27.04.2025
Quando você está prestes a realizar algo grandioso — quero dizer, verdadeiramente grandioso — você não simplesmente se levanta e faz, não é mesmo? Claro que não. Antes de agir, você elabora um plano, prepara-se com cuidado e, só então, executa o que foi traçado. Essa lógica é universal.
Considere, por exemplo, a invasão da Normandia — também conhecida como o Dia D — um dos momentos mais decisivos da Segunda Guerra Mundial. Trata-se, até hoje, da maior ofensiva anfíbia da história. Ocorreu em 6 de junho de 1944, quando as forças aliadas — compostas principalmente por tropas dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá — desembarcaram naquelas praias ao norte da França, então ocupadas pela Alemanha nazista. Foi um sucesso estrondoso, mas não resultado da improvisação. Pelo contrário: foram quase dois anos de planejamento estratégico e preparação minuciosa.
Outro feito extraordinário: o homem pisou na Lua pela primeira vez em 20 de julho de 1969, durante a missão Apollo 11, da NASA. Há 55 anos. Essa conquista tecnológica exigiu nada menos que sete anos de esforço contínuo, dedicação científica e precisão.
Descendo agora à realidade cotidiana: uma campanha presidencial, por mais longa que possa parecer, leva, em média, cerca de dois anos para ser conduzida do início ao fim. Tudo isso exige preparação — e muito.
É verdade que a maioria de nós, aqui reunidos, provavelmente jamais planejará uma invasão militar nem comandará uma eleição presidencial, nem tampouco pisará com os pés na lua. Mas, quando se trata dos grandes marcos da nossa própria vida, não somos tão diferentes dos generais, cientistas, astronautas ou presidenciáveis. Seja em ocasiões como um casamento, uma celebração importante, ou na realização de metas como alcançar uma posição de destaque profissional, concluir os estudos, ingressar na universidade, aposentar-se ou quitar a casa própria — em cada uma dessas etapas, organizamo-nos, traçamos estratégias e cuidamos de cada detalhe, para que estejamos prontos quando chegar o momento.
Levando isso em conta — levando em conta nossa inclinação pessoal e cultural para nos prepararmos para os grandes dias ou eventos da vida —, preciso perguntar: como estão os seus preparativos para o maior de todos os eventos?
E não me refiro à sua aposentadoria. Refiro-me à sua morte.
Não pretendo soar fúnebre ou alarmista, mas, considerando que cerca da metade dos brasileiros acredita na vida após a morte ou na imortalidade da alma, parece-me que o dia em que deixamos esta vida para adentrar a eternidade — aquela que não tem fim — esse deveria ser, de todos os eventos, o que mais nos mobiliza em termos de preparo.
Ou não?
Claro que sim!
No entanto, o que vejo, com frequência, é o oposto: muitos, talvez a maioria, investem tempo, energia e muito dinheiro tentando evitar até mesmo pensar no dia da morte — quanto mais se preparar para ele. Ocupamo-nos com investimentos para a aposentadoria, como se ela fosse eterna. Cuidamos do corpo com zelo, como se ele pudesse resistir ao tempo indefinidamente. Preenchemos nossos dias com metas, viagens, projetos… distraindo-nos do inevitável, anestesiando a mente para não encarar o último dia.
Curiosamente, tudo isso com que tanto nos ocupamos diz respeito a realidades que, inevitavelmente, terão fim. E, ainda assim, diante da única realidade que não passará — a única absolutamente certa — muitos continuam a negligenciá-la: a morte.
Os puritanos costumavam dizer que o propósito da vida é morrer bem. E não, eles não eram mórbidos — apenas tinham clareza quanto às verdadeiras prioridades. Nesse sentido, há uma citação maravilhosa que ilustra bem essa perspectiva, vinda da pena de Richard Sibbes (1577–1635), conhecido como o mais doce dos puritanos. Seus contemporâneos o chamavam de “o gotejador de doçuras” — the sweet dropper — por sua habilidade singular de destilar as doutrinas cristãs de maneira profundamente doce, consoladora e edificante. Ouçam estas palavras:
Se desejamos encerrar nossos dias com alegria e consolo, é preciso lançar, desde já, os alicerces de uma morte tranquila. Morrer bem não é algo de pouca importância, como alguns tendem a pensar — tampouco é uma tarefa fácil. Na verdade, morrer bem é um exercício cotidiano. Que façamos, a cada dia, algum bem que nos auxilie naquele momento final. Que, por meio do arrependimento diário, arranquemos o aguilhão de algum pecado, de modo que, quando a morte chegar, não reste mais nada a fazer senão morrer. Morrer bem é a obra de toda uma vida.
“Morrer bem” era uma prioridade para os cristãos de outrora. Vavasor Powell (1617–1670), evangelista puritano galês — chamado por alguns de “o Whitefield dos puritanos” pela maneira incansável como atravessava vilarejos pregando o evangelho — costumava soar o alarme com sobriedade e urgência: “Ore para que teus últimos dias e tuas últimas obras sejam os melhores; e para que, ao chegares à morte, nada mais te reste a fazer senão morrer.”
Por isso, eu lhe pergunto novamente: como estão os seus preparativos para o seu Dia D — o dia da sua morte?
Hoje nós prosseguimos na série de mensagens no livro de Números. Está sendo uma jornada através de um dos livros menos lidos da Bíblia. Talvez o nome não ajude muito: “N-ú-m-e-r-o-s!”… Mas, apesar de estar inserido no que alguns chamam de “zona de sobrevoo” das Escrituras, aquela na qual a gente apenas costuma passar os olhos, correndo, detendo-nos apenas nas passagens mais interessantes, Números é um livro essencial para quem deseja se preparar para o dia mais importante da vida.
E por quê? Porque Números nos revela como o povo de Deus, no passado, se preparou para alcançar o objetivo mais sublime que alguém pode desejar: viver com Deus, estar na presença do próprio Deus, e entrar no descanso de Deus (cf. Hb 3.16-19).
O povo de Israel, após a libertação do Egito, ainda permanecia acampado diante do monte Sinai. Eles não haviam seguido viagem através do deserto, rumo à terra prometida — ainda não. Tinham acabado de receber as primeiras instruções do SENHOR (Números 1–4), que preparavam o caminho para a jornada que viria.
Vamos recapitular essas orientações iniciais (as quais, estudamos na última mensagem): Primeira instrução: organizem-se e formem um exército (1.1-46). Segunda instrução: guardem o tabernáculo — o lugar da presença de Deus (1.47–53). Terceira instrução: coloquem o SENHOR no centro do acampamento e da vida (capítulo 2). Quarta, e última, instrução: nomeiem e organizem os levitas, aqueles que servirão no cuidado e transporte do tabernáculo (capítulos 3 e 4).
Instruído pelo SENHOR, o povo de Israel agora precisava se preparar para marchar rumo a Canaã. Essa preparação não era opcional — era absolutamente essencial para que a presença e a santidade de Deus habitassem no meio do seu povo.
O atributo supremo
James Montgomery Boice (1938–2000), teólogo reformado destacado e saudoso pastor da Décima Igreja Presbiteriana da Filadélfia, localizada no estado da Pensilvânia, nos EUA, certa vez compartilhou, em um grupo de discipulado, uma reflexão sobre os atributos de Deus. Ele pediu aos participantes que listassem, em ordem de importância, as qualidades divinas. O amor apareceu em primeiro lugar, seguido de sabedoria, poder, misericórdia, onisciência e verdade. E, ao final da lista, colocaram a santidade.
“Isso me surpreendeu”, escreveu Boice mais tarde em um artigo da revista Moody,
porque a Bíblia se refere à santidade de Deus mais do que a qualquer outro atributo. As Escrituras não dizem que Deus é amoroso, amoroso, amoroso; ou sábio, sábio, sábio; ou onisciente, onisciente, onisciente. Mas, repetidas vezes [cf. Is 6.3 e Ap 4.8], ouvimos o clamor dos anjos: Santo, Santo, Santo!
Sim, o apóstolo João afirmou que “Deus é amor” (1Jo 4.8). Mas eu pergunto: que tipo de amor? Um amor que é inseparavelmente qualificado pela santidade de Deus. É por isso que a santidade pode ser considerada o atributo supremo do Senhor.
Note que somos chamados a ser santos, porque ele, Deus, é santo (1Pe 1.15-16; cf. Lv 11.44), mas não somos chamados a ser amor porque Deus é amor. Isso revela algo importante: a santidade de Deus governa todos os seus atributos — inclusive o amor.
Afinal, tanto os serafins em Isaías quanto os seres viventes em Apocalipse não clamam “amor, amor, amor”, mas sim: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos” (Is 6.3) e “Santo, santo, santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso” (Ap 4.8).
Portanto, a santidade não é apenas um atributo entre outros — ela é a moldura moral da essência divina. O amor de Deus é santo. Sua justiça é santa. Seu juízo é santo. E a sua graça, também, é santa.
Ô, meu povo! Servimos a um Deus santo — um Deus que não tolera a presença do pecado. É por isso que o céu será um lugar perfeito.
No entanto, a maioria dos crentes dedica pouco tempo a contemplar e valorizar a santidade de Deus.
Louis Berkhof, em sua Teologia Sistemática, escreveu o seguinte:
Não parece adequado falar de um atributo de Deus como sendo mais central e fundamental do que outro; mas, se isso fosse permitido, a ênfase das Escrituras sobre a santidade de Deus pareceria justificar essa escolha.
É por isso que o livro de Números é tão importante.
Naquele momento, o povo de Israel encontrava-se em uma posição de preparação. Seu foco precisava se voltar, ainda que temporariamente, para a purificação do acampamento. O lugar onde Deus habitaria deveria ser santo — santo para a jornada e santo para a presença dele no meio do povo.
Isso nos traz aos próximos capítulos que estudaremos: Números 5 a 8.
Assim, pouco antes de Israel partir rumo a Canaã, o Senhor lhes determinou alguns preparativos finais, incluindo instruções de purificação pessoal, social e matrimonial; diretrizes para votos e compromissos especiais, além de procedimentos para ofertas e realização de serviços no tabernáculo.
Por que isso importava?
Antes que a nação pudesse experimentar plenamente a gloriosa presença de Deus em e por meio de Sua habitação no tabernáculo, Moisés, conforme a ordem do SENHOR, consagrou aquela tenda sagrada (Nm 7.1). Séculos depois, o rei Salomão faria o mesmo com o templo, separando-o para uma consagração solene por meio de uma elaborada cerimônia (1Rs 8–9; 2Cr 5–7).
O tabernáculo representava a presença de Deus no meio do povo — e, por isso, era digno de reverência contínua. No entanto, a história posterior de Israel revelou um trágico descaso por esse santuário, e a nação sofreu as consequências espirituais e históricas dessa negligência.
A última grande profecia de Ezequiel inclui uma descrição extensa e detalhada de um santuário ideal e do culto a ele associado (Ez 40–48). Já o profeta Ageu exortou o povo a voltar-se para Deus, desviando sua atenção das próprias casas e priorizando novamente a reconstrução da casa do SENHOR (Ag 1.2-15).
Por fim, a última palavra profética antes da primeira vinda do Messias anunciou: “de repente virá ao seu templo o Senhor” (Ml 3.1). E quando ele — Cristo — veio, encontrou o templo em profunda degradação espiritual (Jo 2.12-17).
Desde o início, o SENHOR encorajou o Seu povo a começar bem — consagrando o lugar da sua presença com dons, sacrifícios e corações dispostos. Isso faz ainda mais sentido para nós, crentes na nova aliança com o sangue de Cristo, uma vez que o templo de Ezequiel não é um edifício literal, mas uma representação simbólica da presença plena de Deus entre seu povo, especialmente à luz do Novo Testamento. De fato, Ezequiel antecipa a vinda de Cristo, o verdadeiro Templo — “quando Jesus disse ‘este templo’, estava se referindo a seu próprio corpo” (Jo 2.19-21), e, por extensão, a Igreja, que é o novo templo de Deus
Efésios 2.21-22 (NVT)
21Nele somos firmemente unidos, constituindo um templo santo para o Senhor. 22Por meio dele, vocês também estão sendo edificados como parte dessa habitação, onde Deus vive por seu Espírito.
1Pedro 2.5 (NVT)
E vocês também são pedras vivas, com as quais um templo espiritual é edificado. Além disso, são sacerdotes santos. Por meio de Jesus Cristo, oferecem sacrifícios espirituais que agradam a Deus.
O texto sobre o qual estamos sobrevoando nesta noite — Números 5 a 8 — é sobre preparação: preparação para caminhar e se encontrar com Deus, preparação para viver e morrer bem.
Mas, como?
Em Números 5, Deus chama seu povo à pureza: pureza pessoal, conjugal e social. Pureza essa que, se não cultivada, ofenderá, primeiramente, a santidade do SENHOR. Leia, Números 5.5-7 (NVT):
5Então o Senhor disse a Moisés: 6“Dê as seguintes instruções ao povo de Israel. Se alguém do povo, homem ou mulher, ofender ao Senhor prejudicando outra pessoa, será culpado. 7Confessará seu pecado e pagará indenização completa pelo dano causado, com um acréscimo de um quinto do valor, e entregará o total à pessoa prejudicada.
Além disso, a expulsão de pessoas do acampamento de Israel por impureza cerimonial (Nm 5.1-4) nos lembra que “os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos” (Sl 1.5). Que assunto solene! Você já foi a Jesus para receber a purificação do pecado, que só é encontrada em seu sangue?
Se estamos em Cristo, então sabemos que fomos feitos aptos para nos aproximar do Senhor e podemos desfrutar de comunhão com ele:
1João 1.5-10 (NVT)
5Esta é a mensagem que ouvimos dele e que agora lhes transmitimos: Deus é luz, e nele não há escuridão alguma. 6Portanto, se afirmamos que temos comunhão com ele mas vivemos na escuridão, mentimos e não praticamos a verdade. 7Mas, se vivemos na luz, como Deus está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
8Se afirmamos que não temos pecados, enganamos a nós mesmos e não vivemos na verdade. 9Mas, se confessamos nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. 10Se afirmamos que não pecamos, chamamos Deus de mentiroso e mostramos que não há em nós lugar para sua palavra.
Ainda em Números 5, por mais estranho que o teste do ciúme nos pareça, ele ensina lições espirituais essenciais. Pecados ocultos serão, eventualmente, revelados. Às vezes, a descoberta da iniquidade encoberta ocorre ainda nesta vida, como teria sido o caso da mulher adúltera. Mas, se não for assim, com certeza ocorrerá na vinda do Senhor. 1Timóteo 5.24 (NVT), “Lembre-se de que os pecados de alguns são evidentes, e seu julgamento é inevitável. Há outros, porém, cujos pecados só serão revelados mais tarde.” Então Cristo, o Juiz de todos, “trará à luz as coisas ocultas das trevas” (1Co 4.5).
Ô, crente! Ô, meu amigo, minha amiga! Não encubra o seu pecado; você não prosperará e não estará preparado para morrer bem. Confesse-os e abandone-os, e você alcançará misericórdia.
Em Números 6, Deus chama à consagração pessoal. Você não precisa ser pastor, evangelista, diácono, presbítero ou missionário para uma consagração total. Muito pelo contrário, todos os crentes são chamados à congraça. O voto de nazireu nos remete a essa realidade. E Paulo escreveu:
Romanos 12.1-2 (NVT)
1Portanto, irmãos, suplico-lhes que entreguem seu corpo a Deus, por causa de tudo que ele fez por vocês. Que seja um sacrifício vivo e santo, do tipo que Deus considera agradável. Essa é a verdadeira forma de adorá-lo.* 2Não imitem o comportamento e os costumes deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma mudança em seu modo de pensar, a fim de que experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para vocês.
Ah! E, em Cristo, o crente experimenta o cumprimento pleno da bênção arônica. O sangue de Jesus a conquistou para nós.
Em Cristo, o SENHOR nos abençoou com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais (Ef 1.3). Em Cristo, o SENHOR nos guarda de tropeçar e cair, e nos apresentará, com grande alegria e sem defeito, diante da sua glória (Jd 24).
No rosto de Cristo, o SENHOR fez resplandecer o seu rosto sobre nós, teve misericórdia de nós e nos concedeu paz — paz com ele, paz dele em nossa alma, e paz com o seu povo, na comunhão da igreja. Em Cristo, temos a verdadeira paz — não como o mundo a dá, mas uma paz firme, que produz esperança. Por isso, em Cristo, nosso coração não se perturba, nem se atemoriza (Jo 14.27). Em Cristo, vivemos em paz — e, em Cristo, morremos bem.
Em Números 7, vemos que Deus se agrada da adoração sincera e generosa. Mesmo ofertas simples, quando feitas com alegria e devoção, são preciosas aos Seus olhos (2Co 9.7). E, sim, o Senhor deseja que aprendamos esta verdade: “Há maior alegria em dar do que em receber” (At 20.35).
Em Números 8, vemos que Deus valoriza o serviço fiel e constante. Todos nós, como crentes em Cristo, somos levitas espirituais — diáconos, servos do Deus vivo — chamados a oferecer nossas vidas em um serviço santo e perseverante (1Pe 2.5), sendo firmes e constantes na obra do Senhor, sabendo que, nele, o nosso trabalho jamais é em vão (1Co 15.58). E mesmo na maturidade da vida, ainda somos chamados a frutificar, pois “na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes” (Sl 92.14). Em Cristo, servimos bem, envelhecemos bem — e morreremos bem.
Ah! Números 5 a 8 é sobre nos preparar para morrer bem! É sobre viver com pureza, consagração, generosidade e serviço fiel — uma vida inteira de preparação para encontrar o Deus santo. Porque, no fim das contas, quem vive bem com Deus, morre bem em Deus.
Tantas pessoas já se prepararam — e continuam se preparando — para grandes conquistas nesta vida. Quantos não investem tempo, esforço e recursos para cada etapa decisiva da existência — faculdade, casamento, filhos, férias, aposentadoria etc.? E, de fato, é sábio preparar-se bem para viver.
Mas o trágico é que poucos se preparam para morrer — e encaram o Deus santo.
E veja: muito mais crucial do que a tomada da Normandia pelos aliados é a sua vitória sobre o pecado. Muito mais extraordinário do que colocar os pés na Lua é a sua entrada na presença santa de Deus. E muito mais decisivo do que qualquer vitória eleitoral é você se empenhar, com dedicação cada vez maior, em confirmar a sua vocação e eleição em Cristo Jesus — porque, “procedendo assim, jamais tropeçareis” (2Pe 1.10).
Termino com as palavras de um hino antigo, mas tão atual. Cantor Cristão nº 259: A Última Hora. Eis a letra:
Ao findar o labor desta vida,
Quando a morte a teu lado chegar,
Que destino há de ter a tua alma?
Qual será no futuro o teu lar?
Meu amigo, hoje tu tens a escolha:
Vida ou morte, qual vais aceitar?
Amanhã pode ser muito tarde,
Hoje Cristo te quer libertar.
Tu procuras a paz neste mundo,
Em prazeres que passam em vão,
Mas na última hora da vida
[Refrão]
Eles já não te satisfarão.
Por acaso tu riste, ó amigo,
Quando ouviste falar em Jesus?
Mas é só Ele o único meio
[Refrão]
De salvar pela morte na cruz.
Tens manchada tua alma e não podes,
Nunca, ver o semblante de Deus;
Só os crentes com corações limpos
Poderão ter o gozo nos céus.
[Refrão]
Se decides deixar teus pecados,
E entregar tua vida a Jesus,
Trilharás, sim, na última hora,
Um caminho brilhante de luz.
Meu amigo, hoje tu tens a escolha:
Vida ou morte, qual vais aceitar?
Amanhã pode ser muito tarde,
Hoje Cristo te quer libertar.
S.D.G. L.B.Peixoto
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Preparação
Pr. Leandro B. Peixoto