07.11.2021
[1Coríntios 5.12-13] 12Não cabe a mim julgar os de fora, mas certamente cabe a vocês julgar os que estão dentro. 13Deus julgará os de fora. Portanto, eliminem o mal do meio de vocês.
Se você esteve aqui no domingo retrasado, 24 de outubro, pela manhã, você testemunhou uma prática de suma importância para a igreja: nós ligamos 44 pessoas à nossa membresia e desligamos ou emitimos cartas de transferências de 18 pessoas da membresia da Segunda Igreja Batista em Goiânia.
Por que nós procedemos desse modo?
É bíblico esse negócio de membresia de igreja?
É bíblico ligar e desligar membros?
Se é bíblico, por que importa ser membro de uma igreja?
Esta série de mensagens – Print da Igreja – que iniciamos lá no dia 10 de outubro, sendo esta a quarta mensagem, tem como propósito trazer, sob a luz da Escritura, uma imagem da igreja em alta resolução. PRIMEIRO, porque o que se vê nesta época é uma imagem que de tão distorcida tornou irreconhecível a igreja. SEGUNDO, porque a igreja é fundamental para a vida e a espiritualidade cristã. TERCEIRO, porque com o volume de novos membros que nós temos recebido, e na velocidade com que eles têm chegado, impõe-se sobre nós a necessidade de ensinar o que cremos sobre ser e viver igreja.
Para você ter uma ideia. Após a movimentação de membros da última Assembleia Geral Ordinária, nós contamos 479 membros. De acordo com o nosso Estatuto
Art. 11, § 3º – Para a realização das Assembléias Gerais Ordinárias, o quorum mínimo será de 1/10 (um décimo) do rol de membros da IGREJA, em primeira convocação ou, 30 (trinta) minutos depois, em segunda convocação, com o número mínimo de 30 (trinta) membros.”
Art. 13 – O quorum mínimo para realização das Assembléias Gerais Extraordinárias será de 1/3 (um terço) dos membros pertencentes à sede, em primeira convocação, ou 1/10 (um décimo) deles, 30 (trinta) minutos depois, em segunda convocação, respeitado o quorum especial para os casos previstos nos artigos 15 e 33.
Agora, preste bastante atenção: 1/10 (um décimo) dos membros da igreja, hoje, equivale a 48 membros. Ora, na última Assembleia, nós recebemos 44 novos membros, e atualmente estamos com 66 pessoas no processo, fazendo o curso de membresia com vistas a se tornarem membros. Sabe o que isto significa? Os novos membros da SIB, reunidos em Assembleia, já teriam o poder de tomar as principais decisões ordinárias de nossa igreja (e em segunda convocação, extraordinárias também). É, portanto, urgente (ou não?) que estudemos e aprendamos sobre o que é ser e como viver igreja à luz da Bíblia Sagrada, nossa única regra de fé e prática.
Nas três primeiras mensagens desta série nós nos ocupamos de imprimir a necessidade deste tópico e de definir, à luz da Bíblia, que a intenção de Deus, seu plano eterno, era criar um povo para si mesmo que exiba sua glória (Ef 3.10 e 20). Esse povo, redimido por Deus, reune-se para adorar o Cristo redentor, louvar o Salvador. Igreja, portanto, é ekklesia. Traduzindo: igreja é a reunião do povo de Deus, é a assembleia solene regular do povo de Deus reunido diante de Deus para adorar o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. IMPORTANTE: foi o próprio Cristo quem deu o nome e iniciou a obra de edificação desse povo, dessa assembleia, dessa igreja (Mt 16.18). Não foi ideia de homens.
PERGUNTA: o que acontece quando esse povo que se reúne para a glória de Deus em Cristo e na igreja (Ef 3.20) fracassa no propósito de exibir ao mundo a glória de Deus? Paulo respondeu a esta pergunta no capítulo 5 de 1Coríntios. Releia comigo o texto lido no início – os versículos da conclusão de 1Coríntios 5:
1Coríntios 5.12-13 12Não cabe a mim julgar os de fora, mas certamente cabe a vocês julgar os que estão dentro. 13Deus julgará os de fora. Portanto, eliminem o mal do meio de vocês.
NOTE: Paulo fala dos de fora e dos de dentro (v. 12), fora e meio (v. 13).
PERGUNTA: fora e dentro de quê? do meio de quem?
RESPOSTA: “de vocês” (v. 13), do meio da igreja local em Corinto.
Quando a igreja local em Corinto fracassou em não espelhar ao mundo com pureza a glória de Deus em Cristo e na igreja, Paulo os instruiu a agir, como igreja, como Assembleia reunida, para “julgar os que estão dentro”, eliminando “o mal do meio” deles (1Co 5.12-13). Leia comigo o início desta história:
1Coríntios 5.1-8 1Comenta-se por toda parte que há imoralidade sexual em seu meio, imoralidade que nem mesmo os pagãos praticam. Soube de um homem entre vocês que mantém relações sexuais com a própria madrasta. 2Como podem se orgulhar disso? Deveriam lamentar-se e excluir de sua comunhão o homem que cometeu tamanha ofensa. 3Embora eu não esteja com vocês em pessoa, estou presente em espírito. E, como se estivesse aí, já condenei esse homem 4em nome do Senhor Jesus. Convoquem uma reunião. Estarei com vocês em meu espírito, e o poder de nosso Senhor Jesus também estará presente. 5Entreguem esse homem a Satanás, para que o corpo seja punido e o espírito seja salvo no dia do Senhor. 6Não é nada bom se orgulharem disso. Não percebem que esse pecado é como um pouco de fermento que leveda toda a massa? 7Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova, sem fermento, o que de fato são. Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. 8Por isso, celebremos a festa não com o velho pão, fermentado com maldade e perversidade, mas com o novo pão da sinceridade e da verdade, sem nenhum fermento.
O que estava acontecendo naquela igreja? — Um homem estava dormindo com a esposa de seu pai e a congregação estava tolerando aquele pecado. Pior: estavam se orgulhando de ser “tolerantes”, “amorosos”, “graciosos” (v. 6), quando na verdade estavam sendo coniventes com o pecado, e desse modo contaminando o corpo e maculando a glória de Cristo na igreja (vs. 6-8).
Como Paulo procedeu? — O apóstolo apelou à sua autoridade apostólica, expressa na carta com o poder de Cristo (vs. 3-4), e instruiu à igreja para, que em Assembleia (v. 4), eles excluíssem ou removessem esse homem da comunhão (v. 2) e o entregassem a Satanás – não com o propósito de sua destruição final, mas de restauração eterna (v. 5).
Por que Paulo se importava tanto com a questão da pureza da igreja? — A igreja deveria julgar os de dentro (vs. 12-13) para que não se tornasse, no final das contas, como os de fora (distorcendo a imagem real do povo redimido pelo Cordeiro):
1Coríntios 5.9-11 9Quando lhes escrevi antes, disse que não deviam se associar com pessoas que se entregam à imoralidade sexual. 10Com isso, porém, não me referia a descrentes que vivem em imoralidade sexual, ou são avarentos, ou exploram os outros, ou adoram ídolos. Vocês teriam de sair deste mundo para evitar pessoas desse tipo. 11O que eu queria dizer era que vocês não devem se associar a alguém que afirma ser irmão mas vive em imoralidade sexual, ou é avarento, ou adora ídolos, ou insulta as pessoas, ou é bêbado ou explora os outros. Nem ao menos comam com gente assim.
Por que importa ser membro de uma igreja? — MEMBRESIA DE IGREJA IMPORTA, em última instância, porque é pela membresia que, biblicamente falando, se distingue os de dentro dos de fora – a igreja representa o céu. É pela membresia que se revela ao mundo os de dentro – i.e., o povo que representa o povo do céu.
Ouça Jesus…
Abra em Mateus 16.
Na primeira parte do capítulo, encontramos Jesus alertando os apóstolos a que não confiassem no ensino dos líderes de Israel – i.e., os fariseus e os saduceus que estavam exigindo de Jesus um sinal do céu que aprovasse seu ministério (Mt 16.1-12). Eles eram hipócritas (não viviam o que pregavam), eram cheios de autoconfiança, movidos pela autossuficiência e justificavam a si mesmos com justiça própria – desse modo, os tais fizeram-se cegos e não conseguiram ver quem Jesus é, passando a acusá-lo.
Mais tarde, quando estavam a sós (Mt 16.13-14), Jesus se voltou para os seus discípulos e lhes perguntou, em Mateus 16.15: “E vocês? […] Quem vocês dizem que eu sou?” Simão Pedro respondeu, em Mateus 16.16: “O senhor é o Cristo, o Filho do Deus vivo!” Jesus reagiu à resposta de Pedro nos seguintes termos:
Mateus 16.17-19 17Jesus disse: “Que grande privilégio você teve, Simão, filho de João! Foi meu Pai no céu quem lhe revelou isso. Nenhum ser humano saberia por si só. 18Agora eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja, e as forças da morte não a conquistarão. 19Eu lhe darei as chaves do reino dos céus. O que você ligar na terra terá sido ligado no céu, e o que você desligar na terra terá sido desligado no céu”.
Esta é a primeira de duas vezes que Jesus falou sobre a igreja nos Evangelhos. E observe como o Senhor conectou a igreja (v. 18) com as chaves do reino dos céus (v. 19).
PERGUNTA: o que o reino de Deus (ou o reino dos céus) tem a ver com a igreja local? — Bastante! De fato, o reino de Deus é um tema importante no Novo Testamento como um todo, particularmente nos Evangelhos.
Uma maneira de se resumir, de se colocar em uma colher de chá o enorme conceito de reino de Deus ou de reino dós céus (que é a mesma coisa) é dizer o seguinte: O REINO DE DEUS OU O REINO DOS CÉUS É O POVO DE DEUS, NO DOMÍNIO OU TERRITÓRIO DE DEUS, SOB O GOVERNO DE DEUS. Veja: há um Rei soberano, há um domínio real ou reino ou lugar ou território do Rei, e há um povo. Isto é o reino de Deus ou reino dos céus: o povo de Deus, vivendo no domínio de Deus, sob o governo de Deus.
PERGUNTA: qual é a conexão entre o reino de Deus ou o reino dos céus sobre o qual Jesus fala em Mateus 16.19 (“Eu lhe darei as chaves do reino dos céus”) e a igreja em Mateus 16.18 (“edificarei minha igreja”)? Resposta: A IGREJA DEVE EXIBIR NA TERRA QUEM ESTÁ E QUEM NÃO ESTÁ NO REINO DOS CÉUS.
Especificamente, quando estava falando com Pedro em Mateus 16.15-19, o Senhor Jesus estava interessado em um qual e em um quem. QUAL é a confissão de fé correta? e QUEM é o confessor correto? QUAL é o conteúdo correto da fé a ser confessada? e QUEM confessou corretamente a fé? É sobre a confissão correta de fé e do confessor correto que a igreja é edificada.
A CONFISSÃO CORRETA está em Mateus 16.16: “[Disse Pedro:] O senhor é o Cristo, o Filho do Deus vivo!” O CONFESSOR CORRETO está em Mateus 16.17 “Jesus disse: ‘Que grande privilégio você teve, Simão, filho de João! Foi meu Pai no céu quem lhe revelou isso. Nenhum ser humano saberia por si só.” E quando combinados, CONFISSÃO E CONFESSOR CORRETOS, nasce o membro da igreja – Mateus 16.18: “Agora eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja”.
Jesus exerceu sua autoridade em relação a Pedro: ele ouviu a confissão de fé de Pedro e a afirmou, e o “trouxe para a igreja”. Mas note que depois o mesmo Jesus deu um passo adiante. Jesus entregou a Pedro e aos apóstolos essa mesma autoridade: a autoridade de ter diante de si um confessor, ouvir sua confissão de fé e proferir uma decisão oficial em nome do céu. — Qual seja: Primeiro, testemunhar se tal ou tal é ou não é uma confissão correta de fé. Segundo, testemunhar se tal ou tal pessoa é ou não é um verdadeiro confessor. — Ouça como Jesus entregou sua autoridade a Pedro, o qual representava os apóstolos em Mateus 16.19: “Eu lhe darei as chaves do reino dos céus. O que você ligar na terra terá sido ligado no céu, e o que você desligar na terra terá sido desligado no céu”.
É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ COMPREENDA ISTO: os que possuem as chaves do reino têm a autoridade do céu não para fabricar um cristão, mas para identificar e declarar quem é cristão, mediante confissão de fé e de sua conduta cristã, mediante testemunho de fé e testemunho de vida que reflete essa fé.
PERGUNTA: Quem possui as chaves do reino, quem possui a autoridade para declarar quem é ou quem não é um cristão? — Em Mateus 16.18-19, Jesus disse que os apóstolos (representados em Pedro) possuíam as chaves do reino. Então, em Mateus 18, Jesus colocou as chaves nas mãos da igreja local. Abra lá e leia comigo:
Mateus 18.15-18 15“Se um irmão pecar contra você, fale com ele em particular e chame-lhe a atenção para o erro. Se ele o ouvir, você terá recuperado seu irmão. 16Mas, se ele não o ouvir, leve consigo um ou dois outros e fale com ele novamente, para que tudo que você disser seja confirmado por duas ou três testemunhas. 17Se ainda assim ele se recusar a ouvir, apresente o caso à igreja. Então, se ele não aceitar nem mesmo a decisão da igreja, trate-o como gentio ou como cobrador de impostos. 18“Eu lhes digo a verdade: o que vocês [igreja, v. 17] ligarem na terra terá sido ligado no céu, e o que desligarem na terra terá sido desligado no céu.
O CASO É O SEGUINTE: um homem foi repreendido algumas vezes por causa de seu pecado (vs. 15-16). Ele não ouviu seus irmãos que o advertiram e o exortaram em amor, visando resgatá-lo da prática do pecado. Então, no versículo 17, Jesus disse: “apresente o caso (A QUEM? …) à igreja.” Não à um pastor, não à uma comissão, não à uma junta diaconal, não à um presbitério, não à colégio de bispos ou cardeais, mas à igreja para que a igreja tome a decisão final – disse Jesus: “apresente o caso à igreja (v. 17). Então, se ele não aceitar nem mesmo a decisão da igreja…” (v. 17).
Percebeu?
O último tribunal de apelação será a igreja local em Assembleia – disse Jesus.
TROCANDO EM MIÚDOS: A igreja local tem a autoridade do céu para guardar o “qual” e o “quem” do evangelho – QUAL é a confissão de fé correta? QUEM é o confessor correto que aqui na terra representa o céu? A igreja local tem em mãos as chaves do reino – e o que as chaves fazem? A chaves ligam ou desligam pessoas – em outras palavras, elas abrem e fecham a porta da igreja local. Disse Jesus em Mateus 18.18: “Eu lhes digo a verdade: o que vocês [igreja, v. 17] ligarem na terra terá sido ligado no céu, e o que desligarem na terra terá sido desligado no céu.”
JESUS INVESTIU DE AUTORIDADE A IGREJA LOCAL para ficar diante de um confessor e examinar a confissão de fé do confessor e a conduta do confessor, e emitir uma decisão oficial em nome do céu. Tipo: Essa é a confissão de fé correta, segundo a tradição dos apóstolos (2Ts 3.6, 14-15)? Este é um verdadeiro confessor? Assim como Jesus fez com Pedro, assim deverá fazer a igreja local reunida:
Mateus 18.17-18 17Se ainda assim ele se recusar a ouvir, apresente o caso à igreja. Então, se ele não aceitar nem mesmo a decisão da igreja, trate-o como gentio ou como cobrador de impostos. 18“Eu lhes digo a verdade: o que vocês [igreja, v. 17] ligarem na terra terá sido ligado no céu, e o que desligarem na terra terá sido desligado no céu.
A maneira de a igreja local reunida ligar e desligar membros, o modo de ela (esta congregação, a SIB em Goiânia reunida) exercitar “as chaves do reino” é através do batismo e da ceia do Senhor. Falaremos mais sobre as ordenanças bíblicas em mensagem posterior, Deus permitindo, hoje à noite ou no próximo domingo: “As ordenanças de uma igreja bíblica”.
Que a igreja local reunida exercita as chaves do reino como representante, como embaixada do reino dos céus, está muito claro nas palavras de Jesus em Mateus 18.15-18. A pergunta que se segue a essa autoridade que foi conferida pelo próprio Cristo às suas igrejas locais é a seguinte: quais são os critérios bíblicos para se entrar no reino dos céus? o que a igreja deverá examinar para saber se liga o que foi ligado no céu ou se desliga o que foi desligado no céu (Mt 18.18)?
ESSA É UMA QUESTÃO DE IMPORTÂNCIA PRIMÁRIA porque o que estamos falando diz mais do que apenas se encaixar em algumas regras – é uma questão de eternidade. MEMBRESIA DE IGREJA É declaração de quem parece ser e quem parece não ser um cidadão, uma cidadã do reino dos céus. DE NOVO, não é que a igreja determina quem vai ou não vai para o céu, mas que ela recebeu de Jesus a autoridade para examinar, identificar e declarar a realidade celestial da melhor maneira possível ao seu alcance.
Para responder a essa questão – quais são os critérios bíblicos para se entrar no reino dos céus? – , precisaremos voltar nossa atenção para o Evangelho de Mateus e descobrir o que Jesus mesmo falou do reino dos céus e de seus cidadãos.
A expressão reino dos céus é utilizada cerca de 30 vezes no Evangelho de Mateus, a maioria delas pelo próprio Jesus. Em síntese, o perfil do cidadão do reino dos céus, o tipo de gente que a igreja local admite em seu rol de membros como representantes dos céus é o seguinte:
Mateus 5.3 Felizes os pobres de espírito, pois o reino dos céus lhes pertence.
Mateus 7.21 Nem todos que me chamam: ‘Senhor! Senhor!’ entrarão no reino dos céus, mas apenas aqueles que, de fato, fazem a vontade de meu Pai, que está no céu.
Mateus 10.32-33 32“Quem me reconhecer [confessar] em público aqui na terra, eu o reconhecerei diante de meu Pai no céu. 33Mas quem me negar aqui na terra, eu também o negarei diante de meu Pai no céu.
Mateus 18.2-4 2Então Jesus chamou uma criança pequena e a colocou no meio deles. 3Em seguida, disse: “Eu lhes digo a verdade: a menos que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no reino dos céus. 4Quem se torna humilde como esta criança é o maior no reino dos céus,
Portanto, ESTAS SÃO AS PESSOAS QUE A IGREJA DEVE RECEBER COMO MEMBROS: os pobres de Espírito, os que fazem a vontade de Deus, os que confessam a Cristo publicamente como único e suficiente Senhor e Salvador, os que são humildes ou se humilham como uma criança.
Você consegue detectar o padrão?
Os cidadãos dos céus, o cristianismo e, portanto, a membresia da igreja local não é para os cheios de si, os que não praticam a palavra de Deus, os que vivem pela e para a sua própria vontade e os autoconfiantes. O cristianismo, e portanto a membresia da igreja local, é para as pessoas que chegaram ao fim de si mesmas. É por isso que em Mateus 9.12-13 Jesus disse assim: “As pessoas saudáveis não precisam de médico, mas sim os doentes”. E acrescentou: “Agora vão e aprendam o significado desta passagem das Escrituras: ‘Quero que demonstrem misericórdia, e não que ofereçam sacrifícios’. Pois não vim para chamar os justos, mas sim os pecadores”.
O Pai celestial escolheu, inacreditavelmente, representar a si mesmo na terra não com os moralmente perfeitos, mas com os moralmente quebrantados – ou seja, as pessoas que sabem e reconhecem ser pecadoras, odeiam esse fato e então se afastam desse pecado e colocam sua confiança unicamente na justiça de Cristo.
MEU POVO, AQUI ESTÁ O CORAÇÃO DO CRISTIANISMO. Fomos criados para o bem. Porém, escolhemos e praticamos o mal. Então, Deus se fez carne em Cristo. O Filho eterno de Deus viveu a vida humilde, mansa e perfeita que deveríamos ter vivido, mas fracassamos em viver, e então ele morreu na cruz como um sacrifício para pagar a pena que merecíamos por fazermos o mal. E agora, ele nos chama – a todos os que são pobres de espírito, que têm fome e sede de sua justiça – para nos afastarmos desse pecado e segui-lo como Resgatador e Rei. É essa gente que vai para o céu e, portanto, tornam-se membros de igreja local: representando os cidadãos do reino dos céus.
S.D.G. L.B.Peixoto
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