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17.11.2024

As Ofertas Consagradas

  • Pr. Leandro B. Peixoto
  • Série: Êxodo - A Redenção
  • Livro: Êxodo

Êxodo 25.1–31.18 (NVT)
1O Senhor disse a Moisés: 2“Diga ao povo de Israel que me traga suas ofertas. Aceite as contribuições de todos cujo coração os dispuser a doar. 3Aqui está uma lista das ofertas que você aceitará deles: ouro, prata e bronze;
4fios de tecido azul, roxo e vermelho; linho fino e pelos de cabra para confeccionar tecido;
5peles de carneiro tingidas de vermelho e couro fino; madeira de acácia;
6óleo de oliva para as lâmpadas; especiarias para o óleo da unção e para o incenso perfumado;
7pedras de ônix e outras pedras preciosas para serem fixadas no colete e no peitoral do sacerdote.
8“Instrua os israelitas a construírem para mim um santuário, para que eu viva no meio deles. 9Devem fazer esse tabernáculo e sua mobília de acordo com o modelo que eu lhe mostrarei.”

Deus Não É Como Você Pensa!

“Ele não é tão bom. Nós não somos tão maus. Qualquer caminho serve.” Vou repetir, preste atenção: “Ele não é tão bom. Nós não somos tão maus. E qualquer caminho serve.” Essa frase, argumenta Mark Dever, resume em essência a forma como o cristianismo muitas vezes é retratado na atualidade. De fato, parece fazer sentido, pois cada parte se alinha com as demais, reforçando o conjunto como um todo: “Ele não é tão bom. Nós não somos tão maus. Qualquer caminho serve.” Analise comigo.

“Ele não é tão bom.” Você sabe a quem se está referindo? Está se falando de Deus. Pense bem: por que será que, quando Deus aparece como personagem em filmes, quase sempre é em comédias? Ele é retratado como alguém velho, cansado, uma figura simpática, sim!, mas um tanto aloprada. Até em algumas igrejas de hoje surgem teologias que sugerem que Deus é limitado — que ele não conhece o futuro. Essa versão atualizada de Deus já não é tão gloriosa quanto costumava ser. “Ele não é (mais) tão bom.”

Prosseguindo: “Nós (afinal) não somos tão maus.” Já reparou que, hoje em dia, quase todo personagem em romances ou filmes é moralmente ambíguo? Mesmo os heróis, os mocinhos — aqueles que representam o “bem” — são retratados como ingênuos, puros demais. Mas nós não somos tão ingênuos assim, certo? Não somos tão puros. Gostamos de heróis com falhas, afinal. Personagens como Batman, Homem de Ferro, Thor e até Sherlock Holmes só se tornam atraentes quando deixam de ser absolutamente bons, quando passam de imaculados a complexos e perturbados. Até criminosos passaram a ser aclamados nos filmes e nas séries; respeitam-se sua visão de mundo — eles apenas são consistentes com ela, oras! “Nós (afinal) não somos tão maus.”

Aliás, sinceramente, muitas vezes não achamos que é caridoso acreditar que todos são basicamente bons, que agem com boas intenções? Afinal, se algo é intrínseco, deve ser bom, certo? Portanto, ninguém pode julgar o outro. Se conhecêssemos melhor e compreendêssemos mais, provavelmente concordaríamos com as pessoas. “Deus conhece meu coração.” Com certeza, não pode ser tão ruim assim, certo?

Poderíamos continuar, mas penso que já deu para perceber a força do mote: “Nós não somos tão maus.”

“Ele não é tão bom. Nós não somos tão maus. — E a conclusão final? — Qualquer caminho serve.” Sim!, pois se o próprio Deus não é tão diferente de nós e se realmente não somos tão maus, então as diferenças entre diversas formas de espiritualidade ou adoração tornam-se triviais, questões de pouca importância realmente. Essas diferenças perdem realmente o significado quando se assume que até mesmo aqueles que negam a Deus podem ser moralmente íntegros e aceitáveis ao próprio Deus que eles veementemente negam. Nessa visão de mundo, a “embalagem” da religião — seus ritos ou formas (e até seu credo!) — tem pouca relevância.

Não foi Schleiermacher (1768–1834), o teólogo alemão, “pai da teologia moderna”, quem disse que a essência da religião é simplesmente sentir nossa dependência de Deus, independentemente do que acreditamos sobre ele? Será mesmo?!

Bem, meu amigo, minha amiga, se o único Deus que você conhece não é tão diferente de você — um Deus de quem você realmente nem precisa, um Deus que você pode encontrar de qualquer forma que escolher — então tenho notícias incríveis para você nesta noite. Notícias verdadeiramente maravilhosas. Há Alguém que não é nada parecido com isso. Alguém que é genuinamente, totalmente e completamente bom, e Alguém que conhece a verdade sobre você — e sobre o que você não é (tão bonzinho, tão boazinha assim). Ele é um Deus que, ao contrário do que você pensa, você não conhece tão bem quanto imagina, mas que pode passar a conhecer verdadeiramente nesta noite.

O Deus Verdadeiro

Por mais que o neguem ou o ignorem, há um Deus único e verdadeiro que destroça as ideias vagas que muitas pessoas têm ao pensar em Deus hoje. Para conhecê-lo, recorremos à Bíblia, especificamente ao livro de Êxodo, nos capítulos 25 a 31. Não leremos todos esses sete capítulos, mas desejo que você compreenda os eventos e a mensagem que se desenrolam nesta seção do segundo livro das Escrituras.

Primeiramente, recordemos nosso ponto atual de estudo. Já exploramos Gênesis, o livro que trata da aliança de Deus com os patriarcas. Agora, em Êxodo, a narrativa de Gênesis continua. Gênesis relatou a criação do mundo e da humanidade, a queda de Adão e Eva no pecado — e nossa queda coletiva com eles, os representantes da raça humana —, resultando em culpa nossa e separação de Deus. Contudo, mesmo então, Deus não nos abandonou. Muitos anos depois, o Criador, o SENHOR, escolheu Abraão, Isaque e Jacó (ou Israel) e os abençoou. Gênesis terminou com o povo de Deus sendo preservado da extinção devido à fome, através de José, um dos filhos de Israel, que, ao alcançar posição de poder no Egito, salvou sua nação ainda em fase embrionária.

Êxodo retoma a história cerca de 400 anos após a época de José. Neste momento, o povo de Deus já estava desfalecendo na escravidão do Egito. Deus, no entanto, ouviu seu clamor e lembrou-se das promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó. Assim, no início de Êxodo, o SENHOR, o grande EU SOU, levantou Moisés para conduzir seu povo para fora do Egito com sinais e maravilhas poderosas. Ele os guiou pelo deserto até o monte Sinai, exatamente onde estamos agora, e formalmente tomou a nação como sua, dando-lhes sua lei e seus regulamentos. Israel aceitou os termos e se consagrou ao SENHOR Deus em aliança, como seu povo especial.

Esse foi o resumo da história bíblica até aqui — uma “versão compacta”, a “edição pocket” da história da redenção que se desenrola nas páginas da Bíblia Sagrada.

Na última mensagem, paramos no capítulo 24 de Êxodo, no Sinai. Recapitulando: o propósito da última seção do livro — de 21.1 a 24.18 — era fornecer uma base para o ensino sobre a natureza da justiça divina: o amor a Deus e ao próximo na prática; a ética e a moral do povo de Deus. Pois bem, analisando casos específicos de aplicação da vontade de Deus em situações concretas, o leitor do Pentateuco poderia aprender os princípios fundamentais que sustentam a relação da aliança. Enquanto os “Dez Mandamentos” (20.1-17) forneciam uma declaração geral da lei moral de Deus — que são os princípios básicos e inalienáveis de justiça que o SENHOR exige de seu povo —, os exemplos selecionados nos capítulos seguintes (21.1–24.18) demonstravam, de forma prática, como esses princípios ou ideais deveriam ser aplicados a situações reais por meio de regulamentos: como seria a “socialização”, a “sociedade civil” do povo de Deus.

Agora, aqui nos capítulos 25 a 31, Deus chama Moisés mais uma vez ao monte para encontrá-lo. Esses capítulos, então, tratarão das instruções que o Senhor dará a Moisés sobre as ofertas para o tabernáculo e as vestes sacerdotais. Observe a conclusão da seção anterior, introduzindo-nos a esta nova cena:

Êxodo 24.15-18 (NVT)
15Então Moisés subiu ao monte, e a nuvem cobriu o monte. 16A glória do Senhor pousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias. No sétimo dia, o Senhor chamou Moisés de dentro da nuvem. 17Para os israelitas que estavam ao pé do monte, a glória do Senhor no alto do Sinai parecia um fogo consumidor. 18Moisés desapareceu na nuvem ao subir ao monte e ali permaneceu quarenta dias e quarenta noites.

Agora, passamos à próxima seção de Êxodo. Acompanhe comigo:

Êxodo 25.1–31.18 (NVT)
1O Senhor disse a Moisés: 2“Diga ao povo de Israel que me traga suas ofertas. Aceite as contribuições de todos cujo coração os dispuser a doar. 3Aqui está uma lista das ofertas que você aceitará deles: ouro, prata e bronze;
4fios de tecido azul, roxo e vermelho; linho fino e pelos de cabra para confeccionar tecido;
5peles de carneiro tingidas de vermelho e couro fino; madeira de acácia;
6óleo de oliva para as lâmpadas; especiarias para o óleo da unção e para o incenso perfumado;
7pedras de ônix e outras pedras preciosas para serem fixadas no colete e no peitoral do sacerdote.
8“Instrua os israelitas a construírem para mim um santuário, para que eu viva no meio deles. 9Devem fazer esse tabernáculo e sua mobília de acordo com o modelo que eu lhe mostrarei.”

Não leremos todos os sete capítulos desta passagem, pois pode ser mais proveitoso guiá-los por meio de uma visão panorâmica — um esboço que facilite o entendimento de cada seção. Dessa forma, você terá uma estrutura clara e organizada para, se desejar, aprofundar-se e ler cada parte com mais atenção posteriormente. Em tudo, não perca de vista a realidade de que há sim o Deus verdadeiro, o Deus Criador do céus e da terra, e de tudo o que neles há; o Deus da aliança com Abraão, Isaque e Jacó; o Deus da aliança do Sinai; o Deus e Pai de nosso SENHOR e Salvador Jesus Cristo.

A coleta das ofertas

A partir do capítulo 25, versículo 10, o SENHOR iniciará as instruções para a construção do tabernáculo, a fabricação dos utensílios e a confecção dos trajes sacerdotais. Mais adiante, nos capítulos 35 a 40, encontraremos a execução detalhada desse projeto sagrado. OBSERVE O SEGUINTE: todos os materiais e recursos necessários serão providos pelas ofertas recolhidas do povo da aliança (25.1-9), mas tudo o que será ofertado já foi previamente dado ao povo pelo próprio SENHOR. Como isso aconteceu? A resposta remonta à noite do êxodo, quando Deus mesmo providenciou os recursos que mais tarde seriam devolvidos a ele em oferta. Leia:

Êxodo 12.35-36 (NVT)
35Seguindo as instruções de Moisés, pediram aos egípcios que lhes dessem roupas e objetos de prata e ouro. 36O SENHOR fez os egípcios serem bondosos com o povo, de modo que lhes entregaram tudo que pediram. Assim, os israelitas tomaram para si as riquezas dos egípcios.

O próprio Deus garantiu que o povo da aliança tivesse todos os materiais que ele exigia. Essa providência nos lembra a oração de Agostinho: “Senhor, dá o que ordenas e ordena o que queres.” Assim, Deus nos mostra que não apenas revela o caminho até ele, mas também providencia os meios para que possamos percorrê-lo; não apenas requer de nós o que devemos fazer, mas também nos capacita para que possamos realizar. Paulo, já no Novo Testamento, em Filipenses 2.13 (NVT), escreveu que “Deus está agindo em vocês, dando-lhes o desejo e o poder de realizarem aquilo que é do agrado dele.”

A habilidade dos trabalhadores

Curiosamente, o capítulo 31, o último desta seção de Êxodo, começa com uma passagem sobre artesãos habilidosos, aos quais Deus dotou com seu Espírito para que realizassem, com precisão e excelência, as tarefas que ele próprio requereu. Afinal, o SENHOR mesmo, como já vimos nas palavras de Agostinho, dá o que ordena e ordena o que quer. Observe o texto:

Êxodo 31.1-11 (NVT)
1O Senhor disse a Moisés: 2“Veja, escolhi especificamente Bezalel, filho de Uri e neto de Hur, da tribo de Judá. 3Enchi-o do Espírito de Deus e lhe dei grande sabedoria, habilidade e perícia para trabalhos artísticos de todo tipo. 4Ele é exímio artesão, perito no trabalho com ouro, prata e bronze. 5Tem aptidão para gravar e encravar pedras preciosas e entalhar madeira. É mestre em todo trabalho artístico.
6“Para ajudá-lo, designei pessoalmente Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã. Além disso, conferi habilidade especial a todos os artesãos de talento para que façam tudo que lhe ordenei:
7a tenda do encontro [ou arca do testemunho];
a arca da aliança;*
a tampa da arca, que é o lugar de expiação;
todos os objetos do tabernáculo;
8a mesa e seus utensílios;
o candelabro de ouro puro e todos os seus acessórios;
o altar de incenso;
9o altar do holocausto e todos os seus utensílios;
a bacia de bronze e seu suporte;
10o vestuário finamente confeccionado: as roupas sagradas para o sacerdote Arão e as roupas para seus filhos usarem em seu serviço como sacerdotes;
11o óleo da unção;
o incenso perfumado para o lugar santo.
Os artesãos deverão fazer tudo conforme eu lhe ordenei”.

O SENHOR Deus do tabernáculo que seria construído era ninguém menos do que o Criador do mundo. Ele criou a humanidade — homem e mulher — com toda a sua beleza e propósito. Ao projetar o tabernáculo, Deus demonstrou novamente sua criatividade, transmitindo a Moisés, no monte Sinais, padrões detalhados para a obra. Deus concebeu, proveu e forneceu cada instrução para esse local sagrado, suas práticas e seus sacerdotes. Ele ainda capacitou e ensinou seu povo, concedendo seu Espírito aos artesãos e habilitando-os a criar esses objetos sagrados com habilidade. Cada detalhe artístico era um reflexo da própria obra gloriosa do Criador.

As direções de Deus foram meticulosas e precisas. No capítulo 25, versículo 9, já lemos, duas vezes, que Deus disse: “Devem fazer esse tabernáculo e sua mobília [exatamente] de acordo com o modelo que eu lhe mostrarei.” Deus foi intencional, cuidadoso e deliberado, como é em tudo o que faz.

Richard Rogers (1551–1618), pregador e escritor inglês, era conhecido por sua vida piedosa e por enfatizar uma conduta disciplinada e rigorosa, refletindo o zelo puritano por uma vida de estrita obediência e devoção a Deus. Certa vez, alguém lhe perguntou: “Por que o senhor é tão rigorosamente preciso, senhor?” Ao que ele respondeu: “Porque, meu caro senhor, eu sirvo a um Deus rigorosamente preciso.”

De fato, meu povo, nosso Deus é um Deus preciso, cuidadoso e intencional. Cada padrão e instrução que deu era deliberado e significativo, revelando que ele próprio é o Autor atento de cada detalhe. Assim como nenhuma dor ou tristeza, nenhuma tragédia ou infortúnio na vida de seus filhos passa despercebido ou sem propósito, cada elemento do tabernáculo foi cuidadosamente moldado para seus propósitos.

Mas, afinal, quais foram as instruções e quais eram seus propósitos?

As instruções sobre a obra do tabernáculo

No capítulo 25, a partir do versículo 10, as instruções começam com a arca da aliança — um objeto sagrado projetado para guardar uma cópia dos Dez Mandamentos, escritos pelo próprio Deus (vs. 10-22). Em seguida, descrevem-se a mesa, que é posicionada diante da arca (vs. 23-30), e o candelabro de ouro puro, com todos os detalhes de sua estrutura e ornamentação (vs. 31-40).

No capítulo 26, são detalhados os elementos do tabernáculo — uma estrutura retangular composta por molduras de madeira (vs. 15-30), coberta por véu e cortinas (vs. 1-14) e cercada por um limite externo, também feito de molduras e cortinas (vs. 36-37).

No capítulo 27, Deus fornece instruções para a construção de um altar para os holocaustos (vs. 1-8) e para o pátio do tabernáculo (vs. 9-19), incluindo orientações para a preparação e o uso do óleo puro de oliva, que manterá os candelabros acesos continuamente (vs. 20-21).

As instruções sobre a roupa dos sacerdotes

A seguir, vêm as instruções que especificam as vestimentas sagradas que os sacerdotes devem usar (cap. 28) e os procedimentos cerimoniais necessários para sua consagração (cap. 29).

No capítulo 28, Deus descreve em detalhes as vestes sacerdotais, incluindo o colete sacerdotal, com destaque para as duas pedras de ônix gravadas com os nomes das tribos de Israel, simbolizando o povo diante de Deus (vs. 6-14); o peitoral com as doze pedras preciosas, cada uma gravada com o nome de uma tribo, e o uso do Urim e do Tumim para discernir a vontade divina (vs. 15-30); o manto com romãs e sinos de ouro na barra (vs. 31-35); o turbante com a placa de ouro gravada com a inscrição “Santo Para o Senhor” (vs. 36-38); além da túnica bordada, o cinturão e outras peças sagradas, que completam o traje sacerdotal (vs. 39-43).

No capítulo 29, Deus apresenta as instruções para a consagração dos sacerdotes. O processo inclui o sacrifício de um novilho como oferta pelo pecado e de dois carneiros para a consagração (vs. 10-28), além da unção com óleo (vs. 4-9) e a aspersão de sangue, simbolizando a purificação e separação dos sacerdotes para o serviço exclusivo a Deus (vs. 20-21). A cerimônia de consagração deveria durar sete dias, reafirmando diariamente o compromisso dos sacerdotes com o SENHOR e sua total dedicação ao santuário (vs. 35-37).

Instruções sobre objetos e materiais para o culto

No capítulo 30, Deus apresenta regulamentações sobre o altar de incenso (vs. 1-10), o dinheiro da expiação, que cada israelita deve oferecer como resgate por sua vida (vs. 11-16), a bacia de bronze para purificação, destinada às lavagens dos sacerdotes antes de entrarem no Tabernáculo (vs. 17-21), e as fórmulas específicas para o óleo da unção (vs. 22-33) e o incenso sagrado (vs. 34-38), ambos de uso exclusivo no santuário.

Instruções sobre o sábado

No capítulo 31, após descrever a capacitação divina que equipa um grupo de artesãos liderados por Bezalel e Aoliabe para realizar o trabalho necessário à construção do tabernáculo (vs. 1-11), encontramos instruções sobre o dia do Senhor. O sábado é prescrito para Israel como sinal da aliança e como um dia separado para Deus, em observância perpétua, fundamentado no descanso de Deus após a Criação (vs. 12-17).

Assim, essa seção se conclui com um epílogo: o SENHOR entrega a Moisés o sinal visível da aliança, as duas tábuas de pedra, conforme se lê em Êxodo 31.18 (NVT):”Quando o SENHOR terminou de falar com Moisés no monte Sinai, entregou-lhe as duas tábuas de pedra gravadas com os termos da aliança, escritas pelo dedo de Deus.”

As Lições Sobre o Tabernáculo

Como, então, devemos ler, entender e extrair benefícios de seções como esta? Teremos de recorrer a um estudo profundo de numerologia bíblica para desvendar significados específicos em cada instrução? Ou faremos uso de alegorias as mais mirabolantes, como tantos têm feito ao longo das épocas? Sim! Com frequência, cristãos se concentram nos detalhes mais minúsculos desses capítulos. Gregório, o Grande, por exemplo, sugeriu que, em Êxodo 25.12, ao mencionar as quatro argolas de ouro nos cantos da arca, a arca simbolizaria a igreja, e as quatro argolas representariam os quatro Evangelhos — Mateus, Marcos, Lucas e João — que a sustentam. Ele também interpretou que os dois querubins mencionados no versículo 18 representam o Antigo e o Novo Testamento, enquanto o linho finamente tingido de roxo e vermelho do tabernáculo, mencionado no capítulo 26, simbolizaria o amor a Deus e ao próximo.

Essa abordagem interpretativa alegórica, no entanto, não foi exclusiva de Gregório. Outro pregador dos primeiros séculos sugeriu que as bases de prata descritas no capítulo 26 para as armações que sustentavam o tabernáculo representam os profetas, enquanto os travessões de madeira de acácia para ligar as armações, simbolizariam os apóstolos. Essas interpretações poderiam se estender indefinidamente. Contudo, é importante observar que esse tipo de interpretação alegórica, por sincera e piedosa que seja, está longe de ser a forma mais responsável de buscar o sentido do texto.

Se, por um lado, a alegoria não é adequada como método de interpretação, por outro, a tipologia é um conceito intrínseco à própria Bíblia. Na interpretação bíblica, a alegoria é uma abordagem que entende certos textos como metáforas ou símbolos representando verdades espirituais ou teológicas mais profundas, além do sentido literal. Nesse método, detalhes de uma passagem podem ser interpretados como símbolos de ideias espirituais ou morais. A alegoria era amplamente utilizada por alguns dos pais da igreja, como Orígenes e até mesmo Agostinho, para extrair do texto “significados espirituais ocultos” — como vimos anteriormente.

A tipologia, por sua vez, é uma forma de interpretação que identifica certos eventos, personagens ou instituições do Antigo Testamento como “tipos” (ou prefigurações) de realidades futuras, especialmente cumpridas em Cristo e no Novo Testamento. Diferentemente da alegoria, a tipologia preserva o significado histórico original do texto, mas o considera uma sombra ou preparação para uma revelação mais completa no futuro. Exemplos incluem Adão, visto como um “tipo” de Cristo (o “segundo Adão”), o sacrifício do cordeiro pascal, que prefigura o sacrifício de Jesus, e o jardim do Éden, entendido como um tipo da cidade celestial final descrita em Apocalipse, onde Deus e a humanidade habitam juntos em bem-aventurança.

Em resumo, enquanto a alegoria busca significados espirituais em elementos específicos do texto, a tipologia identifica padrões históricos que se cumprem posteriormente, especialmente em Cristo.

Desse modo, não é seguro aplicar o método de interpretação alegórica para compreender passagens como Êxodo 25 a 31. A tipologia, por outro lado, foi o método adotado pelos próprios autores do Novo Testamento para interpretar e aplicar essas passagens à vida dos crentes. Por exemplo, o véu que separa o lugar santo do Santo dos Santos no tabernáculo e no templo, segundo Hebreus 10.20, representa o corpo de Cristo. Pela ruptura de sua carne, um caminho foi aberto para que os pecadores entrem na presença de Deus e para que a presença de Deus se aproxime de nós.

Portanto, para interpretar esses tipos corretamente, precisamos ser guiados pelo ensino do Novo Testamento. O Novo Testamento revela algum elemento como tipo ou enfatiza um significado particular? Ou, ao contrário, seria essa uma interpretação imaginativa, como a que sugere que as quatro argolas da arca correspondem aos quatro Evangelhos?

Se examinarmos esses capítulos em detalhes, poderemos aprender muito, analisando cada parte e distinguindo entre elementos que funcionam como tipos genuínos e aqueles que servem apenas como detalhes históricos. Contudo, no pouco tempo que nos resta, desejo que nos mantenhamos com um passo atrás para observar o quadro geral. À luz do que já vimos, bem como à luz do Novo Testamento, o que Êxodo 25 a 31 pinta para nós são verdades essenciais sobre Deus, sobre seu povo e sobre como um Deus tão santo e glorioso habita com um povo tão pecador e depravado. Essas são as principais lições que Deus queria ensinar ao seu povo por meio da construção do tabernáculo no deserto, e são elas as que mais precisamos compreender hoje.

Lições sobre Deus

O texto sobre o tabernáculo revela características profundas e marcantes de Deus.

  1. Ele destaca a beleza e majestade de Deus, representada pela riqueza e esplendor da estrutura no deserto. Essa tenda, adornada com ouro, prata, bronze e tecidos finos, é um reflexo visível da própria glória de Deus. Assim como a criação — os céus, as montanhas, os oceanos — proclama sua grandeza e inspira reverência, o tabernáculo, em meio ao deserto, era um testemunho da beleza e da singularidade do Criador.
  2. O texto destaca a criatividade e precisão de Deus. Ao fornecer instruções detalhadas a Moisés para cada aspecto do tabernáculo, Deus demonstrou um cuidado meticuloso e intencional. Cada elemento, desde os móveis até as vestes sacerdotais, foi cuidadosamente planejado. Esse cuidado revela que Deus é um Deus preciso e intencional, que valoriza cada detalhe e tem um propósito claro em tudo o que faz. Sua precisão no projeto do tabernáculo reflete sua atenção amorosa para com todos os aspectos da vida humana, inclusive as tristezas e desafios de seu povo.
  3. A estrutura e os rituais associados ao tabernáculo também revelam a santidade e pureza de Deus. Ao estabelecer um lugar sagrado e separado, com práticas e vestes específicas para os sacerdotes, Deus mostrava sua natureza perfeita e justa, em contraste com o mundo corrompido pelo pecado. Sua santidade não é apenas uma ausência de pecado, mas uma bondade e justiça puras que são intrínsecas ao seu ser.
  4. A santidade de Deus é apresentada em harmonia com seu amor e desejo de proximidade com seu povo. Mesmo sendo perfeito e santo, Deus deseja habitar no meio de seu povo, como evidencia a ordem para construir o tabernáculo. A frase “habitarei no meio deles” revela um Deus que busca relacionar-se com sua criação, apesar da pecaminosidade humana. No tabernáculo, o amor de Deus encontra uma forma de coexistir com sua santidade, proporcionando um meio para que pecadores se aproximem dele, por meio de sacrifícios que ele aceita em sua misericórdia.
  5. O texto chama o povo a um compromisso com o conhecimento de Deus. O tabernáculo é apresentado como uma oportunidade para conhecer a Deus e ser moldado por ele. É um convite para que o povo dedique a vida a entender e amar esse Deus, edificando uma vida baseada em sua santidade e amor. O tabernáculo não era apenas uma estrutura física, mas uma representação viva do caráter de Deus, de sua proximidade, justiça e graça, e de seu desejo de relacionamento com seus filhos.

Essas revelações preparam o leitor para refletir sobre o que o tabernáculo também ensina a respeito do povo de Deus, pois o conhecimento de Deus é essencial para que seu povo compreenda sua própria identidade e propósito.

Lições sobre nós mesmos

O texto sobre o tabernáculo também revela muitas verdades profundas sobre o povo de Deus e sobre a condição humana de maneira geral, destacando tanto a natureza de nossa relação com Deus quanto nossa dependência total dele. Aqui estão os principais pontos:

  1. Somos criados e amados por Deus. Deus criou cada pessoa à sua imagem, concedendo-nos a capacidade de conhecê-lo e de nos relacionarmos com ele. Esse ato de criação e o amor de Deus por nós explicam seu desejo constante de estar presente conosco, apesar de nossas falhas.
  2. Nossa condição pecaminosa e depravação total. Desde a queda de Adão e Eva, a humanidade carrega uma natureza pecaminosa que nos leva a fugir de Deus, em vez de buscá-lo. Isso nos tornou espiritualmente distorcidos e impuros, com uma visão deturpada de quem Deus é. Em vez de confiarmos alegremente nele, muitas vezes enxergamos essa fé e confiança como um fardo. A separação causada pelo pecado nos afasta de Deus e nos coloca em rebeldia contra sua vontade, acumulando culpa e impureza espiritual.
  3. A necessidade de santidade e separação. A estrutura e os rituais do tabernáculo ensinam que a presença de Deus entre seu povo exige uma separação entre o santo e o pecador. Por causa de nossa pecaminosidade, Deus não pode simplesmente adotar uma postura de “venha como você está e fique assim mesmo”, pois isso comprometeria sua santidade. As divisões do tabernáculo — como a distinção entre o Santo dos Santos, o lugar santo e o pátio — enfatizam que Deus é santo e que seu povo deve buscar a santidade para se aproximar dele. O tabernáculo nos lembra da nossa necessidade de purificação para estar na presença de Deus.
  4. Nossa dependência total de Deus. O texto também enfatiza que somos totalmente dependentes de Deus, tanto para a revelação de quem ele é quanto para o meio de nos aproximarmos dele. Sem a orientação de Deus, estaríamos perdidos e incapazes de encontrar o caminho de volta. Além disso, Deus não apenas revelou o caminho, mas providenciou os recursos necessários para que seu povo cumprisse suas exigências, como exemplificado no Êxodo, quando os israelitas receberam prata e ouro dos egípcios.
  5. O chamado para participação e a necessidade de Sacrifício. Deus chama seu povo a participar do culto e a oferecer sacrifícios, reconhecendo que tudo o que temos provém dele. Assim como o povo de Israel oferecia sacrifícios no tabernáculo para expiação de pecados, somos chamados a oferecer nossas vidas como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, como Paulo ensina em Romanos 12.1-2. Os sacrifícios no tabernáculo ilustram que o perdão e a reconciliação com Deus exigem expiação, que no Novo Testamento é cumprida em Cristo, nosso substituto.
  6. O chamado ao arrependimento e à fé. A mensagem do tabernáculo também aponta para a esperança que temos em Cristo. Ele é o sacrifício perfeito, que tomou sobre si o castigo que merecíamos. A todos os que se arrependem e confiam única e exclusivamente em Jesus, é oferecida a reconciliação com Deus. Essa é a boa notícia que os cristãos são chamados a proclamar, encorajando aqueles que ainda não creem a se voltarem para Cristo.
  7. A importância da obediência e do culto orientado por Deus. O povo de Deus é chamado a se aproximar dele conforme as instruções que ele revelou, distinguindo-se assim do culto pagão. Enquanto os adoradores de deuses falsos tentavam adivinhar o que agrada a seus ídolos, o Deus verdadeiro falou e deu ao seu povo um modelo claro para o culto. Isso nos lembra da importância de nos dedicarmos à sua Palavra, que é a fonte da verdadeira instrução sobre como devemos viver e adorá-lo.

Em resumo, o texto nos mostra que somos criados para estar em comunhão com Deus, mas que o pecado nos separa dele. Ainda assim, em sua misericórdia, Deus providenciou um meio de restauração, chamando-nos ao arrependimento e à fé, e à santidade por meio da fé. Nossa existência e nosso culto devem refletir essa dependência total de Deus e a obediência ao que ele revelou sobre si mesmo.

Sobre Deus Habitando Conosco

Êxodo 25 a 31 nos ensina, por fim, como o tabernáculo representava o caminho para que um Deus santo habitasse com um povo pecador, oferecendo um modelo repleto de significados. Embora o tabernáculo fosse uma estrutura física, seu propósito era transmitir verdades espirituais profundas que permanecem relevantes para nós.

  1. O tabernáculo como vislumbre do céu e embaixada de Deus na terra. No Novo Testamento, Hebreus 8 nos lembra que o tabernáculo era uma “sombra” das realidades celestiais, apontando para o verdadeiro santuário erguido por Deus. Cada detalhe do tabernáculo — desde os ornamentos preciosos até as vestes dos sacerdotes e o candelabro de ouro — direcionava o povo à adoração ao Deus verdadeiro, e funcionava como uma espécie de “embaixada celestial” na terra. Era um sinal visível da presença de Deus entre seu povo e um reflexo do trono celestial, onde a glória de Deus se manifestava.
  2. O tabernáculo como uma nova criação. O design do tabernáculo reflete o relato da criação em Gênesis. As sete vezes em que “o SENHOR disse a Moisés” ecoam as sete declarações de criação em Gênesis, onde “e Deus disse” se repete sete vezes. Assim como Deus criou o mundo e habitou com Adão e Eva no Éden, o Tabernáculo era um local onde ele poderia habitar com seu povo novamente. O Jardim do Éden é descrito de maneiras semelhantes ao tabernáculo. Ambos, por exemplo, contêm ouro puro (Gn 2.12a) e pedras preciosas (Gn 2.12b) e são guardados por querubins (Gn 3.24). No final do relato da criação, há a lembrança de que Deus descansou no sétimo dia (Gn 2.1-3). Da mesma forma, no relato da construção do tabernáculo, a última das instruções é a lembrança de observar o sábado do SENHOR (Êx 31.12-18). Deus concluiu sua última obra de criação com uma inspeção e avaliação de tudo o que havia feito (Gn 1.31) e com uma bênção (v. 28). De modo semelhante, quando o trabalho no tabernáculo foi concluído, Moisés inspecionou e avaliou tudo (Êx 39.43a) e abençoou os trabalhadores (v. 43b). A criação do homem e da mulher foi realizada segundo um padrão específico, a “imagem de Deus” (Gn 1.26-27). Na construção do tabernáculo, o todo, assim como as partes, deveriam ser feitos de acordo com o “modelo” que Deus havia mostrado a Moisés (Êx 25.9). Por fim, o relato da criação (Gn 1–2) é seguido pelo relato da queda no pecado (Gn 3). No centro do relato da queda está a desobediência da humanidade ao mandamento de Deus para não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. No final das instruções para a construção do tabernáculo, também há um “relato da queda”, o relato do pecado do bezerro de ouro cometido por Israel (Êx 32). Em ambos os casos, a desobediência ao mandamento divino resultou na quebra da aliança de Deus. O Tabernáculo era, portanto, uma recriação simbólica, um espaço sagrado onde a presença de Deus poderia estar com a humanidade, apesar do pecado. No entanto, ao contrário do Éden, que acabou sendo fechado aos humanos após a queda, o tabernáculo oferecia um meio para que pecadores se aproximassem de Deus — uma indicação de Sua graça.
  3. A necessidade de sacrifício para a presença de Deus. Para que um Deus santo pudesse habitar com um povo impuro, o sacrifício era necessário. O tabernáculo apontava para a necessidade de expiação — um substituto, um sacrifício de sangue, para que a justiça de Deus fosse satisfeita. Cada sacrifício, cada ritual, cada véu e cada detalhe mostravam que a presença de Deus exigia santidade e purificação. Isso tudo apontava para Cristo, que é o sacrifício perfeito e o sumo sacerdote que nos reconcilia com Deus, tornando possível a comunhão com Ele.
  4. Jesus como o verdadeiro tabernáculo. O tabernáculo era – acima de tudo – um tipo, uma antecipação da vinda de Cristo. João 1.14 (ARA) nos diz que “o Verbo se fez carne e habitou [grego: tabernaculou; fixou tabernáculo] entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” Jesus é, portanto, o cumprimento do tabernáculo, o local onde Deus habita plenamente com a humanidade pecadora. Ele é o verdadeiro acesso ao Pai, que agora nos convida a entrar na presença de Deus não por meio de rituais ou estruturas físicas, mas por meio de seu sacrifício na cruz, garantido pela sua ressurreição dentre os mortos para a justificação de todo aquele que nele crer.
  5. O convite de Deus para a comunhão. Por fim, o Tabernáculo nos mostra a iniciativa de Deus em buscar comunhão com seu povo, apesar de nosso pecado e de nossa constante inclinação para a rebeldia, como ficará demonstrado no episódio do bezerro de ouro (Êx 32). Mesmo enquanto Deus dava instruções detalhadas a Moisés, o povo se desviava, buscando sua própria maneira de adoração. No entanto, Deus, em sua fidelidade e graça, continuou a oferecer um caminho de volta a ele. Através de Cristo, ele ainda nos convida a nos aproximarmos, oferecendo-nos comunhão por meio de e arrependimento e fé, comprovando por uma vida de santidade.

O Tabernáculo Aponta Para Cristo

O tabernáculo, então, é um modelo rico em tipos e significado. Ele nos ensina sobre a gloriosa santidade de Deus, a necessidade inalienável de sacrifício para a reconciliação e o desejo de Deus de habitar entre seu povo. O tabernáculo aponta para Cristo, o verdadeiro tabernáculo, e nos convida a uma comunhão profunda com Deus, agora acessível pelo sacrifício de Jesus.

S.D.G. L.B.Peixoto

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