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26.03.2017

Assim Como Perdoamos Os Nossos Devedores

  • Pr. Leandro B. Peixoto
  • Série: Mensagens Avulsas
  • Livro: Mateus

ASSIM COMO PERDOAMOS OS NOSSOS DEVEDORES

Mateus 6.9-15

9 Pai nosso que estás no céu, […] 12 perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores. […] 14 Seu Pai celestial os perdoará se perdoarem aqueles que pecam contra vocês. 15 Mas, se vocês se recusarem a perdoar os outros, seu Pai não perdoará seus pecados.  

Nosso maior risco: perder o céu e ganhar o inferno
Qual é o maior risco que corremos quando nós não perdoamos?
O risco de perder o casamento; os filhos; os amigos? O risco de destruir relacionamentos, sejam eles familiares, amistosos ou profissionais?
O risco de adoecer física e espiritualmente?
Enfim, o que de pior pode nos acontecer quando nós não perdoamos?
Sobre a falta de perdão de nossa parte, John Piper escreveu assim:

O maior risco é que possamos perder o céu. Porque uma maneira de se perder o céu é mantermos firme um espírito inquebrantável [implacável], provando, assim, que nunca fomos habitados pelo Espírito de Cristo.

Jesus disse assim:

Mt 6.9 e 12 | 9 Pai nosso que estás no céu, […] 12 perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores.

Então, na sequência, ele explica porquê nos ensinou a orar desta maneira:

Mt 6.14-16 | 14 Seu Pai celestial os perdoará se perdoarem aqueles que pecam contra vocês. 15 Mas, se vocês se recusarem a perdoar os outros, seu Pai não perdoará seus pecados.

Mais adiante ainda, o Senhor contou uma parábola que ilustra esse ensinamento. Pedro perguntou algo que nunca deixou de atormentar o coração  de quem já foi ofendido:

Mt 18.21-22 | 21 […] “Senhor, quantas vezes devo perdoar alguém que peca contra mim? Sete vezes?”. 22 Jesus respondeu: “Não sete vezes, mas setenta vezes sete.”

Depois, ilustrando a importância do perdão (Mt 18.23-31), Cristo conta a parábola do rei que resolveu ajustar contas com os seus servos e perdoou de um deles a quantia de 10 mil talentos (i.e.: 6 mil denários – equivalente a 16,5 anos de trabalho; 1 denário era o salário mínimo pago para um dia de trabalho). Só que o servo anistiado foi incapaz de perdoar outro servo que a ele devia apenas 100 denários. Além de não anular a dívida, ele mandou prender o pobre coitado, até que pagasse tudo o que lhe devia. Quando o rei ficou sabendo da crueldade desse homem, mandou chamá-lo e lhe disse assim:

Mt 18.32–35 | 32 […] “Servo mau! Eu perdoei sua imensa dívida porque você me implorou. 33 Acaso não devia ter misericórdia de seu companheiro, como tive misericórdia de você?’. 34 E, irado, o senhor mandou o homem à prisão para ser torturado até que lhe pagasse toda a dívida. 35 Assim também meu Pai celestial fará com vocês caso se recusem a perdoar de coração a seus irmãos”.

A lição que tiramos de Mateus 6.15 — “Seu Pai celestial os perdoará se perdoarem aqueles que pecam contra vocês.” — e de Mateus 18.35 — o Pai celestial lhe condenará se você se recusar a perdoar de coração a seus irmãos — é que se mantivermos firme um espírito inquebrantável e implacável nós não seremos perdoados. Sofreremos nas mãos dos verdugos (carrascos) ou torturadores. Perderemos o céu e ganharemos o inverno.
“Como assim, pastor?” Calma lá! Ouça bem o esclarecimento apresentado por John Piper:

A razão não é porque nós podemos ganhar o céu ou merecer o céu, perdoando aos outros, mas porque manter um espírito implacável prova que nós não confiamos em Cristo [que nós não provamos o perdão de Deus pela fé em Jesus]. Se nós confiamos no Senhor Jesus, não desprezaremos seu modo de vida. Se nele temos fé, nós não seremos capazes de receber perdão de suas mãos por nossa dívida impagável de milhões e milhões e retê-lo de nossos devedores de poucos dólares.

Essa conclusão se harmoniza muito bem com o ensino de Paulo aos Efésios, quando ele escreveu o seguinte:

Ef 4.31-32 | 31 Livrem-se de toda amargura, raiva, ira, das palavras ásperas e da calúnia, e de todo tipo de maldade. 32 Em vez disso, sejam bondosos e tenham compaixão uns dos outros, perdoando-se como Deus os perdoou em Cristo.

Em outras palavras: o perdão que nós recebemos de Deus pela fé em Cristo é a raíz de onde brota, cresce, floresce e frutifica o perdão que repartimos com as outras pessoas.
Portanto, se não perdoamos — se mantemos um espírito inquebrantável e implacável — o que nós revelamos é que a graça de Deus não habita os nossos corações; não há fé genuína e salvadora em nós, e sem essa fé nós não herdaremos o céu; sem fé nós seríamos jogados nas mãos dos atormentadores no inferno.
John Piper é, mais uma vez, bastante esclarecedor, quando ele diz que

se o perdão que nós recebemos à custa do sangue do Filho de Deus, Jesus Cristo, é tão ineficaz em nossos corações que permanecemos inclinados a guardar rancores e amarguras implacáveis contra alguém, não somos uma árvore boa — que produz bons frutos (Mt 7.15-20). Nós não somos salvos. Não valorizamos de fato o perdão de Deus. Não acreditamos neste perdão. Nós não abraçamos e não entesouramos — i.e.: não atribuímos valor a — este perdão. Somos hipócritas. Estamos apenas falando da boca para fora. Nós nunca sentimos a maravilha penetrante e alegre de que Deus pagou pelos nossos pecados com a vida de seu Filho.

Gente, muito cuidado aqui! Não é que o cristão genuíno não flerta com a dificuldade de perdoar, pois nós lutamos. Perdoar é difícil. No entanto, lutar para perdoar não é o que nos destrói. Enquanto estivermos na carne, faremos nossas boas ações imperfeitamente, incluindo o perdoar e o amar os outros. Jesus morreu para cobrir essas imperfeições.
O que nos destrói é a posição estabelecida de que nós não vamos perdoar nem temos intenção de perdoar. Pretendemos, aliás, valorizar o rancor e acariciar o mal que alguém fez contra nós, nutrindo amargura. Tem gente que convive com esse tipo de sentimento a vida toda. Vão para a cama todas as noites com ira e amargura alojadas no coração. Levam para o túmulo a dívida “imperdoável”. Essas pessoas perdem o céu e ganham o inferno.
Perdão no casamento
Perdoar é desafiador em qualquer relacionamento, mas essa atitude é especialmente difícil no casamento. Por quê? A intimidade do casamento nos torna mais vulnerável aos pecados e às fraquezas do outro. Quando a pessoa que mais confiamos peca contra nós, a ferida é mais profunda do que a causada por alguém que não é tão íntimo. Além de feridos, ficamos sem ter aonde correr. Lembra-se da experiência narrada por Davi?

Sl 55.11-14 | 11 Tudo está desmoronando; ameaça e engano correm soltos pelas ruas. 12 Não é meu inimigo que me insulta; se fosse, eu poderia suportar. Não são meus adversários que se levantam contra mim; deles eu poderia me esconder. 13 Antes, é você, meu igual, meu companheiro e amigo chegado. 14 Como era agradável a comunhão que desfrutávamos quando acompanhávamos a multidão à casa de Deus!

Quando o cônjuge peca contra mim fica difícil perdoar por algumas razões mais latentes:

  • decepção – Como ele foi capaz? Por quê? Não acredito!
  • medo – Será que se arrependeu de verdade? E se fizer de novo? Ele sempre faz!
  • curto-circuito – Problemas não resolvidos e pecados mal-confessados do passado vão baixando a resistência dos dois, até que se chocam de novo e de novo nas mesmas questões, provocando curtos-circuitos (explosões). Não consigo perdoar!
  • incompreensão – A falta de compreensão do que significa perdoar e de como conviver com as consequências dos nossos pecados.

O que é perdoar?
O que é perdoar? Na prática, como é o perdão? Gastamos algum tempo verificando que o perdão é essencial na vida cristã. Perdão não é a cereja do bolo do cristianismo. Se nós não o experimentarmos da parte de Deus e se nós não o repartirmos com os outros, pereceremos em nossos pecados. É fundamental, portanto, que saibamos o que é isso (o perdão) que é tão essencialmente importante para a nossa vida eterna.
Vamos começar com a definição do perdão que nós devemos uns aos outros. Ela vem de Thomas Watson, puritano inglês que viveu há quase 400 anos (c. 1620—1686).
Comentando a “Oração do Senhor” ou, segundo a versão da Bíblia Almeida Revista e Atualizada, a “Oração dominical” — “perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores” (Mt 6.12), Thomas Watson anota o seguinte:

Pergunta: Quando é que nós perdoamos os outros?
Resposta: Quando nos esforçamos contra todos os pensamentos de vingança1; quando não injuriarmos, ofendermos ou causarmos prejuízo moral aos nossos inimigos2, desejando a eles o bem3, lamentando pelas calamidades deles4, orando por eles5, buscando a reconciliação com eles6 e mostrando-nos preparados em todas as ocasiões para aliviá-los7. Esse é o evangelho do perdão.

Por mais difícil que seja, esta é, realmente, uma definição bíblica do que significa perdoar. Cada uma das partes se fundamenta em pelo menos uma passagem da Santa Escritura.

1 Rm 12.19 | Amados, nunca se vinguem; deixem que a ira de Deus se encarregue disso, pois assim dizem as Escrituras: “A vingança cabe a mim, eu lhes darei o troco, diz o Senhor”.

2 1Ts 5.15 | Cuidem que ninguém retribua o mal com o mal, mas procurem sempre fazer o bem uns aos outros e a todos.

3 Lc 6.28 | Abençoem quem os amaldiçoa, orem por quem os maltratam.

4 Pv 24.17 | Não se alegre quando seu inimigo cair; não exulte quando ele tropeçar.

5 Mt 5.43-44 | 43 Vocês ouviram o que foi dito: “Ame o seu próximo” e odeie o seu inimigo. 44 Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem por quem os persegue.

6 Rm 12.18 | No que depender de vocês, vivam em paz com todos.

7 Êx 23.4-5 | 4 Se você deparar com o boi ou o jumento perdido de seu inimigo, leve-o de volta ao dono. 5 Se vir o jumento de alguém que o odeia cair sob o peso de sua carga, não faça de conta que não viu. Pare e ajude o dono a levantá-lo.

Eis, pois, o que significa perdoar: quando você sentir que alguém é seu inimigo ou quando você sentir simplesmente que você mesmo ou alguém com quem você se importa foi injustiçado, perdoar significará:

  1. resistir ao sentimento de vingança;
  2. não retribuir o mal com o mal;
  3. desejar o bem a quem te feriu;
  4. lamentar pela calamidade dele;
  5. orar pelo bem-estar do ofensor;
  6. no que depender de você, buscar sempre a reconciliação;
  7. socorrê-lo quando ele precisar.

Veja que tudo isso aponta para um coração que aprendeu o significado de ter sido, pela graça de Deus, por meio da fé em Jesus, perdoado e que, portanto, no poder do Espírito Santo, reparte o perdão. Esse é o coração perdoador; e o coração perdoador é o que realmente importa para Jesus (cf. Mt 18.35).
O que perdão não é
Tendo visto o que significa perdoar, nós precisamos buscar definir o que perdão não é.
1. Perdão não é ausência de ira contra o pecado
Perdoar não significa sentir-se bem sobre algo horrível que aconteceu. Querer vingar é uma coisa, entregar o caso ao julgamento de Deus é outra bem diferente. Os cristãos são chamados a lançar sobre Deus tanto a ira pelo como o tratamento do pecado.

1Pe 2.21-24 | 21 Porque Deus os chamou para fazerem o bem, mesmo que isso resulte em sofrimento, pois Cristo sofreu por vocês. Ele é seu exemplo; sigam seus passos. 22 Ele nunca pecou, nem enganou ninguém. 23 Não revidou quando foi insultado, nem ameaçou se vingar quando sofreu, mas deixou seu caso nas mãos de Deus, que sempre julga com justiça.

2. Perdão não é ausência de consequências por causa do pecado
Perdoar não significa anular as consequências por causa do pecado. Por exemplo, denunciar um agressor não significa, necessariamente, que alguém não o tenha perdoado.
Thomas Watson pode, mais uma vez, servir de grande ajuda para nós diante desse conflito. Ele pergunta:

Deus está irado com aqueles que ele perdoou?
Resposta: Embora sendo um filho de Deus, após ser perdoado, pode sim incorrer em descontentar o Pai; ainda assim, a ira judicial judicial de Deus foi removida. Embora Deus possa usar a vara da disciplina, ele tirou dela a maldição. Correção pode acontecer aos santos, mas não a destruição.

Isso nos dá uma indicação de como podemos disciplinar um filho em casa, alguém na igreja ou um criminoso na sociedade. Podemos prescrever consequências dolorosas em cada caso, sem ter um espírito inquebrantável ou implacável, mas amoroso.

Hb 12.6-11 | 6 Pois o Senhor disciplina quem ele ama e castiga todo aquele que aceita como filho. 7 Enquanto suportam essa disciplina de Deus, lembrem-se de que ele os trata como filhos. Quem já ouviu falar de um filho que nunca foi disciplinado pelo pai? 8 Se Deus não os disciplina como faz com todos os seus filhos, significa que vocês não são filhos de verdade, mas ilegítimos. 9 Uma vez que respeitávamos nossos pais terrenos que nos disciplinavam, não devemos nos submeter ainda mais à disciplina do Pai de nosso espírito e, assim, obter vida? 10 Pois nossos pais nos disciplinaram por alguns anos como julgaram melhor, mas a disciplina de Deus é sempre para o nosso bem, a fim de que participemos de sua santidade. 11 Nenhuma disciplina é agradável no momento em que é aplicada; ao contrário, é dolorosa. Mais tarde, porém, produz uma colheita de vida justa e de paz para os que assim são corrigidos.

Perdoar uma pessoa não arrependida?
Eu devo perdoar a pessoa não arrependida? O perdão a uma pessoa não arrependida não se parece com o perdão a uma pessoa arrependida.
Na verdade, não estou certo de que na Bíblia o termo perdão seja aplicado a uma pessoa não arrependida. Jesus disse assim:

Lc 17.3-4 | 3 Portanto, tenham cuidado! Se um irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-o. 4 Mesmo que ele peque contra você sete vezes por dia e, a cada vez, se arrependa e peça perdão, perdoe-o.

Parece que o perdão completo só é possível em resposta ao arrependimento por parte do devedor.
No entanto, mesmo quando uma pessoa não se arrepende (cf. Mateus 18.17), somos ordenados a agir de uma forma que glorifique a Jesus Cristo. Veja:

Lc 6.27-31 | 27 Mas a vocês que me ouvem, eu digo: amem os seus inimigos, façam o bem a quem os odeia, 28 abençoem quem os amaldiçoa, orem por quem os maltratam. 29 Se alguém lhe der um tapa numa face, ofereça também a outra. Se alguém exigir de você a roupa do corpo, deixe que leve também a capa. 30 Dê a quem pedir e, quando tomarem suas coisas, não tente recuperá-las. 31 Façam aos outros o que vocês desejam que eles lhes façam.

A diferença é que quando uma pessoa que nos ofendeu não se arrepende com contrição, confissão e conversão (virando-se do pecado para a justiça), ele paralisa a obra total do perdão. Mas, mesmo nesses casos, nós somos chamados a render nossa má vontade; a entregar nossa ira a Deus; a procurar o amor e fazer-lhe o bem; mas não poderemos ir até o fim na obra de reconciliação ou na intimidade.
Thomas Watson disse algo muito forte e que precisa ser considerado:

Não estamos obrigados a confiar em um inimigo; mas somos obrigados a perdoá-lo.

Ou seja, eu e você podemos realmente olhar alguém nos olhos e dizer:

Eu perdoo você, mas eu não confio em você.

É isso que um cônjuge traído, a pessoa abusada ou a mãe de um filho abusado pelo pai, por exemplo, sendo cristão, poderá dizer a alguém que não reconhece nem admite o pecado que cometeu.
Mas como o coração é crucial aqui! O que tornaria inquebrantável por parte de quem foi vítima seria nutrir e dizer algo mais ou menos assim:

Olhe, eu nunca mais confiarei em você! Jamais reconhecerei qualquer esforço seu para provar que se arrependeu e que está buscando reparação. Aliás, espero que ninguém nunca mais confie em você novamente, e eu não me importo se sua vida está totalmente arruinada. Você merece!

Esse não é um coração perdoador. Neste estado, a alma de alguém estaria em seríssimos apuros.
Pode ser que o risco esteja alto em sua vida nesses últimos tempos. Talvez você esteja precisando perdoar alguém: seu cônjuge, talvez. Nesse caso, todos nós precisamos sempre olhar para Jesus e sentir o que significa ser perdoado. Somente assim nós conseguiremos perdoar. Eu oro para que o Senhor nos revele isso todos os dias de nossas vidas, e assim consigamos perdoar (Mt 6.9-15)

9 Pai nosso que estás no céu, […] 12 perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores. […] 14 Seu Pai celestial os perdoará se perdoarem aqueles que pecam contra vocês. 15 Mas, se vocês se recusarem a perdoar os outros, seu Pai não perdoará seus pecados.

Perdoando assim como Jesus nos perdoou
Só consegue perdoar assim como Jesus nos perdoou, quem reconhece e se regozija na sua identidade cristã. Veja como Paulo colocou isto aos Colossenses:

Cl 3.12 | Visto que Deus os escolheu para ser seu povo santo e amado, revistam-se […]

Quem vê e prova essas três maravilhas consegue perdoar. Eleitos, santos e amados desfrutam de três condições do coração que se traduzem em compromissos de comportamento. Observe, a seguir, os três pares de virtudes:

Cl 3.12-19 | 12 Visto que Deus os escolheu para ser seu povo santo e amado, revistam-se revistam-se de 1compaixão, bondade, 2humildade, mansidão e 3paciência. 13 Sejam compreensivos uns com os outros e perdoem quem os ofender. Lembrem-se de que o Senhor os perdoou, de modo que vocês também devem perdoar. 14 Acima de tudo, revistam-se do amor que une todos nós em perfeita harmonia. 15 Permitam que a paz de Cristo governe o seu coração, pois, como membros do mesmo corpo, vocês são chamados a viver em paz. E sejam sempre agradecidos. 16 Que a mensagem a respeito de Cristo, em toda a sua riqueza, preencha a vida de vocês. Ensinem e aconselhem uns aos outros com toda a sabedoria. Cantem a Deus salmos, hinos e cânticos espirituais com o coração agradecido. 17 E tudo que fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus, dando graças a Deus, o Pai, por meio dele. 18 Esposas, sujeite-se cada uma a seu marido, como é próprio a quem está no Senhor. 19 Maridos, ame cada um a sua esposa e nunca a trate com aspereza.

Receba e reparta o perdão.

Mt 9.14-15 | 14 Seu Pai celestial os perdoará se perdoarem aqueles que pecam contra vocês. 15 Mas, se vocês se recusarem a perdoar os outros, seu Pai não perdoará seus pecados.

John Piper (Casamento temporário, pp. 54-55, ed. Cultura Cristã) argumenta que relacionamentos que perduram são aqueles constroem uma esterqueira; que aprendem a construir uma pilha de esterco de vaca. Isso porque o relacionamento é como uma campina com flores e montanhas. Mas não demora muito e começamos a pisar em esterco de vaca. Vendo de longe só se enxerga as belezas da campina, mas quando se aproxima começa-se a pisar em esterco de vaca.
Sejamos honestos, em muitos casamentos, algumas fases ficam repletas de esterco de vaca: acúmulo de problemas, pecados, defeitos, fraquezas, hábitos irritantes, manias, etc. O que fazer nessas horas? Deve-se perdoar e suportar o outro com graça e amor.
Perdão e tolerância são a pá e o cabo que a sustenta, que devemos todos os dias usar para jogar o esterco na esterqueira. Quem não aprende a usar a pá e o cabo, quem não aprende a perdoar e a tolerar, jogando para a pilha de esterco (para a pilha indesejável) os pecados do outro, acaba destruindo o casamento e a vida.
Quando jogamos tudo lá para a pilha de esterco, nós conseguimos ver melhor e desfrutar melhor das belezas do relacionamento. Sim, as mãos ficam sujas e as costas doloridas de tanto esforço com a pá, mas nós não vamos armar nossa tenda ao lado do esterco malcheiroso. Só iremos à pilha de esterco quando formos obrigados a tratar com perdão e tolerância outro pecado ou problema que aparecer.
Perdão e tolerância é uma dádiva que daremos um ao outro, sempre e sempre e sempre e de novo, até o fim da vida — afinal, somos eleitos, santos e amados em Jesus Cristo.
Jamais se esqueça,

Mt 9.14-15 | 14 Seu Pai celestial os perdoará se perdoarem aqueles que pecam contra vocês. 15 Mas, se vocês se recusarem a perdoar os outros, seu Pai não perdoará seus pecados.

Deus abençoe vocês com graça, misericórdia e paz.

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