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19.09.2021

A Anatomia do Descontentamento

  • Pr. Leandro B. Peixoto
  • Série: Ageu - O Segredo do Contentamento
  • Livro: Ageu

O SEGREDO DO CONTENTAMENTO

Este é o momento da história quando os profetas da sedução (através de publicidades e propagandas) e os digital influencers ou influenciadores digitais (emprestando ou vendendo sua imagem em perfis e redes sociais) fazem de tudo para vender a magia dos produtos com promessas de realização e de felicidade. Esses profissionais ou celebridades usam os mesmos recursos dos profetas e apóstolos de verdade, os da Bíblia. Como já vimos, eles lançam mão de imperativos – p.ex.: “Beba Coca-Cola”; persuasão – p.ex.: “Só Omo lava mais branco; e promessas – p.ex.: “Com Avanço elas avançam”. Quando não usam palavras, atuam de tal modo a vender algum estilo de vida empoderado, embelezado, encantado por produtos. Essa gente está por toda a parte – nos púlpitos e nas propagandas, nas postagens de igrejas e nos programas de TV.

Mas, como todos sabemos (e por experiência própria!), o resultado é bem diferente. Por mais que consumam, as pessoas continuam insatisfeitas e descontentes. As contas bancárias estão estouradas. Os limites dos cartões de crédito estão extrapolados. Nunca fomos tão materialistas. Os relacionamentos jamais foram tão utilitários. — E Deus nisso tudo? — Deus é apenas um meio para o consumo, para a conquista, para a bênção que eu quero ter para poder esbanjá-la em meus próprios prazeres (Tg 4.3).

Em face dessa tragédia, como então viver contente? Como sossegar a alma e se satisfazer em Deus? Em busca dessas respostas foi que iniciamos, domingo passado, uma série de mensagens em Ageu (o antepenúltimo profeta do Antigo Testamento; de traz para frente a gente tem: Malaquias, Zacarias, Ageu). Este profeta pós-exílico, pós-cativeiro babilônico nos ensina que O SEGREDO DO CONTENTAMENTO PODERÁ SER APRENDIDO DE QUATRO MANEIRAS: [1] definindo prioridades (1.1-15); [2] dominando pensamentos (2.1-9); [3] descartando pecados 2.10-19); e [4] dependendo de promessas de Deus (2.20-23). Trocando em miúdos, o segredo do contentamento passa pelo saber lidar com prioridades, pensamentos, pecados e promessas.

DEFINA SUAS PRIORIDADES

Nosso estudo de Ageu 1 (semana passada) nos proporcionou um mergulho na primeira de quatro mensagens do profeta neste livro – o livro de Ageu está tecido em torno de quatro “sermões” de Ageu e as subsequentes respostas ou reações do povo às mensagens (em 1.1-15; em 2.1-9; em 2.10-19; em 2.20-23).

NA PRIMEIRA MENSAGEM, AGEU 1.1-15 (o capítulo 1 inteiro), o profeta repreendeu o povo por negligenciar a obra do templo, e atribuiu as frustrações, os fracassos e os descontentamentos daquela gente a prioridades mal ordenadas, e o povo respondeu com obediência, voltando-se com fé e esperança ao trabalho.

O teor do primeiro sermão de Ageu foi o seguinte: ao abandonar a alegria da glória de Deus na construção do templo (em 1.8), buscando com ardor o prazer em suas “casas luxuosas [NVI: casas de fino acabamento]” (em 1.4), o povo, na verdade, experimentou grandes doses de decepção e de privação (em 1.5-11). Como resultado da pregação, eles responderam com arrependimento e fé, graças a Deus (em 1.12-15).

Aprende-se com esta história que se a glória de Deus não for a grande prioridade de sua vida, se o prazer de Deus na glória dele mesmo não for o seu prazer maior (em 1.8), não adiantará de nada o seu esforço em busca de outros prazeres, posto que são passageiros ou insaciáveis. Buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça é o segredo número um de Ageu para o contentamento cristão – e desse modo, para de fato aprender o contentamento, você terá que

[1] priorizar o culto cristão dominical;

[2] praticar a leitura bíblica e a arte de ouvir exposições bíblicas; e

[3] colocar em prática, pela fé, tudo o que o SENHOR pelas Escrituras e a instrumentalidade de homens de Deus em sua vida haverão de te ensinar (você terá saber reagir com arrependimento e não ser defensivo).

Isaías, o profeta pré-exílico, corrobora com a mensagem de Ageu 1 ao revelar que, desde antes do cativeiro babilônico, o problema do descontentamento em Deus, na glória de Deus, já era o grande pecado da vida do povo – sempre foi:

Isaías 55.1-3 1“Alguém tem sede? Venha e beba, mesmo que não tenha dinheiro! Venha, beba vinho ou leite; é tudo de graça! 2Por que gastar seu dinheiro com comida que não fortalece [ARA: naquilo que não é pão]? Por que pagar por aquilo que não satisfaz? Ouçam-me, e vocês comerão o que é bom e se deliciarão com os alimentos mais saborosos. 3“Venham a mim com os ouvidos bem abertos [diariamente e dominicalmente]; escutem, e encontrarão vida. Farei com vocês uma aliança permanente, o amor que fielmente prometi a Davi.

A esperança em Deus, como a de uma criança que se saciou no seio da mãe, é o segredo para o contentamento. Davi colocou nas seguintes palavras:

Salmos 131.1-2 1SENHOR, meu coração não é orgulhoso, e meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com questões grandiosas ou maravilhosas demais para minha compreensão. 2Pelo contrário, acalmei e aquietei a alma, como criança desmamada que não chora mais pelo leite da mãe. Sim, minha alma dentro de mim é como uma criança desmamada [saciada, confiante e descansada no seio da mãe]. 3Ó Israel, ponha sua esperança no SENHOR, agora e para sempre!

A LIÇÃO NÚMERO UM DE AGEU para quem quer aprender o contentamento é esta: aprenda a se regozijar na glória de Deus – para tanto, lance mão de se reunir nos cultos dominicais da igreja, reflita nas Escrituras diariamente e dominicalmente, e responda com obediência fé ao que o SENHOR te ensinar pela Bíblia e pelos crentes.

A SEGUNDA MENSAGEM DE AGEU

Chegamos a Ageu 2. Este capítulo contém as outras três mensagens do profeta, nas quais, em síntese, ele encorajará o povo com o prospecto de um templo glorioso (2.1-9), depois incitará aquela gente a uma obediência contínua com o prospecto de bênção presente – celeiros cheios (2.10-19) e, por fim, assegurará o futuro certo do reino de Deus (2.20-23). Nesta manhã eu chamo sua atenção para a segunda mensagem do profeta Ageu neste livro:

Ageu 2.1-9 1Então, em 17 de outubro desse mesmo ano, o SENHOR transmitiu outra mensagem por meio do profeta Ageu: 2“Diga ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, e ao sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e ao remanescente do povo: 3‘Algum de vocês se lembra deste templo em sua antiga glória? Como ele lhes parece agora, em comparação com o anterior? Deve parecer insignificante! 4Mas assim diz o SENHOR: Seja forte, Zorobabel! Seja forte, sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque! Sejam fortes, todos vocês que restam na terra! Mãos à obra, pois eu estou com vocês, diz o SENHOR dos Exércitos. 5Meu Espírito habita em seu meio, como prometi quando vocês saíram do Egito. Portanto, não tenham medo’. 6“Pois assim diz o SENHOR dos Exércitos: Em pouco tempo sacudirei novamente os céus e a terra, os mares e a terra seca. 7Sacudirei todas as nações, e os tesouros das nações virão para este templo. Encherei este lugar de glória, diz o SENHOR dos Exércitos. 8A prata e o ouro me pertencem, diz o SENHOR dos Exércitos. 9A glória deste novo templo será maior que a glória do antigo, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar estabelecerei a paz. Eu, o SENHOR dos Exércitos, falei!”.

Se na primeira mensagem (em 1.1-15) Ageu denunciou o descontentamento do povo com a glória de Deus, quando os repatriados deixaram de priorizar a construção do templo em detrimento de suas casas de luxo (em 1.1-8), nesta segunda mensagem (em 2.1-9) o profeta denunciará o descontentamento do povo na forma de murmuração nostálgica por parte daqueles que tinham visto a glória do primeiro templo – o que fora destruído pelos babilônios (em 2.3: “Algum de vocês se lembra deste templo em sua antiga glória? Como ele lhes parece agora, em comparação com o anterior?”). Para se ter uma ideia mais clara do que estava acontecendo, leia comigo O RELATO DE ESDRAS, detalhando o que de fato ocorreu neste incidente anotado por Ageu:

Esdras 3.8-13 8A construção do templo de Deus começou no segundo mês do segundo ano depois da chegada a Jerusalém. O grupo de trabalhadores era constituído de todos que haviam regressado do exílio, incluindo Zorobabel, […] e seus colegas, os sacerdotes, bem como todos os levitas. […] 10Quando os construtores terminaram os alicerces do templo do SENHOR, os sacerdotes puseram suas vestes e tomaram seus lugares para tocar as trombetas. Os levitas, descendentes de Asafe, fizeram soar os címbalos para louvar o SENHOR, conforme o rei Davi havia prescrito. 11Com louvores e ação de graças, entoaram este cântico ao SENHOR: “Ele é bom! Seu amor por Israel dura para sempre!”. Então todo o povo louvou o SENHOR em alta voz, pois haviam sido lançados os alicerces do templo do SENHOR. 12Muitos dos sacerdotes, dos levitas e dos outros chefes de família mais velhos, que tinham visto o primeiro templo, choraram alto quando viram os alicerces do novo templo. Outros tantos, porém, gritavam de alegria. 13Os gritos alegres e o choro se misturavam num barulho tão forte que se podia ouvir de muito longe.

O descontentamento é uma praga que consome e contamina a pessoa por inteiro, e quem estiver perto dela – isso acontece de pelo menos duas maneiras.

PRIMEIRO, O DESCONTENTAMENTO NOS ACORRENTA PELA INCREDULIDADE. Aliás, descontentamento é fruto da incredulidade. Explico. A pessoa crê que se fizer da glória de Deus e do reino de Deus a grande prioridade de sua vida ela não será plenamente feliz. Isto, como já vimos, a afasta de Deus e das prioridades que ela deve abraçar – e então passa a buscar em primeiro lugar outras fontes de prazer (até legítimas: comida, bebida, moradia, trabalho, família, saúde, filhos etc.). Resultado: a pessoa fica ainda mais descontente, posto que nada dessas coisas satisfaz. Jeremias, um profeta pré-exílico, denunciou o pecado do povo da seguinte maneira, falando em nome do SENHOR:

Jeremias 2.13 “Pois meu povo cometeu duas maldades: Abandonaram a mim, a fonte de água viva, e cavaram para si cisternas rachadas, que não podem reter água.”

Trocando em miúdos: descontentamento é fruto da incredulidade – você abandona Deus por outra coisa que não se sustém e não te satisfaz.

SEGUNDO, O DESCONTENTAMENTO NOS ESCRAVIZA PELA INSATISFAÇÃO. O descontentamento é como uma micose que não sara. Micoses levam de semanas a meses para sarar, e muitas vezes não saram. Você para de usar a medicação e de repente a coceira volta de novo, a unha apodrece de novo, pois o fungo ainda não morreu. Não é assim? Haja Vodol! Em Ageu 1, nós vimos como a incredulidade deu à luz o descontentamento. Aqui em Ageu 2.1-9, nós veremos como o descontentamento é capaz de nos escravizar pela insatisfação. Nós já lemos o texto, você percebeu este mecanismo?

O povo ouviu o profeta e colocou as mãos na massa. Mas eles começaram a olhar para o que estavam fazendo e disseram: “Não! Deus não está neste negócio! É muito pequeno o que estamos fazendo. É muito insignificante em comparação ao que um dia tivemos. Não pode ser de Deus essa obra!”

NOTE: o descontentamento também nos ataca quando estamos dedicados à glória de Deus. De forma sutil (mas muitas vezes declarada), ele nos diz que o que estamos fazendo, a forma como estamos procedendo e o quanto estamos empenhados não são nem de perto o que um dia já foi, poderia ser, outros fizeram ou poderíamos estar fazendo. Então, nós nos desanimamos, até parar de buscar a glória de Deus.

Ô meu povo! O descontentamento é uma cunha que nos separa de Deus! De um lado, queremos mais e mais (sem Deus ou usando Deus), pois estamos distantes de Deus, e nunca nos saciaremos sem Deus. No outro extremo, pensamos em parar, pois não achamos estar fazendo o suficiente para Deus. Medimos nossos esforços por aparências, redes sociais, a grama mais verde do outro lado, desejos do coração etc.

SE NO PRIMEIRO CASO, em Ageu 1, o antídoto foi (re)definir prioridades, buscando a qualquer custo a glória e o reino de Deus, NO SEGUNDO CASO, em Ageu 2.1-9, o remédio é dominar os pensamentos que nos bombardeiam para desencorajar.

ENTÃO, A PERGUNTA: como combater a praga, o fungo, a micose do descontentamento, uma vez que nos propusemos a buscar a glória de Deus, fazendo dela a grande prioridade de nossa vida? Lidando com a frustração.

A FRUSTRAÇÃO É O PANO DE FUNDO DESTA PASSAGEM DE AGEU. Como vimos, as pessoas estavam desapontadas e desanimadas. Primeiro, porque tinham colocado a si mesmas em primeiro lugar (em 1.1-11). Segundo, porque começaram a se desgastar na obra do SENHOR (em 2.1-9). Mas a história toda começa lá atrás, muitos anos antes, em 586 a.C., quando os babilônios tinham invadido Israel.

RECAPITULANDO…

Recapitule a história toda comigo. Paciência com quem ainda não a conhece.

As tropas de Nabucodonosor tinham levado as pessoas de Jerusalém, capital do reino do sul de Israel, para o exílio na Babilônia. Na ocasião, aqueles algozes babilônios não deixaram barato, chegando a derrubar o templo de Salomão ao nível do chão. Mas antes eles saquearam tudo, e levaram todo o tesouro do templo para a Babilônia (Iraque).

Depois de 50 anos aproximadamente, na época em que Ciro da Pérsia tomou dos babilônios o poder, alguns dos judeus foram autorizados a retornar para Jerusalém e reconstruir a cidade, inclusive o templo. Quando lá chegaram, iniciaram o processo de reconstrução do lugar sagrado do povo de Deus. Mas a obra teve que ser interrompida, pouco tempo depois do início, por causa da oposição dos samaritanos. E durante quase 16 anos o templo permaneceu inacabado. Então, Deus levantou o profeta Ageu para chamar as pessoas de volta à suas prioridades: a glória de Deus na tarefa de reconstrução do templo (em 1.1-11).

O povo reagiu à voz do profeta de Deus e retomou a construção do novo templo (em 1.12-15). Mas depois de apenas um mês e dezenove dias (compare a data de Ageu 1.1 com a de Ageu 2.1), eles ficaram desanimados e, novamente, consideraram parar a obra. Era o desencorajamento sobre o qual nós lemos em Esdras 3.8-13. Ageu (que era idoso o suficiente para ter visto o primeiro templo antes de ter sido levado para o cativeiro ainda na infância) colocou assim:

Ageu 2.3-4 3‘Algum de vocês se lembra deste templo em sua antiga glória? Como ele lhes parece agora, em comparação com o anterior? Deve parecer insignificante! 4Mas assim diz o SENHOR: Seja forte, [governador] Zorobabel! Seja forte, sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque! Sejam fortes, todos vocês que restam na terra! Mãos à obra, pois eu estou com vocês, diz o SENHOR dos Exércitos.

Esta, pois, é a anatomia do descontentamento: incredulidade e insatisfação.

A PRESCRIÇÃO DE AGEU

Voltaremos ao texto hoje a noite, em busca de luz para saber como lidar com nossos pensamentos. Por ora, deixe-me finalizar com um panorama desta passagem e o que nós já pode aprender – em face da anatomia do descontentamento (i.e.: a raiz do problema: incredulidade e a praga sufocante: insatisfação).

A nação foi encorajada a reconstruir à luz da presença de Deus em seu meio e de suas promessas de glória futura para o templo (2.1-9). Se pregasse para nós, Ageu diria:

1. OLHE PARA DEUS. Os construtores foram encorajados pelo fato de que valor não é determinado pela aparência externa do edifício, mas pela presença de Deus em seu meio como nação (2.1-5) – olhe para Deus, não olhe ao derredor:

1Então, em 17 de outubro desse mesmo ano, o SENHOR transmitiu outra mensagem por meio do profeta Ageu: 2“Diga ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, e ao sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e ao remanescente do povo: 3‘Algum de vocês se lembra deste templo em sua antiga glória? COMO ELE LHES PARECE AGORA, em comparação com o anterior? Deve parecer insignificante! 4MAS ASSIM DIZ O SENHOR: Seja forte, Zorobabel! Seja forte, sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque! Sejam fortes, todos vocês que restam na terra! Mãos à obra, pois EU ESTOU COM VOCÊS, diz o SENHOR dos Exércitos. 5MEU ESPÍRITO HABITA EM SEU MEIO, como prometi quando vocês saíram do Egito. Portanto, não tenham medo’.

2. VIVA PELA FÉ, NÃO POR VISTAS. A nação foi encorajada a reconstruir com fé na promessa divina de provisão para o templo por meio de sua intervenção na história e seu controle sobre ela (2.6-8):

6“Pois assim diz o SENHOR dos Exércitos: Em pouco tempo sacudirei novamente os céus e a terra, os mares e a terra seca. 7Sacudirei todas as nações, e os tesouros das nações virão para este templo. Encherei este lugar de glória, diz o SENHOR dos Exércitos. 8A prata e o ouro me pertencem, diz o SENHOR dos Exércitos.

3. ALIMENTE-SE DA ESPERANÇA. A nação foi encorajada a reconstruir com esperança na glória futura que seria maior do que a glória passada do templo, uma vez que ali se manifestaria a paz de Deus (2.9):

9A glória deste novo templo será maior que a glória do antigo, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar estabelecerei a paz. Eu, o SENHOR dos Exércitos, falei!”.

PORTANTO: domine seus pensamentos – olhe com os olhos da fé, fé nas promessas de Deus e esperança na paz de Cristo (paz com Deus e paz de Deus, agora e no porvir).

A anatomia do descontentamento é incredulidade e insatisfação, e a cura para esse mal é a fé e a esperança nas promessas de Deus. O segredo do contentamento, portanto, não é ter – ter mais e melhor – , mas crer – fé e satisfação em Deus (ainda que em meio às piores circunstâncias). Veja o caso de Habacuque.

Antecipando grande destruição pelas mãos dos babilônios, Habacuque (antes do cativeiro chegar) mudou radicalmente sua postura – ele começou informando a Deus como governar seu mundo (dizendo a Deus que ele não poderia usar os babilônios para disciplinar o seu povo, em Hb 1) e, após orar e esperar pela palavra de Deus (em Hb 2) o profeta terminou por confiar que Deus sabe o que é melhor:

Habacuque 3.17-19 17Ainda que a figueira não floresça e não haja frutos nas videiras, ainda que a colheita de azeitonas não dê em nada e os campos fiquem vazios e improdutivos, ainda que os rebanhos morram nos campos e os currais fiquem vazios, 18mesmo assim me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus de minha salvação! 19O SENHOR Soberano é minha força! Ele torna meus pés firmes como os da corça, para que eu possa andar em lugares altos.

Nos lugares altos, em Cristo, é que estão os nossos tesouros. Daí é que Paulo diz:

Colossenses 3.1-4 1Uma vez que vocês ressuscitaram para uma nova vida com Cristo, mantenham os olhos fixos nas realidades do alto, onde Cristo está sentado no lugar de honra, à direita de Deus. 2Pensem nas coisas do alto, e não nas coisas da terra. 3Pois vocês morreram para esta vida, e agora sua verdadeira vida está escondida com Cristo em Deus. 4E quando Cristo, que é sua vida, for revelado ao mundo inteiro, vocês participarão de sua glória.

Buscando com fé as coisas do alto, em Cristo, vivendo pela esperança da vida eterna será a única maneira de se vencer a incredulidade e a insatisfação. Paulo prossegue:

Colossenses 3.5 PORTANTO [por crer e manter os olhos fixos nas realidades do alto, vs. 1-4], façam morrer as coisas pecaminosas e terrenas que estão dentro de vocês. Fiquem longe da imoralidade sexual, da impureza, da paixão sensual, dos desejos maus e da ganância, que é idolatria.

O descontentamento se vence com fé nas realidades das coisas do alto, com os olhos fixos em Jesus Cristo. Experimente. Prove e veja.

S.D.G. L.B.Peixoto

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