13.11.2022
[Gênesis 1.1-2] 1No princípio, Deus criou os céus e a terra. 2A terra era sem forma e vazia, a escuridão cobria as águas profundas, e o Espírito de Deus se movia sobre a superfície das águas.
Nós estamos em busca de uma estrutura bíblica de pensamento para desbancar o evangelho quem tem sido pregado, o dogma que tem sido apresentado – como fundamento para todo tipo de teorias educacionais, políticas e sociais – nas escolas, universidades, laboratórios e parlamentos de todo o país e do Ocidente: a teoria da evolução.
Dissemos, na primeira parte desta mensagem, que antes de mergulharmos na teoria da evolução teísta, o que faremos em instantes, foi necessário apresentar com mais detalhes as OBJEÇÕES CIENTÍFICAS cada vez mais persuasivas à teoria da evolução ateísta, darwiniana ou neodarwiniana – porque ao assim procedermos, estivemos também apresentando argumentos científicos contrários à teoria da evolução teísta.
Vimos, na segunda mensagem sobre este tema, que a principal diferença entre os evolucionistas teístas e os evolucionistas ateístas ou darwinianos ou neodarwinianos é que os teístas creem que Deus, especificamente o Deus da Bíblia, está guiando o processo evolutivo, enquanto os ateístas, darwinianos ou neodarwinianos atribuem desenvolvimentos idênticos ao acaso, não a Deus. Reforçamos também que estes são dois pontos positivos para a teoria da evolução teísta: [1.] toda verdade é verdade de Deus; e [2.] Deus age seguindo leis fixas que ele mesmo estabeleceu e, vez por outra, intervém com milagres. Isso é sim verdade, mas será que torna a teoria da evolução teísta verdadeira? Não necessariamente! Há também pontos fracos nessa teoria, para os quais ninguém, sobretudo o cristão, deve ser cego. Uma possibilidade não é uma certeza.
Desde a publicação do livro de Charles Darwin – A origem das espécies por meio da seleção natural (em 1859) – , diversos cristãos têm sugerido que organismos vivos surgiram pelo processo de evolução que Darwin propôs, mas que Deus guiou esse processo, de modo que o resultado foi justamente o que Deus queria que fosse. Essa visão é chamada de evolução teísta porque, primeiro, defende a crença em Deus (é “teísta”), mas também mantém a crença na evolução.
Nesta mensagem, vamos interagir com os defensores mais recentes e proeminentes da evolução teísta, os cristãos que estão ligados ao Instituto BioLogos – e que publicam no site BioLogos.org. Mais especificamente, interagiremos com a evolução teísta definida desta maneira por Wayne Grudem:
Deus criou a matéria [com propriedades regulares governadas pela “lei natural”] e depois disso [Deus continuou a sustentar a matéria e preservar suas propriedades naturais, mas] não guiou, não interveio nem agiu diretamente para causar mudança empiricamente detectável alguma no comportamento natural da matéria, até que todos os seres vivos tivessem evoluído por processos puramente naturais [que Deus ativamente sustentou ou guiou, mas não modificou ou atuou].
Essa definição apresenta a convicção explícita de que Deus ativamente preserva e sustenta a atividade de todo o mundo natural (como declarado em Cl 1.17 e Hb 1.3). Temos de concordar com essa convicção; logo, não há divergências, nesse ponto, da teoria da evolução teísta, pois ela está , nesse ponto, em harmonia com a doutrina cristã histórica. Só que o ponto central da definição, e o ponto do qual temos de discordar fortemente, é a afirmação do teísmo evolucionista de que Deus não “causou mudança empiricamente detectável alguma no comportamento natural da matéria” até que todos os seres vivos “tivessem evoluído por processos puramente naturais”. Não pode ser! Por quê?
1. A evolução teísta confunde criação com providência. O problema com esse entendimento de criação é que ele confunde o ensino bíblico a respeito da ação divina ao inicialmente criar o mundo, com o ensino bíblico a respeito da ação divina contínua de providencialmente sustentar o mundo. Sim, a teoria da evolução teísta defende que Deus guia a evolução, tanto quanto Deus guia a fotossíntese. Contudo, isso simplesmente é uma utilização do verbo “guiar” que induz a erro. — Por quê?
As pessoas comumente usam o verbo “guiar” para se referir a uma ação que influencia o curso de um objeto de modo que ele se mova em determinada direção ou para um destino específico. Influenciar a direção de algo implica causar uma mudança na direção aonde se está movendo.
SÓ QUE a explicação da teoria da evolução teísta revela que se utilizam o termo “guiar” para indicar que “não influencia a direção de um objeto, mas o sustenta de modo que continua na direção que já estava se movendo”.
ASSIM, os que falam português entendem “guiar” para indicar que “influencia a direção de algo”, mas a teoria da evolução teísta usa o verbo “guiar” para significar que “não influencia a direção de algo”, que é justamente o oposto. Evolucionistas Teístas, portanto, estão usando o verbo “guiar” com o sentido contrário do que as pessoas comumente entendem por guiar, e dessa forma a afirmação induz os leitores comuns a erro.
No que diz respeito à distinção entre criação e providência, a narrativa da ação criadora de Deus em Gênesis 1 e 2 fornece evidências esmagadoras de que a obra de Deus na Criação foi essencialmente diferente de sua obra de providência para preservar a criação e manter suas propriedades. Essa é a razão pela qual a evolução teísta não pode ser reconciliada com nenhuma interpretação aceitável de Gênesis 1 e 2, como veremos na sequência.
Em Gênesis, depois que Deus criou o homem no sexto dia, “Deus viu tudo o que havia feito, e era muito bom” (Gn 1.31), e então a obra inicial divina da Criação estava completa. Gênesis 2.1-2 — “Desse modo, completou-se a criação dos céus e da terra e de tudo que neles há. No sétimo dia, Deus havia terminado sua obra de criação e descansou de todo o seu trabalho.” — Portanto, a evolução teísta confunde criação com providência.
2. A evolução teísta reivindica que não houve dois, mas dez mil antepassados para a raça humana. Com relação à origem da raça humana, os cristãos que defendem a evolução teísta diferem quanto a se Adão e Eva efetivamente existiram como pessoas históricas. Alguns não creem que Adão e Eva tenham existido. Argumentam que talvez a história de Israel tenha acontecido primeiro, e depois a história de Adão foi escrita para refletir essa história. Em outras palavras, a história de Adão, na verdade, é uma história de Israel colocada no tempo primevo. Não se trata de uma história das origens dos humanos, mas das origens de Israel (i.e., parabolicamente, ilustrativamente, alegoricamente).
Outros adeptos da evolução teísta creem em Adão e Eva históricos, mas mesmo esses “Adão e Eva históricos” ainda não são o Adão e a Eva da Bíblia, porque esses adeptos da evolução teísta não creem que Adão e Eva foram os primeiros seres vivos ou que a raça humana descendeu deles. Muito pelo contrário, afirmam que estudos genéticos contemporâneos indicam que a raça humana hoje é tão diversa que não poderíamos ter descendido somente de dois indivíduos como os originais Adão e Eva. Por exemplo…
Francis Collins escreveu que geneticistas populacionais concluíram que nossa espécie descendeu de um grupo comum de fundadores, em torno de dez mil deles, os quais viveram há cerca de 100 mil, 150 mil anos. De modo semelhante, Denis Alexander afirma que a população ancestral de todos os humanos contemporâneos era composta de somente 9.000 a 12.500 indivíduos reprodutivamente ativos.
Portanto, os cristãos que defendem a evolução teísta e querem manter a crença em Adão e Eva históricos propõem que Deus simplesmente escolheu um homem e uma mulher dentre os milhares de seres humanos que estavam vivendo na terra e designou o homem como “Adão” e a mulher como “Eva”. Em seguida, passou a se relacionar com eles pessoalmente e os tornou representativos de toda a raça humana.
O que acontece então com as narrativas bíblicas a respeito de Adão e Eva? Denis Alexander explica sua perspectiva da seguinte maneira:
Em sua graça, Deus escolheu um casal de agricultores neolíticos no Oriente Médio, talvez há cerca de oito mil anos […] ou talvez uma comunidade de agricultores, a quem decidiu se revelar de uma maneira especial, chamando-os à comunhão consigo – de modo que pudessem conhecê-lo como um Deus pessoal. […] O primeiro casal, ou comunidade, tem sido denominado Homo divinus, os humanos divinos, os que conhecem o único verdadeiro Deus; eles correspondem a Adão e Eva no relato de Gênesis. […..] Sem dúvida, já existiam crenças religiosas antes desse tempo, à medida que as pessoas buscavam Deus ou os deuses em diferentes partes do mundo, apresentando suas próprias explicações para o sentido de sua vida, mas Homo divinus marcou o tempo em que Deus escolheu revelar a si mesmo e o seu propósito para a humanidade pela primeira vez. […] [Adão] é […] visto como a cabeça federal de toda a humanidade viva naquela época. […] A população mundial no tempo neolítico é estimada em torno de 1 milhão a 10 milhões, em termos genéticos exatamente como Adão e Eva, mas […] foram esses dois agricultores dentre todos aqueles milhões aos quais Deus decidiu se revelar.
N. T. Wright propõe uma explicação semelhante:
Talvez o que Gênesis está nos dizendo é que Deus escolheu um casal do restante dos antigos hominídeos para uma vocação especial, estranha e exigente. Esse casal (chame-o de Adão e Eva se quiser) deveria ser o representante de toda a raça humana.
Karl Giberson e Francis Collins apresentam uma perspectiva comparável:
Uma perspectiva sintética comum que integra os relatos bíblico e cientifico enxerga as criaturas semelhantes a humanos evoluindo como as evidências científicas indicam, tornando-se progressivamente mais aptas a relacionar-se com Deus. Em certo ponto na história, Deus entrou em um relacionamento especial com aqueles que haviam desenvolvido as características necessárias, dotando-os com a dádiva de sua imagem. […] Essa perspectiva pode enquadrar-se, quer os humanos em questão tenham constituído um grupo – simbolizado por Adão e Eva – quer um caso específico homem-mulher.
Gente, a dificuldade com todas essas explicações da evolução teísta para “Adão e Eva” surge porque elas são todas bem diferentes dos relatos bíblicos em Genesis 1—3, como veremos na sequência.
3. A evolução teísta nega no mínimo doze acontecimentos de Gênesis 1—3. [1.] A evolução teísta afirma que Adão e Eva não foram os primeiros seres humanos; [2.] a evolução teísta afirma que Adão e Eva nasceram de pais humanos; [3.] a evolução teísta afirma que Deus não agiu diretamente ou de maneira especial para criar Adão e Eva; [4.] a evolução teísta afirma que Deus não criou Eva diretamente da costela tirada do lado de Adão; [5.] a evolução teísta afirma que Adão e Eva nunca foram seres humanos sem pecado; [6.] a evolução teísta afirma que Adão e Eva não cometeram os primeiros pecados humanos, pois os seres humanos estavam fazendo coisas moralmente más muito antes de Adão e Eva; [7.] a evolução teísta afirma que a morte humana não começou como resultado do pecado de Adão, pois, nessa visão, os seres humanos existiam muito antes de Adão e Eva, e esses humanos pré-adâmicos sempre estiveram sujeitos à morte; [8.] a evolução teísta afirma que nem todos os seres humanos descendem de Adão e Eva, pois havia milhares de outros seres humanos na Terra na época em que Deus escolheu dois deles como Adão e Eva; [9.] a evolução teísta afirma que Deus não agiu diretamente no mundo natural para criar diferentes “espécies” de peixes, pássaros e animais terrestres; [10.] a evolução teísta afirma que Deus não “descansou” de sua obra de criação ou interrompeu qualquer atividade criativa especial depois que plantas, animais e seres humanos apareceram na terra; [11.] a evolução teísta afirma que Deus originalmente não criou um mundo natural “muito bom” no sentido de um ambiente seguro, livre de espinhos, cardos e coisas igualmente prejudiciais; e [12.] a evolução teísta afirma que depois que Adão e Eva pecaram, Deus não colocou maldição no mundo que modificasse o funcionamento do mundo natural e o tornasse mais hostil à humanidade. — Todas essas negações porque a evolução teísta nega que Gênesis 1—3 seja uma narrativa histórica, tratando-a como poesia e alegoria.
4. A evolução teísta abala a confiabilidade histórica de 10 livro do Novo Testamento, uma vez que 10 livros do Novo Testamento assumem a historicidade dos acontecimentos registrados em Gênesis 1—3. — São estes os livros: Mateus, Lucas, Atos, Romanos, 1 e 2 Coríntios, Colossenses, 1Timóteo, Hebreus e Apocalipse. — A evolução teísta exige que creiamos que tanto Jesus quanto os autores de 10 livros do Novo Testamento estavam equivocados em suas afirmações sobre a confiabilidade histórica de muitos detalhes em Gênesis 1—3. Isso é muito mais profundo do que um desafio à historicidade de um versículo ou outro. Este é um desafio à veracidade dos três capítulos fundamentais de toda a Bíblia (Gênesis 1–3) e à veracidade de 10 dos 27 livros do Novo Testamento.
5. A evolução teísta nega a capacidade que a Bíblia tem de nos ensinar sobre vastas áreas do conhecimento humano. Eles permitirão que a Bíblia nos fale sobre a salvação, mas não sobre a origem de todas as coisas vivas na terra, a origem dos seres humanos, a origem do mal moral na raça humana, a origem da morte humana, a origem do mal natural no mundo, a perfeição do mundo natural como Deus primeiramente o criou e até da natureza do envolvimento pessoal de Cristo como Criador de “todas as coisas (…) no céu e na terra, as visíveis e as invisíveis” (CI 1.16).
6. A evolução teísta anula as evidências avassaladoras da existência de Deus na natureza. A Bíblia afirma que a natureza traz evidências abundantes da existência de Deus. Contudo, a evolução teísta remove completamente essas evidências a favor da existência de Deus. Enquanto a Bíblia afirma que “as coisas que foram criadas” evidenciam claramente “o poder eterno e sua natureza divina”, a de Deus (Rm 1.20), a evolução teísta afirma que as criaturas vivas não portam essas evidências, pois a existência de todas as coisas vivas pode ser explicada unicamente com base nas propriedades da própria matéria.
7. A evolução teísta abala diversas outras doutrinas cristãs importantes. Arrolaremos aqui algumas delas de modo resumido somente:
[1.] A veracidade da Bíblia: já vimos isso em pontos anteriores.
[2.] A bondade de Deus: segundo a evolução teísta, Deus é responsável (de alguma forma) por criar um mundo cheio de doenças mortais, animais perigosos e doenças naturais que trouxeram sofrimento e destruição aos seres humanos por toda a existência da raça humana sobre a terra. Em outras palavras, a terra com seu estado atual é o melhor tipo de mundo que Deus pôde criar. Em contraste, da perspectiva tradicional de Gênesis 1—3, a culpa pelo mal natural no mundo pertence a Adão e Eva, não a Deus.
[3.] A justiça moral de Deus: segundo a evolução teísta, os primeiros seres humanos que de alguma forma foram “criados” pelo uso que Deus fez da evolução eram seres humanos pecadores que cometeram ações morais erradas desde a sua existência mais remota na terra. O problema é que se esse for o caso, será difícil escapar da conclusão de que o próprio Deus é responsável pelo pecado humano, pois jamais criou seres humanos sem pecado capazes de lhe obedecer e de não pecar.
[4.] A expiação: se negarmos que o pecado entrou no mundo por meio de Adão, e se negarmos que todos os seres humanos descenderam de Adão, então o argumento de Paulo em Romanos 5.12 e 5.19 sobre a unidade da raça humana representada por Adão não funciona. E, em decorrência disso, o paralelo com a unidade dos redimidos representada por Cristo não funciona.
[5.] A ressurreição: se negarmos que a morte entrou no mundo por meio de Adão, e se negarmos a unidade da raça humana como tendo descendido de Adão, então, mais uma vez, o paralelo entre Adão e Cristo em 1Coríntios 15.21-22 não funciona. Dessa maneira, a evolução teísta abala a eficácia da ressurreição para conceder nova vida a todos que são salvos por Cristo.
8. Conclusão. A evolução teísta, como definida por seus adeptos mais respeitados hoje, implica a negação de 12 acontecimentos específicos registrados em Gênesis 1—3. Além disso, todos esses 12 acontecimentos são afirmados ou implicados em várias passagens em 10 dos 27 livros do Novo Testamento. Por conseguinte, uma vez que a evolução teísta nega a historicidade desses doze acontecimentos, ela também nega ou abala várias doutrinas cristãs importantes. EM SUMA, a crença na evolução teísta é incompatível com a verdade da Bíblia e com várias doutrinas essenciais da fé cristã. Não deveria ser considerada uma opção legítima para ser adotada hoje por parte de cristãos que professam crer na Bíblia, a palavra de Deus.
Chegamos à última crítica à evolução teísta, a que Davis Young aludiu quando disse que essa teoria desemboca “logicamente e em última análise à morte da fé bíblica”. Há uma visão antibíblica da Bíblia que Young sente ser característica desses homens.
Pierre Teilhard de Chardin (1881—1955) é talvez o mais conhecido e mais lido dos evolucionistas teístas. Ele era francês e foi, além de filósofo e paleontólogo, padre católico romano – o que deve falar bem de seu compromisso cristão. Chardin se preocupou com o imaterial ou espiritual, bem como com o material, a ponto de repreender a ciência, quando indagou: “A ciência já se preocupou em olhar o mundo de outra forma [que não fosse pela ótica materialista ou naturalista da existência]?” O problema é que ele também foi um evolucionista do tipo mais convicto, e essa teoria, em última análise, determinou sua teologia. Para Chardin, não há dúvida de que a evolução em grande escala ocorreu. PORTANTO, se nossa compreensão da Bíblia Sagrada parece estar em conflito com as visões evolucionistas, são nossas visões da Bíblia ou mesmo as própria Bíblia que devem ceder diante das evidências da ciência. Chardin escreveu o seguinte:
A evolução é uma teoria, um sistema ou uma hipótese? É muito mais: é uma condição geral à qual todas as teorias, todas as hipóteses, todos os sistemas devem se curvar e com os quais, doravante, devem se satisfazer para serem racionais e verdadeiros. A evolução é uma luz que ilumina todos os fatos, uma curva que todas as linhas devem seguir.
Claro que o pensamento de Chardin é dele mesmo, e não estamos sugerido que todos os evolucionistas teístas a compartilhem. No entanto, é evidente, a partir dessa citação, porque Young chama essa visão de destrutiva. A FÉ BÍBLICA deve, por sua própria definição, começar com a Bíblia e subordinar todas as outras teorias à Bíblia, jamais o contrário. No caso de Chardin, no entanto, tudo se tornou sujeito à evolução, e a capacidade de ouvir a palavra de Deus reformadora e corretiva na revelação das Escrituras foi perdida. Devemos perguntar se tal tendência não está presente em toda evolução teísta.
ORA, QUAL DEVE SER A POSIÇÃO CORRETA DO CRISTÃO? — Certamente uma abertura a toda verdade, mas não o tipo de abertura que permite que a teoria científica ou qualquer outra teoria julgue a veracidade da palavra escrita de Deus. Na verdade, a tarefa do cristão é o oposto: submeter todo pensamento à palavra escrita na Bíblia Sagrada. Paulo sabia disso e ele escreveu para aqueles de sua época, dizendo:
2Coríntios 10.4-5 4Usamos as armas poderosas de Deus, e não as armas do mundo, para derrubar as fortalezas do raciocínio humano e acabar com os falsos argumentos. 5Destruímos todas as opiniões arrogantes que impedem as pessoas de conhecer a Deus. Levamos cativo todo pensamento rebelde e o ensinamos a obedecer a Cristo.
Podemos não saber a verdade em todas as áreas, mas devemos saber que nosso padrão final para a verdade – seja ela qual for – é a palavra escrita de Deus: a Bíblia.
S.D.G. L.B.Peixoto
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