Jesus Cristo, a glória de Jesus Cristo. Revela-nos que o sentido de sofrer está na vida e na obra poderosa de Jesus. Em nome de Jesus. Amém.
S.D.G. L.B.Peixoto
Mais episódios da série
Evangelho de João
Mais episódios da série Evangelho de João
Mais Sermões
24 de setembro, 2023
28 de junho, 2020
29 de novembro, 2019
6 de abril, 2020
Mais Séries
O Sentido de Sofrer
Pr. Leandro B. Peixoto