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04.12.2022

A arte de ter fé – Parte 3

  • Pr. Leandro B. Peixoto
  • Série: Habacuque - A Arte de Ter Fé
  • Livro: Habacuque

[Habacuque 1.1] Esta é a mensagem que o profeta Habacuque recebeu numa visão.

HABACUQUE: NOSSO CONTEMPORÂNEO

Habacuque é nosso contemporâneo: com as mesmas crises da gente. Veja bem: ele é um homem de Deus. É um profeta, não é um profano. Tem fé, mas está em crise. Primeiro, porque Judá, a nação que se chama pelo nome do SENHOR está em pecado. Então, o profeta ora e ora, mas Deus não responde. Deus parece estar inerte (1.2-4). Só que quando Deus decide agir para disciplinar o povo (1.5-11), a crise de Habacuque se aprofunda (1.12–2.1). Se antes Deus parecia insensível, imóvel, dessa vez, Deus parece estar agindo de modo imoral. A crise de Habacuque não é que Deus não pode disciplinar o seu próprio povo (aliás, ele deve!), a crise é Deus disciplinar os seus escolhidos usando os babilônios, uma nação mais ímpia que Judá. — Sabe quando Deus age, respondendo às nossas orações, mas a gente não gosta da maneira de Deus agir? — Essa é a crise de Habacuque, nosso contemporâneo.

A ARTE DE TER FÉ

Nosso estudo em Habacuque revelará que — conforme disse o SENHOR em Habacuque 2.4 (ARA) —“o justo viverá pela sua fé”. E ponto final. Contrário dos ímpios que vivem estribados em si mesmos, o justo viverá pela sua fé. Habacuque 2.4 (NVT) — “Olhe para os arrogantes, os perversos que em si mesmos confiam; o justo, porém, viverá por sua fidelidade a Deus [o justo viverá pela sua fé].” É, portanto, sobre a arte de ter fé – fé para vencer o mundo (1Jo 5.4-5) – o tema deste livro.

DOMINGO PASSADO, pela manhã, nós introduzimos a temática do livro de Habacuque: A ARTE DE TER FÉ, e na mensagem da noite, a segunda desta série, nós nos debruçamos sobre o primeiro aspecto introdutório desta obra – olhamos para a vida e obra de Habacuque e concluímos: a fé não descarta a razão. Antes, a fé ilumina e redireciona a razão. Sem fé, a razão perde a razão.

Pois bem, tendo identificado a cultura e a erudição de Habacuque estampadas na forma como ele escreveu seu livro – e mais: toda essa cultura e erudição adornadas de piedade e devoção – , as quais nos permitiram concluir que [1.] a fé não descarta a razão, nesta ocasião eu quero acrescentar duas lições à arte de ter fé: [2.] a fé não dispersa o sofrimento; e [3.] a fé não desperdiça a tribulação.

2. A FÉ NÃO DISPERSA O SOFRIMENTO:

O nome Habacuque vem do substantivo hebraico que, traduzindo, significa abraçar, lutar – é abraço, mas de luta. O livro todo, de fato, revela um profeta em luta com Deus (a exemplo de Jacó no vale do rio Jaboque e do patriarca Jó).

Habacuque estava em crise, mas não sem fé; perplexo, mas não desesperado. — O que fez? — Agarrou-se a Deus! Abraçou Deus, e lutou. A crise de Habacuque era por ver seu povo atolado no pecado (1.2-4); ele orava e pregava, mas não via mudanças; estava sofrendo por não testemunhar o SENHOR atendendo ao seu tão prolongado clamor por socorro (1.2). A crise ficou maior quando Deus respondeu sua oração de modo inesperado: usaria os babilônios para disciplinar os judeus (1.13). Pense em perplexidade!

O que se aprende com Habacuque?

A fé não dispersa o sofrimento. Aliás, precisamente por ser um homem de fé era que Habacuque estava sofrendo tanto: o pecado do povo o fazia sofrer, a resposta de Deus às suas orações colocou ainda mais lenha na fornalha de seu sofrimento. Talvez se Habacuque tivesse feito vista grossa ao pecado do povo, talvez se não tivesse orado a Deus pedindo uma solução… talvez se Habacuque não fosse um homem de fé ele não teria sofrido tanto como sofreu. A fé de Habacuque não dispersou seu sofrimento.

A EXPERIÊNCIA DE FÉ DE HABACUQUE era tão carregada de lutas, que seu próprio nome traduz esta verdade: Habacuque – porque ele abraçou, porque ele lutou! As lutas de Habacuque, no entanto, cooperaram para que ele exalasse o bom perfume do SENHOR. Ele [1.] aprendeu a perseverar em oração (1.2); [2.] aprendeu a colocar seus olhos em Deus, não nas circunstâncias (2.1); [3.] aprendeu o segredo do viver (2.20); e [4.] aprendeu a forma certa de adorar a Deus (3.17-19). RESUMINDO: Habacuque aprendeu a arte de ter fé (2.4). Note seu progresso:

Habacuque 1.2 Até quando, SENHOR, terei de pedir socorro? Tu, porém, não ouves. Clamo: “Há violência por toda parte!”, mas tu não vens salvar.

Habacuque 2.1 Subirei até minha torre de vigia e ficarei de guarda. Ali esperarei para ver o que ele diz, que resposta dará à minha queixa.

Habacuque 2.20 O SENHOR, porém, está em seu santo templo; toda a terra cale-se diante dele.”

Habacuque 3.17-19 17Ainda que a figueira não floresça e não haja frutos nas videiras, ainda que a colheita de azeitonas não dê em nada e os campos fiquem vazios e improdutivos, ainda que os rebanhos morram nos campos e os currais fiquem vazios, 18mesmo assim me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus de minha salvação! 19O SENHOR Soberano é minha força! Ele torna meus pés firmes como os da corça, para que eu possa andar em lugares altos.

EM TUDO – ao abraçar seu sofrimento, ao abraçar seu Deus e lutar com ele no sofrimento – Habacuque estava APRENDENDO A ARTE DE TER FÉ. De fato, no meio de tudo, Deus disse ao profeta o seguinte: Habacuque 2.4 — “Olhe para os arrogantes, os perversos que em si mesmos confiam; o justo, porém, viverá por sua fidelidade a Deus.”

CUIDADO COMO O CANTO DA SEREIA evangélico-contemporâneo! Na mitologia grega, as sereias eram seres demoníacos, capazes de atrair qualquer um que ouvisse seu canto. Os marinheiros, seduzidos pelo belíssimo som, descuidavam da embarcação e naufragavam. Por isso, o velhaco Ulisses, ao regressar de Tróia, pediu para ser amarrado ao mastro de sua embarcação. Queria ouvir o canto, mas sem correr o risco de se ver atraído por seu encanto. O ATUAL CANTO DA SEREIA, na versão do evangelho contemporâneo, é representado pelo movimento em curso de pregação de prosperidade, saúde e bem-estar ou de que o evangelho tem como fim trazer prosperidade, saúde, bem-estar;  ainda mais recentemente, o evangelho coach (que é o mesmo evangelho da prosperidade). Esse é o canto da sereia. Para usarmos a linguagem paulina, é doutrina de demônio que encanta e arrasta e afoga o fiel no mar da cobiça – tudo em nome de Cristo.

Habacuque nos ensina, com sua própria vida e testemunho, que a fé não dispersa o sofrimento. De fato, Deus pode deixar a corda esticar e esticar até não dar mais e, de repente, arrebentá-la. É assim que começa o livro: Habacuque 1.1 — “Esta é a mensagem [literalmente, a sentença, o peso] que o profeta Habacuque recebeu numa visão.” John Piper, pregando sobre Habacuque, escreveu que

Ao contrário de Joel, Sofonias e Amós, Habacuque nem sequer mencionou a possibilidade de que a destruição pudesse ser evitada. Ele não conclamou o povo ao arrependimento nacional. Era muito tarde! Em vez disso, o profeta antecipou a destruição de Judá e, além disso, a condenação dos próprios caldeus. E prometeu que a única maneira de se preservar a vida através do julgamento é pela fé. Portanto, embora a destruição estivesse já decretada para a nação, havia ainda esperança para os indivíduos que mantivessem sua confiança em Deus. A doutrina completa da justificação pela fé, como Paulo ensinou em Romanos e Gálatas, ainda não está aqui em Habacuque. Mas a semente está aqui.

De fato, o justo sobreviverá ao julgamento [ao julgamento final de Deus] e viverá perseverante neste mundo — como? — mantendo sua fé em Cristo Jesus. Portanto, a fé em Cristo não dispersa o sofrimento, mas A FÉ DISSIPA A CONDENAÇÃO E NOS SUSTENTA ao longo da jornada, mantendo-nos vitoriosos contra a hostilidade, a mentira e a sedução do mundo.

S.D.G. L.B.Peixoto

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