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03.07.2016

Não Murmure nem Contenda, Tenha Fé

  • Pr. Leandro B. Peixoto

Parece impossível viver sem murmurar, afinal, o mundo e as pessoas que nele habitam, por vezes, irão nos prejudicar, decepcionar e machucar. Portanto, quem nunca reclamou de alguém ou de alguma coisa?

Certamente haverá momentos ou circunstâncias em que seremos devastados e não faltarão razões santas para gemermos e orarmos por mudança (Rm 8.23). Porém, com mais frequência do que não, nossas reclamações revelam os nossos corações egoístas e os maus desejos que nutrimos em nossas almas (Mq 7.3; Lc 6.45; Cl 3.5; 1Pe 1.14; 4.2).

Escrevendo aos Filipenses, Paulo advertiu-os: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas” (Fl 2.24). Murmuração tem a ver com o lado emocional da reclamação. Ela revela insatisfação ou desapontamento com alguém ou com alguma coisa. O resultado são os ruídos, os lamentos, os choramingos, as queixas e os desabafos que a pessoa reverbera. A murmuração diz: “Eu mereço algo melhor!”. Quando a pessoa murmura, ela se insere no centro das coisas, pois entende que tudo na vida gira em torno dela. Não conseguindo o que quer, na hora que quer e precisamente do jeito que quer, ela murmura. É a representação audível de um ego tão inflado que não cabe mais dentro de si mesmo.

Contenda pode ser traduzida como “discussão” ou “questionamento”, tem a ver com o lado intelectual da reclamação. Tal, simplesmente diz: “Eu sei o que é melhor! Se eu governasse o meu mundo, eu faria X, Y e Z de outra forma”. No fundo, no fundo, quem contende está questionando a soberania e a sabedoria de Deus. Talvez essa pessoa jamais chegue ao ponto de substituir Deus, mas certamente tentaria e acrescentaria um quarto assento na sala do Trono Real, ao lado da Santíssima Trindade!

O que nós devemos fazer quando nos sentirmos impelidos a murmurar e a contender? Martyn Lloyd-Jones dizia que nós somos os pregadores mais influentes das nossas próprias vidas, porque ninguém prega a nós tanto quanto nós mesmos. Então, pregue para si mesmo! Dissuada seu coração do direito de ser o centro de todas as coisas. Diga à sua alma que Deus é sábio e soberano e que ele sabe como ninguém a forma como deve conduzir o universo que ele mesmo criou, apesar da maldade dos homens (inclusive a nossa). Reafirme ao seu coração que a sua vontade não precisa prevalecer; afinal, a de Deus é que é sempre boa, agradável e perfeita (Rm 8.28).

Houve um tempo quando Habacuque deparou-se com uma ação soberana de Deus que contrariava todos os seus princípios. Não murmurou nem contendeu; travou sua batalha com Deus em oração – pregou à sua própria alma. A lição que o profeta aprendeu serve para nós todas as vezes que formos tentados a murmurar e a contender: “O Senhor, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.” (Hc 2.20).

Haja o que houver, não murmure nem contenda, tenha fé (Hc 3.17-19).

Com carinho,

Leandro B. Peixoto – seu pastor.

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