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16.04.2017

Evidências Para a Ressurreição de Jesus

  • Pr. Leandro B. Peixoto
  • Série: Páscoa
  • Livro: João

EVIDÊNCIAS PARA A RESSURREIÇÃO DE JESUS

João 20.1-18

1 No primeiro dia da semana, bem cedo, enquanto ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra da entrada tinha sido removida. 2 Correu e encontrou Simão Pedro e o outro discípulo, aquele a quem Jesus amava, e disse: “Tiraram do túmulo o corpo do Senhor, e não sabemos onde o colocaram!”. 3 Pedro e o outro discípulo foram ao túmulo. 4 Os dois corriam, mas o outro discípulo foi mais rápido que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5 Abaixou-se, olhou para dentro e viu ali as faixas de linho, mas não entrou. 6 Então Simão Pedro chegou e entrou. Também viu ali as faixas de linho 7 e notou que o pano que cobria a cabeça de Jesus estava dobrado e colocado à parte. 8 O discípulo que havia chegado primeiro ao túmulo também entrou, viu e creu. 9 Pois até então não haviam compreendido as Escrituras segundo as quais era necessário que Jesus ressuscitasse dos mortos. 10 Os discípulos voltaram para casa. 11 Maria estava do lado de fora do túmulo. Chorando, abaixou-se, olhou para dentro 12 e viu dois anjos vestidos de branco, sentados à cabeceira e aos pés do lugar onde tinha estado o corpo de Jesus. 13 Os anjos lhe perguntaram: “Mulher, por que você está chorando?”. “Ela respondeu: “Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o colocaram”. 14 Então, ao virar-se para sair, viu alguém em pé. Era Jesus, mas ela não o reconheceu. 15 “Mulher, por que está chorando?”, perguntou ele. “A quem você procura?” Pensando que fosse o jardineiro, ela disse: “Se o senhor o levou embora, diga-me onde o colocou, e eu irei buscá-lo”. 16 “Maria!”, disse Jesus. Ela se voltou para ele e exclamou: “Rabôni!” (que, em aramaico, quer dizer “Mestre!”). 17 Jesus lhe disse: “Não se agarre a mim, pois ainda não subi ao Pai. Mas vá procurar meus irmãos e diga-lhes: ‘Eu vou subir para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês’”. 18 Maria Madalena encontrou os discípulos e lhes disse: “Vi o Senhor!”. Então contou o que Jesus havia falado.”

O homem pisou na lua? E Jesus, ele ressuscitou?
Você acredita que o homem pisou na lua? Com base em quê? Ah, tá! “Nós temos provas!” Mas, quais provas? Vídeos? Áudios? Fotos? Testemunhos dos astronautas? Tá bom…
Quem garante que a célebre imagem da nave americana pousando nas lua no dia 20 de julho de 1969… que o passo em câmera lenta de Neil Armstrong… que a bandeira dos EUA fincada no solo lunar… enfim, quem garante que tudo isso não foi encenado em um estúdio de TV nos Estados Unidos?
Será mesmo que a Nasa, agência espacial americana, tinha tecnologia para colocar o homem 2 vezes na Lua em 69, depois mais 2 vezes em 71 e 2 outras vezes em 72?
Saiba que, em abril de 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin conseguiu entrar para a história como o primeiro homem a viajar pelo espaço. Para não ficar atrás, o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, fez uma promessa: até o final da década, o país mandaria astronautas para a Lua. Então, será que os americanos, para não ficarem atrás dos russos, não teriam montado aquelas cenas?
Outro detalhe: em 1968 o aclamado cineasta Stanley Kubrick já havia dirigido e produzido o seu espetacular longa-metragem: 2001 – Uma Odisséia no Espaço.
Então, será que os americanos não criaram aquelas imagens do homem pisando na lua pela primeira vez em 1969? Não? Por quê? Ah, tá! “Existem provas! Há vídeos, áudios, fotos e testemunhos dos astronautas.” Realmente! Eu acredito. O homem pisou na lua.
Agora, honestamente, você acredita na ressurreição? E, de novo: Com base em quê? Ah, tá! Existe o relato bíblico. Realmente! Eu acredito. Jesus ressuscitou.
Gente, perceberam? Com os fatos históricos como os que acabamos de apresentar, o que se faz é: apresenta-se as provas e, no final, o indivíduo decide crer ou não crer. As evidências existem, elas são contundentes, mas, ao cabo de tudo, o que prevalecerá será a sua disposição para crer ou não crer.
O túmulo perdido de Jesus
Sobre a ressurreição de Jesus, por exemplo, contesta-se esse fato desde o momento em que se viu pela primeira vez o seu túmulo vazio. Veja o relato de Mateus:

Mt 28.11-15 | 11 Enquanto as mulheres estavam a caminho, alguns dos guardas entraram na cidade e contaram aos principais sacerdotes o que havia acontecido. 12 Eles convocaram uma reunião com os líderes do povo e decidiram subornar os guardas com uma grande soma de dinheiro. 13 Instruíram os soldados: “Vocês devem dizer o seguinte: ‘Os discípulos de Jesus vieram durante a noite, enquanto dormíamos, e roubaram o corpo’. 14 Se o governador ficar sabendo disso, nós os defenderemos, para que não se compliquem”. 15 Os guardas aceitaram o suborno e falaram conforme tinham sido instruídos. Essa versão se espalhou entre os judeus, que continuam a contá-la até hoje.

Desde sempre existiram pessoas que não acreditam nas versões apostólicas sobre a vida e a morte de Jesus Cristo. Para esses, a verdadeira história de Jesus teria sido omitida ou adulterada pelos biógrafos oficiais da igreja.
Por exemplo: você sabia que em 1980, um grupo de arqueólogos “descobriu” em Talpiot, perto de Jerusalém, uma tumba datada do século I? Diz-se que das 10 ossadas encontradas nos diversos caixões, em algumas delas haviam inscritos: Jesus, filho de José; Judá, filho de José; Judá, filho de Jesus; Mário, José, Mateus e Maria Madalena.
Pois bem, agora que o “túmulo secreto” de Jesus foi descoberto, não obstante à todas as refutações já apresentadas, ficou mais uma vez fortalecida a suspeita de que ele não morreu na cruz, foi casado com Maria Madalena e que teve um filho chamado Judas.
Misericórdia! Mas, gente, é sempre assim! No final das contas, diante de fatos ou de boatos, mediante provas ou piadas, as pessoas escolhem no que acreditar.
Evidências para a ressurreição de Jesus
Nesta manhã eu estou aqui para afirmar: Jesus ressuscitou! Permitam-me apresentar algumas evidências para vocês. No final, você decide.
Desde a minha conversão, eu acredito na ressurreição de Jesus com base em minha experiência pessoal. O doutor em filosofia William Lane Craig disse que a “abordagem experimental sobre a ressurreição é uma maneira perfeitamente válida para saber que Cristo ressuscitou. Esta é a maneira pela qual a maioria dos cristãos atualmente sabe que Jesus está vivo”.
No entanto, para quem prefere argumentos, saiba que há extraordinária argumentação que pode ser proposta para a ressurreição de Jesus de forma histórica. Portanto, baseando-me nos argumentos do Dr. William Lane Craig (confira seus livros no site da editora Vida Nova — vidanova.com.br), eu espero, pelas evidências que temos, mostrar nesta manhã de domingo de Páscoa que a ressurreição de Jesus realmente aconteceu.
Fatos históricos
Existem quatro fatos históricos que são largamente aceitos pelos historiadores atualmente: 1 o sepultamento de Jesus, 2 a descoberta de seu túmulo vazio, 3 suas aparições após a morte e 4 a origem da crença dos discípulos em sua ressurreição.
Vejamos, agora, estes fatos mais de perto.
Fato no 1: Após sua crucificação, Jesus foi sepultado por José de Arimatéia em uma tumba.
Os historiadores sustentam este fato baseando-se em duas evidências principais:

  1. O sepultamento de Jesus é plenamente atestado por fontes primitivas independentes — Nós temos quatro narrativas sobre o sepultamento de Jesus no Novo Testamento: Mateus, Marcos, Lucas e João. Tratam-se de fontes muito próximas aos acontecimentos e que se baseiam no testemunho de observadores independentes dos eventos sobre o sepultamento de Jesus por José de Arimatéia. Além dos evangelhos e de suas fontes independentes, pode-se citar também o evangelho apócrifo de Pedro que contém a mesma informação: Jesus foi sepultado por José de Arimatéia. Assim, nós temos pelo menos cinco fontes notáveis e independentes sobre o sepultamento de Jesus, algumas extremamente próximas ao evento da crucificação.
  2. Como um membro do Sinédrio Judaico que condenou Jesus, José de Arimatéia não pode ser uma invenção cristã — Existia uma hostilidade compreensível no início da igreja em relação aos líderes judeus. Aos olhos dos cristãos, eles planejaram a condenação judicial de Jesus. Assim, de acordo com o estudioso do Novo Testamento Raymond Brown, o sepultamento de Jesus por José é “muito provável”, uma vez que é “quase inexplicável” porque os cristãos inventariam uma história sobre um membro do Sinédrio Judaico que fez um bem a Jesus.

Por estas e outras razões, a maioria dos críticos do Novo Testamento concordam que Jesus foi sepultado por José de Arimatéia em uma tumba. De acordo com John A. T. Robinson da Cambridge University, o sepultamento de Jesus em sua tumba é “um dos mais antigos e melhor-atestados fatos sobre Jesus”.
Fato no 2: No domingo, após a crucificação, a tumba de Jesus foi encontrada vazia por um grupo de seguidoras de Jesus.
Entre as razões que levam a maioria dos estudiosos a esta conclusão estão:

  1. A tumba vazia também é amplamente atestada por fontes antigas independentes — Por exemplo: a fonte de Marcos (i.e.: Pedro) não terminou com o sepultamento, mas com a história da tumba vazia. Além disso, Mateus, Lucas e João, que possuem fontes independentes, contam sobre a tumba vazia; esta história também é mencionada nos sermões em Atos dos Apóstolos (2.29; 13.36); e está citada por Paulo em sua primeira carta à igreja de Corinto (1Co 15.4). Assim, novamente, nós temos múltiplas fontes antigas atestando o fato da tumba vazia.
  2. A tumba foi descoberta vazia por mulheres — Na sociedade judaica patriarcal o testemunho de mulheres não possuía consideração. De fato, o historiador judeu Flávio Josefo disse que não era permitido às mulheres servirem como testemunhas em um tribunal judaico. À luz desta realidade, quão extraordinário é o fato de terem sido mulheres quem descobriram a tumba vazia de Jesus, inclusive Maria Madalena com toda a sua reputação pregressa (dela saíram sete demônios — Lc 8.2). Qualquer invenção posterior certamente colocaria discípulos homens como Pedro e João como descobridores da tumba vazia. O fato de terem sido mulheres, mais do que homens, que descobriram a tumba vazia, é melhor explicado pelo fato de que elas eram as principais testemunhas para o fato da tumba vazia.

Poderíamos continuar, mas foi dito o suficiente para indicar porque — nas palavras de Jacob Kremer, um especialista austríaco sobre a ressurreição — “a confiabilidade das narrativas bíblicas em relação à tumba vazia é sustentada firmemente pela grande maioria.
Fato no 3: Em diferentes ocasiões, e sob várias circunstâncias, diferentes indivíduos e grupos de pessoas viram o Cristo ressurreto.
Este é um fato que é absolutamente reconhecido universalmente pelos estudiosos, pelas seguintes razões:

  1. A lista de Paulo contendo as testemunhas oculares das aparições do Jesus ressurreto garante que tais aparições ocorreram — Paulo atesta o seguinte (1Co 15.3-8): “Eu lhes transmiti o que era mais importante e o que também me foi transmitido: Cristo morreu por nossos pecados, como dizem as Escrituras. Ele foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, como dizem as Escrituras. Apareceu a Pedro e, mais tarde, aos Doze. Depois disso, apareceu a mais de 500 irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda está viva, embora alguns já tenham adormecido. Mais tarde, apareceu a Tiago e, posteriormente, a todos os apóstolos. Por último, apareceu também a mim, como se eu tivesse nascido fora de tempo.” Dado o momento no qual Paulo escreveu tais informações, bem como sua familiaridade com as pessoas envolvidas, estas aparições não podem ser desconsideradas como simples lendas.
  2. Os relatos nos Evangelhos sobre as aparições de Jesus oferecem múltiplas e independentes provas da ressurreição — Por exemplo: a aparição a Pedro é atestada por Lucas e Paulo; a aparição aos “Doze” é atestada por Lucas, João e Paulo; e a aparição para as mulheres é atestada por Mateus e João. As narrativas das aparições alcançam tantas fontes independentes que não se pode racionalmente negar que os primeiros discípulos tiveram tais experiências. Assim, até mesmo o crítico cético do Novo Testamento Gerd Lüdemann conclui, “Pode ser tomado como historicamente certo que Pedro e os discípulos tiveram experiências após a morte de Jesus nas quais Jesus apareceu a eles como Cristo ressurreto”.

Fato no 4: Os discípulos, de repente e sinceramente, começaram a acreditar que Jesus havia ressuscitado dos mortos não obstante suas muitas predisposições para o contrário.
Pense na situação que os discípulos encararam após a crucificação de Jesus:

  1. Seu líder estava morto — Além do quê, as expectativas judaicas messiânicas não continham a idéia de um Messias que, ao invés de triunfar sobre os inimigos de Israel, seria vergonhosamente executado pelos seus inimigos como um criminoso crucificado.
  2. Crenças judaicas sobre a vida após a morte excluíam a possibilidade de qualquer pessoa ressuscitando da morte para a glória e imortalidade antes da ressurreição geral no fim dos tempos — Todavia, os discípulos, repentinamente, começaram a crer tão fortemente que Deus ressuscitou Jesus de dentre os mortos que eles se dispuseram a morrer pela verdade desta crença. Mas, então, surge a pergunta óbvia: o que os teria feito acreditar em algo tão anti-judeu e estranho? Luke Johnson, um estudioso do Novo Testamento na Emory University, comenta: “Alguma espécie de experiência poderosa e transformadora é necessária para gerar o tipo de movimento como o do cristianismo primitivo”. Também N. T. Wright, um eminente estudioso britânico, conclui, dizendo: “Esta é a razão porque, como um historiador, eu não consigo explicar o surgimento do cristianismo primitivo a não ser por Jesus ressuscitando, deixando uma tumba vazia para trás”.
  3. A crença na divindade de Cristo — Impressiona ver judeus tão convictos da santidade de Deus e da malignidade que é a blasfêmia e a idolatria — judeus do calibre de Pedro e Paulo, por exemplo, que nem se quer pronunciavam o nome de Deus por medo de blasfemarem — de repente, agora, adorando curvados diante do Senhor Jesus Cristo (Mt 28.17; At 9.3-6). Como pode ser? Eles passaram a crer que Jesus é Deus. Um dos elementos que atestam a divindade de Cristo é o cumprimento das suas promessas. Se Cristo não tivesse ressuscitado, os discípulos jamais aceitariam a sua divindade, pois, assim, Cristo teria sido o motivo de suas decepções (cf. Lc 24.13-21).

Em resumo: existem quatro fatos que são reconhecidos pela maioria dos estudiosos e que comprovam a ressurreição de Jesus — o sepultamento, a descoberta do túmulo vazio, suas aparições após a morte e a origem da crença dos discípulos em sua ressurreição.
Fatos, de outra forma, inexplicáveis
Além de tudo o que já foi dito, dentre tantas outras coisas que poderiam ser citadas, destacaremos alguns fatos que seriam inexplicáveis caso a ressurreição não fosse um fato histórico, e sim invenção dos primeiros discípulos.

  1. Os primeiros judeus teriam provado a “farsa” do túmulo vazio — Gente, os próprios judeus opositores do cristianismo, em nenhum momento, negaram que o túmulo estivesse vazio, pelo contrário, inventaram uma história de que os discípulos teriam roubado o corpo de Jesus. Tanto que, segundo escreveu o Rev. Hermisten Maia, “a primeira tentativa de se negar a ressurreição de Cristo foi feita pelos próprios sacerdotes judeus. Justamente aqueles que deveriam se arrepender de seus erros, tentam, diante das evidências dos fatos, ocultar a verdade mediante suborno (cf. Mt 28.11-15). Entretanto, eles nada podiam fazer de eficaz contra a realidade do Senhor Jesus ressurreto”. Essa é uma evidência muito persuasiva de que o túmulo estava vazio.
  2. A transformação dos discípulos — Apesar de sua a priori autoconfiança ingênua, os discípulos, diante da prisão de Jesus, fogem deixando-o em mãos de seus torturadores (Mt 26.33-35;56). Após a crucificação, eles estão atemorizados, às portas trancadas (Jo 20.19,26); agora, após a confirmação da ressurreição de Cristo, Pedro — que antes negou a Cristo três vezes —, juntamente com João, dá testemunho corajoso diante das autoridades judaicas (At 4.13,18-20; 5.29). Esta transformação só pode ser explicada pela certeza da presença confortadora do Cristo vivo entre eles (Mt 28.20). Os apóstolos jamais extrairiam esta coragem de uma mentira por eles inventada; esta ousadia era fruto do Espírito de Cristo que neles habitava (2Tm 1.7).
  3. A pregação apostólica — A certeza e o significado da ressurreição de Cristo estavam tão nítidos nas mentes e nos corações dos discípulos, que todos os seus sermões tinham como clímax histórico a ressurreição. A mensagem apostólica apontava para a vitória de Deus sobre o pecado e a morte, por meio da ressurreição de Cristo. A pregação apostólica se baseava nas Palavras e nos atos salvadores de Deus na História; e a ressurreição foi um fato histórico (cf. At 1.22; 2.24; 3.15; 4.10,33. 5.30; 10.39-41; 17.2,3,17,18; 26.23; 1Co 15.12).

Como temos enfatizado, Paulo em Atenas, “pregava (εὐαγγελίζομαι) a Jesus e a ressurreição” (At 17.18). A ressurreição era a tônica de toda mensagem apostólica; sem a ressurreição de Cristo não haveria pregação, nem fé, nem esperança. No livro de Atos, não encontramos nenhum sermão em que a ressurreição não fizesse parte da proclamação (At 8.5; Rm 10.8-10; 1Co 15.1,3,4,12; 2Tm 2.8). Mesmo que muitos estudiosos céticos não creiam na ressurreição de Cristo, têm de admitir: os discípulos criam e a proclamavam.

  1. A conversão de muitíssimos sacerdotes — Humanamente falando, os sacerdotes judeus, para aceitarem a pregação de Jesus como o Cristo, precisavam estar certos da realidade da sua ressurreição, já que tudo parecia ser o oposto (por exemplo: a crença predominante de um Messias militar, o boato forjado pelos principais sacerdotes de que os discípulos de Jesus roubaram o seu corpo, etc.). Entretanto, o Deus que age mediante a verdade, agiu em suas mentes e corações por meio da realidade da ressurreição histórica de Cristo: “Assim, a mensagem de Deus continuou a se espalhar. O número de discípulos se multiplicava em Jerusalém, e muitos sacerdotes também se converteram.” (At 6.7)
  2. A conversão de Saulo — Saulo teve a sua vida transformada pelo confronto com o Cristo ressurreto (At 9.1-6). Saulo, o perseguidor, agora é Paulo o perseguido, disposto a dar a sua vida — como de fato a deu —, por amor ao Cristo vivo (cf. At 20.22-24; 21.13; 2Tm 4.6-8). Paulo transforma-se no pregador efetivo do Cristo ressurreto, o qual lhe aparecera no caminho de Damasco e, era uma realidade viva em sua existência (At 22.6-10; 26.8-18). Vinte anos depois de seu encontro com o Senhor vivo, Paulo se inclui entre aqueles que viram o Senhor ressurreto, dizendo: “Por último, apareceu também a mim, como se eu tivesse nascido fora de tempo” (1Co 15.8).
  3. A observância do domingo — É fato que no Novo Testamento não encontramos nenhuma ordem ou mesmo ensinamento para a igreja se reunir no domingo; se isto é assim, por que, então, a igreja substituiu o sábado pelo domingo? A resposta para esta pergunta encontra-se nas páginas do Novo Testamento e, também, na História da Igreja dos séculos posteriores. O Novo Testamento nos mostra que a ressurreição de Cristo deu-se “no primeiro dia da semana” (domingo) e, que algumas das suas aparições deram-se também no domingo (Cf. Mc 16.2,9; Jo 20.1,19,26).

A Igreja do Novo Testamento era primordialmente composta de judeus, os quais jamais mudariam a guarda do sábado — que era um sinal da aliança feita entre Deus e o povo (Ex 31.13; Ez 20.12,20) —, pelo domingo, se não tivesse um motivo bastante consistente e, mais ainda, se não estivessem convictos da aprovação divina. Deve ser mencionado que mesmo as Igrejas estando sempre com um grande número de judeus, em Atos e nas Epístolas, não encontramos nenhuma discussão ou mesmo menção de problemas relacionados à substituição gradual do sábado pelo domingo.
O único motivo que nos parece plausível para esta mudança, é a certeza de que Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana, passando aos poucos os cristãos a se reunirem em casas, no primeiro dia da semana, já que ainda não havia templo cristão (At 20.7; 1Co 16.2). Mais tarde, já no final do primeiro século, João narrando a visão que teve do Senhor, diz que a recebeu no “dia do Senhor” (Ap 1.10), provavelmente se referindo ao dia que a Igreja reservara para o culto cristão.
Portanto, a observância do primeiro dia da semana é um sinal evidente de que a igreja sempre creu na ressurreição de Jesus Cristo.
Considerações finais
Pois bem, estas são apenas algumas evidências que a Bíblia apresenta da ressurreição de Cristo. A ressurreição para nós é um fato que encontra o seu apoio no registro infalível da Palavra de Deus e, isto nos basta; por isso, a nossa confissão é como a de Paulo: “Mas Cristo de fato ressuscitou dos mortos.” (1Co 15.20).
O que você fará diante destas evidências? Crerá? Rejeitará?
A verdadeira esperança repousa sobre esta verdade: Cristo de fato ressuscitou dos mortos.

1Co 15.21-23 | 21 Uma vez que a morte entrou no mundo por meio de um único homem, agora a ressurreição dos mortos começou por meio de um só homem. 22 Assim como todos morremos em Adão, todos que são de Cristo receberão nova vida. 23 Mas essa ressurreição tem uma sequência: Cristo ressuscitou como o primeiro fruto da colheita, e depois todos que são de Cristo ressuscitarão quando ele voltar.

Jesus Cristo ressuscitou. Ele está vivo. Creia e viva para sempre.

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