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02.04.2017

O Dragão do Apocalipse

  • Pr. Leandro B. Peixoto
  • Série: Apocalipse: Eis que ele vem
  • Livro: Apocalipse

O DRAGÃO DO APOCALIPSE

Apocalipse 12

1 Então foi visto no céu um grande sinal: uma mulher vestida do sol, com a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. 2 Estava grávida e gritava por causa das dores de parto e da agonia de dar à luz. 3 Outro sinal foi visto no céu: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, e sete coroas nas cabeças. 4 Com a cauda, arrastou um terço das estrelas do céu e as lançou na terra. E, quando a mulher estava para dar à luz, o dragão parou diante dela, pronto para devorar a criança tão logo ela nascesse. 5 A mulher deu à luz um filho, que governará todas as nações com cetro de ferro, e ele foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono. 6 A mulher fugiu para o deserto, onde Deus havia preparado um lugar para cuidar dela durante 1.260 dias. 7 Houve guerra no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão e seus anjos. 8 O dragão perdeu a batalha, e ele e seus anjos foram expulsos do céu. 9 Esse enorme dragão, a antiga serpente chamada diabo ou Satanás, que engana o mundo todo, foi lançado na terra com seus anjos. 10 Então ouvi uma forte voz que bradava pelos céus: “Finalmente chegaram a salvação, o poder, o reino de nosso Deus e a autoridade de seu Cristo. Porque foi lançado para a terra o acusador de nossos irmãos, aquele que dia e noite os acusa diante de nosso Deus. 11 Eles o derrotaram pelo sangue do Cordeiro e pelo testemunho deles. Não amaram a própria vida nem mesmo diante da morte. 12 Portanto, alegrem-se, ó céus, e vocês que habitam nos céus! Sobre a terra e o mar, porém, virá terror, pois o diabo desceu até vocês com grande fúria, sabendo que lhe resta pouco tempo”. 13 Quando o dragão percebeu que havia sido lançado na terra, perseguiu a mulher que tinha dado à luz o menino. 14 Ela, porém, recebeu duas asas como as de uma grande águia, para que voasse ao lugar preparado para ela no deserto. Ali, será sustentada e protegida da serpente durante um tempo, tempos e metade de um tempo. 15 Então a serpente, com uma torrente de água que fez sair de sua boca, tentou afogar a mulher. 16 Mas a terra ajudou a mulher, abrindo a boca e engolindo o rio que havia jorrado da boca do dragão. 17 O dragão se enfureceu com a mulher e passou a lutar contra o restante de seus filhos, todos os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis no testemunho de Jesus. 18 Então o dragão se colocou em pé na praia, junto ao mar.

A Bela, o Filho e a Fera
Apocalipse 12 não é um conto de fadas. É história real, narrada, digamos, de forma surrealista (incompreensível apenas à razão). No entanto, de tão bom, afinal é inspirado por Deus, o texto de João poderia bem servir como ponto de partida para um belo filme, sob o título: “A Bela, o Filho e a bera”.
Como nós pudemos perceber na leitura do início, há três personagens principais nesta história: (1) a Bela (mulher — representando a igreja de Deus em todos os tempos); (2) o Filho (recém-nascido — que é o próprio Jesus Cristo); e (3) a Fera (dragão vermelho — que não pode ser outro, mas, Satanás mesmo).
Há ainda em Apocalipse 12 três cenas distintas. São cenas de combate entre a Fera e outros personagens: (1) a Fera contra o Filho (v. 1-6); (2) A Fera contra contra Miguel e os seus anjos (v. 7-12); e (3) a Fera contra a Bela (v. 13-17). A Fera sai derrotada em todas as três lutas. Note ainda que as cenas são vistas por João como “sinal”:

“Então foi visto no céu um grande sinal: uma mulher” (Ap 12.1)

“Outro sinal foi visto no céu: um enorme dragão” (Ap 12.3)

“Sinal” é a palavra grega “semeion”, a mesma usada por João no evangelho para descrever os milagres de Jesus. Isto, além de servir como uma das fortes evidências de que o autor do evangelho de João e do Apocalipse é a mesma pessoa, revela como João vê estas cenas: algo milagroso e maravilhoso, e que visa fazer-nos crer que Jesus é o salvador que satisfaz a alma de todo aquele que crê. Veja:

Jo 20.30-31 | 30 Os discípulos viram Jesus fazer muitos outros sinais além dos que se encontram registrados neste livro. 31 Estes, porém, estão registrados para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo nele, tenham vida pelo poder do seu nome.

Portanto, ao chegarmos no final da história de “A Bela, o Filho e a Fera”, devemos todos sair daqui com a fé e a esperança no Senhor renovadas, com salvação em Jesus e a alma satisfeita em Deus. Esta história não é para nos assustar, mas para nos alimentar.
De volta ao início
Para absorvermos melhor esta história, devemos enxergá-la em seu contexto maior dentro do Apocalipse. Então, vamos lá.
O Apocalipse tem duas grandes divisões: Ap 1 a 11 e Ap 12 a 22.

  • Os capítulos 1 a 11 falam da perseguição do mundo contra a igreja na terra, e os juízos de Deus aos ímpios em resposta às orações dos santos.
  • Os capítulos 12 a 14 falam da perseguição cruel do quarteto do mal que ataca a igreja: satanás — que é o dragão (Ap 12), o anticristo — que é a besta que saiu do mar (Ap 13.1-10), o falso profeta — que é a besta que saiu da terra (Ap 13.11-18) e a prostituta — que é a Babilônia (Ap 14).
  • O restante do livro (Ap 15 a 22) descreve a vitória retumbante de Cristo e sua igreja sobre esses inimigos.

A primeira parte do Apocalipse (1 a 11) apresenta 3 seções:

  1. De Ap 1 a 3 nós encontramos as sete igrejas — presença de Cristo;
  2. De Ap 4 a 7 nós lemos sobre os sete selos — soberania de Deus;
  3. De Ap 8 a 11 nós somos informados das sete trombetas — alertas do Senhor.

Na segunda parte (Ap 12 a 22), teremos as 4 seções finais:

  1. De Ap 12 a 14 o quarteto do mal ataca a igreja;
  2. Em Ap 15 e 16 as sete taças, o juízo de Deus cai sobre os ímpios;
  3. De Ap 17 a 19 a vitória retumbante de Cristo sobre as armas do diabo (o anticristo, o falso profeta e a grande prostituta);
  4. De Ap 20 a 22 a vitória final de Cristo sobre o próprio Satanás, os ímpios e a morte, seguido dos novos céus e nova terra.

Agora, observe o seguinte:

  • Em cada uma das 7 seções, cobre-se todo o período que vai da primeira à segunda vinda de Cristo, acrescentando, detalhes novos e intensos ao drama.
  • A linguagem usada para descrever este longo período, entre a primeira e a segunda vinda, é variada: 1.260 dias; 3 anos e meio; 42 meses; tempo, tempos e meio tempo (3 anos e meio); mil anos.

Uma pergunta razoável poderá surgir neste ponto. Por que este período entre as duas vindas de Cristo tem como padrão 3 anos e meio (que dá 42 meses ou 1.260 dias)?

  • João estava pensando nos dias de Elias, quando o Israel de Deus, por 3 anos e meio (Tg 5.17) sofreu perseguições intensas nas mãos de Acabe e Jezabel, mas não padeceu (1Rs 17 e 18).

Portanto, Apocalipse 12 inicia a 2a parte do livro (de duas) e a 4a seção (de sete no total). A pergunta inteligente agora é: “Que diferença há entre a primeira e a segunda parte?”
Na primeira parte vimos a batalha do mal contra a igreja sendo travada na terra e na segunda parte veremos essa mesma batalha sendo travado nas regiões celestes.
O dragão do Apocalipse
De volta a Apocalipse 12, vejamos o que Deus tem a nos ensinar nesta batalha sangrenta entre o céu e a terra. Observemos, primeiramente, pouco mais de perto, os três personagens principais.
1. A Bela | Ap 12.1-2

1 Então foi visto no céu um grande sinal: uma mulher vestida do sol, com a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. 2 Estava grávida e gritava por causa das dores de parto e da agonia de dar à luz.

A identidade desta mulher tem sido assunto de debate e fonte de falsas doutrinas ou erros teológicos por séculos. Católicos, por exemplo, entendem que essa mulher é um símbolo de Maria. Evangélicos dispensacionalistas crêem que essa mulher é um símbolo da nação de Israel. Mas, afinal, quem é esta mulher? A mim, seguindo a tradição reformada da história da igreja, a interpretação mais coerente é que esta mulher representa a igreja, o povo de Deus, o Israel de Deus em todos os tempos.
Paulo nos ensina que Abraão é o pai de todos os crentes, circuncidados ou não (Gl 3.6-14); logo, parece mais coerente afirmar que a mulher de Apocalipse 12 é a igreja de Cristo ao longo da história (Rm 11.15-24; Ef 2.11; 1Pe 2.9; Ap 4.4; 21.12-14).
A imagem da mulher (da igreja) é esplendorosa. Observe o seguinte:

  • A igreja é gloriosa — “vestida do sol” (Ap 12.1). João vê a mulher em pé no meio do sol, contrapondo-se a ele, envolta com seu brilho. Logo, ela está exaltada, ela é gloriosa.
  • A igreja é majestosa — “a lua sob os pés” (Ap 12.1). A igreja exerce domínio e poder. Ele tem sob seu controle a luz do mundo — melhor: ela reflete no mundo a luz do mundo, a luz do sol da justiça (Jesus Cristo).
  • A igreja é vitoriosa — “uma coroa de doze estrelas na cabeça” (Ap 12.1). O povo de Deus do Antigo e do Novo Testamentos, simbolizados pelo número 12, venceu, triunfou.
  • A igreja é operosa — “Estava grávida e gritava por causa das dores de parto e da agonia de dar à luz.” (Ap 12.2). Deus preparou um povo especial para ser o veículo da chegada do Messias ao mundo (Gl 4.26). Esse processo foi doloroso, sofrido. Houve lágrimas. Muitas forças hostis e muitas artimanhas do Dragão tentaram frustrar esse plano e destruir essa criança (As perseguições no AT e na época do nascimento de Jesus, já no NT, tentando impedir a vinda do Messias prometido. Tudo isso conforme Gn 3.15). Mas Deus protegeu o seu povo e na plenitude dos tempos Jesus nasceu (Gl 4.4).

Portanto, a Bela, a mulher de Apocalipse 12, não pode ser outra, mas a igreja de Deus perseguida desde sempre.
2. O Filho | Ap 12.5 e 10

5 A mulher deu à luz um filho, que governará todas as nações com cetro de ferro, e ele foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono. […] 10 Então ouvi uma forte voz que bradava pelos céus: “Finalmente chegaram a salvação, o poder, o reino de nosso Deus e a autoridade de seu Cristo. […]

O texto não deixa qualquer dúvida de que Jesus Cristo é o Filho nascido da mulher, da descendência de Davi (Gl 4.4), proclamado e anunciado pela igreja do Deus vivo às nações. Após seu nascimento, seu sofrimento, sua morte e ressurreição ele foi elevado aos céus e vive para reinar sobre toda a terra.
3. A Fera | Ap 12.3-4 e 9

3 Outro sinal foi visto no céu: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, e sete coroas nas cabeças. 4 Com a cauda, arrastou um terço das estrelas do céu e as lançou na terra. E, quando a mulher estava para dar à luz, o dragão parou diante dela, pronto para devorar a criança tão logo ela nascesse. […] 9 Esse enorme dragão, a antiga serpente chamada diabo ou Satanás, que engana o mundo todo, […]

  • A Fera (o dragão) é a antiga serpente. Ele cresceu em astúcia e maldade e poder sobre os homens ao longo da história.
  • Ele é vermelho pois traz à memória imagens de guerra, de sangue e de morte.
  • As sete cabeças falam de sua inteligência e capacidade universal.
  • Os dez chifres falam de seu poder.
  • As sete coroas ou diademas falam da autoridade roubada. Ele é o deus desta era, que vive para dominar sobre as pessoas, cegando-as (2Co 4.4).
  • Ao dizer que “com a cauda, arrastou um terço das estrelas do céu e as lançou na terra” (Ap 12.4), João está narrando a queda de Lúcifer e dos anjos que ele arrastou consigo no dia da grande rebelião contra Deus (Ez 28.15).
  • Ele se chama diabo pois é acusador, e satanás pois é opositor. Ele é também sedutor, pois vive para desencaminhar os homens dos caminhos de Deus.

O dragão do Apocalipse
Tendo observado os três personagens principais: a igreja, Jesus e Satanás, vejamos as frentes de combate do grande dragão vermelho.
1. Satanás peleja contra o Cristo | Ap 12.3-4

3 Outro sinal foi visto no céu: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, e sete coroas nas cabeças. 4 Com a cauda, arrastou um terço das estrelas do céu e as lançou na terra. E, quando a mulher estava para dar à luz, o dragão parou diante dela, pronto para devorar a criança tão logo ela nascesse.

Tanto o Antigo como o Novo Testamento estão repletos de imagens do diabo tentando fazer com que a linhagem do Messias fosse eliminada, o nascimento de Jesus fosse impedido e o cumprimento da missão de Jesus pervertido. Mas, Deus prevaleceu.
2. Satanás persegue a igreja | Ap 12.5-6

5 A mulher deu à luz um filho, que governará todas as nações com cetro de ferro, e ele foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono. 6 A mulher fugiu para o deserto, onde Deus havia preparado um lugar para cuidar dela durante 1.260 dias.

Não tendo conseguido impedir que o Messias viesse e cumprisse cabalmente a sua obra, Satanás passou a perseguir a igreja, que é propagadora da mensagem de Cristo. A igreja, porém, é protegida por Deus. Ela tem sido sustentada por Deus no deserto.
O deserto aqui não é um lugar geográfico, identificado no mapa. Trata-se de uma linguagem figurada para dizer que neste mundo nós vivemos refugiados. Nossa pátria não é aqui. O mundo não é o habitat da igreja. Aqui nós somos apenas peregrinos. Ainda não estamos em casa. Porém, durante 1.260 dias, um símbolo de todo o período da igreja, o povo de Deus é protegido por Deus. Às vezes, não da morte, mas na morte (Ap 12.11).
De acordo com Apocalipse 7.3 e 9.4, a igreja recebeu um selo. De acordo com Apocalipse 11.1, ela recebeu uma medida. Agora, ela “recebeu duas asas como as de uma grande águia” (Apocalipse 12.14) para voar e se refugiar em Deus. Todos esses símbolos evidenciam que Deus protege o seu povo do poder do mal.
3. Satanás protesta no céu | Ap 12.7-9

7 Houve guerra no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão e seus anjos. 8 O dragão perdeu a batalha, e ele e seus anjos foram expulsos do céu. 9 Esse enorme dragão, a antiga serpente chamada diabo ou Satanás, que engana o mundo todo, foi lançado na terra com seus anjos.

Não tendo conseguido parar o nascimento de Cristo nem o progresso da igreja na terra, a imagem surrealista de João revela outro quadro interessante (lembre-se de que não estamos em ordem cronológica, mas lógica). João diz que Satanás passa a acusar os santos no céu, diante de Deus. Miguel e seus anjos, então, tomam a iniciativa e pelejam contra o dragão a favor dos crentes.
Na sequência, Satanás é lançado do céu com os seus anjos, pois ele não tem mais argumentos para acusar os santos diante do trono celestial.
É verdade que o diabo continua, ainda hoje, a acusar os crentes diante de Deus, mas esta imagem revela que ele perdeu o seu poder. Não há mais qualquer acusação que possa ser levantada contra os eleitos de Deus, pois Deus mesmo, pelo sangue de Cristo, os justifica (Rm 8.33). Temos agora um advogado diante do Pai — Cristo, o justo (1Jo 2.1).
4. Satanás perverte na terra | Ap 12.13-18
Satanás não desiste da igreja e dos crentes.
Além da perseguição e da acusação, ele tenta agora destruir a igreja com perversões e mentiras que saem de sua boca. Aqueles que são da terra (carnais, mundanos) engolem. Os santos, porém, com a Palavra no coração, não se desviam.

13 Quando o dragão percebeu que havia sido lançado na terra, perseguiu a mulher que tinha dado à luz o menino. 14 Ela, porém, recebeu duas asas como as de uma grande águia, para que voasse ao lugar preparado para ela no deserto. Ali, será sustentada e protegida da serpente durante um tempo, tempos e metade de um tempo. 15 Então a serpente, com uma torrente de água que fez sair de sua boca, tentou afogar a mulher. 16 Mas a terra ajudou a mulher, abrindo a boca e engolindo o rio que havia jorrado da boca do dragão. 17 O dragão se enfureceu com a mulher e passou a lutar contra o restante de seus filhos, todos os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis no testemunho de Jesus. 18 Então o dragão se colocou em pé na praia, junto ao mar.

As armas contra o dragão do Apocalipse
Pois bem, 1 vimos os três personagens principais — a igreja, Jesus Cristo e Satanás; 2 observamos as frentes de combate do grande dragão vermelho — a linhagem do Messias, a igreja, o trono de Deus e a vida na terra; 3 estudemos agora, em conclusão, quais são as nossas esperanças e como devemos nos portar nesta peleja impossível aos homens.
A nossa esperança
Veja que estamos numa batalha cósmica, muito pior do que uma possível terceira guerra mundial. Nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra as forças do mal. Porém:.

  1. Temos em nosso favor a proteção de Deus. Temos desertos de refúgio, onde Deus cuida de nós (Ap 12.6 — como foi com Elias em 1Rs 17). E temos asas para escapar das aflições, fugindo para o colo de Deus em oração (Ap 12.14).
  2. Temos em nosso favor a ação interventora dos anjos. A Bíblia diz que os anjos são valorosos em poder e executam as ordens de Deus a nosso favor (Sl 103.21; Hb 1.14). O arcanjo Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão e seus anjos (Ap 12.7). Nessa peleja no reino espiritual, o dragão e seus anjos foram derrotados (Ap 12.8).
  3. Temos em nosso favor a ação intercessora de Cristo. Cristo subiu ao céu e assentou no trono (Ap 12.5). Somos informados que ele está no céu intercedendo por nós (Hb 7.25). Sua intercessão é plenamente eficaz (Rm 8.34). Nenhuma acusação pode prosperar contra os eleitos de Deus, por quem Cristo morreu por eles.

A nossa postura
Estamos em guerra, mas há esperança (Deus, os anjos e Cristo por nós… quem será contra nós?). Como, porém, devemos nos portar nesta peleja cósmica? Veja:

Ap 12.11 | Eles o derrotaram pelo sangue do Cordeiro e pelo testemunho deles. Não amaram a própria vida nem mesmo diante da morte.

  1. Clame pelo sangue de Cristo. A morte de Cristo é a nossa vitória. O seu sangue é a nossa arma mais poderosa. Seu sacrifício na cruz desfez toda a possibilidade de Satanás triunfar sobre nós (2Co 5.21). Ap 12.11 diz que só vencerão aqueles que se refugiarem no sangue do Cordeiro. Você já depositou sua fé na obra de Cristo?
  2. Coma a Palavra de Deus. Encha o seu coração da Palavra de Deus e confesse aos quatro cantos que Jesus é o seu Senhor. Só vencerão aqueles que guardarem a Palavra de Deus no coração para não pecarem contra Deus, testemunhando do Senhor.
  3. Cultive seu amor por Jesus. Só vence quem deixa de amar a própria vida. A quem devemos amar, então? A vida? Não. Amar a Jesus até a morte.

O DRAGÃO DO APOCALIPSE
Embora o dragão seja grande, vermelho, sedutor e temido, ele está derrotado. A vitória está assegurada aos que crêem e confessam o nome de Jesus. Caminhamos, não para um final trágico ou incerto, por mais que outros ameacem a paz no mundo; caminhamos para a consumação gloriosa de Cristo e de sua noiva: a igreja. Que Deus seja louvado:

Ap 12.10 | Então ouvi uma forte voz que bradava pelos céus: “Finalmente chegaram a salvação, o poder, o reino de nosso Deus e a autoridade de seu Cristo. Porque foi lançado para a terra o acusador de nossos irmãos, aquele que dia e noite os acusa diante de nosso Deus.

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