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24.09.2017

A Fonte da Oração

  • Pr. Leandro B. Peixoto

João Calvino disse que “a oração é o principal exercício da fé”. Ora, sendo isso verdade, o que nos ajudará, pecadores, a orar? Lembre-se: a oração é questão de fé. Assim, de onde vem a fé? Ela procede da audição à Palavra de Deus. Como Paulo escreveu: “Portanto, a fé vem por ouvir, isto é, por ouvir as boas-novas a respeito de Cristo” (Rm 10.17). A fé – e também a oração – é gerada pelo evangelho. Esse é o motivo pelo qual a Escritura e a oração são colocadas juntas tantas vezes.

Vemos essa conexão ilustrada por Daniel, por exemplo. À medida que ele estava lendo o livro do profeta Jeremias, sua percepção o levou a orar (Dn 9.1-3). É a Palavra de Deus, a mensagem graciosa de Cristo, que desperta a fé e também a oração – e assim deve ser a estrutura básica da nossa comunhão diária com Deus. Precisamos colocar Cristo diante de nós. Isto é, ouvir a palavra de Jesus na Escritura, no cântico, nos lábios de nossos irmãos e ao refletirmos enquanto meditamos na Palavra. Devemos desejar que nossos olhos sejam abertos para contemplarmos a beleza do Senhor e para que sejamos atraídos de novo a fim de desejá-lo – e então a oração será apenas a articulação da resposta do nosso coração.

Para resumir o que descobrimos até aqui, a oração é o principal exercício da fé. Naturalmente somos péssimos na oração porque somos pecadores. Todavia, a solução – o que nos dará a verdadeira vida de comunhão real com Deus – é o evangelho de Cristo, que desperta a fé.

Quando, com fé, nós nos dirigimos a Jesus, a oração muda. Há algo extraordinário a respeito de Jesus. Jesus é o Senhor; ele é Emanuel, o Deus conosco. Mas nosso Senhor e Deus ora. De fato, ele está sempre orando. Quando alegre, ele orava; em agonia, orava; ao tomar decisões importantes, como a escolha dos apóstolos, passou um bom tempo em oração. Sua vida de oração inspirou os discípulos a lhe pedirem: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11.1).

Todavia, as orações de Jesus não são apenas importantes porque ele orava na terra como modelo humano. Não! Ao orar, ele também demonstrava quem é em sentido eterno. João nos diz: “Eu lhes digo a verdade: o Filho não pode fazer coisa alguma por sua própria conta. Ele faz apenas o que vê o Pai fazer. Aquilo que o Pai faz, o Filho também faz.” (Jo 5.19). O Filho sempre depende do Pai; isto é o que ele é eternamente. Dessa forma, por toda a eternidade Deus Filho desfrutou de comunhão com Deus Pai e com ele se comunicou (isto é, orou!). Orar, portanto, significa aprender a desfrutar o que Jesus sempre desfrutou. A oração brota da comunhão com Deus pela Palavra. A Palavra é a fonte da oração.

Com carinho,
Leandro B. Peixoto.
Extraído e adaptado de “Deleitando-se na oração”,
Michael Reeves, editora Monergismo, caps. 5 e 6.

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