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28.03.2018

O Significado da Páscoa

  • Pr. Leandro B. Peixoto
  • Série: Páscoa
  • Livro: Êxodo

O SIGNIFICADO DA PÁSCOA

Êxodo 12.1-13

O que é a Páscoa?
A chegada da Páscoa traz consigo bastante confusão. O que é a Páscoa? Páscoa é ovo de chocolate? O símbolo da Páscoa é um coelho? Afinal, o que se comemora na Páscoa? O que é a Páscoa?
Preparando-nos para a sua chegada, que dista poucos dias de nós, deixaremos de lado (apenas por hoje) nossos estudos nos salmos para nos concentrarmos no significado bíblico da Páscoa. Retomaremos os salmos, Deus permitindo, na próxima semana.
Páscoa vem do hebraico pesach, “passar sobre”. Foi quando Israel, após 400 anos de escravidão no Egito, foi libertado miraculosamente por Deus e constituído como seu povo. A Páscoa era o pacto entre Deus e Israel. Deus cuidaria do povo e Israel lhe seria obediente. Sua instituição está em Êxodo 12.1-13:

1Então o SENHOR disse a Moisés e a Arão no Egito: 2“De agora em diante, este mês será para vocês o primeiro do ano. 3Anunciem a toda a comunidade de Israel que, no décimo dia deste mês, cada família escolherá um cordeiro ou um cabrito para fazer um sacrifício, um animal para cada casa. 4A família que for pequena demais para comer um animal inteiro deverá compartilhá-lo com outra família da vizinhança. O animal será dividido de acordo com o número de pessoas e a quantidade que cada um puder comer. 5O animal escolhido deverá ser um cordeiro ou um cabrito de um ano, sem defeito algum. 6“Guardem bem o animal escolhido até a tarde do décimo quarto dia do primeiro mês. Nesse dia, toda a comunidade de Israel sacrificará seu cordeiro ou cabrito ao anoitecer. 7Em seguida, tomarão um pouco do sangue e o passarão nos batentes laterais e no alto das portas das casas onde comerem o animal. 8Nessa mesma noite, assarão a carne no fogo e a comerão acompanhada de folhas verdes amargas e de pão sem fermento. 9Não comerão a carne crua nem cozida. O animal todo, incluindo a cabeça, as pernas e as vísceras, deverá ser assado no fogo. 10Não deixem sobras para a manhã seguinte. Queimem o que não for consumido antes do amanhecer. 11“Estas são as instruções para quando fizerem a refeição. Estejam vestidos para a viagem, de sandálias nos pés e cajado na mão. Façam a refeição apressadamente, pois é a Páscoa do SENHOR. 12Nessa noite, passarei pela terra do Egito e matarei todos os filhos mais velhos e todos os primeiros machos dentre os animais na terra do Egito. Executarei juízo sobre todos os deuses do Egito, pois eu sou o SENHOR. 13Mas o sangue nos batentes das portas servirá de sinal e marcará as casas onde vocês estão. Quando eu vir o sangue, passarei por sobre aquela casa. E, quando eu ferir a terra do Egito, a praga de morte não os tocará.

Neste texto, observa-se pelo menos três aspectos: o cordeiro, o participante e o sangue do cordeiro. Procederemos da seguinte maneira: sobrevoaremos os três aspectos separadamente, em seguida ajuntaremos suas partes e, por fim, comparando com a pessoa de Jesus, buscaremos entender um pouco mais sobre o significado cristão da Páscoa. Afinal, a Páscoa judaica era também uma profecia factual, que se cumpriu em Cristo.
1. O cordeiro
Deveria ser sem defeito e macho de um ano (v. 5), pois com um ano o cordeiro já estaria adulto. Tratava-se de um símbolo de Cristo — “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29), que começou seu ministério aos 30 anos (quando o hebreu alcançava a plenitude física) e foi sem pecado. Veja o que Pedro narrou sobre o sangue do Cordeiro:

1Pedro 1.18-19 (NVT) | 18Pois vocês sabem que o resgate para salvá-los do estilo de vida vazio que herdaram de seus antepassados não foi pago com simples ouro ou prata, que perdem seu valor, 19mas com o sangue precioso de Cristo, o Cordeiro de Deus, sem pecado nem mancha.

O cordeiro deveria ser comido com pães ázimos (isto é: sem fermento, que era símbolo da corrupção — o fermento não era químico, era comida azeda ajuntada à comida boa para fermentá-la), e com ervas amargas (símbolo da amargura da escravidão), conforme o v. 8.
O cordeiro deveria ser inteiramente comido. O que sobrasse, seria queimado (v. 10). Um símbolo do sacrifício de Cristo, totalmente consumido em favor da humanidade. Por isso que Paulo chamou Jesus de “nossa páscoa”, como lemos em 1Coríntios:

1Coríntios 5.7-8 (NVT) | 7Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova, sem fermento, o que de fato são. Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. 8Por isso, celebremos a festa não com o velho pão, fermentado com maldade e perversidade, mas com o novo pão da sinceridade e da verdade, sem nenhum fermento.

O cordeiro simbolizava a obra de Jesus. Sua morte simbolizava a morte de Cristo por nós. Por causa do sangue do cordeiro na Páscoa, Deus passou por cima dos hebreus. Por causa do sangue de Cristo, Deus passa por cima de nós e não nos condena pelo pecado.
2. O participante
A Páscoa deveria ser celebrada em família (vv. 3-4). Israel deveria se ver como uma comunidade e não como uma massa de escravos. Trata-se, pois, de um símbolo da igreja, que é uma família, a família de Deus. Cristo nos salva para vivermos na comunhão da igreja. Não há vida cristã genuína sem comunhão com a família de Deus, a igreja.
As pessoas deveriam comer preparadas para a viagem e apressadamente (v. 11). Outro simbolismo: eram peregrinos. O Egito não era o lugar deles. Eles tinham um destino, uma pátria. Da mesma maneira, um cristão compreende que é peregrino neste mundo. Nenhum de nós viverá para semente. Todos iremos daqui para a Terra Prometida. A Igreja compreende que é peregrina e que tem uma pátria melhor, como lemos:

Filipenses 3.20 (NVT) | Nossa cidadania, no entanto, vem do céu, e de lá aguardamos ansiosamente a volta do Salvador, o Senhor Jesus Cristo.

Hebreus 11.14-16 (NVT) | 14Evidentemente, quem fala desse modo espera ter sua própria pátria. 15Se quisessem, poderiam ter voltado à terra de onde saíram, 16mas buscavam uma pátria superior, um lar celestial. Por isso Deus não se envergonha de ser chamado o Deus deles, pois lhes preparou uma cidade.

A Páscoa judaica lembrava aos judeus que eles foram estrangeiros no Egito e que Deus lhes dera uma terra. O cristão sabe que é peregrino neste mundo e que Deus lhe deu uma pátria celestial:

João 14.1-6 (NVT) | 1“Não deixem que seu coração fique aflito. Creiam em Deus; creiam também em mim. 2Na casa de meu Pai há muitas moradas.. Se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar lugar para vocês 3e, quando tudo estiver pronto, virei buscá-los, para que estejam sempre comigo, onde eu estiver. 4Vocês conhecem o caminho para onde vou.” 5“Não sabemos para onde o Senhor vai”, disse Tomé. “Como podemos conhecer o caminho?” 6Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode vir ao Pai senão por mim.

Somos peregrinos, em busca de uma pátria melhor, cujo acesso é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo — i.e., Cristo, nosso Cordeiro pascal.
3. O sangue
O sangue era a cobertura que salvava. À meia-noite, cairia juízo sobre o Egito, mas onde houvesse o sangue na porta, haveria salvação e não haveria juízo (vv. 12-13). Simbolizava o sangue que Cristo derramaria na cruz para nos livrar do poder das trevas e da condenação eterna, como lemos em passagens tais quais: João 8.34-36 e 1João 1.7-9.
O sangue do cordeiro que foi derramado e aspergido nas portas das casas dos judeus significava que eles estavam cobertos, Deus passaria por cima da casa, e não a julgaria. Da mesma maneira, quem está coberto pelo sangue de Cristo, quem crê no seu sacrifício na cruz pelo pecador, está coberto e não será jamais julgado: João 3.16-17.
O sangue do Cordeiro de Deus nos cobre do juízo divino.
O significado da páscoa
A páscoa do cristão não é ovo de chocolate nem seu símbolo é um coelho. Isto é festa popular. A verdadeira páscoa é a celebração de que Jesus morreu pelos nossos pecados.
Cristo é a verdadeira páscoa. Ele morreu numa semana de Páscoa, encerrando, assim, o trato de Deus com Israel (geopoliticamente falando); fazendo surgir outro povo: a Igreja, povo multirracial, multiétnico e atemporal, sem geografia.
A ceia do Senhor substitui a Páscoa, pois é a celebração do sangue da nova aliança: Mateus 26.17-28 e Lucas 22.14-20. Esta nova aliança cancela a antiga: Hebreus 8.9-13.
O cristão, na páscoa, lembra disto: Cristo morreu pelos nossos pecados. Esta sempre foi a verdadeira mensagem da Igreja: 1Coríntios 15.1-4. Cristo morreu por nossos pecados, como o cordeiro que morreu para que os israelitas tivessem liberdade. Mas Cristo ressuscitou, esta é a diferença. Por isso vale a pena crer nele e viver em novidade de vida na comunhão da igreja local.
Agora, não precisamos ser rabugentos, implicando com tudo, e negarmos o aspecto cultural e festivo dos dias da páscoa. Receba e dê ovos de chocolate, se você gostar e se tiver dinheiro para investir. Mas a verdadeira páscoa é poder dizer que:

  • Cristo, o Cordeiro de Deus, morreu por nós, para nos dar a salvação;
  • fomos inseridos na igreja, a família da fé; vivemos em comunhão e constante celebração à caminho do céu;
  • o sangue do Cordeiro de Deus nos cobre do juízo divino.

Feliz Páscoa!

S.D.G. L.B.Peixoto

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