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23.10.2016

As Igrejas do Apocalipse

  • Pr. Leandro B. Peixoto
  • Série: Apocalipse: Eis que ele vem
  • Livro: Apocalipse

AS IGREJAS DO APOCALIPSE
Antes de estudarmos cada uma das sete igrejas do Apocalipse, permitam-me fazer um apanhado geral dos dois capítulos que contêm a mensagem de Deus para a igreja em todos os tempos, aplicando aquilo que entendemos ser mais importante hoje.
Nosso texto é Apocalipse capítulos 2 e 3, mas começaremos a leitura no capítulo 1.

Apocalipse 1.10-13

10 No dia do Senhor achei-me no Espírito e ouvi por trás de mim uma voz forte, como de trombeta, 11 que dizia: “Escreva num livro o que você vê e envie a estas sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia”. 12 Voltei-me para ver quem falava comigo. Voltando-me, vi sete candelabros de ouro [as sete igrejas – Ap 1.20] 13 e entre os candelabros alguém “semelhante a um filho de homem”, (…)

A igreja na coordenação
Quando cursava os ensinos fundamental e médio, o meu grande pavor era que o professor me mandasse para a coordenação. Minha mãe era professora e diretora de escola. Logo, na cabeça dela, o filho não podia dar trabalho em sala de aula de jeito nenhum. Ela sabia por experiência própria o quanto custa um aluno indisciplinado na escola.
Comportado do jeito que eu era, perdi as contas de quantas vezes meus professores me mandaram para a coordenação. O que eu mais ouvia era frases do tipo: “Leandro! Você de novo? O que está acontecendo? Você conhece a sua mãe!” Gente, era um sentimento horrível, mas eu não me endireitava. Só por Deus!
Quantos de você já foram mandados para a coordenação? É ou não é uma tortura? Bom, pelo menos no meu tempo era uma tortura. Principalmente quando a coordenadora não estava na sala dela e a gente ficava ali sentado, esperando ela voltar, e de repente ela entrava pela porta e nos dava aquela olhada. Dá frio na barriga só de lembrar!
Quando nós abrimos o Apocalipse nos capítulos 2 e 3 nós encontramos a igreja na coordenação. O coordenador não é ninguém menos do que o próprio Jesus, o Senhor da Igreja, com seus “olhos como chama de fogo” (Ap 1.14). O que ele tem a dizer à sua noiva e o que ele pensa da igreja é o que nós veremos à partir de agora.
Salvos para ser igreja
Sabe o que o pecado faz? Dentre tantas coisas, ele separa. Separa-nos de Deus, da vida e dos outros. O pecado segrega.
O pecado fragmenta e condena o ser humano a confinamento em solitárias – longe de Deus e do próximo. Isso ficou claro desde que nossos pais pecaram no Éden (Gn 3.6-9). É óbvio também na grande dificuldade que nós agora temos em nos relacionar, com Deus (idolatria) tanto com os outros (intrigas).
Por outro lado, sabe o que o evangelho faz? Ele revive e restaura. O evangelho une de volta o ser humano a Deus e o insere em uma comunidade de amor. Eugene H. Peterson afirmou que

a vida de fé revelada e cultivada nas narrativas bíblicas é altamente pessoal, mas nunca apenas isso: há sempre família, tribo, nação – igreja. O amor e a salvação de Deus são revelados e vivenciados na reunião do povo “que conhece os vivas de júbilo” (Sl 89.15), não no isolamento de cada indivíduo.

É por isso que a visão de João em Patmos não foi um êxtase individual, mas para ser dirigida “às sete igrejas da província da Ásia” (Ap 1.4). Toda experiência que nós temos com Deus nos remete à comunhão da igreja e ao compromisso com o povo de Deus. Veja:

Ap 1.10-13 | 10 No dia do Senhor achei-me no Espírito e ouvi por trás de mim uma voz forte, como de trombeta, 11 que dizia: “Escreva num livro o que você vê e envie a estas sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia”. 12 Voltei-me para ver quem falava comigo. Voltando-me, vi sete candelabros de ouro [as sete igrejas – Ap 1.20] 13 e entre os candelabros alguém “semelhante a um filho de homem”, (…)

O pecado, tanto o nosso como o dos outros, nos separa de Deus e do próximo, mas o evangelho nos restaura, remetendo-nos de volta a Deus e ao irmão. Portanto, se quisermos saber o quanto nossa experiência com Deus é genuína, devemos avaliar o tipo de envolvimento que temos nutrido com os outros da família da fé.
O mesmo João do Apocalipse, em sua primeira carta, escreveu:

1Jo 4.19-21 | 19 Nós amamos porque ele nos amou primeiro. 20 Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. 21 Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.

Apesar desta verdade ser irrefutável, todos nós sabemos que há momentos em que parece mais fácil prosseguir sozinho na fé do que na comunhão da igreja. Convívio com a igreja pode gerar perseguição, atrapalhar o conforto, produzir feridas, causar decepção e tantas coisas mais; mas o testemunho bíblico desafia constantemente nossa tendência ao isolamento e ao individualismo:

  1. Gn 2.18 – Não é bom que o homem esteja só…
  2. Gn 13.16 – Tornarei a sua descendência tão numerosa como o pó da terra…
  3. Ec 4.9 – Melhor é serem dois do que um…
  4. Hb 10.25 – Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns…
  5. Mt 6.9 – Portanto, vós orareis assim: Pai nosso…
  6. Mt 22.39 – ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’…
  7. Gl 6.2 – Levem os fardos pesados uns dos outros…

É fato consumado. Assim como é a Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), a vida de fé se desenvolve no contexto da comunidade. Nós fomos salvos para ser igreja, corpo e família. É impossível ter Cristo sem a igreja (Ap 1.10-13). Não dá para sermos ardentes com Deus, mas frios com a igreja.
As sete igrejas do Apocalipse
O Apocalipse é uma apologia ao valor da igreja na espiritualidade cristã: “Escreve às sete igrejas” (Ap 1.4, 11). Eugene H. Peterson foi perspicaz quando disse que

seria mais de nosso agrado ir diretamente da visão maravilhosa de Cristo (Ap 1) para o êxtase glorioso do céu (Ap 4 e 5), ou então para as grandes e vitoriosas batalhas contra a perversidade do dragão (Ap 12 a 14). Mas é impossível. É necessário lidar antes com a igreja. O caminho de Cristo ao céu e às batalhas contra o pecado passa pela igreja. [Por isso nós temos Ap 2 e 3 antes de o livro prosseguir com a sua mensagem]

É na Igreja e através da igreja que Cristo se manifesta ao mundo. É também na igreja e através da Igreja que nós somos transformados de glória em glória. Agora, a igreja não é perfeita, porque os seus membros não são perfeitos. A igreja está em processo de santificação, de transformação, de aperfeiçoamento (Ef 5.24-27).
Uma leitura rápida das mensagens às sete igrejas do Apocalipse (Ap 2 e 3) deixará claro que a igreja não é uma aristocracia espiritual (composição dos melhores). Igreja é uma comunidade composta por pecadores em processo de santificação. Isso nós podemos observar através da estrutura das sete cartas.
Todas as sete cartas em Apocalipse 2 e 3 são compostas de basicamente três partes: [1] exame da igreja; [2] exortação à igreja; e [3] encorajamento para a igreja. Duas das igrejas só receberam elogios: Esmirna e Filadélfia. Quatro delas receberam elogios e críticas: Éfeso, Pérgamo, Tiatira e Sardes. Uma igreja só recebeu críticas: Laodicéia.
Jesus examina as igrejas
Cada uma das sete mensagens começa com o Senhor dizendo: “Conheço…”(Ap 2.2; 2.9; 2.13; 2.19; 3.2; 3.8; 3.15). Jesus não apenas está no meio da igreja (Ap 1.13), mas ele está andando pela igreja (Ap 2.1), examinando cuidadosamente cada coração. Nada passa desapercebido de seus olhos “como chama de fogo” (Ap 2.18). Ele nos conhece.
Ao examinar as igrejas na “coordenação”, a primeira coisa que o Senhor nota são as suas qualidades:

  1. Éfeso – ortodoxa, trabalhadora, perseverante e fiel nas provações;
  2. Esmirna – corajosa;
  3. Pérgamo – comprometida a ponto de sofrer martírio;
  4. Tiatira – buscava o crescimento espiritual ou perseverança nas boas obras;
  5. Sardes – alegre;
  6. Filadélfia –

Jesus está entre nós e ele passeia entre nós. Ele nos examina. Aquilo que é digno de honra ele honra. Mas se ele tiver de exortar, ele exorta. Ele poda para produzirmos mais frutos ainda (Jo 15.2).
Jesus exorta as igrejas
Apesar de grandes qualidades, toda igreja tem suas fraquezas. Ela é também um lugar lastimável, pois é composta de pecadores. Por isso a expressão recorrente: “Tenho, porém, contra ti”. Dentro da mesma igreja, há, por exemplo, qualidades tão díspares caminhando lado a lado. Observe:

  1. Em Éfeso havia zelo doutrinário e falta de amor;
  2. Em Pérgamo havia crentes fieis e crentes infiéis;
  3. Em Tiatira havia gente madura e gente imatura;
  4. Em Sardes havia pessoas hipócritas e pessoas sinceras.

Cinco das sete igrejas (as exceções são Esmirna e Filadélfia) careciam de algum tipo de renovação.

  1. Éfeso tinha abandonado o primeiro amor;
  2. Pérgamo permanecia indiferente face aos ensinos heréticos;
  3. Tiatira tolerava imoralidade;
  4. Sardes demonstrava apatia;
  5. Laodicéia substituiu o poder do Espírito pela aparência.

Por que é assim? Por que tanta piedade e tanto pecado dentro da mesma igreja do Deus vivo? Ouça o que Eugene H. Peterson tem a dizer. Vale a pena.

A igreja atrai pessoas que apreciam um ambiente santo mas que não têm o menor interesse em desenvolver a santidade pessoal. Apreciam trabalhar em comissões e se sentem seguras em organizar a vida dentro das confiáveis tradições de seus pais. Não faltam aos cultos dominicais e sentem-se fortalecidas pelas instruções morais de seus líderes. Entretanto, não anelam por santidade, alegria e amor. São totalmente convencionais, insensíveis, ignorantes e rudes. Buscam a igreja como um santuário onde viver em ócio santo. Só sabem sobre Cristo aquilo que pode ser tomado como um calmante. É por isso que a igreja precisa passar constantemente por exortações do tipo: “Tenho contra ti…”

Mas, apesar de tudo isso, Paulo diz que

Ef 5.25-27 | 25 (…) Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26 para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, 27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.

É tão reconfortante saber que apesar das contradições, dos erros, dos problemas, dos pecados, apesar de nós, Cristo permanece na igreja e passeia entre ela, salvando e santificando o pecador. Cristo ama a igreja e nós também devemos amá-la.
Para os que estão cansados de igreja, ouça a mensagem de Jesus às igrejas do Apocalipse. Ele continua no meio da igreja, apesar da igreja – ele examina e exorta a igreja. Ele quer santificá-la para apresentá-la a si mesmo – gloriosa e sem defeito. Sobre as contradições que vemos na igreja de Jesus, permitam-me ler mais um trecho contundente do que escreveu Eugene H. Peterson.

Muitas vezes, quando fazemos uma visita sem sermos esperados, somos recebidos com muitos pedidos de desculpas e explicações, pois a casa está um tanto desarrumada. O apóstolo João não pede desculpas. Claro que as coisas estão fora do lugar, mas é isso que acontece nas igrejas em que há vida. Elas não são vitrines. São salas onde vivem pecadores… Enquanto Jesus insistir em chamar pecadores e injustos ao arrependimento – e não há qualquer sinal de que ele tenha mudado sua política a esse respeito -, as igrejas continuarão sendo uma vergonha para os exigentes e uma afronta para os justos. Para João, elas eram apenas candelabros – ou seja, lugares, locais, onde a luz de Cristo é demonstrada. Não são a luz. [São portadoras da luz]

Não existe uma única igreja perfeita, é o que revela a exortação que Jesus faz a cada uma das sete igrejas do Apocalipse, apesar de Esmirna e de Filadélfia só terem recebido elogios. Nunca houve igrejas muito melhores nem muito piores do que as igrejas do primeiro século da era cristã. Todas as igrejas, de todos os tempos, estão representadas nas sete igrejas do Apocalipse.
Essas sete igrejas foram colocadas juntas para exortar as igrejas de todas as gerações a buscarem as sete marcas de uma igreja ideal. John Stott diz assim:

Já que o “sete” era o número perfeito ou completo, parece-nos legítimo considerar individualmente cada uma das sete igrejas da província da Ásia como juntas representando a igreja total. E já que uma característica em particular é destacada em cada igreja, podemos, talvez, considerar essas sete características como as sete marcas de uma igreja ideal.

Não é que teremos todas elas, mas que devemos buscar ser essa igreja ideal. Portanto, quais são as marcas que Jesus exorta sua igreja a buscar? Amor (Éfeso), perseverança (Esmirna), intrepidez (Pérgamo), santidade (Tiatira), autenticidade (Sardes), empenho missionário (Filadélfia) e fervor (Laodicéia). De todas as exortações, a que eu quero destacar é a perseverança. Não desista da igreja. O próprio Cristo, depois de examinar e exortar a igreja, continuou nela e passeando entre ela. Sobre a insatisfação que alguns sentem com a igreja, Flannery O’Connor escreveu em uma de suas novelas:

A mim parece que toda sua insatisfação com a igreja provém de entendimento incompleto do pecado (…) Você espera que a Igreja estabeleça o reino do céu na terra aqui e agora – que o Espírito Santo seja implantado de uma vez por todas em toda a carne. Todavia, o Espírito Santo raramente se mostra na superfície do que quer que seja. Para que a Igreja fosse o que você quer que ela seja, seria necessária a intervenção milagrosa contínua de Deus nos assuntos humanos. Contudo, para conservar nossa dignidade, Ele escolheu operar de outra maneira. Não se pode rejeitar “o modo de Deus” sem rejeitar a vida (…) O cristianismo faz diferença, mas não pode destruir a realidade presente.

Jesus encoraja as igrejas
Depois de examinar e exortar, Cristo encoraja as igrejas.  Da mesma forma que Jesus começou suas mensagens com a expressão: 1 “Conheço” (examinando) e desenvolveu suas mensagens com a expressão: 2 “Tenho, porém, contra ti” (exortando), ele concluiu suas mensagens com a expressão: 3 “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (encorajando).
Apesar das diferenças entre as igrejas, apesar de qualidades e de defeitos, apesar de tantas contradições e pecados, dois fatos são constantes nas igrejas de Jesus: o Espírito fala e o povo deve ouvir. A igreja reúne pessoas para quem Jesus cumpre suas promessas:

Jo 16.12-13 | 12 Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; 13 quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.

O encorajamento de Jesus é simples: venham para e permaneçam na igreja para ouvir o que o Espírito diz às igrejas. Crentes devem viver atentos às palavras ditas pelo Espírito, assim como eram os Tessalonicenses.

1Ts 2.13 | Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes.

Ouvir é tarefa comum da Igreja. Igreja é lugar de gente com ouvidos abertos. Não para fofocas ou maledicências, mas para aquilo que o Espírito está falando. Ouvir é um ato espiritual: ouvir o que o Espírito diz à Igreja.
Se você não ouve, peça a Deus que abra os seus ouvidos para ouvir o que o Espírito diz à igreja. Isaías foi agraciado.

Is 50.4-5 | 4 O SENHOR Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Ele me desperta todas as manhãs, desperta- me o ouvido para que eu ouça como os eruditos. 5 O SENHOR Deus me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde, não me retraí.

Foi-nos prometido que quando Jesus viesse ele abriria olhos dos cegos e ouvidos surdos para verem e ouvirem a Deus (Is 35.5). E, quando Jesus veio, alguns dos fatos mais marcantes foram os milagres nos quais ele restaurou visão e audição de surdos (Mc 7.33-35). Ouça o que o Espírito diz às Igrejas.
Há três destaques no falar de Jesus às igrejas que devemos destacar.

  1. Quando Jesus fala, ele tem uma mensagem especial para cada pessoa e para cada igreja. Cada igreja recebeu o elogio e a exortação devidos. O que ele falou a você? O que falta em sua vida? Amor (Éfeso)? Perseverança (Esmirna)? Intrepidez (Pérgamo)? Santidade (Tiatira)? Autenticidade (Sardes)? Empenho missionário (Filadélfia)? Fervor (Laodicéia) Ou será que ainda lhe falta salvação?
  2. Quando Jesus fala ele se revela de forma singular para cada pessoa e para cada igreja. Leia atentamente e note que cada igreja recebeu uma caracterização de Jesus, de acordo com o que foi dito dele em Ap 1.12-20, segundo a necessidade deles. Cada carta começa assim: “Ao anjo da igreja [tal] escreva: Estas são as palavras daquele que… [daí vem a descrição particularizada de Cristo]”. Ou seja: o Senhor tem um jeito de falar com você. Peça a ele que abra os seus ouvidos para ouvir a Palavra de Cristo.
  3. Quando Jesus fala ele traz uma única promessa encorajadora, apesar de apresentadas em diferentes imagens. Sabel qual é? Vida eterna.

Ap 2.7 (Éfeso) | Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.
Ap 2.10-11 (Esmirna) | 10 Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. 11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.
Ap 2.17 (Pérgamo) | Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.
Ap 2.28-29 (Tiatira) | 28 assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã. 29 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Ap 3.5-6 (Sardes) | 5 O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. 6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Ap 3.12-13 (Filadélfia) | 12 Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome. 13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Ap 3.21-22 (Laodicéia) | 21 Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. 22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
As igrejas do Apocalipse
As mensagens de Deus às igrejas do Apocalipse ensinam muito. Deus permitindo, veremos cada uma delas à partir do próximo domingo. Por ora, basta dizer que Deus lhe trouxe aqui hoje à noite com vários propósitos:

  • Examinar sua vida – “Conheço as suas obras…”
  • Exortar seu coração – “Tenho, porém, contra ti…”
  • Encorajar a sua alma – “Ouça o que o Espírito diz…”

Você veio à coordenação.
O Senhor que tem olhos como de fogo penetra seu ser e examina cada cantinho de sua alma. Ele quer salvar você. Santificar você. Levar você para o céu.
Além de te salvar, o Senhor quer restaurar seus relacionamentos. Ele quer salvar sua família. Ele quer te dar uma nova família – a igreja.
Você que é salvo talvez tenha ouvido do Senhor que, apesar de tudo e de todos, ele ama a igreja e está fazendo aqui uma obra. Você precisa participar deste processo. Lutar pela restauração da videira do Senhor neste local.
Espero todos vocês na quarta-feira, para o curso a treliça e a videira. 20h30.

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