Declaração de Fé das Igrejas Batistas no Brasil

Declaração de Fé de New Hampshire

 

I. As Escrituras Sagradas

Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados, e é um perfeito tesouro de instrução celestial1; que tem Deus como seu autor, salvação como seu fim2 , e verdade sem qualquer mistura de erro como seu conteúdo3 ; que ela revela os princípios pelos quais Deus nos julgará4 ; e por isso é, e continuará sendo até o fim do mundo, o verdadeiro centro da união cristã5, e o supremo padrão pelo qual toda conduta, credos, e opiniões humanas devem ser julgados.6

(1) 2Tm 3.16-17, 2Pe 1.21, 1Sm 23.2, At 1.16, 3.21, Jo 10.35, Lc 16.29-31, Sl 119.11, Rm 3.1-2 (2) 2Tm 3.15, 1Pe 1.10-12, At 11.14, Rm 1.16, Mc 16.16, Jo 5.38 (3) Pv 30.5-6, Jo 17.17, Ap 22.18-19, Rm 3.4 (4) Rm 2.12, Jo 12.47-48, 1Co 4.3-4, Lc 10.10-16, 12.47-48 (5) Fp 3.16, Ef 4.3-6, Fp 2.1-2, 1Co 1.10, 1Pe 4.11 (6) 1Jo 4.1, Is 8.20, 1Ts 5.21, 2Co 8.5, At 17.11, 1Jo 4.6, Jd 3, Ef. 6.17, Sl 119.59-60, Fp 1.9-11

II. O Deus Verdadeiro

Deus Cremos que há um, e somente um, Deus vivo e verdadeiro, um Espírito infinito, inteligente, cujo nome é YAHWEH, o Criador e Supremo Governador do céu e da terra7, inexprimivelmente glorioso em santidade8, e digno de toda honra, confiança, e amor possíveis9; que na unidade da divindade há três Pessoas, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo10; iguais em toda a perfeição divina11, e executando distintos e harmoniosos ofícios na grande obra da redenção.12

(7) Jo 4.24, Sl 147.5, 83.18, Hb 3.4, Rm 1.20, Jr 10.10 (8) Ex 15.11, Is 6.3, 1Pe 1.15-16, Ap 4.6-8 (9) Mc 12.30, Ap 4.11, Mt 10.37, Jr 2.12-13 (10) Mt 28.19, Jo 15.26, 1Co 12.4-6, 1Jo 5.7 (11) Jo 10.30, 5.17, 14.23, 17.5,10, At 5.3-4, 1Co 2.10-11, Fp 2.5-6 (12) Ef 2.18, 2Co 13.14, Ap 1.4-5, ver também notas 2 e 7

III. A Queda do Homem

Cremos que o homem foi criado em santidade, sob a lei de seu Criador13; mas por transgressão voluntária caiu daquele santo e feliz estado14; em consequência do que todos os homens são agora pecadores15, não por constrangimento, mas por escolha16; sendo por natureza completamente destituídos daquela santidade requerida pela Lei de Deus, inegavelmente inclinado para o mal, e por isso sob justa condenação à ruína eterna17, sem defesa ou desculpa.18

(13) Gn 1.27,31, Ec 7.29, At 16.26, Gn 2.16 (14) Gn 3.6-24, Rm 5.12 (15) Rm 5.19, Jo 3.6, Sl 51.5, Rm 5.15-19, 8.7 (16) Is 53.6, Gn. 6.12, Rm 3.9-18 (17) Ef 2.1-3, Rm 1.18,32, 2.1-16, Gl 3.10, Mt 20.15 (18) Ez 18.19-20, Rm 1.20, 3.19, Gl 3.22

IV.O Caminho da Salvação

Cremos que a salvação de pecadores é totalmente de graça19, através do ofício mediador do Filho de Deus20; que pelo decreto do Pai, livremente tomou sobre si nossa natureza, mas sem pecado21; honrou a Lei Divina pela sua obediência pessoal22; e por sua morte trouxe expiação para nossos pecados23; que tendo ressuscitado da morte, Ele está agora entronizado no céu24; e unindo em sua maravilhosa pessoa as mais ternas simpatias com divinas perfeições, Ele é de todos os modos qualificado para ser um salvador adequado, compassivo e todo-suficiente.25

(19) Ef 2.5, Mt 18.11, 1Jo 4.10, 1Co 3.5-7, At 15.11 (20) Jo 3.16, 1.1-14, Hb 4.14, 12.24 (21) Fp 2.6-7, Hb 2.9,14, 2Co 5.21 (22) Is 42.21, Fp 2.8, Gl 4.4-5, Rm 3.21 (23) Is 53.4-5, Mt 20.28, Rm 4.25, 3.21-26, 1Jo 4.10, 2.2, 1Co 15.1-3, Hb 9.13-15 (24) Hb 1.8, 8.1, Cl 3.1-4 (25) Hb 7.25, Cl 2.9, Hb 2.18, Sl 89.19, Sl 14

V. A Justificação

Cremos que a grande bênção evangélica que Cristo26 assegura a tantos quantos creem nele é a justificação27; que a justificação inclui o perdão de pecado28, e a promessa de vida eterna sobre os princípios da justiça29; que ela é aplicada, não em consideração de quaisquer obras de justiça que nós temos feito, mas exclusivamente através da fé no sangue do Redentor30; em virtude do que sua perfeita justiça é livremente imputada a nós por Deus mediante a fé31; que leva-nos para um estado da mais abençoada paz e favor com Deus, e nos assegura as bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade.32

(26) Jo 1.16, Ef 3.8 (27) At 13.39, Rm 8.1 (28) Rm 5.9, Zc 13.1, Mt 9.6, At 10.43 (29) Rm 5.17, Tt 3.5-6, 1Pe 3.7, 1Jo 2.25, Rm 5.21 (30) Rm 4.4-5, 5.21, 6.23, Fp 3.7-9 (31) Rm 5.19, 3.24-26, 4.23-25, 1Jo 2.12 (32) Rm 5.1-2,11, 1Co 1.30-31, Mt 6.33, 1Tm 4.8

VI. A Oferta Livre da Salvação

Cremos que as bênçãos da salvação são colocadas à disposição de todos pelo Evangelho33; que é o dever imediato de todos aceitá-las por uma fé cordial, penitente e obediente34; e que nada impede a salvação do maior pecador na terra exceto sua própria depravação inerente e rejeição voluntária do Evangelho35; que a rejeição envolve-o em uma condenação agravada.36

(33) Is 55.1, Ap 22.17, Lc 14.17 (34) Rm 16.26, Mc 1.15, Rm 1.15-17 (35) Jo 5.40, Mt 23.37, Rm 9.31-32, Pv 1.24, At 13.46 (36) Jo 3.19, Mt 11.20, Lc 19.27, 2Ts 1.8

VII. A Graça da Regeneração

Cremos que, a fim de serem salvos, os pecadores devem ser regenerados, ou nascidos de novo37; que a regeneração consiste em dar uma disposição santa à mente38; que ela é efetuada de uma maneira acima da nossa compreensão pelo poder do Espírito Santo, em conexão com a verdade divina39, de maneira a assegurar nossa obediência voluntária ao Evangelho40; e que sua evidência apropriada aparece nos santos frutos do arrependimento, fé e novidade de vida.41

(37) Jo 3.3,6-7, Tt 3.4-7, Ap 21.27 (38) 2Co 5.17, Ez 36.26, Dt 30.6, Rm 2.28-29, 1Jo 4.7 (39) Jo 3.8, 1.13, Tg 1.16-18, 1Co 1.30, Fp 2.13 (40) 1Pe 1.22-25, 1Jo 5.1, Ef 4.20-24, Cl 3.9-11 (41) Ef 5.9, Rm 8.9, Gl 5.16-23, Ef 3.14-21, Mt 3.8-10, 7.20, 1Jo 5.4,18

VIII. O Arrependimento e a Fé

Cremos que o arrependimento e a fé são deveres sagrados, e também graças inseparáveis, operadas em nossas almas pelo Espírito regenerador de Deus42; pelo que sendo profundamente convencidos de nossa culpa, perigo e incapacidade, e do caminho da salvação por Cristo43, nós retornamos para Deus com contrição, confissão e súplica por misericórdia não fingidas44; ao mesmo tempo recebendo genuinamente o Senhor Jesus Cristo como nosso Profeta, Sacerdote e Rei, e confiando nele somente como único e todo suficiente salvador.45

(42) Mc 1.15, At 11.18, Ef 2.8, 1Jo 5.1 (43) Jo 16.8, At 2.37-38, 16.30-31 (44) Lc 18.13, 15.18-21, Tg 4.7-10, 2Co 7.11, Rm 10.12-13, Sl 51 (45) Rm 10.9-11, At 3.22-23, Hb 4.14, Sl 2.6, Hb 1.8, 2Tm 1.12

IX. O Propósito da Graça de Deus

Cremos que a eleição é o eterno propósito de Deus, segundo o qual Ele graciosamente regenera, santifica e salva pecadores46; que sendo perfeitamente consistente com a livre agência do homem, abrange todos os meios em conexão com o fim47; que é uma demonstração gloriosíssima da bondade soberana de Deus, sendo infinitamente livre, sábia, santa, e imutável48; que ela exclui completamente a vanglória, e promove humildade, amor, oração, louvor, confiança em Deus, e ativa imitação de sua livre misericórdia49; que ela encoraja o uso dos meios no mais alto grau50; que ela pode ser percebida pelos seus efeitos em todo aquele que verdadeiramente crê no Evangelho51; que é o alicerce da segurança cristã52; e que verificá-la com respeito a nós mesmos demanda e merece a máxima diligência.53

(46) 2Tm 1.8-9, Ef 1.3-14, 1Pe 1.1-2, Rm 11.5-6, Jo 10.14-16, 1Jo 4.19, Is 45.17-18 (47) 2Ts 2.13-14, At 13.48, Jo 10.16, Mt 20.16, At 15.14 (48) Ex 33.18-19, Mt 20.15, Ef 1.11, Rm 9.23-24, Jr 31.3, Rm 11.28-29, Tg 1.17-18, 2Tm 1.9, Rm 11.32-36 (49) 1Co 4.7, 1.26-31, Rm 3.27, 4.16, Cl 3.12, 1Co 3.5-7, 15.10, 1Pe 5.10, At 1.24, 1Ts 2.13, 1Pe 2.9, Lc 18.7, Jo 15.16, Ef 1.16, 1Ts 2.12 (50) 2Tm 2.10, 1Co 9.22, Rm 8.28-30, Jo 6.37-40, 2Pe 1.10 (51) 1Ts 1.4-10 (52) Rm 8.28-30, Is 42.16, Rm 11.29 (53) 2Pe 1.10-11, Fp 3.12, Hb 6.11

X. A Santificação

Cremos que a santificação é o processo pelo qual, segundo a vontade de Deus, nós somos feitos participantes de sua santidade54; que ela é uma obra progressiva55; que é iniciada na regeneração56; e que é efetivada nos corações dos crentes pela presença e poder do Espírito Santo, o Selador e Consolador, no uso contínuo dos meios decretados – especialmente a Palavra de Deus, o autoexame, a abnegação, a vigilância, e a oração.57

(54) 1Ts 4.3, 5.23, 2Co 7.1, 13.9, Ef 1.4 (55) Pv 4.18, 2Co 3.18, Hb 6.1, 2Pe 1.5-8, Fp 3.12-16 (56) 1Jo 2.29, Rm 8.5, Jo 3.6, Fp 1.9-11, Ef 1.13-14 (57) Fp 2.12-13, Ef 4.11-12, 1Pe 2.2, 2Pe 3.18, 2Co 13.5, Lc 11.35, 9.23, Mt 26.41, Ef 6.18, 4.30

XI. A Perseverança dos Santos

Cremos que são crentes legítimos aqueles que resistem até o fim58; que seus perseverantes vínculos com Cristo é o grande marco que os distingue dos professos superficiais59; que uma especial providência zela por seu bem-estar60; e eles são guardados pelo poder de Deus através da fé para a salvação.61

(58) Jo 8.31, 1Jo 2.27-28, 3.9, 5.18 (59) 1Jo 2.19, Jo 13.18, Mt 13.20-21, Jo 6.66-69, Jó 17.9 (60) Rm 8.28, Mt 6.30-33, Jr 32.40, Sl 121.3, 91.11-12 (61) Fp 1.6, 2.12-13, Jd 24-25, Hb 1.14, 2Re 6.16, Hb 13.5, 1Jo 4.4

XII. A harmonia da lei e do evangelho

Cremos que a Lei de Deus é a regra eterna e imutável de seu governo moral62; que ela é santa, justa, e boa63; e que a incapacidade que as Escrituras atribuem aos homens caídos de cumprir seus preceitos provém inteiramente de seu amor ao pecado64; livrá-los disso, e restaurá-los através de um mediador à obediência não fingida à santa Lei, é um grande fim do Evangelho, e dos meios de graça associados com o estabelecimento da Igreja visível.65

(62) Rm 3.31, Mt 5.17, Lc 16.17, Rm 3.20, 4.15 (63) Rm 7.12,7,14,22, Gl 3.21, Sl 119 (64) Rm 8.7-8, Js 24.19, Jr 13.23, Jo 6.44, 5.44 (65) Rm 8.2,4, 10.4, 1Tm 1.5, Hb 8.10, Jd 20-21, Hb 12.14, Mt 16.17-18, 1Co 12.27-28

XIII. Uma Igreja Evangélica

Cremos que uma Igreja visível de Cristo é uma congregação de crentes batizados66, associados pelo pacto na fé e comunhão do Evangelho67; observando as ordenanças de Cristo68; governados por suas Leis69, e exercitando os dons, direitos, e privilégios investidos neles pela sua Palavra70; que seus únicos oficiais bíblicos são bispos – ou pastores – e diáconos71, cujas qualificações, reivindicações, e deveres são definidos nas epístolas a Timóteo e Tito.

(66) 1Co 1.1-13, Mt 18.17, At 5.11, 8.1, 1Co 4.17, 14.23, 3Jo 9, 1Tm 3.5 (67) At 2.41-42, 2Co 8.5, At 2.47, 1Co 5.12-13 (68) 1Co 11.2, 2Ts 3.6, Rm 16.17-20, 1Co 11.23-27, Mt 18.15-20, 1Co 5.1-6, 2Co 2.7, 1Co 4.17 (69) Mt 28.20, Jo 14.15, 15.12, 1Jo 4.21, Jo 14.21, 1Ts 4.2, 2Jo 6, Gl 6.2, ver todas as epístolas do Novo Testamento (70) Ef 4.7, 1Co 14.12, Fp 1.27, 1Co 12.14 (71) Fp 1.1, At 14.23, 15.22, 1Tm 3, Tt 1

XIV. O Batismo e da Ceia do Senhor

Cremos que o batismo cristão é a imersão de um crente em água72, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo73; para anunciar, em um solene e belo símbolo, nossa fé no Salvador crucificado, sepultado e ressurreto, com seu efeito em nossa morte para o pecado e ressurreição para uma nova vida74; que é pré-requisito aos privilégios de uma relação eclesiástica e à Ceia do Senhor75, na qual os membros da Igreja, pelo uso sagrado do pão e do vinho, devem comemorar juntos a morte de Cristo por amor76; precedido sempre por solene autoexame.77

(72) At 8.36-39, Mt 3.5-6, Jo 3.22-23, 4.1-2, Mt 28.19, Mc 16.16, At 2.38, 8.12, 16.32- 34, 18.8 (73) Mt 28.19, At 10.47-48, Gl 3.27-28 (74) Rm 6.4, Cl 2.12, 1Pe 3.20-21, At 22.16 (75) At 2.41-42, Mt 28.19-20 (76) 1Co 11.23-26, Mt 26.26-29, Mc 14.22-25, Lc 22.14-20 (77) 1Co 11.28, 5.6-8, 10.3-32, 11.27-32, Jo 6.26-71

XV. O Sábado Cristão

Cremos que o primeiro dia da semana é o dia do Senhor, ou o sábado cristão78; e deve ser mantido sagrado para propósitos religiosos79, pela observância devota de todos os meios de graça, tanto privados80 quanto públicos81; e pela preparação para aquele repouso que restará para o povo de Deus.82

(78) At 20.7, Gn 2.3, Cl 2.16-17, Mc 2.27, Jo 20.19, 1Co 16.1-2 (79) Ex 20.8, Ap 1.10, Sl 118.24 (80) Sl 119.15 (81) Hb 10.24-25, At 11.26, 13.44, Lv 19.30, Lc 4.16, At 17.2-3, Sl 26.8, 87.3 (82) Hb 4.3-11

XVI. O Governo Civil

Cremos que o governo civil é de nomeação divina para os interesses e boa ordem da sociedade humana83; e que devemos interceder pelos magistrados, conscienciosamente honrá-los e obedecê-los84; exceto apenas nas coisas opostas à vontade de nosso Senhor Jesus Cristo85, que é o único Senhor da consciência, e o príncipe dos Reis da Terra.86

(83) Rm 13.1-7, Dt 16.18, 2Sm 23.3, Ex 18.19-23, Jr 30.21 (84) Mt 22.21, Tt 3.1, 1Pe 2.13, 1Tm 2.1-8 (85) At 5.29, Mt 10.28, Dn 3.15-18, 6.7-13, At 4.18-20 (86) Mt 23.10, Rm 14.4, Ap 19.16, Sl 72.11, Sl 2, Rm 14.9-13

XVII. O Justo e o Ímpio

Cremos que há uma diferença radical e essencial entre o justo e o ímpio87; que apenas tantos quantos por meio da fé são justificados em nome do Senhor Jesus, e santificados pelo Espírito do nosso Deus, são verdadeiramente justos em Sua avaliação88; enquanto todos quantos continuam em impenitência e incredulidade são, aos Seus olhos, ímpios, e sob a maldição89; e esta distinção mantém-se entre os homens tanto na morte como depois dela.90

(87) Ml 3.18, Pv 12.26, Is 5.20, Gn 18.23, Jr 15.19, At 10.34-35, Rm 6.16 (88) Rm 1.17, 7.6, 1Jo 2.29, 3.7, Rm 6.18,22, 1Co 11.32, Pv 11.31, 1Pe 4.17-18 (89) 1Jo 5.19, Gl 3.10, Jo 3.36, Is 57.21, Sl 10.4, Is 55.6-7 (90) Pv 14.32, Lc 16.25-26, Jo 8.21-24, Pv 10.24, Lc 12.4-5, 9.23-26, Jo 12.25-26, Ec 3.17, Mt 7.13-14

XVIII. O Mundo Vindouro

Cremos que o fim do mundo está se aproximando91; que no último dia Cristo descerá do céu92, e ressuscitará os mortos da sepultura para retribuição final93; que uma solene separação então tomará lugar94; que o ímpio será condenado à punição, e o justo ao júbilo infindável95; e que este julgamento fixará para sempre o estado final dos homens no céu ou no inferno, sobre os princípios da justiça.96

(91) 1Pe 4.7, 1Co 7.29-31, Hb 1.10-12, Mt 24.35, 1Jo 2.17, Mt 28.20, 13.37-40, 2Pe 3.3- 13 (92) At 1.11, Ap 1.7, Hb 9.28, At 3.21, 1Ts 4.13-18, 5.1-11 (93) At 24.15, 1Co 15.12-59, Lc 14.14, Dn 12.2, Jo 5.28-29, 6.40, 11.25-27, 2Tm 1.10, At 10.42 (94) Mt 13.49,37-43, 24.30-31, 25.31-33 (95) Mt 25.31-46, Ap 22.11, 1Co 6.9-10, Mc 9.43-48, 2Pe 2.9, Jd 7, Fp 3.18-19, Rm 6.23, 2Co 5.10-11, Jo 4.36, 2Co 4.18 (96) Rm 3.5-6, 2Ts 1.6-12, Hb 6.1-2, 1Co 4.5, At 17.31, Rm 2.2-16, Ap 20.11-12, 1Jo 2.28, 4.17