17.05.2020
[Salmo 40.1] Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro.
O problema da impaciência
Estudiosos classificam a impaciência como um dos principais sintomas do transtorno de ansiedade. Nesses casos, acompanhando a impaciência estão o nervosismo e a irritabilidade. Escrevendo sobre as causas do transtorno, a psicóloga e psicoterapeuta Dra. Márcia Estela Ribera Feliciano apontou:
Na maior parte das vezes, esse transtorno [de ansiedade acompanhado de nervosismo, irritabilidade e impaciência] está relacionado à permanência do sujeito em ambientes ou situações geradoras de estresse, tensão ou pressão contínuos ou, então, a períodos de preocupação causados por algum problema em alguma área de sua vida: profissional, afetiva, familiar, financeira, etc.
Agora, quem de nós não “está relacionado à permanência […] em ambientes ou situações de estresse, tensão ou pressão contínua em alguma área da vida: profissional, afetiva, familiar, financeira, etc.”? De uma forma ou de outra, com maior ou menor intensidade, todos nós estamos nessa panela de pressão e não há como sair dela tão cedo.
E então, o que faremos? Seguiremos todos vivendo e tolerando o nervosismo, a irritabilidade e a impaciência uns dos outros? Que vença o mais forte? Não! Deus não nos criou para isso.
O problema da impaciência
Qual é o problema de sermos impacientes?
[Superficialidade] Em primeiro lugar, a impaciência nos torna superficiais. Richard Foster, em Celebração da Disciplina, disse:
A superficialidade é a maldição do nosso tempo. A doutrina da satisfação instantânea é o principal problema espiritual [nós não sabemos esperar!]. A necessidade desesperada de hoje não é a de um número maior de pessoas inteligentes nem de pessoas talentosas, mas de pessoas com profundidade [que saibam esperar].
O salmista descreveu esse tipo de pessoa profunda, que soube esperar em Deus, que se alimentou da Palavra de Deus, como “árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!” (Sl 1.3).
Nesse mundo onde impera a impaciência, árvores de porte grande estão em extinção. Mato tem crescido em seu lugar.
[Insensibilidade] Em segundo lugar, a impaciência nos torna insensíveis, intolerantes e sem amor, pois sempre enxergamos o outro como objeto de satisfação ou obstáculo em nosso caminho. O Dr. Lewis Sperry Chafer (fundador e primeiro presidente do Seminário Teológico de Dallas) conta que em certa ocasião, quando estava orando com o Pr. Harry Ironside (à época pastor da Igreja de Moody em Chicago), ficou admirado ao ouvir o Pr. Ironside suplicar a Deus:
“Ó Senhor, não permitas que eu venha a me tornar um velho ranzinza.”
Talvez ele tenha orado assim porque tivesse compreendido bem o perigo que corria de ser insensibilizado pela irritação e pela impaciência diante das tensões e das pressões constantes da vida à medida que envelhecemos.
Isso aconteceu com Saul. Num momento, enquanto Davi bem o servia, tocando e trazendo paz ao seu coração, Saul o “amou” (1Sm 16.21-23). Logo depois, Davi se tornou obstáculo em seu caminho (1Sm 18.7-9). A impaciência (fruto de orgulho e ansiedade) nos insensibiliza.
[Incredulidade] Em terceiro lugar, a impaciência é fruto de nossa incredulidade. A impaciência nos torna superficiais, ela também nos insensibiliza, mas o pior de tudo é que ela tem sua origem na incredulidade. John Piper, em Graça Futura, disse assim:
[Impaciência!] É o que começamos a sentir quando surgem dúvidas sobre a sabedoria do tempo de Deus ou a bondade da orientação divina. Ela surge no coração quando um plano é interrompido ou desfeito. Pode ser provocada pela longa espera em uma fila de caixa ou por um golpe repentino que estraçalha metade dos nossos sonhos. O oposto da impaciência não é a negação superficial do problema, e sim a disposição sempre mais profunda, madura e pacífica de esperar por Deus no lugar não planejado da obediência – esperar no lugar de Deus, e caminhar segundo o passo de Deus. E a chave para isso é fé na graça futura.
Qual é o problema de se ser impacientes?
Em vez de se esperar em Deus, no lugar que Deus te colocou e no ritmo que ele te impôs, você corre para fazer do seu jeito e atropela as pessoas, declarando com palavras e posturas que não confia na soberania de Deus que dosa, controla e dirige todas as coisas – até mesmo a demora na fila do caixa!
Carl G. Jung estava correto quando afirmou que “pressa não é do Diabo. Ela é o Diabo.”
Quanto mais agimos impacientemente… tanto mais nos desligamos da graça de Deus (pois menos o buscamos, menos dependemos dele, menos esperamos nele e menos o amamos)… tanto mais nos tornamos superficiais e plásticos… tanto mais pisamos nas pessoas que estão ao nosso redor. A impaciência, pouco a pouco, nos torna em diabos.
O fruto da impaciência
Quando os planos que fazemos, seja para o dia de amanhã ou o estilo de vida que queremos viver, são frustrados, a impaciência nos tenta em duas direções, dependendo da personalidade ou dos problemas que temos: de um lado, a inconstância (desistir); e do outro, a impulsividade (destruir).
A inconstância nos tenta a desistir. Havendo obstáculos ou oposições, nós simplesmente abandonamos o barco. Seja o casamento, a oportunidade de emprego, a escola, o cursinho, a igreja, a fé, etc. “Já que não é do meu jeito, tchau!”
A impulsividade nos tenta a destruir. Havendo obstáculos ou oposições, nós agimos no impulso, irrefletidamente, irresponsavelmente, com a forca, no grito, sem amor, sem tato. “Tem que ser do meu jeito e pronto!”
Seja qual for o caminho escolhido pela impaciência (inconstância ou impulsividade), a questão fundamental a ser tratada não é o seu traço de personalidade, mas o fortalecimento de sua fé na graça futura de Deus: ou você aprende a viver pela fé e herda a vida eterna ou você viverá pela sua própria força e fracassará feio, eternamente.
O impaciente em ação
Saul é um caso clássico de impaciência em ação. Tudo começou já no dia de sua coroação. O seu primeiro e mais importante teste seria viver pela fé, aprender a esperar em Deus.
1Sm 10.8 – [Samuel disse a Saul] “Vá na minha frente até Gilgal. Depois eu irei também, para oferecer holocaustos e sacrifícios de comunhão, mas você deve esperar sete dias, até que eu chegue e lhe diga o que fazer”.
Saul, porém, impacientemente fracassou.
1Sm 13.8-15 – Ele esperou sete dias, o prazo estabelecido por Samuel; mas este não chegou a Gilgal, e os soldados de Saul começaram a se dispersar. E ele ordenou: “Tragam-me o holocausto e os sacrifícios de comunhão”. Saul então ofereceu o holocausto; quando terminou de oferecê-lo, Samuel chegou, e Saul foi saudá-lo. Perguntou-lhe Samuel: “O que você fez?” Saul respondeu: “Quando vi que os soldados estavam se dispersando e que não tinhas chegado no prazo estabelecido, e que os filisteus estavam reunidos em Micmás, pensei: Agora, os filisteus me atacarão em Gilgal, e eu não busquei o Senhor. Por isso senti-me obrigado a oferecer o holocausto”. Disse Samuel: “Você agiu como tolo, desobedecendo ao mandamento que o Senhor, o seu Deus, lhe deu; se você tivesse obedecido, ele teria estabelecido para sempre o seu reinado sobre Israel. Mas agora o seu reinado não permanecerá; o Senhor procurou um homem segundo o seu coração e o designou líder de seu povo, pois você não obedeceu ao mandamento do Senhor”. Então Samuel partiu de Gilgal e foi a Gibeá de Benjamim, e Saul contou os soldados que estavam com ele. Eram cerca de seiscentos.
Onde estava a raiz da impaciência de Saul? Na falta de fé diante dos problemas, das pressões e do estresse. Mais uma vez,
1Sm 13.13 – Disse Samuel: “Você agiu como tolo, desobedecendo ao mandamento que o Senhor, o seu Deus, lhe deu; se você tivesse obedecido, ele teria estabelecido para sempre o seu reinado sobre Israel.”
Quais eram os problemas, as pressões e o estresse de Saul?
O tamanho do problema de Saul:
1Sm 13.5 – Os filisteus reuniram-se para lutar contra Israel, com três mil carros de guerra, seis mil condutores de carros e tantos soldados quanto a areia da praia. Eles foram a Micmás, a leste de Bete-Áven e lá acamparam.
As pressões causadas pelo medo dos soldados:
1Sm 13.6-7 – Quando os soldados de Israel viram que a situação era difícil e que o seu exército estava sendo muito pressionado, esconderam-se em cavernas e buracos, entre as rochas e em poços e cisternas. Alguns hebreus até atravessaram o Jordão para chegar à terra de Gade e de Gileade. Saul ficou em Gilgal, e os soldados que estavam com ele tremiam de medo.
O estresse pelo atraso de Samuel:
1Sm 13.8a – Ele esperou sete dias, o prazo estabelecido por Samuel; mas este não chegou a Gilgal, […]
A situação fugia do controle de Saul:
1Sm 13.8b – os soldados de Saul começaram a se dispersar.
A ansiedade pelo futuro do seu reino:
1Sm 13.11-12 – Perguntou-lhe Samuel: “O que você fez?” Saul respondeu: “Quando vi que os soldados estavam se dispersando e que não tinhas chegado no prazo estabelecido, e que os filisteus estavam reunidos em Micmás, pensei: Agora, os filisteus me atacarão em Gilgal, e eu não busquei o Senhor. Por isso senti-me obrigado a oferecer o holocausto”.
O que a impaciência tentou Saul a fazer?
Saul tomou o lugar de Deus:
1Sm 13.10-13 – quando terminou de oferecê-lo, Samuel chegou, e Saul foi saudá-lo. Perguntou-lhe Samuel: “O que você fez?” Saul respondeu: “Quando vi que os soldados estavam se dispersando e que não tinhas chegado no prazo estabelecido, e que os filisteus estavam reunidos em Micmás, pensei: Agora, os filisteus me atacarão em Gilgal, e eu não busquei o Senhor. Por isso senti-me obrigado a oferecer o holocausto”. Disse Samuel: “Você agiu como tolo, desobedecendo ao mandamento que o Senhor, o seu Deus, lhe deu; se você tivesse obedecido, ele teria estabelecido para sempre o seu reinado sobre Israel.”
Saul arrastou outros para o seu pecado:
1Sm 13.8-9 – Ele esperou sete dias, o prazo estabelecido por Samuel; mas este não chegou a Gilgal, e os soldados de Saul começaram a se dispersar. E ele ordenou: “Tragam-me o holocausto e os sacrifícios de comunhão”. Saul então ofereceu o holocausto;
Saul acabou com o seu futuro:
1Sm 13.14 – “Mas agora o seu reinado não permanecerá; o Senhor procurou um homem segundo o seu coração e o designou líder de seu povo, pois você não obedeceu ao mandamento do Senhor”.
A impaciência é letal. Ela nos faz agir sem fé, tomando o lugar de Deus, nos força a arrastar outros para o nosso pecado e acaba com nossas chances de um futuro melhor.
Combatendo a impaciência
No combate contra a impaciência, há três estratégias que precisamos adotar.
As primeiras palavras da Bíblia já nos indicam que Deus trabalha paciente e perseverantemente. Nos dois primeiros versos, aprendemos que a regra é esperar:
Gn 1.1-2 – No princípio Deus criou os céus e a terra. Era a terra sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
Uma olhada rápida, por exemplo, na vida de Jó, Noé, Abraão, José do Egito, Moisés, Paulo e até de Jesus, nos convenceria de que esperar é a regra em vez de exceção. Sobre isto, o autor de Hebreus diz assim:
Hb 6.12 – não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, recebem a herança prometida.
A paciência não é só um meio de chegarmos à glorificação, mas também uma prova fundamental de que houve salvação:
Lc 21.19 – É perseverando que vocês obterão a vida.
Rm 2.7 – Ele dará vida eterna aos que, persistindo em fazer o bem, buscam glória, honra e imortalidade.
Gl 5.22 – Mas o fruto do Espírito é […] paciência […]
A diferença entre esperar com fé e se impacientar está no foco:
Tg 5.7-11 – Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera. Sejam também pacientes e fortaleçam o seu coração, pois a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não se queixem uns dos outros, para que não sejam julgados. O Juiz já está às portas! Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento. Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a perseverança de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou. O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia.
Focar em Cristo ajudará a descansar, enquanto esperamos confiantemente pelo Senhor:
Fl 4.6-7 – Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus. – Esperar é a regra em vez de exceção.
Gosto do texto que fala do ministério de Davi em servir de “alívio” para Saul.
1Sm 16.22-23 – Então Saul enviou a seguinte mensagem a Jessé: “Deixe que Davi continue trabalhando para mim, pois estou satisfeito com ele”. Sempre que o espírito mandado por Deus se apoderava de Saul, Davi apanhava sua harpa e tocava. Então Saul sentia alívio e melhorava, e o espírito maligno o deixava.
Independentemente da espécie desse espírito, note que sempre que Davi tocava sua harpa, “Saul sentia alívio e melhorava”. J. Dwight Pentecost argumenta que
A palavra “alívio” sugere que a irritação de Saul era causada em parte, ou mesmo inteiramente, pelo cansaço, pela exaustão, pois há uma relação íntima entre cansaço e impaciência ou irritação.
A música de Davi ministrava à alma de Saul. O som da sua harpa removia, além do espírito mandado por Deus, o cansaço e a irritação do rei, pois ele descansava enquanto ouvia. De novo, J. Dwight Pentecost é feliz ao dizer que
Os grandes compositores sempre criaram suas músicas de modo a produzir efeitos emocionais. Eles desejam comunicar paz, tranquilidade, beleza, despertar o amor e as emoções suaves.
Esse momento musical na vida de Saul, portanto, nos ensina que no combate contra a impaciência horas de sono, descanso e um bom lazer são armas poderosas para o nosso bem. A paciência é companheira da alma descansada.
Em momento de grande estresse, cercado de problemas e pressionado por todos os lados, Davi cantou sua fé paciente na graça futura de Deus. Sua canção serve de encorajamento e ensinamento para todos os que sofrem com a impaciência.
Salmo 62.1-2, 5-8 – 1A minha alma descansa [espera silenciosa] somente em Deus; dele vem a minha salvação. 2Somente ele é a rocha que me salva; ele é a minha torre segura! Jamais serei abalado. […] 5 Descanse [espere silenciosa] somente em Deus, ó minha alma; dele vem a minha esperança. 6Somente ele é a rocha que me salva; ele é a minha torre alta! Não serei abalado! 7A minha salvação e a minha honra de Deus dependem; ele é a minha rocha firme, o meu refúgio. 8Confie nele em todos os momentos, ó povo; derrame diante dele o coração, pois ele é o nosso refúgio.
O que fazer na hora da impaciência?
Espere – v. 1, 5: Confesse sua fé (“A minha alma espera” – v. 1) e pregue para a sua alma (“Espere, ó minha alma” – v. 5)
Confie – v. 1-2: 1A minha alma descansa [espera silenciosa] somente em Deus; dele vem a minha salvação. 2Somente ele é a rocha que me salva; ele é a minha torre segura! Jamais serei abalado.
Como esperar e confiar na hora da impaciência?
Silêncio – v. 1, 5: Confesse sua fé (“A minha alma espera SILENCIOSA” – v. 1) e pregue para a sua alma (“Espere, SILENCIOSAMENTE, ó minha alma” – v. 5)
Segurança – v. 2, 6-8: 2Somente ele é a rocha que me salva; ele é a minha torre segura! Jamais serei abalado. (…) 6Somente ele é a rocha que me salva; ele é a minha torre alta! Não serei abalado! 7A minha salvação e a minha honra de Deus dependem; ele é a minha rocha firme, o meu refúgio. 8Confie nele em todos os momentos, ó povo; derrame diante dele o coração, pois ele é o nosso refúgio.
Isaías escreveu assim:
Is 40.30-31 – Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.
Não temos condições de viver esta vida por nós mesmos – “Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem”.
Esperar em Deus é se fortalecer – “esperar” heb.: qavah – que significa trançar, esticar, fortalecer. O verbo traz a ideia de trançar uma tira de couro na outra, esticar e trançar, esticar e trançar, para fortalecer o laço.
Por que esperar com paciência?
Em Deus nós encontramos descanso, força e nunca seremos abalados.
A nossa paciência com fé glorifica a Deus – Sl 62.7-8:
7A minha salvação e a minha honra de Deus dependem; ele é a minha rocha firme, o meu refúgio. 8Confie nele em todos os momentos, ó povo; derrame diante dele o coração, pois ele é o nosso refúgio.
Combatendo a impaciência
Li sobre um aluno que teria perguntado ao diretor do curso se ele poderia pegar uma matéria menos extensa e menos complicada do que uma das matérias prescritas no currículo. Ao que o diretor teria respondido:
Claro que sim, mas vai depender do que você deseja de se tornar. Quando Deus quer produzir um carvalho ele leva cem anos, mas quando ele quer um pé de abóbora ele leva apenas seis meses.
Muitos de nós, enquanto estamos esperando em Deus, fazemos a mesma pergunta:
‘‘Senhor, não haveria um caminho mais curto?’’
Mas esperar, confiar, orar, meditar e descansar em Deus são as maneiras de Deus aprofundar nossas raízes, tornando-nos pessoas mais profundas, frutíferas e dignas do nome do Senhor. Seja qual for a sua experiência, busque viver como o salmista:
[Sl 40.1] Esperei confiantemente pelo SENHOR [Coloquei minha esperança no SENHOR]; ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro.
Combata a impaciência: coloque sua esperança no Senhor e espere com fé. Isso se aplica também aos jovens.
Lm 3.25-29 – O Senhor é bom para com aqueles cuja esperança está nele, para com aqueles que o buscam; é bom esperar tranquilo pela salvação do Senhor. É bom que o homem suporte o jugo enquanto é jovem. Leve-o sozinho e em silêncio, porque o Senhor o pôs sobre ele. Ponha o seu rosto no pó; talvez ainda haja esperança.
Espere confiantemente pelo Senhor.
S.D.G. L.B.Peixoto
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